Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Obrigada por nos ter acompanhado neste liveblog, que agora arquivamos. Acompanhe-nos no novo liveblog que atualizará as notícias sobre a guerra entre a Rússia e a Ucrânia ao longo do dia de domingo.

    Grupo de ativistas diz que serviços secretos russos visitaram prisão dois dias antes de Navalny ser dado como morto

  • Putin felicitou tropas russas pela captura de Avdiivka

    O Presidente russo, Vladimir Putin, felicitou, este sábado, o exército russo pela captura da cidade de Avdiivka, na região ucraniana de Donetsk. Putin recebeu um relatório, da parte do Ministro da Defesa, dando conta da conquista da cidade.

    “O chefe de Estado parabenizou os soldados russos por esse sucesso, uma vitória importante”, disse o Kremlin, citado pela Sky News.

    “Pela excelente atividade militar, expresso a minha gratidão a todas as tropas sob sua direção que participaram nas batalhas por Avdiivka”, escreveu Putin, numa mensagem enviada ao comandante do grupo de forças no “centro” na Ucrânia, o coronel-general Andrei Mordvichev.

  • Ataques russos com mísseis a Kramatorsk e Sloviansk fazem um morto

    Pelo menos uma pessoa morreu e várias outras estão debaixo dos escombros, depois de um ataque russo com mísseis às cidades de Kramatorsk e Sloviansk, avança o Kyiv Independent, citando o governador da região de Donetsk.

    Cerca das 20h locais (18h em Lisboa), a zona industrial e uma área residencial de Kramatorsk foram atingidas por três mísseis russos. Pelo menos duas casas ficaram destruídas e outras 23 danificadas. Uma mulher, de cerca de 40 anos, foi encontrada sem vida e há várias pessoas presas sob os escombros.

    Em Sloviansk, um míssil russo atingiu uma escola — uma pessoa está presa nos escombros. Kramatorsk e Sloviansk são as duas principais cidades sob controlo ucraniano em Donetsk (uma região ocupada parcialmente pelo exército russo).

  • Biden telefona a Zelensky a assegurar o seu apoio na guerra contra a Rússia

    O presidente norte-americano, Joe Biden, telefonou este sábado ao homólogo ucraniano para assegurar o seu apoio na guerra contra a Rússia, enquanto a Câmara dos Representantes, nas mãos dos republicanos, se recusa a aprovar um novo pacote de ajuda militar.

    “Esta manhã, o exército da Ucrânia viu-se obrigado a retirar-se de Avdivka depois de os militares ucranianos terem de racionar munições por falta de fornecimento resultante da inação do Congresso”, afirmou a Casa Branca, em comunicado.

    A retirada, sublinhou Washington, deu à Rússia “o seu primeiro avanço importante em meses”, o que sublinha a importância de os legisladors do país se porem de acordo para aprovar o novo pacote de ajuda, no valor de 60.000 milhões de dólares (55.717 milhões de euros, à taxa de câmbio atual).

    Os problemas de envio de novos fornecimentos militares para a Ucrânia tornaram-se um dos temas centrais da Conferência de Segurança realizada estes dias em Munique (Alemanha), tendo Volodymyr Zelensky se reunido hoje com a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris.

    Zelensky classificou a aprovação da ajuda ao seu país como “vital”, enquanto Harris deixou claro que “há apenas um plano A para garantir que a Ucrânia receba o que precisa”.

    A nova rubrica de fundos foi aprovada esta semana pelo Senado norte-americano, mas o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano Mike Johnson, opôs-se até agora à sua colocação em votação.

    A Ucrânia tem falta de munições e de outro tipo de material militar que já está a afetar o desempenho na frente e poderá piorar se não for desbloqueada a ajuda de Washington.

  • Rússia reivindica controlo total de Avdiivka

    O Ministério da Defesa da Rússia veio este sábado reivindicar o controlo total de Avdiivka, cidade da região de Donetsk disputada desde outubro e de onde os ucranianos se retiraram na sexta-feira.

    “Hoje, no Kremlin, o ministro da Defesa da Rússia, o general Shoigu, confirmou ao comandante supremo das Forças Armadas russas o controlo total das tropas do comando do coronel-genearl Andrei Mordvichev na cidade de Donetsk”, pode ler-se num comunicado, citado pela agência RIA Novosti.

  • "Voltaremos a Avdiivka". Ministro da Defesa ucraniano reconhece perda da cidade

    O Ministro da Defesa da Ucrânia reconheceu, este sábado, a perda de Avdiivka para as forças russas mas garantiu que a Ucrânia vai voltar à cidade do Donbass.

