Histórico de atualizações
  • Este liveblog fica por aqui. Poderá continuar a seguir os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia no novo liveblog que abrimos esta quinta-feira.

    https://observador.pt/liveblogs/russia-lanca-ataques-com-misseis-que-afetaram-a-rede-de-energia-da-ucrania/

    Obrigada por nos acompanhar.

  • Dois empresários russos ganham caso judicial contra a União Europeia

    Mikhail Fridman e Petr Aven ganharam um processo em tribunal contra a UE, depois de a justiça alegar falta de provas. Empresários estavam na lista de pessoas sujeitas a medidas restritivas.

    Dois empresários russos ganham caso judicial contra a União Europeia

  • Kuleba garante que Ucrânia quer obter sete baterias Patriot nos próximos tempos

    Dmytro Kuleba, ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, afirmou esta quarta-feira que a Ucrânia pretende obter sete baterias de defesa aérea Patriot adicionais o mais rápido possível.

    Em entrevista ao Washington Post, Kuleba afirmou que a Ucrânia já identificou mais de 100 Patriots disponíveis no estrangeiro e referiu que se encontra a “lutar para entender” a recusa de alguns países em transferirem um dos seus sistemas para a Ucrânia.

    “Sinto que estou a bater na parede com a minha própria cabeça, embora seja um diplomata, e isso significa que tenho que desmontar a parede tijolo por tijolo. Mas como esse tipo de diplomacia não funciona, tenho vontade de bater na parede. Só não entendo por que isso não está a acontecer”, completou Kuleba.

  • Empresa estatal alemã de gás considera armazenar gás natural na Ucrânia

    A SEFE, comercializadora de gás natural estatal alemã, está a ponderar armazenar gás natural na Ucrânia, de acordo com a Bloomberg, que cita Frédéric Barnaud, diretor comercial da empresa.

    Barnaud disse que a última vez que a empresa armazenou gás na Ucrânia foi “há alguns meses”. “Existem alguns riscos com a Ucrânia, especialmente se o gás ficar preso, porque a parte superior do armazenamento é danificada em ataques”, contou.

    “Estamos a tentar envolver-nos um pouco mais do que normalmente faríamos, porque a Ucrânia será um dos países-chave para a energia na Europa no pós-guerra”, concluiu o diretor comercial.

  • Atualização mais recente aponta para 14 feridos no ataque russo a Odessa

    Oleh Kiper, governador local, atualizou esta tarde o número de feridos resultantes do ataque da Rússia a Odessa.

    “14 pessoas ficaram feridas na sequência do ataque noturno de mísseis russos ao distrito de Odessa. Quatro delas estão em estado grave, cinco estão em estado moderado e outras cinco têm ferimentos ligeiros”, partilhou Kiper no Telegram.

  • ONU diz que em março morreram mais de 600 civis ucranianos, mais 20% face a fevereiro

    Segundo a missão de monitorização dos direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) na Ucrânia, morreram pelo menos 604 civis ucranianos durante o mês de março, mais 20% do que em fevereiro.

    O relatório aponta como causas desse aumento o uso crescente de mísseis e os bombardeamentos aéreos mais intensos em centros populacionais.

    Desde o início da guerra na Ucrânia, a ONU afirma que morreram, pelo menos, 10.810 civis e pelo menos 20.556 ficaram feridos.

  • Ataque russo com mísseis em Odessa matou quatro pessoas

    As tropas russas atacaram esta quarte-feira Odessa, matando quatro pessoas, incluindo uma menina de 10 anos, e ferindo sete. Segundo o governador da região, Oleh Kiper, a Rússia utilizou mísseis Iskander-M no ataque.

    Um dos feridos encontra-se em estado grave, tendo sido amputado nos membros inferiores.

  • Borrell diz ter a certeza que Rússia vai tentar interferir nas eleições europeias

    O Alto Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, disse hoje ter a certeza de que a Rússia vai tentar interferir nas eleições para o Parlamento Europeu, que decorrerão entre 6 e 9 de junho.

    Num debate no Parlamento Europeu sobre as recentes eleições presidenciais russas, o chefe da diplomacia europeia considerou “desprezível e ilegal” que os russos tenham tentado pagar a políticos europeus para divulgarem a sua propaganda.

    “O regime russo subestimou a capacidade de resistência e a unidade dos europeus. Mostrámos que a nossa unidade é inquebrável, apesar das tentativas russas de interferir nas nossas democracias, como estou certo de que tentarão fazer novamente nas próximas eleições europeias”, afirmou Borrell.

