Histórico de atualizações
  • Vamos fechar este liveblog, mas continuaremos a acompanhar a guerra da Ucrânia ao minuto aqui.

    Obrigado por nos ter acompanhado!

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    O 619.º dia de guerra na Ucrânia ficou marcado por uma nova visita da presidente da Comissão Europeia a Kiev, a sexta vez desde o início da guerra. Ursula von der Leyen esteve reunida com o líder ucraniano, tendo sublinhado os “excelentes progressos” do país no processo de adesão à União Europeia e garantindo que vão “continuar a fazer a Rússia pagar pela agressão”. Por seu turno, o Presidente Zelensky garantiu que a Ucrânia “vai estar totalmente preparada para início das conversações de acesso à UE”.

    Estas são as principais notícias em destaque nas últimas horas:

    • Num dia marcado pela visita da presidente da Comissão Europeia a Kiev — a sexta desde o início da guerra –, o líder da Ucrânia disse ter recebido “sinais positivos sobre o progresso no caminho para iniciar negociações” de adesão à UE.

    • A Força Aérea ucraniana revelou que com os sistemas de defesa aéreos foi possível intercetar três mísseis Iskander-K lançados pela Rússia em direção às regiões de Dnipropetrovsk e Poltava.
    • O comandante das Forças de Operações Especiais da Ucrânia, Viktor Khorenko, foi demitido do cargo a pedido do ministro da Defesa ucraniano. “Não conheço as razões. Descobri através dos média. Falei com o comandante-chefe [Valerii Zaluzhnyi], que também não me soube explicar”, disse Khorenko em declarações à Ukrainska Pravda.
    • Foram ouvidas explosões na península da Crimeia — anexada pela Rússia em 2014 –, tendo as autoridades emitido um alerta de ataque aéreo. As autoridades ucranianas reivindicaram o ataque, admitindo ter atingido um estaleiro em Kerch.
    • O Presidente ucraniano rejeitou que guerra esteja num “impasse”, conforme disse um general ucraniano à revista The Economist. Volodymyr Zelensky rejeitou também as notícias de que há oficiais dos Estados Unidos a fazer ‘lobby’ para que haja uma negociação de paz com a Rússia. Não é o momento certo para negociar com a Rússia, disse, negando que haja líderes ocidentais a pressioná-lo para mudar de ideias.
    • A Ucrânia acusou formalmente o Patriarca Cirilo, líder da Igreja Ortodoxa da Rússia, de “promover a agressão armada da Rússia” contra a Ucrânia e de “negar os crimes de guerra cometidos pelos invasores”. A acusação, diz a agência Ukrinform, foi formalmente apresentada pela Procuradoria-Geral da Ucrânia e pelo Serviços de Segurança da Ucrânia (SBU, na sigla em inglês).
    • O Presidente da Turquia garantiu que vai tentar facilitar o processo de ratificação parlamentar da adesão da Suécia à NATO. Erdogan promete tentar facilitar o processo “tanto quanto for possível”, mas sinalizou que considera que Estocolmo ainda não aplicou ação suficiente no que toca aos militantes curdos.

  • Zelensky ouviu "sinais positivos" de Von der Leyen sobre início de negociações para adesão à UE

    Num dia marcado pela visita da presidente da Comissão Europeia a Kiev — a sexta desde o início da guerra –, o líder da Ucrânia disse ter recebido “sinais positivos sobre o progresso no caminho para iniciar negociações” de adesão à UE.

    “A Ucrânia percorreu um caminho longo: de um ponto em que muitos não acreditavam na possibilidade do nosso alinhamento com a União Europeia durante um conflito em larga escala até alcançar o estatuto de país candidato a uma velocidade recorde e cumprir os pré-requisitos necessários para a abertura negociações”, sublinhou no habitual discurso noturno.

  • Ucrânia diz ter intercetado três mísseis russos

    A Força Aérea ucraniana revelou que com os sistemas de defesa aéreos foi possível intercetar três mísseis Iskander-K lançados pela Rússia em direção às regiões de Dnipropetrovsk e Poltava.

