Atualizações em direto
  • Putin: “Rússia fará tudo para garantir a segurança da Bielorrússia”

    Recordando a revisão da doutrina nuclear russa — que prevê a proteção da Bielorrússia mesmo com recurso a armas nucleares — o Presidente russo garantiu que a “Rússia fará tudo para garantir” que país vizinho, liderado por Alexander Lukashenko, está seguro de uma possível ameaça estrangeira.

    Sobre se o Ocidente percebeu inteiramente o que significa a mudança de doutrina nuclear russa, Vladimir Putin afirma que a pergunta tem de ser feita aos países ocidentais.

  • Putin diz que há "muitos" na Ucrânia que "sonham livrar o país do neonazismo"

    Vladimir Putin assegura que, na Ucrânia, existem interlocutores válidos para falarem sobre a paz.

    “Há muitos dos nossos lá”, notou Vladimir Putin, acrescentando que essas pessoas sonham “livrar” a Ucrânia do “neonazimo”.

  • Míssil Oreshnik é uma "arma nova" e difícil de abater, assegura Putin

    Sobre o míssil Oreshnik — que já foi usado para atacar a Ucrânia — Vladimir Putin assegura que é uma “arma nova” e que ele mesmo “participou” na decisão de o produzir.

    Vladimir Putin garante que é difícil abater um míssil destes — que pode atingir alvos a milhares quilómetros de distância — e até deixou um desafio ao Ocidente.

    “Deixem o Ocidente e a Ucrânia determinar em que zona de Kiev querem concentrar todos os seus sistemas de defesa aérea. Atacaremos depois com Oreshnik e veremos o que acontece”, insinuou.

    Neste sentido, Vladimir Putin nem vê problemas em que os Estados Unidos instalem o sistema de defesa aéreo THAAD — um dos mais sofisticados no mundo — na Ucrânia.

  • Quanto tempo vai durar a guerra na Ucrânia? "Operações de combate são complexas. É inútil pensar no futuro", diz Putin

    Quanto tempo vai durar a guerra na Ucrânia? Foi feita esta pergunta a Vladimir Putin, mas o Presidente não deu uma resposta concreta.

    Vladimir Putin reconheceu que as “operações de combate são complexas”, por isso “é difícil e inútil pensar no futuro”.

    “Estamos a avançar no sentido de resolver os nossos objetivos que delineamos no início da operação militar especial”, afirmou.

    Sobre os combatentes, Vladimir Putin desejou-lhe “força”, confidenciando que “lhe dão todo o tipo de lembranças” — até “armas”.

  • Kursk? Putin diz que tropas ucranianas serão "definitivamente expulsas", mas não dá um prazo para "não pressionar militares"

    Numa chamada telefónica com uma residente de Kursk — a região russa que a Ucrânia leva a cabo uma ofensiva —, Vladimir Putin assegurou que as tropas inimigas “serão definitivamente expulsas”.

    Contudo, Vladimir Putin diz que não avançará com uma data para quando é que isso acontecerá, de forma a “não pressionar os militares”.

    “O inimigo será definitivamente expulso. Depois disso, será realizada uma avaliação e tudo será restaurado”, prometeu Vladimir Putin.

  • Putin diz que tropas russas estão a avançar no terreno e a conquistar vários "quilómetros quadrados de território"

    Sobre a guerra na Ucrânia, o Presidente russo diz que a situação está a “mudar dramaticamente” e que o “exército russo está a avançar ao longo da linha da frente”.

    “A um ritmo diário, a Rússia está a conquistar quilómetros quadrados de território”, assinalou Vladimir Putin, acrescentando que as “capacidades das forças armadas da Rússia estão a aumentar”.

  • Apoio à Ucrânia irá "durar o que for necessário", diz Montenegro. Conselho Europeu também deve falar de Pacto das Migrações e Asilo

    O primeiro-ministro Luís Montenegro, que está nesta quinta-feira em Bruxelas para o Conselho Europeu, adianta que o encontro irá servir para “reiterar o apoio incondicional à Ucrânia”.

    “Apoio esse que é um apoio político, militar, financeiro e durará quanto tempo for necessário para fazer prevalecer aquele que é o direito internacional, o respeito pela integralidade do território ucraniano e pela defesa da paz e dos direitos humanos”, afirmou Montenegro, em declarações transmitidas pela RTP 3.

    Montenegro também adianta que Portugal irá, neste Conselho Europeu, manifestar a “predisposição para implementar” o Pacto das Migrações e Asilo.

    O objetivo, diz o primeiro-ministro português, é “aprofundar a regulação que é necessária na Europa e em Portugal para compaginar o interesse que temos em poder acolher pessoas que vêm com vontade de trabalhar mas fazê-lo com respeito pela dignidade e pelo sentido humanista que inviabilize que essas pessoas, que procuram uma vida melhor, acabem em situações de risco nomeadamente aquelas que provêm das redes de tráfico humano”.

  • Putin relaciona crescimento económico com fortalecimento da "soberania"

    O Presidente russo considera que a boa situação económica no país se deve ao fortalecimento da “soberania” e a capacidade de a Rússia ter um mercado interno forte.

    “A soberania é especialmente para a Rússia. Perdê-la é perder o Estado”, afirmou Vladimir Putin, sublinhando que “deve estar no coração das pessoas”.

    Vladimir Putin recordou que, depois da invasão à Ucrânia, vários “produtores abandonaram o mercado russo” e que isso incentivou a economia russa.

  • A Coreia do Norte pode mudar a guerra na Ucrânia?

