Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar aqui este liveblog, que será arquivado, mas vamos continuar a acompanhar toda a informação sobre a guerra da Ucrânia, minuto a minuto.

    Continue connosco a acompanhar os desenvolvimentos deste sábado, 17.º dia da invasão, neste novo link.

    Zelensky responde ao invasor: “A região de Kherson é a Ucrânia”

  • Ponto da situação

    Bom dia.

    Aqui fica um ponto da situação dos desenvolvimentos das últimas horas.

    • A Ucrânia abriu às 9h da manhã (7h em Lisboa) seis corredores humanitários para retirar a população de várias cidades, incluindo Mariupol e Zaporíjia. Este corredor, de acordo com a vice-primeira ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, vai desde a região de Sumy, no nordeste do país, até à cidade ucraniana de Poltava, a 175 quilómetros a sul.

    • Imagens de satélite mostram que os militares russos estão mais perto de Kiev e, segundo a Reuters, estarão a disparar contra áreas residenciais. As sirenes de ataques aéreos soaram logo pelas primeiras horas da manhã de sábado, com relatos de bombardeamentos.
    • A situação em Mariupol é das mais complicadas. A população continua sem acesso a eletricidade e a água e os alimentos começam a faltar.
    • Uma mesquita que abriga 80 civis, incluindo turcos, foi bombardeada nessa cidade. As autoridades ucranianas acusaram ainda a Rússia de ter atingido um hospital que presta cuidados oncológicos.
    • Houve também ataques aéreos do exército russo a um terminal de petróleo na cidade de Vasilkiv, região de Kiev, enquanto outras cidades continuam sem fornecimento de água e eletricidade, de acordo com autoridades locais.
    • A Ucrânia acredita que a Bielorrússia está a preparar-se para invadir o território ucraniano. Os temores aumentaram depois de um encontro entre os presidentes da Rússia e da Bielorrússia, em Moscovo.
    • Já os EUA e o Reino Unido temem que Moscovo esteja a preparar-se para usar armas químicas ou biológicas. Na sexta-feira, na ONU, a Rússia acusou a Ucrânia de ter um programa de desenvolvimento de aramas biológicas.
    • A Ucrânia acusou a Rússia de violar a lei internacional por ter sequestrado, na sexta-feira, o presidente da câmara de Melitopol.

  • Rússia diz ter destruído centro de inteligência próximo de Kiev

    Uma base militar em Vasilkov, a sudeste de Kiev, e um centro de inteligência em Brovary, a leste da capital ucraniana, terão sido destruídos após ataques aéreos russos. A informação foi avançada pelo porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.

    “Armas de longo alcance de alta precisão atingiram alvos militares da Ucrânia esta manhã”, disse o militar russo, citado pela agência de notícias russa Tass, acrescentando que “um aeródromo militar em Vasilkov e o principal centro de inteligência eletrónica das forças armadas ucranianas em Brovary ficaram fora de serviço”.

    O porta-voz disse ainda que caças e defesas aéreas das forças aeroespaciais russas derrubaram cinco drones, incluindo dois Bayraktar TB2, e um míssil tático Tochka-U, informando ainda que o avião russo atingiu 145 alvos das forças armadas ucranianas durante as últimas 24 horas numa operação especial na Ucrânia.

    A operação, precisou, incluiu três sistemas de mísseis antiaéreos Buk M-1, oito postos de comando e centros de comunicação, cinco depósitos de munições e combustível e 78 grupos de equipamentos militares.

  • Ucrânia. Mesquita com 80 civis bombardeada em Mariupol

    Uma mesquita que abriga 80 civis, incluindo turcos, foi bombardeada em Mariupol, um porto no sudeste da Ucrânia, onde milhares de pessoas estão cercadas há dias.