  • Demitido comandante das Forças de Operações Especiais da Ucrânia

    O comandante das Forças de Operações Especiais da Ucrânia, Viktor Khorenko, foi demitido do cargo. “Não conheço as razões. Descobri através dos média. Falei com o comandante-chefe [Valerii Zaluzhnyi], que também não me soube explicar”, disse Khorenko em declarações à Ukrainska Pravda.

    O ministro da Defesa ucraniano disse que a decisão de demitir Khorenko foi aprovada a seu pedido, de acordo com a lei. “O major-general vai continuar a ser necessário numa certa frente e vai continuar a servir no Ministério da Defesa”, afirmou Rustem Umierov.

    Questionado pela Ukrainska Pravda sobre os motivos da demissão, Umierov recusou adiantar pormenores.

  • Ucrânia diz ter atingido estaleiro na Crimeia

    Foram hoje ouvidas explosões na península da Crimeia, tendo as autoridades emitido um alerta de ataque aéreo. As autoridades ucranianas, citadas pela AFP, reivindicaram um ataque, admitindo ter atingido um estaleiro em Kerch.

    O governador nomeada pelo Rússia na península da Crimeia, território anexado em 2014, disse que os sistemas de defesa aéreos foram ativados perto de uma de reparação de navios em Kerch, tendo intercetado um míssil.

    Os destroços do equipamento caíram numa das docas secas, explicou Sergey Aksyonov numa publicação partilhada na conta de Telegram.

    Os resultados do ataque não são claros para já, admitiram as autoridades ucranianas. “Espero que outro barco tenha seguido o Moskva”, disse Mykola Oleshchuk, general da Força Aérea ucraniana, referindo-se ao navio de guerra russo que no ano passado afundou no Mar Negro devido a um ataque ucraniano.

    “Gostaria de agradecer aos pilotos da aviação tática da Força Aérea pelos ataques bem-sucedidos com mísseis de cruzeiro na infraestrutura do estaleiro Zaliv em Kerch, onde um dos os navios mais modernos da Marinha Russa estavam estacionados – o porta-mísseis de cruzeiro Kalibr”, acrescentou.

  • Campanha solidária da UE entrega mais de 370 autocarros à Ucrânia

    A presidente da Comissão Europeia e Olena Zelenska, a primeira-dama da Ucrânia, estiveram na cerimónia de entrega de mais de 370 autocarros escolares para a Ucrânia. A campanha solidária, com o nome “Autocarros Escolares para a Ucrânia”, foi lançada em novembro de 2022, pela União Europeia.

    Os autocarros foram entregues a representantes locais em Kiev, Sumy, Mykolaiv, Dnipropetrovsk, Lviv e Chernihiv.

    A Comissão Europeia comprou 100 autocarros escolares, no valor de aproximadamente 14 milhões de euros. Em comunicado, é explicado que “entidades públicas e privadas dos Estados-Membros doaram 271 autocarros através do Mecanismo de Proteção Civil da UE”.

  • "Facilitam o trabalho do agressor." Conselheiro de Zelensky critica declarações de general sobre "impasse" na guerra

    IhorZhovkva, conselheiro do Presidente da Ucrânia, criticou as declarações do general ValeryZaluzhny à TheEconomist, dizendo que “facilitam o trabalho do agressor”.

    Na visão do conselheiro presidencial, o artigo revela informação sobre o campo de batalha. “Tenho a certeza de que tudo está a ser lido cuidadosamente [na Rússia], anotado e que estão a ser tiradas conclusões”, cita o Kyiv Independent.

  • Zelensky nega que guerra tenha chegado a "um impasse"

    Volodymyr Zelensky nega que a guerra entre Ucrânia e Rússia tenha chegado “a um impasse”, conforme disse um general ucraniano à revista The Economist.

    “Isto não é um impasse”, frisou Zelensky, em declarações citadas pelo Guardian. “A Rússia controla o céu. Nós tomamos conta dos nossos militares. Ninguém quer simplesmente abandoná-los, como a Rússia abandona o seu povo como se fosse carne. Como é que superamos isto? Com F-16, temos de esperar que aprendam e que voltem”, explicou Zelensky.

