Momentos-chave
- Mapa de guerra. Ponto de situação: o que aconteceu durante a tarde e a noite?
- Zelensky atira-se a Henry Kissinger: "Parece que o seu calendário está em 1938
- Morreram cinco pessoas e 12 ficaram feridas esta quarta-feira no Donbass
- Ucrânia e EUA condenam atribuição de passaportes russos a ucranianos da parte de Moscovo
- Proibição de entrada de russos na Ucrânia sem vistos apoiada por Zelensky
- Apreendidos na Suíça bens de associado de ex-Presidente ucraniano
- Governador de Luhansk: 95% da região encontra-se ocupada por tropas russas
- Diálogo entre Finlândia, Suécia e Turquia continuará num "espírito de construção"
- MNE da Ucrânia: NATO "não faz absolutamente nada". Já a UE "toma decisões revolucionárias"
- Bombardeamento em Balakliia, nos arredores de Kiev, resulta em dois mortos e sete feridos
- Putin visita soldados feridos em hospital militar de Moscovo
- Rússia iniciou "anexação de facto" de Mariupol, com emissão de passaportes russos para os residentes
- Kuleba pressiona EUA: Ucrânia precisa de sistemas de lançamento de mísseis o mais cedo possível
- Príncipe Charles em visita oficial a refugiados ucranianos na Roménia
- Dmytro Kuleba acusa Rússia de chantagear o mundo e relembra crianças ucranianas mortas pelas tropas russas
- PM da Bielorrússia afirma que país fornece armas à Rússia
- Zelensky diz que fim da guerra depende do Ocidente e da vontade da Rússia para negociar
- ONU confirma quase 4.000 civis mortos em três meses de guerra na Ucrânia
- Ucrânia está a ficar sem espaço para armazenar os grãos de cereais da próxima época de colheitas
- Alemanha alivia processo de vistos a trabalhadores russos. Serviços Secretos alemães temem atividades de espionagem russa
- Tropas russas tentam cercar Sievierodonetsk, na região de Luhansk
- Rússia vai pagar com rublos dívida em dólares
- Soldados ucranianos da Azovstal poderão ser apenas trocados após serem julgados na Rússia
- Ministro da Defesa do Reino Unido rejeita levantar sanções à Rússia para resolver crise dos cereais
- Rússia quer negociar corredores de navegação no Mar Negro
- Rússia vai tomar medidas contra media "anglo-saxónicos"
- Scholz não vai arrastar a Alemanha para uma guerra e não encara a vitória da Ucrânia como um objetivo
- Ministério da Defesa da Rússia afirma ter recolhido minas encontradas no porto de Mariupol
- Presidente do Parlamento Europeu alerta em Davos para capacidade da UE continuar unida
- Região de Lugansk está sem água, luz e eletricidade
- Suécia reage às alegações da Turquia: "Não estamos a enviar dinheiro para organizações terroristas, e claro, nem armas"
- Corpo de soldado russo encontrado na região de Kiev
- Mapa de guerra. Ponto de situação: o que aconteceu durante a noite e manhã?
- Putin assina decreto para facilitar a atribuição da nacionalidade russa a ucranianos
- Rússia elimina limite de 40 anos para serviço militar
- Moscovo pede fim das sanções como solução da crise agrícola global
- Zelensky denuncia falta de unidade entre países ocidentais
- Ucrânia diz que pelo menos 238 crianças morreram desde o início da guerra e 433 ficaram feridas
- Volodymyr Zelensky assegura que só negoceia diretamente com Vladimir Putin
- Mísseis russos atingem área residencial em Kramatorsk
- Governo britânico aprova venda do Chelsea ao consórcio do bilionário Todd Boehly
- Ucrânia diz que foram mortos 180 soldados russos em ataque a armazém
- Nova lei permitirá ao Kremlin nomear líderes de empresas estrangeiras
- Governador de Lugansk diz que a região "é agora como Mariupol"
- Cidade da região de Dnipropetrovsk atingida com três mísseis russos
- Zaporíjia atingida por quatro mísseis durante a madrugada
Histórico de atualizações
-
Obrigada por nos ter acompanhado. Este liveblog termina aqui mas o Observador vai continuar a acompanhar, ao minuto, todas as notícias sobre a guerra na Ucrânia.
