O Comité Olímpico de Portugal (COP) e o Navio-Escola Sagres assumiram esta terça-feira a intenção de repetir a parceria do Rio 2016 na próxima edição dos Jogos Olímpicos, em 2020, na cidade de Tóquio.
Depois de ter servido como Casa de Portugal ao largo do Rio de Janeiro, o Navio-Escola Sagres e a sua guarnição foram esta manhã de terça-feira homenageados pelo presidente do COP, José Manuel Constantino, que entregou diplomas de reconhecimento, numa cerimónia realizada na Base do Alfeite, em Almada, e manifestou vontade de repetir a experiência olímpica no Japão.
“Esperamos que haja a oportunidade de renovarmos em Tóquio este tipo de parceria. Foi uma missão muito bem sucedida. A presença do Navio Escola como Casa de Portugal teve enorme sucesso, até do ponto de vista das distinções que recebeu. Estamos muito gratos à Marinha portuguesa e, particularmente, à guarnição do Navio-Escola”, disse.
José Manuel Constantino considerou a homenagem ao Navio-Escola Sagres um “ato singelo carregado de significado para o COP” e enalteceu a postura “afável e diligente” do chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), Luís Macieira Fragoso.
“A cerimónia de hoje pretende sobretudo testemunhar esse agradecimento pela colaboração que nos foi prestada. A Marinha cumpriu muito bem o seu papel. Deu um excelente exemplo ao país”, sublinhou José Manuel Constantino, num evento que contou também com a presença da antiga velejador olímpica Joana Pratas.
Por sua vez, o Almirante Luís Macieira Fragoso revelou ter aceitado “de imediato” a proposta do COP de fazer do Navio-Escola Sagres a Casa de Portugal durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
“Este desafio permitia cumprir um dos desígnios da Marinha: servir Portugal. Foi uma missão de serviço, mas também uma honra”, declarou.
O desejo de reeditar a parceria em Tóquio’2020 foi igualmente partilhado pelo CEMA perante a guarnição do Navio-Escola Sagres. “A Marinha está sempre pronta a colaborar nestes eventos. Em Tóquio’2020, esperamos estar em condições de dar sequência a esta experiência engrandecedora de Portugal”, concluiu.