    Esta semana, o general ucraniano disse à The Economist que o conflito estava num impasse. “Tal como na Primeira Guerra Mundial, chegámos a um nível tecnológico que nos deixa num impasse. Provavelmente não haverá um avanço profundo e bonito”, disse o general.

  • "Ucrânia vai estar totalmente preparada para início das conversações de acesso à UE", garante Zelensky

    Volodymyr Zelensky continua a publicar na rede social X (antigo Twitter) comentários sobre a visita da presidente da Comissão Europeia a Kiev.

    Agradecendo a visita de Von der Leyen, Zelensky lembra que “mesmo no meio de uma guerra total, a Ucrânia está comprometida com a reforma”.

    O Presidente ucraniano sublinha que o país “não está a pedir descontos no seu caminho para a União Europeia e está a cumprir com todas as recomendações emitidas pela Comissão Europeia para as conversas de acesso” ao bloco dos 27.

    Zelensky diz que “foram feitos progressos na área da justiça, proteção dos direitos humanos e liberdade das comunidades nacionais, aumento da transparência das instituições estatais e o reforço do sistema anti-corrupção”.

    “A Ucrânia vai estar totalmente preparada para o início das conversações de acesso à União Europeia e, mais tarde, para a adesão plena à UE.”

  • Zelensky rejeita notícias de que oficiais dos EUA estão a fazer 'lobby' pela paz

    O Presidente ucraniano rejeitou as notícias de que há oficiais dos Estados Unidos a fazer ‘lobby’ para que haja uma negociação de paz com a Rússia. Em declarações feitas durante a visita de Ursula von der Leyen a Kiev, Zelensky reafirmou a sua posição de que este não é o momento certo para negociar coma a Rússia, negando que haja líderes ocidentais a pressioná-lo para mudar de ideias.

    “Toda a gente sabe a minha atitude, que coincide com a atitude da sociedade ucraniana”, disse Zelensky, citado pelo Guardian. “Ninguém está a pressionar-me [para negociar], nem líderes da União Europeia nem dos Estados Unidos.”

    “Agora, para nos sentarmos com a Rússia, falar e dar-lhes algo — isso não vai acontecer”, frisou.

  • Presidente da Comissão Europeia lembra necessidade de financiamento à Ucrânia

    Durante a conferência de imprensa, Von der Leyen reconheceu que a Ucrânia está num “processo de completar reformas”, nomeadamente económicas, para a adesão à União Europeia.

    “Estão a reconstruir e a modernizar o país, apoiámo-vos até agora com 83 mil milhões de euros”. Mas lembrou que, atualmente, o país continua a travar uma guerra, sendo por isso necessário “financiamento para responder às necessidades”, explicando que Kiev vai receber “mais 3 mil milhões de euros até ao fim do ano”.

    Devido às necessidades de “financiamento previsível”, a Comissão propôs aos Estados-Membros um apoio adicional “de 50 mil milhões de euros até 2027”. A líder da Comissão Europeia explicou que está a ser desenhado um plano para a Ucrânia, para que o país possa aceder a estes fundos.

  • "Vamos continuar a fazer a Rússia pagar por esta agressão", promete Von der Leyen

    Ursula von der Leyen, a presidente da Comissão Europeia, garantiu durante a conferência de imprensa conjunta com Volodymyr Zelensky que o bloco dos 27 vai “continuar a fazer a Rússia pagar” pela agressão à Ucrânia.

    A Comissão Europeia vai propor “em breve” um 12.º pacote de medidas contra a Rússia, que vai conter mais “restrições às importações e exportações” e ainda ações para restringir o tecto do preço do combustível. Além disso, Von der Leyen prometeu ainda mais medidas para impedir tentativas de contornar as sanções.

  • Ucrânia fez “excelentes progressos” para aderir à UE, diz Von der Leyen

    A presidente da Comissão Europeia considera que houve “excelentes progressos” da Ucrânia no processo de adesão à União Europeia (UE) e que isso vai constar no relatório que vai ser apresentado na próxima semana.

    “Tenho de dizer que houve excelentes progressos, é impressionante constatá-lo, e vamos atestar isso mesmo, na próxima semana, quando a Comissão apresentar o seu relatório sobre o alargamento”, diz Ursula von der Leyen, em conferência de imprensa conjunta com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em Kiev.

