Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Obrigada por nos ter acompanhado neste liveblog, que agora arquivamos. Iremos atualizar as notícias sobre a guerra neste novo liveblog.

    Depois de quatro meses de combates, Avdiivka cai nas mãos da Rússia

  • Pelo menos 100 detidos na Rússia nas homenagens a Navalny

    Várias pessoas foram detidos um pouco por todo o país. Só em São Petesburgo registaram-se 20 detenções. Na Sibéria, as autoridades vedaram acesso a um monumento, para evitar homenagens a Navalny.

    Pelo menos 100 detidos na Rússia nas homenagens a Navalny

  • Rússia usou mais de 20 mísseis norte-coreanos em ataques à Ucrânia

    As forças armadas russas usaram 24 mísseis de fabrico norte-coreano em ataques contra território ucraniano, avança esta sexta-feira a agência de notícias Interfax, citando o Procurador-Geral da Ucrânia, Andrii Kostin.

    No total, em pouco mais de um mês (entre 30 de dezembro de 2023 e 7 de fevereiro de 2024), a Rússia lançou pelo menos 12 ataques a sete regiões da Ucrânia com mísseis Kn-23/24, de fabrico norte-coreano. Destes ataques, dois foram dirigidos à região de Kharkiv, três a Kiev e também a Zaporíjia, Dnipropetrovsk, Kirovohrad, Poltava e Donetsk.

    Ao todo, os ataques com mísseis norte-coreanos mataram 14 civis e feriram mais de 70.

  • Emmanuel Macron avisa que Rússia se tornou “agente destabilizador do mundo”

    A França vai reforçar a ajuda militar à Ucrânia em 3.000 milhões de euros, adotando uma nova postura estratégica face à Rússia, que se tornou “um agente destabilizador do mundo”, anunciou o Presidente francês, Emmanuel Macron.

    Durante a conferência de imprensa com o homólogo ucraniano Volodymyr Zelensky no Palácio do Eliseu, Macron recordou que “há dois anos a Rússia agrediu a Ucrânia (…) e tem estado a agredir (…) outros países através da desinformação”.

    “Precisamos de um sobressalto europeu e de todos os aliados. Se vemos uma nova fase da Rússia, temos de abrir também uma nova reflexão estratégica e operacional”, declarou.

    O Presidente da Ucrânia chegou ao fim da tarde a Paris e dirigiu-se diretamente para a residência oficial do seu homólogo francês, onde os dois se reuniram e assinaram um acordo bilateral de segurança, antes de falarem em conjunto à imprensa.

    Macron qualificou a Rússia como “agente desestabilizador” global, acusando o Kremlin de tentar interferir não só com as eleições em França aquando a sua primeira candidatura, mas também de ameaçar outras partes do Mundo como África ou o Médio Oriente.

  • Alemanha anuncia envio de 120.000 munições para artilharia ucraniana

    O chanceler alemão anunciou hoje em Berlim um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia de 1.100 milhões de euros e incluindo 120.000 carregadores de munições para artilharia, de que o Exército urgentemente necessita para combater a ofensiva russa.

    “Hoje apresentamos outro pacote de ajuda militar à Ucrânia no valor de cerca de 1,1 mil milhões de euros”, disse Olaf Scholz numa conferência de imprensa conjunta com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que tem estado a visitar os seus aliados europeus quando a Ucrânia se prepara para entrar no seu terceiro ano de guerra com a Rússia, a 24 de fevereiro.

    Além das munições, o pacote incluirá 36 veículos blindados, dois sistemas de defesa aérea Skynex e mísseis para os sistemas antiaéreos Iris-T, que a Alemanha já forneceu à Ucrânia, segundo explicou o chanceler.

    Zelensky agradeceu a Scholz a ajuda militar, sublinhando que “ela é necessária neste momento” e destacando, em particular, a importância de receber já as munições para artilharia.

    “É uma necessidade crítica na linha da frente”, reiterou o Presidente ucraniano, agradecendo à Alemanha por continuar a enviar equipamento militar quando outros aliados da Ucrânia estão a reduzir a sua ajuda.