    Ucrânia. Mesquita com 80 civis bombardeada em Mariupol

  • Ucrânia. Presidentes russo e bielorrusso acordam apoio mútuo para lidar com sanções

    Vladimir Putin e Alexander Lukashenko discutiram a cooperação nos setores financeiro, industrial e agrícola, bem como logística e acordaram “medidas conjuntas de apoio mútuo”.

    Ucrânia. Presidentes russo e bielorrusso acordam apoio mútuo para lidar com sanções

  • Ataques aéreos russos a terminais de petróleo na região de Kiev

    Ataques aéreos do exército russo nas últimas horas incendiaram um terminal de petróleo na cidade de Vasilkiv, na região de Kiev, enquanto outras cidades continuam sem fornecimento de água e eletricidade, de acordo com autoridades locais.

    “Um depósito de petróleo está em chamas em Vasilkiv após um ataque aéreo. Na aldeia de Kriachky, o ocupante (russo) disparou contra o depósito de petróleo durante a noite”, disse Oleksiy Kuleba, administrador regional de Kiev, na sua conta na rede social Telegram.

    De acordo com a agência ucraniana Ukrinform, “anteriormente, um armazém de produtos congelados ardeu na aldeia de Kvitneve, distrito de Brovary, também na região de Kiev, após bombardeio inimigo”.

    Chernigov, a norte de Kiev, também está sob ataque do exército russo e continua sem abastecimento de água, de eletricidade e de gás, que poderia alimentar os sistemas de aquecimento, anunciou o administrador regional da cidade, Viacheslav Chaus, na sua conta no Facebook.

    “O inimigo continua os seus ataques aéreos e com mísseis. Pessoas pacíficas estão a morrer. Ontem [sexta-feira], uma bomba caiu sobre o Hotel Ucrânia. Não há mais hotel, mas a Ucrânia prevalece e continua a sua luta”, disse Chaus.

    “A nossa missão é garantir que [o Presidente russo Vladimir] Putin, uma criatura doente e pervertida, engula veneno no seu bunker nos Urais”, enfatizou.

    O responsável confirmou que “agora não há eletricidade em Chernigov e quase não há fornecimento de gás, água e aquecimento”.

    “Estamos a restaurar os sistemas, mas o inimigo continua a interromper os nossos esforços. Mantemos a compostura e fazemos todo o possível para destruir o inimigo perto de Chernigov”, disse, salientando esperar restaurar os serviços durante o dia.

  • Ucrânia acusa Rússia de bombardear hospital oncológico

    As autoridades ucranianas acusaram a Rússia de terem atingido um hospital que presta cuidados oncológicos e vários edifícios residenciais na cidade de Mykolaiv, no sul do país, com bombardeamentos de artilharia pesada.

    O médico chefe da unidade de saúde, Maksim Beznosenko, disse que várias centenas de pacientes estavam no hospital durante o ataque, que não causou vítimas. O ataque danificou o edifício e rebentou janelas.

    As forças russas intensificaram os ataques a Mykolaiv, localizada a 470 quilómetros a sul de Kiev, numa tentativa de cercar a cidade.

    A Ucrânia e países ocidentais já tinham acusado a Rússia de bombardear uma maternidade na cidade de Mariupol, no sul do país, na quarta-feira. Três pessoas morreram nesse bombardeamento.

  • Seis corredores humanitários abertos este sábado na Ucrânia

    A Ucrânia abriu às 9h da manhã (7h em Lisboa) seis corredores humanitários para retirar a população de várias cidades, incluindo as cidades de Mariupol e de Zaporíjia. Este corredor, de acordo com a vice-primeira ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, vai desde a região de Sumy, no nordeste do país, até à cidade ucraniana de Poltava, a 175 quilómetros a sul.

    De acordo com a Sky News, a vice-presidente ucraniana disse esperar que a Rússia cumpra as promessas de cessar-fogo. O objetivo é retirar vários moradores das regiões de Kiev e Sumy.