Pode ler-nos neste novo endereço:
Lavrov critica “intransigência” de Zelensky em querer reunir-se com Putin: “Não faz sentido”
-
UE, EUA e Reino Unido coordenam investigação sobre crimes de guerra na Ucrânia
Procuradores com experiência no estudo de crimes de guerra, investigadores, analistas militares e especialistas forenses vão fornecer apoio à procuradoria ucraniana.
UE, EUA e Reino Unido coordenam investigação sobre crimes de guerra na Ucrânia
-
Mapa de guerra. Ponto de situação: o que aconteceu durante a tarde e a noite?
Boa noite,
se agora chegou ao nosso liveblog, saiba que as últimas horas ficaram marcadas pelas declarações do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que criticou duramente as palavras do veterano da política norte-americana, Henry Kissinger. “Não importa o que o Estado russo faça, há sempre alguém que diz: vamos levar em consideração os interesses russos”.
- O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, defendeu que o fim da guerra depende tanto da posição unida do Ocidente para ajudar a Ucrânia como da vontade da Rússia de regressar às negociações.
- O Presidente russo, Vladimir Putin, aumentou os salários mínimos e as pensões, rejeitando que as dificuldades estejam relacionadas com Ucrânia.
-
Esta quarta-feira, de acordo com as autoridades ucranianas, morreram cinco pessoas e outras 12 ficaram feridas na região do Donbass.
-
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, afirmou que a Rússia está a atentar chantagear o mundo com o bloqueio das exportações de cereais da Ucrânia.
-
As autoridades russas confirmaram que o porto de Mariupol foi “limpo de todas as suas minas” e que terá retomado as suas atividades.
-
A Ucrânia está a ficar sem espaço para armazenar os grãos de cereais da próxima época de colheitas.
- O primeiro-ministro da Bielorrússia afirmou esta terça-feira que o país estaria a fornecer armas à Rússia.
-
Os soldados ucranianos da Azovstal poderão ser apenas trocados após serem julgados na Rússia, afirmou o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Andrei Rudenko.
- O ministro das Finanças russo confirmou que a Rússia vai pagar a dívida pública denominada em dólares, em rublos, depois de a exceção que permitiu o país de leste manter o pagamento em dólares ter terminado esta quarta-feira.
-
O ministro da Defesa do Reino Unido, Ben Wallace, afirmou que não seriam levantadas quaisquer sanções à Rússia para que esta desbloqueasse a saída de cereais dos portos da Ucrânia.
-
O governo russo está a preparar medidas contra os media de língua inglesa como resposta às “ações hostis” de vários países em relação aos media russos.
-
A Suécia não está a financiar nem a dar armas a organizações terroristas, afirmou a primeira-ministra do país, Magdalena Andersson. “Não estamos a enviar dinheiro para organizações terroristas, e claro, nem armas”, disse numa conferência de imprensa em Estocolmo.
-
Bruxelas propõe mais medidas para evitar que oligarcas russos escapem às sanções
Comissão Europeia quer avançar com alargamento do número de bens que podem ser confiscados a oligarca russos e a criminalização das tentativas de evasão às medidas.
Bruxelas propõe mais medidas para evitar que oligarcas russos escapem às sanções
-
Zelensky atira-se a Henry Kissinger: "Parece que o seu calendário está em 1938
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, deixou, esta quarta-feira, várias críticas às palavras de Henry Kissinger, veterano da política norte-americana e antigo secretário de Estado dos EUA na altura da Guerra Fria. “Não importa o que o Estado russo faça, há sempre alguém que diz: vamos levar em consideração os interesses russos, isto apesar de milhares de mísseis terem atingido a Ucrânia, apesar de dez mil ucranianos já terem morrido, apesar de Bucha e Mariupol”, atirou o chefe de Estado ucraniano.
“Em Davos, por exemplo, o senhor Kissinger emerge do passado longínquo e disse que um pedaço da Ucrânia deve ser dado à Rússia. Para que não haja alienação da Rússia à Europa”, afirmou Volodymyr Zelensky no seu discurso ao país, que ironizando: “Parece que o calendário do senhor Kissinger não está em 2022, mas em 1938”. “Ele pensava que estava a falar para uma audiência não em Davos, mas em Munique”, prosseguiu.