  • Russos que votem em Putin estão a votar num "assassino", diz Zelensky

    O Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy disse esta sexta-feira que os russos que, no próximo dia 17 de março, votarem em Vladimir Putin estão a votar num “assassino”.

    “Os eventos dizem-nos que Putin é um assassino e isto não é retórica”, afirmou Zelensky, quando questionado sobre a morte de Navalny, numa conferência de imprensa em Paris (onde se encontrou com o Presidente francês Macron).

    “Isto não é um sinal. É absolutamente óbvio que ele é um assassino e não há segredos”, sublinhou Zelensky, citado pela Reuters.

  • PCP diz que morte de Navalny deve ser esclarecida. "Nesta como noutras matérias PCP tem as suas opiniões que se distinguem da Rússia"

    O PCP enviou um comunicado, depois de ter sido questionado por vários órgãos de comunicação, em que manifesta a sua posição sobre o caso da morte de Alexei Navalny. O caso, e as dúvidas que suscita, “exigem o cabal esclarecimento das circunstâncias em que ocorreu, com o correspondente apuramento de responsabilidades”, defende o partido, para o qual “os direitos e garantias de cada cidadão devem sempre ser assegurados, incluindo de quem está detido”.

    E aproveita para lançar uma farpa relacionada com as críticas às posições que assume sobre a Rússia e a Ucrânia: “Nesta, como noutras matérias, o PCP tem as suas próprias concepções e opiniões que se distinguem de práticas seguidas na Rússia”.

  • Presidente do PSD lamenta “triste notícia para a democracia”

    O presidente do PSD, Luís Montenegro, considerou hoje que a morte de Alexei Navalny “é uma triste notícia para a democracia”, destacando a sua coragem e luta pela liberdade do povo russo.

    “A morte de Alexei Navalny é uma triste notícia para a democracia. Como voz ativa pela liberdade do seu povo, Navalny mostrou sempre uma enorme coragem e a sua falta vai ser sentida em todo o mundo”, escreveu Montenegro, na sua conta na rede social X (antigo Twitter).

  • Von der Leyen encontra-se com mulher de Navalny

    A Presidente da Comissão Europeia recebeu, esta tarde, a mulher de Alexei Navalny, Yuliya Navalnaya. As duas abraçaram-se e Von Der Leyen lamentou a morte de Navalny e demonstrou apoio à família do maior opositor de Putin.

    “Querida Yuliya, tu e tua família apoiaram heroicamente Alexei Navalny na sua causa durante tantos anos”, escreveu a presidente da Comissão Europeia.

    Recorde-se que Yuliya Navalnaya está na Alemanha, na Conferência de Segurança de Munique, onde discursou.

  • Augusto Santos Silva responsabiliza regime de Putin pela morte de opositor

    O presidente da Assembleia da República considerou hoje que Alexei Navalny combateu por uma mudança pacífica e pelo Estado de direto na Rússia e responsabilizou pela sua morte o regime do presidente russo, Vladimir Putin.

    “Lamento a sua morte, pela qual é responsável o regime de Putin”, escreveu Augusto Santos Silva, ex-ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros na sua conta na rede social X (antigo Twitter).

    Segundo o presidente da Assembleia da República, Alexei Navalny “combateu por uma mudança pacífica na Rússia, em direção ao Estado de direito”.

    “Foi vítima de tentativa de homicídio, perseguido, preso em condições terríveis, apenas por causa disso”, acrescentou na sua mensagem.

  • Francisco Assis, cabeça de lista do PS pelo Porto, apela à manifestação junto à Embaixada da Rússia

    Francisco Assis, cabeça de lista do PS pelo círculo do Porto nas próximas eleições legislativas, apela a que os “democratas” se façam ouvir junto à Embaixada da Rússia em Lisboa, na sequência da morte de Alexei Navalny, anunciada esta sexta-feira.

    “Faço um apelo público para que todos os democratas se manifestem diante da Embaixada da Rússia”, disse ao Observador o ex-presidente do Conselho Económico e Social.