  • Sirenes voltaram a tocar. Tropas russas a 25km do centro de Kiev

    A noite desta sexta-feira foi marcada por mais momentos de sobressalto, com relatos de várias explosões, incluindo dois reservatórios de petróleo que foram atingidos. As sirenes que alertam para a iminência de um ataque aéreo soaram em mais de 15 regiões ucranianas, incluindo Lviv, perto da fronteira com a Polónia.

    Durante a madrugada foram ouvidas também explosões em Dnipro e em Kiev. De acordo com o Ministério da Defesa britânico, as tropas russas estarão agora a cerca de 25 quilómetros de distância do centro da capital ucraniana.

    “Elementos da grande coluna a norte dispersaram. É provavelmente uma forma de permitir aos russos cercarem a cidade. Também pode ser uma tentativa da Rússia de reduzir a sua vulnerabilidade face aos ataques ucranianos, que têm provocado várias baixas nas forças do Kremlin”, acrescentou a nota da Defesa britânica.

  • Deutsche Bank sai da Rússia

    A instituição bancária Deutsche Bank anunciou hoje que vai suspender as operações na Rússia.

    “Não vai haver nenhum novo negócio na Rússia”, garante em comunicado.

  • Explosões ouvidas em Kiev

    A CNN está a avançar que foram ouvidos bombardeamentos em Kiev. As sirenes que alertam contra ataques aéreos começaram a tocar.

    Trey Yings, correspondente da Fox News, escreveu no Twitter que a explosão foi a mais forte que ouviu na capital desde que a guerra começou.

  • Forças russas terão destruído instituto oncológico

    Maxim Beznosenko, diretor de um instituto oncológico em Mykolayiv, acusou hoje nas suas redes sociais as forças russas de o terem destruído.

    “Só uma aberração pode atacar os fracos. Os fracos não somos nós, são os nossos doentes”, disse, descrevendo como “não humanos” as forças russas que abriram fogo a um hospital oncológico, “que presta assistência a pacientes oncológicos de toda a região de Mykolayiv”.

    “Se a Rússia vê em pacientes com cancro um adversário como uma ameaça — não é só doente, já está em agonia”, acusou.

  • Putin terá condenado a prisão domiciliária dois agentes dos serviços secretos que deviam ter contratado assassinos de Zelensky

    Putin mandou dois agentes dos serviços secretos russos para a prisão domiciliária, após terem concedido informações erradas sobre a Ucrânia e ter falhado na contratação de assassinos de Zelensky.

    Putin terá condenado a prisão domiciliária dois agentes dos serviços secretos que deviam ter contratado assassinos de Zelensky

  • Ucrânia cria gabinete para o tratamento dos prisioneiros de guerra

    Volodymyr Zelensky anunciou a criação de um gabinete para o tratamento de prisioneiros de guerra, com o objetivo de garantir que os soldados russos capturados ou que se renderam são tratados de acordo com os acordos internacionais.

  • Detenção de presidente da câmara de Melitopol é “crime contra a democracia”, denuncia Zelensky

    O Presidente ucraniano acusou hoje a Rússia de ter cometido “um crime contra a democracia” ao sequestrar o autarca Melitopol, Ivan Fedorov, “um presidente da câmara que defendeu a Ucrânia e as pessoas da sua comunidade”.

    Na mais recente mensagem dirigida ao povo ucraniano, Volodymyr Zelensky classificou a ação como “um sinal de fraqueza dos invasores”, que “não encontraram qualquer apoio” na Ucrânia, apesar de estarem convencidos de que o iam ter, “porque têm mentido a eles próprios e dito que os ucranianos estavam à espera que viessem”.

    “Não encontraram colaboradores que entregassem a cidade e o poder. Então, mudaram para um novo plano de terror, que passa por tentar eliminar fisicamente os representantes das autoridades legítimas locais”, afirmou Zelensky, acrescentando que a detenção de Fedorov “não é apenas um crime contra uma pessoa em particular, uma comunidade em particular ou contra a Ucrânia. É um crime contra a democracia”.