    “Voltaremos a Avdiivka”, escreveu Rustem Umerov, no Facebook. O governante voltou a sublinhar a importância de serem fornecidos à Ucrânia os meios militares necessários para a proteção do território e o combate contra o exército russo.

    “Sistemas modernos de defesa aérea são necessários para que o inimigo não possa usar bombas guiadas. Armas de longo alcance são necessárias para destruir formações inimigas. São necessários projéteis de artilharia”, escreveu Umerov nas mídias sociais, acrescentando que a decisão de ordenar a retirada dos soldados ucranianos da cidade foi a correta.

  • PCP demarca-se das opções do governo russo, diz Paulo Raimundo

    O secretário-geral do PCP demarcou-se este sábado das opções da Rússia após a morte do opositor russo Alexei Navalny numa prisão no Ártico, onde cumpria uma pena de 19 anos de prisão sob “regime especial”.

    “Estamos aqui perante mais um exemplo claro, de opções claras, que nos colocam no lado oposto daquilo que são as opções do governo russo, do governo capitalista russo”, realçou Paulo Raimundo.

    Falando à margem de uma arruada da Juventude CDU em Lisboa, o dirigente comunista sublinhou que “qualquer pessoa tem direitos que devem ser concretizados seja onde for”.

    Na sexta-feira, o PCP já havia defendido o “cabal esclarecimento” das circunstâncias em que ocorreu a morte de Alexei Navalny.

  • Depois de quatro meses de combates, Avdiivka cai nas mãos da Rússia

    Depois de quatro meses de intensos combates, a cidade de Avdiivka (ou as ruínas em que se transformou) foi tomada pelo exército russo, avançam vários meios de comunicação, entre eles o jornal New York Times. A Ucrânia retirou, ainda na noite desta sexta-feira, os soldados que ainda se mantinham na cidade, abrindo, assim, caminho ao avanço das tropas russas.

    “Retirámo-nos de Avdiivka para posições preparadas com antecedência”, escreveu Oleksandre Tarnavsky, que comanda as tropas naquela zona, na plataforma Telegram.

    A cúpula militar ucraniana justifica a decisão com a desproporção de forças na cidade. O número de soldados ucranianos era muito inferior às forças russas e existia uma grande diferença também nos meios militares e no armamento entre os dois lados.

    “Numa situação em que o inimigo está a avançar sobre os cadáveres dos próprios soldados e tem dez vezes mais obuses, esta é a única decisão correta”, disse Tarnavsky.

    Ao contrário do que aconteceu em Bakhmut, a Ucrânia opta agora por preservar a vida dos soldados, assumindo uma postura estratégica diferente perante o avanço das forças russas. A decisão de retirar os soldados de Avdiivka foi a primeira grande decisão tomada pelo novo comandante das Forças Armadas ucranianas, Oleksandre Syrsky, depois de ter sido nomeado a 8 de fevereiro.“Decidi retirar as nossas unidades da cidade e passar a defender em linhas mais favoráveis”, escreveu Oleksandre Syrsky na rede social Facebook.

    Ainda assim, a Rússia ainda não reivindicou a conquista de Avdiivka nem a Ucrânia admitiu a perda de controlo sobre a cidade.

    A captura de Avdiivka, cidade situada a cerca de 20 quilómetros a norte de Donetsk, representa a primeira grande vitória operacional do exército russo na Ucrânia desde a conquista de Bakhmut, em maio de 2023.

    No entanto, segundo o Instituto para o Estudo da Guerra, a tomada da cidade não representa um ganho operacional importante.

    “É altamente improvável que as forças russas façam avanços rápidos e operacionalmente significativos a partir de Avdiivka”, sublinha o Instituto, acrescentando que, no máximo, a conquista “cria condições para mais ganhos táticos limitados”.

    Avdiivka tinha cerca de 34 mil habitantes antes da invasão russa. Neste momento, apenas cerca de mil pessoas vivem na cidade, transformada num aglomerado de prédios destruídos pelos bombardeamentos constantes.

  • Polícia já deteve mais de 350 pessoas na Rússia na sequência das homenagens a Navalny

    Mais de 350 pessoas foram detidos desde esta sexta-feira, em várias cidades russas, na sequências das homenagens a Alexei Navalny, avança a OVD-Info, uma organização de defesa dos direitos humanos, que tem um portal que contabiliza os detidos na Rússia.

    Segundo a organização, a maioria das detenções (230) ocorreu este sábado. A polícia russa fez detenções em mais de 20 cidades, um pouco por todo o país, entre as quais Moscovo, São Petesburgo, Nizhny Novgorod, Kazan, Krasnodar, Rostov-on-Don, Murmansk, Ufa, Sochi, Kursk ou Chelyabinsk.