    Os primeiros soldados norte-coreanos chegaram à Rússia em Outubro e este fim de semana participaram pela primeira vez nos combates em larga escala. O que ganha Putin com esta aliança com Pyongyang?

    A Coreia do Norte pode mudar a guerra na Ucrânia?

  • "Apesar de tudo", situação da economia da Rússia é "estável"

    O Presidente da Rússia começa por falar sobre economia. “Apesar de tudo” — nomeadamente a desvalorização do rublo —, Vlaidmir Putin garantiu que a situação da economia é “estável”.

    O Chefe de Estado indicou que o PIB da Rússia crescerá 4% no final do ano, comparando com o crescimento dos Estados Unidos e da zona Euro.

    Vladimir Putin reconheceu que o aumento de inflação é um problema na Rússia, mas realça que, em termos reais, os salários da Rússia aumentaram 9%.

    Nesta senda, Vladimir Putin indicou que o “aumento de preços” está relacionado com os “resultados das colheitas, os preços mundiais e a as sanções” aplicadas pelo Ocidente à Rússia.

    Elogiando o trabalho do governo russo, o Presidente assumiu que o “aumento de preços é algo negativo”, mas espera, no futuro, poder reverter a tendência.

  • Para apresentar o programa, foram escolhidos a jornalista Alexandra Suvorova e um correspondente militar que já esteve na linha da frente, na Ucrânia: Dmitry Kulko.

  • Putin chega ao estúdio de televisão onde fará conferência de imprensa anual

    O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, acaba de chegar ao estúdio de televisão em que fará a sua longa conferência de imprensa anual e o programa “Resultados do Ano”, uma mistura de formato town hall — com perguntas de público — e entrevista.

    A conferência de imprensa está prevista durar entre três a quatro horas — e o Presidente da Rússia promete falar sobre vários assuntos, principalmente o conflito na Ucrânia.

    Pela primeira vez numa conferência de imprensa do género, os canais russos que estão a transmitir o programa utilizaram inteligência artificial para escolher os temas que seriam debatidos por Vladimir Putin.

  • Zelensky agradece apoio a António Costa e lembra que unidade entre EUA e UE no apoio a Kiev é determinante

    Agradecendo a forma como António Costa sempre apoiou a Ucrânia, tendo inclusivamente viajado até Kiev, Zelensky aproveitou para dizer que, neste momento, é preciso reforçar a capacidade militar da Ucrânia.

    E sublinhou que a proteção das infraestruturas de energia e centrais nucleares “é a maior prioridade”.

    Sobre o futuro e a chegada de Donald Trump à Casa Branca, o Presidente ucraniano defendeu que é determinante que haja uma unidade entre os EUA e o bloco europeu no apoio a Kiev.

  • Costa: Conselho Europeu "não é apenas sobre a Ucrânia, não é apenas sobre a Europa, é sobre lei internacional"

    O Presidente do Conselho Europeu, António Costa, disse esta manhã aos jornalistas, ao lado de Volodymyr Zeklensk, que a reunião desta quinta-feira “não é apenas sobre a Ucrânia, não é apenas sobre a Europa, é sobre lei internacional, que tem de prevalecer”.

    Dizendo que as invasões territoriais e o desrespeito pela soberania dos países “têm de ser combatidos”, António Costa afirmou ser necessário olhar além do que está a acontecer na Europa, “para os diferentes continentes”, e “ter uma rede global com todos os nossos aliados, da Nova Zelândia ao Brasil”.

    Só assim, defende, se poderá “enfrentar desafios globais, como as alterações climáticas e outras grandes questões globais”.

  • Moscovo pode apontar a mira para fora da Ucrânia? "Mais vale prevenir"

    Alarmista ou realista, Francisco Proença Garcia sublinha a existência de uma ameaça russa exterior à Ucrânia. No Médio Oriente, sem libertação de prisioneiros é difícil antever um cenário de paz.

    Moscovo pode apontar a mira para fora da Ucrânia? “Mais vale prevenir”

  • Zelensky participa no 1.º Conselho Europeu presidido por Costa

    O Presidente da Ucrânia participa hoje em Bruxelas no primeiro Conselho Europeu presidido pelo novo líder da instituição, António Costa, cimeira que inaugura um novo formato de um dia, para ser mais eficaz, e que terá menos conclusões escritas.

    Depois de ter passado o primeiro dia do seu mandato em Kiev para garantir o apoio da União Europeia à Ucrânia face à invasão russa, e de nessa altura ter convidado Volodymyr Zelensky para se deslocar a Bruxelas, António Costa preside esta quinta-feira ao seu primeiro Conselho Europeu. Nesta reunião de alto nível dos líderes europeus, que surge um dia após a sua primeira cimeira europeia entre a UE e os Balcãs Ocidentais, a ideia é “enviar uma mensagem unida e inequívoca de apoio à Ucrânia, em prol de uma paz abrangente, justa e duradoura”, segundo a carta-convite enviada por António Costa aos chefes de Governo e de Estado dos 27 países.

    Numa altura de impasse na guerra na Ucrânia, e antes de o Presidente eleito norte-americano Donald Trump tomar posse em janeiro, António Costa quer a UE a “fazer tudo o que for preciso para que a invasão russa seja derrotada e o direito internacional prevaleça”, razão pela qual convidou Zelensky, de quem espera ouvir “opiniões sobre a melhor forma de a Europa apoiar a Ucrânia”, ainda de acordo com a missiva.

  • Bom dia, abrimos este liveblog para acompanhar as principais notícias sobre a guerra na Ucrânia.

    Neste outro artigo pode recuperar tudo o que aconteceu ontem.

    Enviado especial de Trump diz que Ucrânia e Rússia estão prontas para negociações de paz

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