    Na sua mensagem, Zelensky referiu também os ataques que “interromperam hoje o trabalho na maioria dos corredores humanitários”. “Apesar disso, 7.144 pessoas foram salvas”, das localidades de Enerhodar, Bucha, Hostomel e Kozarovychi. “E estas são 7.144 razões para tentar organizar a retirada de ucranianos de locais cercados amanhã e depois de amanhã. Vamos fazer isso”, garantiu o governante. “Vamos fazer tudo para levar ajuda humanitária às cidades.”

    Mariupol permanece “bloqueada pelo inimigo”, mas as forças ucranianas irão tentar novamente amanhã fazer chegar ajuda aos habitantes.

  • Oito a 13 milhões de pessoas podem estar em risco de subnutrição devido a bloqueio nas exportações, alerta ONU

    As interrupções nas cadeias de produção, fornecimento e transporte de alimentos e as restrições às exportações da Rússia terão repercussões significativas na segurança alimentar, alertou a ONU.

    Oito a 13 milhões de pessoas podem estar em risco de subnutrição devido a bloqueio nas exportações, alerta ONU

  • Núcleo de reator nuclear experimental de Kharkiv permanece intacto, informou instituto

    O núcleo do reator nuclear experimental do Instituto de Física e Tecnologia de Kharkiv, bombardeado na noite de quinta-feira pelas forças russas, permanece intacto, informou o organismo, alertando para o perigo de futuros danos no equipamento.

    De acordo com o instituto, o interior não foi danificado, mas algumas paredes exteriores foram atingidas por estilhaços. A explosão provocou um incêndio num hostel nos arredores.

    “As instalações estão em condições de funcionar, não representam qualquer perigo”, disse o diretor geral do Instituto de Física e Tecnologia de Kharkiv, Mykola Shulga, à Reuters.

    “Contudo, se ocorrer algum dano físico, uma possível fuga de combustível, os elementos radioativos [podem escapar]”, alertou o responsável. “Isto pode obviamente ser um grande, grande problema para o ambiente.”

    Também a secretária norte-americana da Energia, Jennifer Granholm, afirmou que o risco de segurança é “baixo”, declarando que o bombardeamento de instalações nucleares por parte da Rússia “tem de acabar”.

    Numa série de tweets publicados esta noite, Jennifer Granholm disse que os Estados Unidos permanecem preocupados que as equipas nas centrais nucleares de Chernobul e Zaporíjia continuem a operar sem descanso, o que representa um risco de segurança.

  • "Firme resistência" ucraniana obriga russos a usar armas de pouca precisão

    A “firme resistência” ucraniana está a obrigar as forças russas a recorrerem a mísseis não guiados para atacar o território.

    “Essas armas são relativamente imprecisas e indiscriminadas e a sua utilização aumenta significativamente a probabilidade de baixas civis”, referiu o Ministério da Defesa britânico na última atualização sobre a situação na Ucrânia.

    Segundo o governo britânico, nas últimas 24 horas, os russos bombardearam as cidades de Lutsk e Ivano-Frankivsk, na zona oeste da Ucrânia.

  • Ministério Público investiga lista de oligarcas russos para perceber eventuais ligações a Portugal

    Número de oligarcas com ligações a Portugal deverá ser muito reduzido mas pré-investigação também serve para pressionar bancos a não falharem na aplicação das sanções económicas decididas pela UE.

    Ministério Público investiga lista de oligarcas russos para perceber eventuais ligações a Portugal

  • Rússia vai abastecer a Bielorrússia com armamento moderno

    A Rússia vai abastecer a Bielorrússia com armamento moderno no futuro, noticia a Reuters, que cita a agência de notícias Belarus.

    Vladimir Putin reuniu-se hoje com o homólogo bielorrusso em Moscovo. Durante o encontro, as duas partes terão também acordado em fazer frente às sanções impostas pelo ocidente.

    A Belarus não adiantou quaisquer detalhes sobre eventuais medidas acordadas entre Putin e Lukashenko.

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