  • PCP e Livre frente a frente. A morte de Navalny e a defesa da UE

    PCP demarca-se da Rússia para dizer que o partido “não se identifica com as práticas” levadas a cabo por Putin.

    A deputada Paula Santos defende ainda que seja levada a cabo uma investigação que permita apurar as circunstâncias da morte de Navalny, para se que sejam atribuídas as devidas responsabilidades.

    Ainda na política externa, o Livre alerta para a possibilidade de Donald Trump regressar à liderança norte-americana, e afirma que os países menos poderosos do que os Estados Unidos ou a Rússia estão sempre sujeitos ao bullying de nações com estruturas militares mais desenvolvidas.

    Paulo Muacho acredita que os países da Europa devem defender-se de forma mais coesa, apelando a uma saída da Hungria da União Europeia: “Não podemos ter estas ‘democracias iliberais’ como lhes chama Viktor Orbán”, misturadas com países verdadeiramente democráticos.

    Ouça aqui o debate na íntegra:

    PCP e Livre frente a frente. A morte de Navalny e a defesa da UE

  • Dezenas de pessoas foram detidas em Moscovo e São Petesburgo

    Quase 30 pessoas já foram detidas nas cidades de Moscovo e São Petesburgo, quando se encontravam a prestar homenagem ao principal opositor de Putin, que morreu esta sexta-feira.

    Em Moscovo, menos oito pessoas foram detidas perto da Pedra Solovetsky, avança o organização não-governamental OVD-Info, citada pelo jornal russo Meduza. Um vídeo mostra a detenção de um homem no local.

    Já em São Petesburgo, foram detidas pelo menos 20 pessoas, segundo avança o Novaya Gazeta. Entre os detidos está o fotógrafo do jornal Alexey Dushutin e uma jornalista da RusNews, Elina Kozich.

  • "Navalny estava num processo de morte desde que foi preso"

    Morreu Navalny, “um grande defensor da democracia” e principal opositor de Putin. Não há dúvidas: “A responsabilidade é do regime russo”. Análises de Daniela Nunes, Diana Soller e Bruno Cardoso Reis.

    Ouça aqui na íntegra o Gabinete de Guerra

    “Navalny estava num processo de morte desde que foi preso”

  • Guterres “chocado” com morte de opositor russo e pede “investigação credível”

    O secretário-geral da ONU está “chocado” com a notícia da morte do opositor russo Alexei Navalny numa prisão no Ártico e pede uma “investigação completa, credível e transparente” para apurar as circunstâncias, indicou o porta-voz de António Guterres.

    “O secretário-geral está chocado com a notícia da morte durante regime de detenção da figura da oposição Alexei Navalny”, disse o porta-voz de Guterres, Stéphane Dujarric, no decurso da sua conferência de imprensa diária na sede da ONU, em Nova Iorque.

    “O secretário-geral expressa as suas condolências à família do senhor Navalny e apela a uma investigação completa, credível e transparente sobre as circunstâncias da reportada morte de Navalny sob custódia”, acrescentou.

  • Ucranianos retiram-se do sudeste de Avdiivka, perante o avanço das forças russas

    O exército ucraniano anunciou a retirada de uma posição que ocupava no sudeste da cidade de Avdiivka, avança a Reuters, perante a intensificação dos ataques das forças russas, que têm feito avanços territoriais nos últimos dias em redor da cidade.

    A informação foi avançada pelo comandante das tropas que defendiam esta zona da cidade, na rede social Telegram. Oleksandr Tarnavskyi justificou a retirada com a necessidade de minorar as perdas humanas entre os soldados. O responsável garantiu que a decisão de abandonar aquela zona de Avdiivka não dá nenhuma vantagem estratégica ao exército russo.

    “Numa situação difícil no campo de batalha, quando apenas ruínas e uma pilha de tijolos partidos restam, a nossa prioridade é salvar os nossos soldados”, escreveu Tarnavskyi.

    “Mantivemos esta posição enquanto foi possível deter e destruir eficazmente o inimigo. A decisão de retirar foi tomada para poupar os efetivos e melhorar a situação operacional”, acrescentou o responsável.