    Em baixo, a detenção de um homem em São Petesburgo.

  • EUA e Estónia acordam transferir fundos confiscados de “crimes russos” para a Ucrânia

    A vice-procuradora-geral dos Estados Unidos (EUA), Lisa Monaco, e o secretário-geral da Justiça da Estónia, Tõnis Saar, assinaram este sábado um acordo para utilizar os fundos confiscados de crimes russos em benefício da Ucrânia.

    Conforme avança a agência EFE, os EUA vão transferir quase 500.000 dólares (mais de 460.000 euros) para a Estónia, no âmbito deste acordo, que por sua vez os transferirá para a Ucrânia.

    Lisa Monaco explicou que o dinheiro foi confiscado pelo grupo de trabalho KleptoCapture do Departamento de Justiça dos EUA e que aqueles fundos pertenciam a “uma rede ilícita” que exportava ferramentas de alta precisão dos Estados Unidos.

    A rede tentou contrabandear máquinas “que podem ajudar a desenvolver armas perigosas utilizadas para atividades de defesa e de proliferação nuclear” para a Rússia, mas foi intercetada, sublinhou.

    Monaco explicou que o grupo KleptoCapture foi criado poucos dias depois da “invasão ilegal e não provocada da Ucrânia pela Rússia” e que esta unidade tem como missão “perseguir os ganhos ilícitos daqueles que sustentam a máquina de guerra russa”.

  • Blinken diz que invasão da Ucrânia foi um "desastre estratégico absoluto" para a Rússia e Putin

    O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, defendeu na Conferência de Segurança de Munique que a invasão russa à Ucrânia foi um “desastre estratégico absoluto” para Putin e para a Rússia e disse que o país está mais fraco a nível militar e económico.

    “A Rússia está mais fraca militar, económica e diplomaticamente. A Europa acabou com a sua dependência energética da Rússia no espaço de dois anos. Os ucranianos estão mais unidos do que nunca, incluindo contra a Rússia, o que não era certamente o caso em 2014”, afirmou, citado pela agência ucraniana Ukrinform. Blinken considera, ainda, que as opções de Putin deram força à NATO.

  • Hungria poderá ratificar adesão da Suécia à NATO em breve, diz Orban

    O Parlamento da Hungria poderá ratificar a adesão da Suécia à NATO quando se reunir para a nova sessão legislativa, no final deste mês, disse este sábado o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, segundo a Reuters.

    “É uma boa notícia que o nosso diferendo com a Suécia seja resolvido em breve”, afirmou, num discurso. “Estamos a avançar no sentido de, no início da sessão da primavera do Parlamento, podermos ratificar a adesão da Suécia à NATO”.

    Orban diz que em conjunto com o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, tomou medidas para “restabelecer a confiança” entre os dois países, mas não especificou quais. A Hungria é o único país da NATO que ainda não ratificou a candidatura da Suécia, uma passo necessário para que o processo seja concluído.

  • "Não vamos desistir" e "Os heróis nunca morrem". Dezenas homenagearam Navalny junto à embaixada russa em Lisboa

    Dezenas de pessoas participaram, na tarde deste sábado, numa concentração em frente à Embaixada russa, em Lisboa, para homenagear Alexei Navalny, convocada pela Associação de Russos Livres.

    Os apoiantes de Navalny colocaram cartazes, flores e velas numa espécie de memorial junto à embaixada. Nos cartazes liam-se frases como “Nós não vamos desistir”, “Putin é o assassino”, “Covarde” (com uma imagem do Presidente russo) e “Heroes never die!” (“Os heróis nunca morrem!”) com a fotografia de Navalny.

    Tomás Silva@Observador

    Tomás Silva@Observador

    Tomás Silva@Observador

    Tomás Silva@Observador

    Tomás Silva@Observador

    Tomás Silva@Observador

    Tomás Silva@Observador

    Tomás Silva@Observador

    Tomás Silva@Observador

    Com Tomás Silva

  • Ucrânia diz que abateu três aviões russos

    As forças ucranianas dizem ter abatido três aviões de guerra russos, de acordo com o chefe da força aérea, citado pela Sky News.

    A operação terá ocorrido no sábado, no leste da Ucrânia. A Sky News acrescenta que tal representará uma perda para a Rússia de mais de 100 milhões de dólares (cerca de 92 milhões de euros).

  • Realizador do documentário sobre Navalny acredita que legado vai inspirar outros a "continuar a luta"

    O realizador do documentário “Navalny” que venceu um Óscar em 2023 diz-se “devastado” com as notícias da morte do opositor russo.

    O documentário de Daniel Roher debruçava-se sobre o ativismo político de Navalny e os acontecimentos ligados à alegada tentativa de envenenamento.