-
Putin aumenta salários mínimos e pensões. Mas rejeita que dificuldades estejam relacionadas com Ucrânia
Chefe de Estado russo diz que ano está a ser difícil, mas que isso não significa “de forma alguma” que essas dificuldades estejam relacionadas com “operação militar especial” na Ucrânia.
-
Portugal pondera envio de mais material para a Ucrânia em função das necessidades
Entre as 160 toneladas de equipamentos em preparação ou em trânsito para a Ucrânia, cedido por Portugal, inclui-se material militar letal, não letal e outro, como de apoio médico. Mas poderá ir mais.
Portugal pondera envio de mais material para a Ucrânia em função das necessidades
-
Morreram cinco pessoas e 12 ficaram feridas esta quarta-feira no Donbass
Esta quarta-feira, de acordo com as autoridades ucranianas, citadas pela agência Ukrinform, morreram cinco pessoas e outras 12 ficaram feridas na região do Donbass.
Ao todo, as tropas russas atingiram 47 infraestruturas civis, incluindo 38 residências, uma escola e um a estação de comboio.
As forças de defesa ucranianas repeliram 10 ataques inimigos, e o combate com as forças ocupantes mantêm-se ativos em duas localidades”, afirmaram as autoridades.
-
Ucrânia e EUA condenam atribuição de passaportes russos a ucranianos da parte de Moscovo
Tanto a Ucrânia como os Estados Unidos da América já condenaram a atribuição de passaportes russos no país de leste invadido pelas tropas de Moscovo.
“A atribuição ilegal de passaportes em Kherson e Zaporizhzhia, assim como na Crimeia e na parte temporariamente ocupada dos oblasts de Donetsk e Luhansk é uma violação clara da integridade, soberania, normas e princípios da Ucrânia“, é possível ler no Twitter do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia.
Illegal passportization in Kherson and Zaporizhzhia, as well as in Crimea and the temporarily occupied part of Donetsk and Luhansk oblasts, is a gross violation of Ukraine’s sovereignty and territorial integrity, norms and principles of int’l humanitarian law.
— MFA of Ukraine ???????? (@MFA_Ukraine) May 25, 2022
Os EUA consideram que esta atribuição de passaportes russos é uma tentativa de “subjugar” a população sob controlo russo, conta a Euronews.
“É uma tática russa para subjugar o povo ucraniano, e para impor a sua vontade pela força“, afirmou o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price. O responsável norte-americano afirmou ainda que os EUA “rejeitam fortemente” tal iniciativa.
-
Proibição de entrada de russos na Ucrânia sem vistos apoiada por Zelensky
A Ucrânia poderá vir a impedir os cidadãos russos de entrar no país sem visto.
A medida, que começou inicialmente como uma petição, foi apoiada pelo Presidente Volodymyr Zelensky, e este afirmou mesmo, de acordo com a Sky News, ter escrito uma carta ao primeiro-ministro do país para que desse início ao processo legal da construção da nova (e possível) lei.
Em função da agressão de escala total da Rússia, o tópico levantado tornou-se vital”, disse o líder ucraniano. “Eu apoio a necessidade de aumentar o controlo na entrada de cidadãos russos.”
-
Major-general russo nomeado ministro de Situações de Emergência
O major-general Alexander Kurenkov foi nomeado por Vladimir Putin esta quarta-feira. Novo ministro é ex-FSB (antigo KGB) e trabalhou ainda no Serviço de Proteção Federal.
Major-general russo nomeado ministro de Situações de Emergência
-
Apreendidos na Suíça bens de associado de ex-Presidente ucraniano
O governo suíço apreendeu bens de um associado do ex-Presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovych, avaliados em mais de 100 milhões de francos suíços, o equivalente a cerca de 97 milhões de euros.
Os imóveis de Yuriy Ivanyushchenko tinham já sido congelados após a revolução da Ucrânia de 2014. O governo suíço, de acordo com a Sky News, negou que a apreensão tenha sido realizada no seguimento da guerra na Ucrânia.
-
Ex-chanceler alemão recusa lugar no conselho de supervisão da empresa russa Gazprom
Gerhard Schröder, de 78 anos, disse que ficou “surpreendido” com a divulgação, na imprensa alemã, de artigos a alegar que o antigo chancelar havia sido oficialmente nomeado pela Gazprom para um cargo.
