Momentos-chave
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  • Bom dia. Obrigada por ter estado desse lado. Arquivamos agora este liveblog. Continue a acompanhar as notícias sobre a guerra na Ucrânia neste novo liveblog, que agora abrimos.

    Zelensky alerta para riscos de diálogo com Rússia. “Não há como confiar no mal. Perguntem ao Prigozhin”

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • Lula da Silva e Volodymyr Zelensky vão encontrar-se esta quarta-feira, em Nova Iorque, à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas. Zelensky, que vai participar no encontro, chegou ao final do dia aos Estados Unidos, acompanhado da mulher, Olena Zelenska;
    • Em entrevista à CNN Internacional, o secretário-geral da ONU, António Guterres, considerou que as divisões no Conselho de Segurança “não têm precedentes desde a II Guerra Mundial”;
    • O general ucraniano Oleksandr Syrsky afirmou esta segunda-feira que as tropas ucranianas furaram a linha de defesa russa perto de Bakhmut, no leste da Ucrânia;
    • A Ucrânia apresentou queixa à Organização Mundial do Comércio contra três países da União Europeia — Polónia, Eslováquia e Hungria — por prolongarem o embargo à importação de cereais ucranianos apesar do levantamento das restrições por Bruxelas;
    • O Presidente do Irão rejeitou as acusações do Ocidente e negou que o seu país esteja a fornecer drones à Rússia, e desafiou os que acusam Teerão a apresentarem provas do envio de armas;
    • O Presidente da Rússia afirmou que a economia do país tem conseguido, até agora, aguentar a “pressão sem precedentes” das sanções do Ocidente;
    • A Alemanha anunciou um novo pacote de ajuda militar, avaliado em cerca de 400 milhões de euros, para auxiliar o esforço de guerra ucraniano;
    • Kim Jong Un já está de volta à Coreia do Norte depois da visita de seis dias à Rússia;
    • O Papa reuniu-se com o novo embaixador russo no Vaticano, onde ambos discutiram os esforços de Francisco pela paz na Ucrânia;
    • Pierre Levy, o embaixador francês em Moscovo, foi chamado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros russo pelo suposto comportamento “russofóbico” dos responsáveis franceses durante a última cimeira do G20, em Nova Deli, na Índia.

  • Guterres: “O secretário-geral da ONU não tem poder”

    Durante a entrevista, António Guterres foi questionado sobre qual o seu poder efetivo, no âmbito do cargo que ocupa, para afetar a política internacional. O líder da ONU foi peremptório, frisando que a sua posição não traz qualquer poder de decisão.

    “O secretário-geral das Nações Unidas não tem poder e não tem dinheiro. O que temos é uma voz, e essa voz pode ser ruidosa, e é minha obrigação que ela seja ruidosa”, disse Guterres.

    Por outro lado, o responsável da ONU considerou que a organização tem a capacidade de “reunir” vários atores relevantes, não só ao nível do poder político mas de vários quadrantes, servindo assim como um palco importante para a tomada de decisões.

    No entanto, a iniciativa, lembrou, está sempre do lado dos responsáveis políticos. “O poder está com os Estados-membros. E o problema é que o exercício desse poder, hoje, está congelado”, lamentou.

  • Guterres alerta para divisões "sem precedentes" no Conselho de Segurança. "Até na Guerra Fria as coisas eram mais previsíveis"

    O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, fez hoje um retrato pessimista sobre o funcionamento do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o principal órgão da instituição.

    Em entrevista à CNN Internacional, António Guterres considera que as divisões no Conselho de Segurança “não têm precedentes desde a II Guerra Mundial”.

    Até na Guerra Fria, sublinhou António Guterres, as “coisas eram mais previsíveis”. “Nesse tempo, havia blocos, tudo era previsível. Eles garantiam que, quando aconteciam crises, alguma solução seria encontrada. Hoje é mais difícil”.