    A sexta visita de von der Leyen à capital da Ucrânia está a ser acompanhada por um grupo de jornalistas, entre os quais da Deutsche Presse-Agentur (DPA), que está a servir de ‘pool’ para o European Newsroom, do qual a Lusa faz parte.

  • Ucrânia acusa formalmente Patriarca Cirilo, líder da Igreja Ortodoxa da Rússia

    A Ucrânia acusa formalmente o Patriarca Cirilo, líder da Igreja Ortodoxa da Rússia, de “promover a agressão armada da Rússia” contra a Ucrânia e de “negar os crimes de guerra cometidos pelos invasores”.

    De acordo com a Ukrinform, a acusação foi formalmente apresentada pela Procuradoria-Geral da Ucrânia e pelos SBU, os Serviços de Segurança ucranianos.

    O Patriarca Cirilo é acusado de fazer parte de um círculo próximo das principais figuras da área militar e política da Rússia e de “explorar comunidades religiosas” para difundir propaganda.

  • Podemos estar num "degelo" da II Guerra Fria?

    Para Bruno Cardoso Reis, apesar da tentativa de reduzir tensões entre potências: “a competição continua”. O novo bloco do Sul global liderado pela China “não é unânime”. Na Etiópia “a paz não é sólida”.

    Ouça aqui o novo episódio do “Cinco Continentes” da Rádio Observador.

    Podemos estar num “degelo” da II Guerra Fria?

  • Zelensky deixa agradecimento aos EUA pelo pacote de ajuda militar

    Na rede social X, antigo Twitter, Volodymyr Zelensky agradeceu aos Estados Unidos o pacote de ajuda militar à Ucrânia.

    “Estou agradecido ao Presidente Joe Biden, ao Congresso e ao povo americano pelo pacote de ajuda militar de hoje”, diz o Presidente ucraniano. “Vai fortalecer os nossos bravos combatentes e ajudar a proteger vidas e as infraestruturas de ataques russos.”

  • Presidente turco diz que vai tentar facilitar ratificação parlamentar da adesão da Suécia à NATO

    O Presidente da Turquia diz que vai tentar facilitar o processo de ratificação parlamentar da adesão da Suécia à NATO. Erdogan promete tentar facilitar o processo “tanto quanto for possível”, mas sinalizou que considera que Estocolmo ainda não aplicou ação suficiente no que toca aos militantes curdos.

    “Vamos tentar facilitar o trabalho tanto quanto possível”, disse Erdogan, em declarações citadas pela Reuters.

    A Turquia submeteu em outubro para análise do parlamento a candidatura da Suécia à adesão à NATO.

  • Ataques russos fizeram pelo menos 14 feridos em Zaporíjia e Kherson

    Os ataques russos às regiões de Zaporíjia e Kherson fizeram 14 feridos na sexta-feira, dizem as autoridades locais.

    O governador da região de Zaporíjia, Yurii Malashko, escreveu no canal de Telegram que nove pessoas ficaram feridas na sequência de um ataque à aldeia de Zarichne.

    Já em Kherson, há registo de cinco feridos, segundo números revelados pelo governador local Oleksandr Prokudin. O governador indicou que as forças russas usaram morteiros, drones, aviões e tanques no ataque.

  • EUA e países europeus estarão a negociar com Kiev sobre como alcançar a paz na Ucrânia

    As conversações estarão a acontecer entre membros da diplomacia dos Estados Unidos, de vários países europeus e de Kiev. O objetivo é perceber, por exemplo, o que a Ucrânia terá de abdicar para que a paz seja alcançada. A notícia é avançada pela norte-americana NBC, que cita dois altos funcionários dos EUA (um atual e um antigo, que estarão a seguir o processo).

    Algumas das conversações, descritas como “delicadas”, aconteceram em outubro durante uma reunião de representantes de mais de 50 nações aliadas da Ucrânia, incluindo membros da NATO.

    O motivo das negociações estarem a acontecer neste momento prende-se com a preocupação de que a guerra tenha chegado a um impasse, escreve a NBC.

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