Ex-chanceler alemão recusa lugar no conselho de supervisão da empresa russa Gazprom
-
Governador de Luhansk: 95% da região encontra-se ocupada por tropas russas
O governador do oblast de Luhansk, Sergei Haidai, afirmou esta quarta-feira que 95% do território de Luhansk tinha sido ocupado pelas tropas russas.
A situação no Donbass é extremamente difícil”, afirmou na rede social Facebook. “O oblast de Luhansk continua a resistir aos avanços que estão a devastar as nossas cidades e aldeias.”
Segundo o governador, a estrada que liga as localidades de Lysychansk a Bakhmut encontra-se sob fogo constante das tropas russas. Além disso, Sergei Haidai afirmou que a cidade de Sievierodonetsk não foi cercada, estando ainda cerca de 15 mil civis nos arredores da cidade.
-
Diálogo entre Finlândia, Suécia e Turquia continuará num "espírito de construção"
A discussão entre as autoridades da Finlândia, da Suécia e da Turquia irá continuar num “espírito de construção“, afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Finlândia no Twitter.
A decisão foi comunicada depois de representantes das três nações se terem reunido esta quarta-feira em Ancara.
Discussions between officials from Finland, Sweden and Turkey in Ankara today, dealing with Finland's and Sweden's NATO membership and the security concerns presented by Turkey. It was agreed that the dialogue, conducted in a constructive spirit, will be continued.
— MFA Finland ???????? (@Ulkoministerio) May 25, 2022
-
MNE da Ucrânia: NATO "não faz absolutamente nada". Já a UE "toma decisões revolucionárias"
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, acusou esta quarta-feira a NATO de “não fazer absolutamente nada” em relação à invasão da Rússia. Por outro lado, o representante ucraniano louvou as “decisões revolucionárias” da União Europeia.
As declarações, de acordo com a Euronews, foram feitas no Fórum Económico Mundial, em Davos. Kuleba salientou que, antes da guerra, a população ucraniana via a NATO como uma “potência” e a União Europeia como uma instituição que apenas “expressava preocupação”, mas “a guerra fez cair a máscara”.
Temos visto decisões revolucionárias a serem tomadas pela União Europeia, que nem eles próprios esperavam ter de tomar”, concluiu.
-
Bombardeamento em Balakliia, nos arredores de Kiev, resulta em dois mortos e sete feridos
As tropas russas bombardearam a cidade de Balakliia, perto de Kharkiv, tendo duas pessoas morrido e outras sete ficaram feridas.
“Houve um ataque de artilharia russa em Blakliia“, afirmou no Facebook Nataliia Popova, porta-voz do concelho regional de Kharkiv.
Segundo os dados citados por Popova, um dos feridos será uma jovem, que se encontra atualmente em estado crítico.
-
Putin visita soldados feridos em hospital militar de Moscovo
O Presidente russo Vladimri Putin visitou esta quarta-feira vários soldados feridos no Hospital Militar Mandryk, em Moscovo.
Nas fotos, partilhadas pela Sky News, é possível ver o líder russo a cumprimentar tanto os profissionais de saúde, como os soldados feridos.
-
Rússia iniciou "anexação de facto" de Mariupol, com emissão de passaportes russos para os residentes
Fonte oficial do município de Mariupol afirmou esta quarta-feira que começaram a ser emitidos, pelas forças ocupantes russas da “República Popular de Donetsk”, passaportes russos para os residentes da cidade no sul da Ucrânia.
“A anexação de facto de Mariupol começou“, afirmou no Telegram Petro Andriushchenko, porta-voz da autarquia.
-
Kuleba pressiona EUA: Ucrânia precisa de sistemas de lançamento de mísseis o mais cedo possível
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, afirmou esta quarta-feira no Fórum Económico Mundial de Davos que o país precisa de sistemas de lançamento de mísseis, numa altura em que a situação na região do Donbass é “extremamente complicada“.
De acordo com a Sky News, o ministro afirmou ter-se reunido com 10 líderes cujos países têm este tipo de armamento, ao que a resposta terá sido sempre a mesma: “Os americanos não vos deram já essas armas?“
“Washington deve manter a sua promessa e fornecer-nos os sistemas de lançamento de mísseis o mais cedo possível. Os outros seguirão”, concluiu, salientado que sem este tipo de armamento a situação no leste da Ucrânia “irá tornar-se ainda pior do que já está“.