  • Berlim aprova pacote de medidas para ajudar a reconstruir a Ucrânia

    O governo alemão aprovou hoje um pacote de medidas para apoiar a reconstrução da Ucrânia, concedendo facilidades de créditos às pequenas e médias empresas (PME) ucranianas e garantindo os investimentos das empresas alemãs naquele país.

    Trata-se de uma “contribuição para a conferência internacional sobre a reconstrução da Ucrânia” agendada para 11 e 12 de junho em Berlim, a convite do chanceler alemão, Olaf Scholz, e do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sublinharam os ministérios da Economia e do Desenvolvimento alemães num comunicado conjunto.

    “Para sobreviver a esta guerra, a Ucrânia precisa de mais coisas além de armas. É importante que a economia continue a funcionar e que o país consiga financiar a sua reconstrução”, declarou a ministra do Desenvolvimento, Svenja Schulze.

  • Em 2024, quase 75% das exportações de armas da Alemanha destinam-se à Ucrânia

    Entre 1 de janeiro e 27 de março, o governo da Alemanha aprovou a exportação de bens militares avaliados em pelo menos 4,89 mil milhões de euros, sendo que quase três quartos deste montante destina-se à Ucrânia.

    Segundo a agência de notícias DPA, o governo alemão aprovou, em 2024, a exportação de armas e equipamento militar no valor de 3,54 mil milhões de euros para a Ucrânia.

  • Espanha pede à União Europeia aumento dos gastos com a defesa em resposta às ameaças da Rússia

    Pedro Sánchez, primeiro ministro de Espanha, afirmou esta quarta-feira no parlamento espanhol que a União Europeia precisa de aumentar os seus gastos com a defesa, devido à ameaça russa. Sánchez pediu ainda a Espanha para melhorar as suas Forças Armadas.

    Para o primeiro-ministro espanhol, a defesa e a segurança coletiva da União Europeia foram “negligenciadas durante demasiado tempo” e o problema foi agravado pela ameaça da Rússia, cita o El Boletín.

    “Temos menos capacidades, sofremos vulnerabilidades digitais que são exacerbadas como resultado do aumento da inteligência artificial e de graves deficiências na indústria de defesa, apesar do facto de a economia europeia ser sete vezes maior que a economia russa”, completou Pedro Sánchez.

  • Rússia sanciona 22 britânicos por colaborarem com "neonazis ucranianos"

    O ministério dos Negócios Estrangeiros russo anunciou hoje a inclusão de 22 cidadãos britânicos na sua lista de sanções, acusando-os de cumplicidade com “neonazis ucranianos”, em alusão ao regime de Kiev.

    “A política de Londres de apoio abrangente aos neonazistas ucranianos está destinada ao fracasso e só levará a um prolongamento adicional do conflito e a novas vítimas entre a população civil”, afirmou a diplomacia de Moscovo, num comunicado.

    A lista inclui vários representantes de agências governamentais, bem como empresas do setor de informação e tecnologia e de serviços jurídicos britânicos, estando todos proibidos de entrar no território russo.

  • Ucrânia começa a recrutar condenados

    O Major-General Isidro Morais Pereira explica a nova lei ucraniana que permite a entrada de reclusos nas forças armadas e ainda o novo acordo de segurança entre Portugal e Ucrânia.

    https://observador.pt/programas/gabinete-de-guerra/ucrania-comeca-a-recrutar-condenados/

  • Suíça anuncia conferência internacional de paz para a Ucrânia em junho sem a Rússia

    A Suíça vai realizar uma conferência internacional de alto nível sobre a paz na Ucrânia em 15 e 16 de junho, mas a Rússia não tenciona participar, anunciou hoje o Governo suíço.

    “Este é o primeiro passo para um processo de paz duradouro”, afirmou a Presidente da Suíça, Viola Amherd, numa conferência de imprensa em Berna, citada pela agência francesa AFP.

    Amherd disse que não será assinado um plano de paz na conferência, mas que espera que se realize um novo encontro posteriormente.

    “Esperamos iniciar este processo”, acrescentou.

    O ministro dos Negócios Estrangeiros suíço, Ignazio Cassis, afirmou na conferência de imprensa que a Rússia não tenciona participar.

    Cassis disse que a Rússia foi o primeiro país contactado, depois da Ucrânia, e que o encontro visa ajudar a traçar um caminho para a paz, na esperança de que Moscovo possa um dia juntar-se ao processo.

  • Autoridades de Kharkiv acusam russos de matar três pessoas

    Um ataque russo matou hoje três pessoas, entre as quais uma jovem de 14 anos, na aldeia ucraniana de Lyptsi, perto da fronteira com a Rússia, segundo as autoridades da região nordeste de Kharkiv.