    O antigo primeiro-ministro disse ainda que não tem qualquer poder — tem apenas uma “voz ativa” nas Nações Unidas.

  • Após viagem à Rússia, Kim Jong Un já voltou à Coreia do Norte

    Kim Jong Un está de volta à Coreia do Norte depois da visita dos últimos dias à Rússia, confirmou a imprensa estatal norte-coreana.

    A deslocação do líder norte-coreano, a primeira desde 2019, durou vários dias e serviu para fortalecer os laços diplomáticos entre Pyongyang e Moscovo, e incluiu conversações com o homólogo russo, Vladimir Putin.

    Esta segunda-feira, foram divulgadas imagens da chegada de Kim Jong Un a bordo do comboio blindado oficial do regime, numa viagem que começou no domingo e partiu da cidade russa de Artyom, no leste do país.

    Um colete à prova de balas, seis drones e um chapéu. As prendas que Kim Jong-un levou para a Coreia do Norte depois da visita à Rússia

  • Kharkiv alvo de ataque russo com mísseis

    A segunda maior cidade da Ucrânia, Kharkiv, foi esta noite alvo de mais um ataque com mísseis russos, afirmou hoje o presidente da Câmara, Ihor Terekhov, no Telegram.

  • Irão nega estar a enviar drones para a Rússia e desafia rivais a apresentarem provas

    Na antecâmara da Assembleia Geral das Nações Unidas, o Presidente do Irão rejeitou as acusações do Ocidente e negou que o seu país esteja a fornecer drones à Rússia.

    Em declarações à comunicação social, Ebrahim Raisi afirmou que Teerão é contra a guerra e ofereceu-se para mediar um fim para o conflito — isto apesar do Irão ser um dos principais aliados da Rússia.

    Ainda que reconhecendo os laços entre Moscovo e Teerão, Raisi negou estar a fornecer armamento ao Kremlin, e desafiou aqueles que acusam o Irão de o fazer a apresentar provas. “Se eles tiverem um documento que diga que o Irão deu armas ou drones aos russos depois do início da guerra, que o produzam”, disse.

    As declarações do líder iraniano surgem depois de os EUA terem acusado Teerão de não só estar a enviar armas para a Rússia para uso na guerra, como também de estarem a ajudar Moscovo a construir uma fábrica para a sua produção.

  • UE deve combater “falsa narrativa antiocidental” da Rússia

    O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, defendeu hoje na semana de encontros ao mais alto nível na ONU, em Nova Iorque, que a União Europeia deve combater a “falsa narrativa antiocidental” que a Rússia está tentar disseminar.

    Em conferência de imprensa, Charles Michel disse que a União Europeia (UE) “tem consciência de que tem de combater” essa narrativa que classificou como “falsa” e deu como exemplo o facto de a UE ser o principal financiador da ajuda ao desenvolvimento no terceiro mundo.

    Michel referia-se ao discurso oficial russo que, desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022, se apresenta contra o Ocidente e, para tal, utiliza determinados conceitos para conquistar a opinião de alguns países africanos e latino-americanos, como culpar o colonialismo europeu de tudo ou rejeitar qualquer ingerência dos países ocidentais nos assuntos internos dos outros Estados.

  • Volodymyr Zelensky já chegou aos Estados Unidos

    O Presidente da Ucrânia anunciou que já está com a mulher, Olena Zelenska, nos Estados Unidos da América (EUA), onde estará presente na assembleia-geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

    Volodymyr Zelensky disse ainda que participará na cimeira dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e nas reuniões do Conselho de Segurança da ONU, “bem como numa série de importantes conversações bilaterais”, descreveu na rede social X (antigo Twitter).

    “A Ucrânia apresentará uma proposta concreta aos Estados membros da ONU sobre a forma de reforçar o princípio da integridade territorial e melhorar a capacidade da ONU para impedir e travar as agressões”, garantiu.

