Histórico de atualizações
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A agência francesa de investigação para a segurança na aviação civil vai investigar a queda do Airbus A321-231 para tentar perceber o que terá motivado o acidente. Enquanto não é conhecida a causa do desastre que provocou a morte de 224 pessoas, o Estado Islâmico na península do Sinai já reivindicou o ataque – embora tal hipótese pareça pouco provável. Nos próximos dias são esperados, por isso, novos desenvolvimentos sobre o caso. O nosso liveblog de hoje fica por aqui, obrigado por nos ter acompanhado.
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O Estado Islâmico na península do Sinai reivindicou o ataque, dizendo que se trata de uma retaliação contra os ataques da Força Aérea russa contra o califado na Síria, mas as autoridades egípcias e russas não acreditam que os responsáveis pela queda do avião sejam os membros do Estado Islâmico.
Especialistas em segurança externa citados pela France Presse defendem que não pode ter sido o Estado Islâmico, porque a sua fação na península do Sinai não dispõe de mísseis terra-ar com alcance suficiente para atingir o avião.
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Os destroços do avião e os corpos das vítimas foram encontrados espalhados dentro de uma área entre seis a oito quilómetros, a 100 quilómetros a sul da cidade El-Arish, no norte da península do Sinai, de acordo com as autoridades egípcias.
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A agência noticiosa francesa lembra que as autoridades norte-americanas aconselharam as transportadoras daquele país a evitar voos abaixo dos 26 mil pés na península do Sinai.
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Agência francesa vai investigar queda do Airbus A321-231
A agência francesa de investigação para a segurança na aviação civil (BEA, sigla em francês) refere, em comunicado, que vai investigar o incidente ocorrido com o Airbus A321-231.
De acordo com as diretivas internacionais, a agência francesa vai investigar o acidente enquanto representante do país que concebeu avião; a homóloga alemã, Bundesstelle für Flugunfalluntersuchung (BFU) vai participar enquanto representante do país que construiu o avião e a agência russa Interstate Aviation Committee (MAK), enquanto representante do país que explorava a aeronave.
Este domingo, a agência BEA vai enviar para o Egito uma equipa constituída por seis conselheiros técnicos da Airbus, acompanhados por dois investigadores da alemã BFU e quatro da agência russa MAK.
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O primeiro-ministro egípcio deu uma conferência de imprensa para anunciar que as autoridades já resgataram 129 corpos das 224 pessoas que morreram na queda do avião esta madrugada.
As caixas negras também foram recuperadas, permitindo assim começar o trabalho de investigação para determinar as causas do incidente.
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A transportadora aérea alemã Lufthansa e a francesa Air France anunciaram que os seus aviões não voarão sobre o Monte Sinai até que se esclareça o incidente que provocou a morte a 224 pessoas.
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O ministro dos Transportes russo, Maxim Sokolov, recusou dar qualquer credibilidade à reivindicação do Estado Islâmico relativa ao abate do avião. “Segundo os dados disponíveis, baseados em contactos de trabalho com a parte egípcia, a informação de que o avião foi derrubado não pode ser considerada verdadeira”.
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EI reclama atentado mas sem provas
O Estado Islâmico acaba de anunciar que é responsável pela queda do avião russo. Mas esta reivindicação está a ser recebida com ceticismo: se é verdade que aquela região é um ponto de conflito onde existem vários grupos islâmicos, por outro lado é sabido que o ES não tem qualquer arma capaz de atingir um avião a trinta e um mil pés (9500 metros) de altitude.
Desde que se soube da queda do avião que as autoridades egípcias e russas têm repetido de forma muito insistente na tese de acidente, precisamente para impedir qualquer especulação relacionada com uma intervenção do Estado Islâmico. Será preciso esperar pela análise das caixas negras para confirmar qualquer hipótese.
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AP confirma: Não há sobreviventes
Já é oficial: não há sobreviventes do desastre aéreo no Sinai. Responsáveis das forças de emergência egípcios disseram à Associated Press que não há qualquer sobrevivente.
BREAKING: Egyptian officials say there are no survivors from crash of Russian airliner in Sinai.
— The Associated Press (@AP) October 31, 2015
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O primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev, comentou no Facebook que está “profundamente abalado” com o acidente.
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Vladimir Putin anunciou para amanhã um dia de luto nacional pelas vítimas do voo 7K9268, na mesma altura em que a Associação Nacional de Operadores Turísticos da Rússica confirmou os nomes dos pilotos como Valery Nemov e Sergei Trukhachyov.
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O Flight Radar fez uma animação com o percurso do voo 7K9268:
Looping playback of #7K9268. Last data recorded at 04:13:22 UTC https://t.co/RlcJTpDHwI pic.twitter.com/fb2aDxPUBw
— Flightradar24 (@flightradar24) October 31, 2015
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Acaba de ser encontrada uma caixa negra do voo 7K9268.
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Os familiares dos passageiros do voo 7K9268 já estão no aeroporto de São Petersburgo para onde se dirigia o avião e a comoção é grande.
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Uma conferência de imprensa promovida pelas autoridades russas confirma que o local do acidente já foi devidamente identificado e que os serviços de emergência estão a tentar chegar ao local. Foi ainda anunciada a disponibilização de grupos de apoio psicológico às vítimas no aeroporto de São Petersburgo, para onde se dirigia o 7K9268. Estão prometidas novas atualizações para daqui a duas horas.
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O site airline.net anuncia que a Rússia abriu um processo contra a Metrojet por “violação das regras de voo e respetiva preparação”:
UPDATE Russia opens case for "violation of rules of flights and preparation for them” https://t.co/5SWmvPzIyz – @NewsHazbail
— AIRLIVE (@airlivenet) October 31, 2015
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Este será o acidente mais grave de 2015
A confirmar-se que a maioria dos passageiros estará morta, será o maior acidente de 2015. Até agora os maiores acidente tinham sido:
. A queda do Airbus A320 da GermanWings nos Alpes, onde morreram 148 pessoas
. O avião militar indonésio C130 que caiu numa área residencial de Medan, matando 141 pessoas
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O Presidente russo Vladimir Putin já expressou um voto de condolências às famílias e anunciou uma investigação oficial, com a BBC a anunciar que procuradores de Moscovo já se preparam para viajar para o Egito.
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Um piloto egípcio envolvido na investigação confirmou ao site Ahram Online que o piloto fez um contacto com as autoridades aéreas, pedindo para aterrar num aeroporto próximo do Sinai. E adiantou que é possível que o piloto tivesse tentado uma aterragem de emergência no aeroporto de Al-Arish, no norte do Sinai.