    Tarnavskyi sublinhou ainda a intensidade dos ataques russos sobre as posições ucranianas. “O inimigo lança ataques massivos com bombas de dia e de noite e não pára de atacar de forma simultânea desde várias direções”, realçou o comandante.

    A conquista de Avdiivka é considerada estratégica para as pretensões da Rússia, que, a partir da cidade (localizada 20 kms a norte de Donetsk), poderá avançar mais facilmente para o resto da região de Donetsk, em parte ainda controlada pelas forças ucranianas.

  • Russos concentram-se junto à embaixada russa em Lisboa em homenagem a Navalny

    Cidadãos russos em Portugal concentraram-se esta sexta-feira junto à Embaixada da Rússia em Lisboa, em homenagem ao opositor do Kremlin Alexei Navalny, que morreu numa prisão do Ártico onde cumpria uma pena de 19 anos de prisão.

    Fotos: Tomás Silva/Observador

    Fonte da comunidade russa em Portugal explicou à agência Lusa que estão confirmadas duas concentrações na rua Visconde de Santarém, junto à embaixada russa em Lisboa. Uma decorreu na tarde desta sexta-feira e a segunda está agendada para este sábado, às 16 horas, acrescentou a mesma fonte.

  • "Não vale a pena politizar a morte de uma pessoa." Embaixada russa em Portugal lamenta "sentenças condenatórias" sobre morte de Navalny

    O embaixador russo em Lisboa, Mikhail Kamynin, escreveu hoje um comentário nas redes sociais a criticar as “sentenças condenatórias” contra o Estado russo sobre a morte de Alexei Navalny, o opositor russo. “Não vale a pena politizar a morte de uma pessoa.”

    “Antes de informação completa sobre as circunstâncias da morte de Aleksei Navalny aparecer, o espaço mediático local encheu-se de sentenças condenatórias contra o nosso Estado”, lamentou o embaixador.

    O diplomata fala numa “cobertura tendenciosa” dos meios de comunicação sociais portugueses, que está em “plena sintonia com a retórica hostil” dos meios de comunicação portugueses que “durante os últimos dois anos têm impingido ativamente uma imagem ‘demoníaca’ da Rússia”.

    Para o embaixador, estas notícias servem “totalmente aos interesses das elites políticas do Ocidente, cuja narrativa antirrusa militarista dos últimos meses tanto necessita de apoio públicos”.

    Mikhail Kamynin fala mesmo em “bombas mediáticas” como as notícias sobre a morte de Alexei Navalyn, que “visam” garantir que essa narrativa vinga.

    “Por minha vez, assinalo que gostaríamos de observar tal agilidade do Ocidente no processo da investigação às explosões nos gasodutos ‘Nord Stream” e “Nord Stream 2”, que, a propósito, tem se prolongado quase um ano e meio, enquanto em alguns Estados, como por exemplo na Suécia, já até foi concluído sem qualquer resultado”, acusa o embaixador.

  • Habitantes de São Petesburgo depositam flores em memória de Navalny

    Várias dezenas de pessoas depositaram flores em memória de Navalny em São Petesburgo, na Pedra Solovetsky, um monumento de homenagem às vítimas da repressão política do regime da União Soviética.

  • "Tenho a certeza de que a sua coragem não será a única que veremos emergir na Rússia", diz Biden sobre Navalny

    Depois de enviar as suas condolências à família do político russo, Biden afirmou ter a certeza que Navalny não será o único membro da oposição russa a fazer a sua voz ouvir-se: “A sua coragem não será esquecida e tenho a certeza de que a sua coragem não será a única que veremos emergir na Rússia”, disse.

    Questionado sobre a responsabilização do Kremlin pela morte de Navalny, Biden reforçou a convicção de que será culpado: “Não sabemos exatamente o que aconteceu, mas não há dúvidas de que a morte de Navalny é consequência de algo que Putin e os seus capangas fizeram”.

    Relativamente à posição do Partido Republicano na Câmara dos Representantes relativamente à Ucrânia, Biden partiu para o ataque: “Em que estão a pensar? Meu Deus, isto é bizarro”.

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