    O Presidente ucraniano confirmou ainda que terá um encontro com Joe Biden, Presidente dos EUA, e com “líderes das câmaras e dos partidos do Congresso dos EUA, chefes militares, empresas americanas, jornalistas e membros da comunidade ucraniana”.

  • MNE chinês destaca "responsabilidade especial" de Moscovo e Pequim na estabilidade

    “A China e a Rússia realizam políticas externas independentes. A nossa cooperação não é dirigida contra ninguém e não é influenciada por outros países”, sublinhou Wang.

    MNE chinês destaca “responsabilidade especial” de Moscovo e Pequim na estabilidade

  • Papa discute paz com novo embaixador russo no Vaticano

    O Papa reuniu-se hoje com o novo embaixador russo no Vaticano e ambos discutiram os esforços de Francisco pela paz na Ucrânia, segundo um comunicado do Vaticano.

    Ivan Soltanovsky, um diplomata de carreira, apresentou as suas credenciais hoje ao chefe da Igreja Católica.

    Na reunião foi abordada, em particular, “a missão do enviado especial do Papa para a paz na Ucrânia, o cardeal Matteo Zuppi, que pretende resolver certos problemas humanitários”, afirmou o novo embaixador russo à agência de notícias oficial russa Tass.

  • Alemanha anuncia novo pacote de ajuda militar à Ucrânia

    A Alemanha anunciou hoje um novo pacote de ajuda militar, avaliado em cerca de 400 milhões de euros, para auxiliar o esforço de guerra ucraniano.

    Segundo o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, o pacote prevê mais munições, veículos blindados e sistemas de remoção de minas, que devem em breve chegar a Kiev.

    De fora deste pacote ficou, mais uma vez, o sistema de mísseis de cruzeiro Taurus, que tem sido um pedido insistente da Ucrânia, e que Berlim tem hesitado em enviar.

    Questionado pelo jornal Bild, Pistorius não se comprometeu com uma decisão num ou noutro sentido, justificando que “há uma série de aspetos políticos, legais, militares e técnicos” que têm de ser clarificados.

  • Ucrânia apresenta queixa à OMC de três países da União Europeia por embargo a cereais

    A Ucrânia anunciou esta segunda-feira ter apresentado queixa à Organização Mundial do Comércio (OMC) de três países da União Europeia — Polónia, Eslováquia e Hungria — por prolongarem o embargo à importação de cereais ucranianos apesar do levantamento das restrições por Bruxelas.

    “É, para nós, fundamental definir que Estados-membros não podem, a título individual, proibir a importação de bens ucranianos”, explicou a ministra da Economia ucraniana, Iulia Svyrydenko, num comunicado. “É por isso que estamos a apresentar queixa deles”, acrescentou.

  • Bulgária destrói drone com explosivos que aterrou perto do Mar Negro

    O governo búlgaro confirmou ter destruído um drone equipado com explosivos que tinha aterrado durante a noite na cidade marítima de Tyulenovo, na região do Mar Negro, de acordo com a Sky News.

    Tal acontece depois de a Bulgária ter dito durante a manhã que ia enviar uma equipa para avaliar a situação. No local, os peritos do exército consideraram que transportar o drone para outro local sem os explosivos não ia ser possível, procedendo então a uma detonação controlada do aparelho.

  • Lula da Silva e Volodymyr Zelensky vão encontrar-se em Nova Iorque

    Depois de muita polémica, os Presidentes do Brasil e da Ucrânia vão, finalmente, reunir-se. De acordo com o site brasileiro UOL, que cita a Reuters, que cita fontes do governo brasileiro, Lula da Silva e Volodymyr Zelensky terão um encontro esta quarta-feira, em Nova Iorque, à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas, onde Zelensky irá discursar.