    “Acordar às quatro da manhã com essas notícias é bastante devastador e perturbador”, afirmou à BBC, acrescentando que sempre acreditou que Navalny iria “desafiar as probabilidades” e “traçar um novo rumo à oposição russa”. Mas acredita que o legado do dissidente político vai inspirar outros a “continuar a luta”.

  • Ucrânia acusa a Rússia de atacar Zaporíjia

    O presidente da Câmara de Zaporíjia, Anatolii Kurtiev, acusou a Rússia de atacar a cidade na tarde deste sábado e deixar 4.000 pessoas sem aquecimento.

    Segundo o The Kyiv Independent, que cita o governador de Zaporíjia, Ivan Fedorov, foi ouvida uma explosão por volta do meio-dia, hora local, que causou danos na rede de aquecimento da cidade, que afetou 39 edifícios. Não há registo de vítimas.

  • Prisão disse à família que Navalny morreu de síndrome de morte súbita

    O aliado e colaborador próximo de Navalny Ivan Zhdanov disse, na rede social X, que a mãe e o advogado do opositor russo foram informados, na colónia prisional onde foi dado como morto, que “a causa da morte de Navalny foi síndrome de morte súbita”.

    Antes, Ivan Zhdanov tinha afirmado que o argumento que foi utilizado para que o corpo não fosse entregue à família foi o facto de a “investigação” ainda não estar concluída.

  • Equipa de Navalny foi informada que "investigação" não encontrou indícios de crime mas não acredita

    A porta-voz da equipa de Navalny, Kira Yarmysh, continua a atualizar a informação que lhes vai chegando sobre a morte do opositor russo.

    Na rede social X (ex-Twitter), Yarmysh disse que um advogado de Navalny que se deslocou ao Comité de Investigação, que abriu um inquérito à morte, em Salekhard, foi informado de que a “causa da morte de Alexei ainda não foi estabelecida, tendo sido efetuado um novo exame histológico”, e que os resultados estariam disponíveis na próxima semana.

    “É óbvio que estão a mentir e a fazer tudo o que podem para evitar a entrega do corpo”, afirmou.

    Kira Yarmysh, numa outra publicação, acrescentou que o Comité de Investigação informou que “o corpo de Alexei não será entregue aos seus familiares enquanto a investigação não estiver concluída”.

    Pouco depois, indicou que os advogados foram informados “de que a investigação tinha sido concluída e que não tinha sido apurado qualquer crime“. A equipa do dissidente político não acredita nesta versão: “Mentem literalmente todas as vezes, fazem-nos andar em círculos e encombrem os seus rastos.”

  • Marcelo evoca Navalny: "Merece o nosso respeito e admiração pela forma como lutou pelas suas convicções"

    A Presidência da República publicou uma nota a evocar Alexei Navalny, frisando que o Presidente “apoia e sublinha a posição tomada” por António Guterres, secretário-geral da ONU, sobre o “preocupante falecimento” do opositor russo. Também acompanha as declarações do Governo português e da Presidente da Comissão Europeia, Ursula Von Der Leyen.

    “Alexei Navalny merece o nosso respeito e admiração pela forma como lutou pelas suas convicções, sabendo os riscos que corria, mas defendendo com enorme coragem as Liberdades e a Democracia, o direito de se exprimir e fazer ouvir os seus pontos de vista”, lê-se na nota.

    Na sexta-feira, António Guterres, através de um porta-voz, disse que está “chocado” com a notícia da morte e apelou a uma investigação “completa, credível e transparente sobre as circunstância da reportada morte de Navalny sob custódia”.

    Já Ursula Von Der Leyen mostrou-se “profundamente perturbada e triste” e disse que Putin “não teme nada mais do que a dissidência do seu próprio povo” e que a notícia é um “lembrete sombrio do que são Putin e o seu regime”.

    Da parte do Governo português, João Gomes Cravinho, ministro dos Negócios Estrangeiros, responsabilizou o Presidente russo pela morte. “É evidente que Putin é o responsável pela morte de Navalny, tal como é responsável por tantas outras mortes”, afirmou, em declarações à RTP3.

  • Equipa de Navalny responsabiliza Putin pela morte do opositor russo

    A equipa de Alexei Navalny publicou um vídeo em que responsabiliza Vladimir Putin pela morte de Alexei Navalny.

    “Os familiares e os advogados de Alexei Navalny receberam a confirmação oficial da morte de Alexei. Putin matou-o. Ontem à noite, realizaram-se manifestações espontâneas em memória de Navalny em todo o mundo e na Rússia. As autoridades detiveram os manifestante e destruíram os memoriais com flores e velas”, acusam.

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