    O ataque registado a cerca de 10 quilómetros da fronteira atingiu uma mercearia e uma farmácia, ferindo também um jovem rapaz de 16 anos e uma mulher, acrescentaram as autoridades, sem pormenorizar o tipo de armas utilizadas.

    As mesmas fontes deram conta de outro ataque com bombas aéreas guiadas e que “destruiu completamente” um hospital em Vovchansk, uma cidade que também fica perto da fronteira na região de Kharkiv, ferindo um homem.

  • Ministro dos Negócios Estrangeiros diz que Suécia apoia "aumento do papel da NATO" na Ucrânia

    Tobias Billstrom, ministro dos Negócios Estrangeiros da Suécia, pronunciou-se esta quarta-feira sobre o posicionamento dos países nórdicos e bálticos, que defendem o fornecimento de mais apoio à Ucrânia.

    “Apoiamos um papel acrescido da NATO na prestação de assistência relacionada com a segurança à Ucrânia e na coordenação do apoio e equipamento militar”, disse o ministro.

    Billstrom acrescentou que os oito países nórdicos e bálticos concordaram em reunir um grupo de especialistas que visará ajudar a apoiar os esforços da Ucrânia em aderir à União Europeia.

    Para o diplomata sueco, essa medida “oferece uma oportunidade para facilitar o caminho da Ucrânia rumo à adesão à família europeia”.

  • Lista de opositores procurados pela Rússia aumenta com ativista e jornalista

    As autoridades russas colocaram mais dois críticos do regime numa lista de procurados, no âmbito da política de repressão a opositores que atingiu níveis sem precedentes desde que Moscovo invadiu a Ucrânia, em fevereiro de 2022, foi hoje divulgado.

    Os dois novos nomes registados na lista de pessoas procuradas por acusações criminais, elaborada pelo Ministério do Interior russo, são os da ativista dos direitos das mulheres Darya Serenko e do jornalista e escritor Mikhail Zygar.

    A inclusão na lista destes opositores ao Kremlin (presidência russa) foi anunciada pelo órgão de comunicação social independente russo Mediazona, que refere que os dados não especificam nem as acusações em causa nem a altura em que os nomes foram acrescentados.

  • Principal general norte-americano alerta que Ucrânia vai ficar sem defesas aéreas "em pouco tempo"

    O general Christopher Cavoli, comandante do Comando Europeu, afirmou esta quarta-feira ao Congresso dos Estados Unidos que a Ucrânia vai ficar sem projéteis de artilharia e sistemas de defesa aérea “em pouco tempo”.

    “Se um lado consegue atirar e o outro lado não consegue repelir, o lado que não consegue repelir perde. Portanto, as apostas são muito altas. Se eles [Rússia] continuarem a atacar [a Ucrânia] todos os dias, como fizeram no último mês, poderemos ficar sem mísseis e os parceiros sabem disso”, afirmou o general.

  • Rússia prolonga investigação sobre morte de Navalny na prisão

    O Comité de Investigação da Rússia (COR) prolongou hoje a investigação sobre a morte do líder opositor Alexey Navalny na prisão em fevereiro passado, pela qual a sua família e o Ocidente responsabilizam diretamente o Kremlin.

    Os investigadores vão continuar os seus inquéritos durante mais dez dias, de acordo com a notificação do comité no Okrug Autónomo de Yamalo-Nenets, no Círculo Polar Ártico, onde Navalny morreu.

    “De momento, não há informações do Estado sobre as causas da morte de Navalny”, comentou Ivan Zhdanov, o braço direito de Navalny, no seu canal Telegram, onde publicou o documento.

    Inicialmente, a comissão recusou-se a abrir um processo penal pela morte súbita da figura da oposição, que tinha sido transferida para a prisão de Polar Wolf em dezembro, depois de ter lançado uma campanha contra a reeleição do Presidente russo Vladimir Putin.

  • Dois empresários russos ganham caso judicial contra a UE

    Os empresários russos Mikhail Fridman e Petr Aven ganharam hoje um processo judicial sobre uma decisão da União Europeia (UE) que determinava a aplicação de sanções contra si pelo seu alegado papel na invasão russa da Ucrânia.

    O Tribunal Geral da UE disse que a falta de provas justificava a remoção dos empresários de uma lista de pessoas sujeitas a medidas restritivas entre fevereiro de 2022 e março de 2023.

    Em março do ano passado, a UE manteve Aven e Fridman nessas listas, o que foi contestado por ambos em processos judiciais separados.

    Aven, de nacionalidade russa e letã, e Fridman, que possui passaportes russo e israelita, foram colocados na lista de medidas sancionatórias depois de a Rússia ter iniciado a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022.

    Fridman é fundador do Grupo Alfa e é considerado um dos magnatas mais ricos da Rússia.

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