    A iniciativa para a reunião terá partido do governo ucraniano, depois da polémica gerada pelo “desencontro” entre os dois Chefes de Estado durante a cimeira do G7 e que levou a uma troca de “farpas” de parte a parte (aliado a comentários recentes de Lula sobre a guerra). O governo de Brasília aceitou o encontro, com os detalhes a serem finalizados esta segunda-feira.

  • Embaixador francês chamado a responder por comportamento “russofóbico”

    Pierre Levy, o embaixador francês em Moscovo, foi hoje chamado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros russo pelo que o Kremlin entende como o comportamento “russofóbico” dos responsáveis franceses durante a última cimeira do G20, em Nova Deli, na Índia.

    De acordo com a diplomacia russa, jornalistas russos da agência estatal RIA Novosti e do jornal Russia News foram impedidos de assistir à conferência de imprensa do Presidente francês, Emmanuel Macron, no evento que decorreu no início deste mês.

    Para o Kremlin, o alegado incidente reflete comportamentos “discriminatórios e abertamente russofóbicos”, o que motivou a chamada do embaixador francês.

  • "Não há sinais de colapso das forças russas"

    Apesar dos avanços “a Ucrânia ainda não rompeu linhas defensivas”. No entanto, o historiador Bruno Cardoso Reis lembra que o país “deve evitar a tentação de começar a retaliar da mesma forma”.

    “Não há sinais de colapso das forças russas”

  • Ucrânia afirma ter furado linha de defesa russa perto de Bakhmut

    O general ucraniano Oleksandr Syrsky afirmou esta segunda-feira que as tropas ucranianas furaram a linha de defesa russa perto de Bakhmut, no leste da Ucrânia.

    Após a recuperação das aldeias de Andriivka e Klichtchiivka, “a linha de defesa do inimigo foi atravessada”, declarou Syrsky, citado pelo centro de imprensa do Exército ucraniano. Essas pequenas localidades “eram um elemento importante da linha de defesa russa, que se estende de Bakhmut a Gorlivka”, explicou. As 72.ª, 31.ª e 83.ª brigadas russas “foram destruídas e perderam totalmente a capacidade de combater” nas batalhas perto de Bakhmut”, indicou o general.

    Admitiu, contudo, que “a situação geral na zona leste continua complicada” e que “os intensos combates perto de Balhmut prosseguem”. Na sequência da perda das duas povoações próximas de Bakhmut, o Exército russo “está a realizar muitos contra-ataques” na esperança de “retomar as posições perdidas” e prepara-se para atacar mais a norte, na zona de Kupiansk e Lyman”, sublinhou Syrsky.

  • Putin: apesar das sanções, economia russa continua “estável”

    O Presidente da Rússia afirmou hoje que a economia do país tem conseguido, até agora, aguentar a “pressão sem precedentes” das sanções do Ocidente.

    Citado pela CNN Internacional durante uma reunião pública em torno do orçamento federal preliminar para o triénio 2024-2026, Vladimir Putin descreveu o estado da economia russa como “estável e equilibrado”, acrescentando que o Produto Interno Bruto (PIB) do país regressou aos níveis registados em 2021 (ano anterior ao início da guerra).

  • Rússia prolonga embargo a produtos alimentares ocidentais até final de 2024

    O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, prorrogou esta segunda-feira até ao final de 2024 o embargo a géneros alimentícios perecíveis ocidentais, em vigor desde 2014, segundo um decreto publicado esta segunda-feira em Moscovo.

    O embargo limita a entrada no país de produtos agrícolas, matérias-primas e géneros alimentícios provenientes de países que impuseram sanções à Rússia na sequência da anexação ilegal da península ucraniana da Crimeia, em março de 2014.

    O decreto prevê a prorrogação das “medidas económicas especiais” aprovadas em 6 de agosto de 2014, “com o objetivo de garantir a segurança da Federação Russa”. As medidas passam a vigor até 31 de dezembro de 2024, segundo o decreto presidencial, citado pela agência espanhola EFE.

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