Histórico de atualizações
  • Continuamos a acompanhar a situação dos fogos no país, em especial na zona de Pedrógão Grande. Todas as atualizações de informação estão a ser feitas a partir desta manhã neste novo endereço, onde pode seguir todos os desenvolvimentos do trágico incêndio.

  • Assistentes sociais lançam iniciativa para o apoio após os incêndios

    Um grupo de assistentes sociais decidiu lançar uma iniciativa designada Centros de Escuta, que se destina a “levar apoio psicossocial, às vitimas dos incêndios e trabalhar os aspetos do desenvolvimento territorial após a catástrofe” e a privilegiar a intervenção “após o incêndio, quando o dispositivo da proteção civil se retirar”. O projeto de apoio às comunidades é aberto “a todas as pessoas e áreas socioprofissionais a nível nacional”.

    Os promotores explicam que os Centros de Escuta “são unidades móveis no terreno que vão funcionar como centro de partilha de tempo, afeto, atenção, conhecimento, mediação, ajuda às vitimas, mas também na reconstrução das comunidades”.

  • António Costa lamenta morte do Bombeiro de Castanheira de Pêra

    O primeiro-ministro António Costa lamentou, através do Twitter, a morte de Gonçalo Conceição, o bombeiro da corporação de Castanheira de Pêra que estava internado em estado grave nos Hospitais de Coimbra. “É com profundo pesar e consternação que em meu nome e do @govpt transmito condolências pelo falecimento do Bombeiro de Castanheira de Pera”, pode ler-se no tweet.

    O primeiro-ministro fez ainda um novo tweet onde expressou a sua “solidariedade a todos os que cumprem a missão de defesa das populações e combate às chamas, ao serviço de Portugal e dos Portugueses”.

  • Je suis Pedrógão em 37 línguas

    A Fundação Champalimaud fez uma homenagem às vítimas do incêndio em Pedrógão ao projetar nas paredes do edifício uma imagem com a expressão, que ficou conhecida depois dos ataques à redação do jornal francês Charlie Hebdo, “Je suis Pedrógão” (“Eu sou Pedrógão”, em português) em 37 línguas.

  • Como estão as coisas em Avelar?

    Como nos conta o João Francisco Gomes, um dos repórteres do Observador que têm acompanhado no terreno todas as incidências da tragédia de Pedrógão Grande, “no posto de comando, em Avelar, parece haver mais movimento na área onde estão os jornalistas do que na área operacional”

  • Mais de 2.100 bombeiros combatem fogos em Leiria, Coimbra e Castelo Branco

    Cinco grandes fogos nos distritos de Leiria, Coimbra e Castelo Branco estavam, às 22:00 de hoje, a ser combatidos por mais de 2.100 operacionais, auxiliados por 719 viaturas, segundo dados da Proteção Civil.

    De acordo com a informação divulgada na página na Internet da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), o incêndio que envolve mais recursos no terreno continua a ser o de Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, que deflagrou na tarde de sábado, encontrando-se a ser combatido por 1.140 operacionais, apoiados por 389 veículos.

    Este fogo já provocou 64 mortos e 135 feridos.

    Ainda no distrito de Leiria, o fogo no concelho de Alvaiázere, que deflagrou pelas 20:40 de sábado, encontra-se em resolução (incêndio sem perigo de propagação para além do perímetro já atingido), mobilizando 114 bombeiros e 35 viaturas.

    No distrito de Coimbra, o fogo em Góis, que deflagrou pelas 15:00 de sábado, mantém-se em curso (incêndio em evolução sem limitação de área) e está a ser combatido por 599 operacionais, apoiados por 207 veículos.

    Em relação ao incêndio de Penela, em Coimbra, o combate às chamas que lavra desde as 21:15 de sábado envolve 144 bombeiros e 49 viaturas, encontrando-se pelas 22:00 de hoje em conclusão (incêndio extinto, com pequenos focos de combustão dentro do perímetro do incêndio), informou a ANPC, na página da Internet.

    No distrito de Castelo Branco, encontra-se em resolução o fogo que lavra desde cerca das 18:10 de sábado no concelho de Oleiros, na freguesia de Orvalho, e que está a combatido por 113 operacionais, auxiliados por 39 viaturas.

    Lusa

  • Direção de Comunicação da TVI emite comunicado

    No seguimento da abertura de um processo de averiguações sobre a cobertura jornalística dos acontecimentos em Pedrógão Grande pelo Conselho Regulador da ERC, a Direção de Comunicação da TVI emitiu esta noite um comunicado, destacando que “não recebe lições de ninguém sobre sensibilidades profissionais”.

    “No seu curto mas significativo comunicado, a ERC não diz qual a reportagem que vai investigar e esconde-se nas “mais de 100 participações que contestam o plano televisivo em que aparece um dos cadáveres da tragédia”. O que presumivelmente reduz o problema a uma questão de ângulo. E remete, também presumivelmente, para uma reportagem “live on tape” que a jornalista e diretora-adjunta desta estação realizou em aldeias onde bombeiros ou equipas de resgate tinham sequer ainda chegado. Num desses locais, estava efetivamente um cadáver, estendido há muitas horas e tapado com um lençol branco – a pior das metáforas da incapacidade da assistência civil atender todas as populações que foram implacavelmente atacadas pelas chamas. Esta circunstância confere um evidente relevo informativo, que não compete ao regulador definir”, defende.

    “A TVI lamenta profundamente a terrível catástrofe e está solidária com as pessoas que perderam familiares ou bens fundamentais para as vidas dos sobreviventes. Mas chegará o momento de fazer as perguntas sobre o que falhou, porque falha sempre, e como é possível falhar nestas proporções. O cumprimento do nosso papel de órgão de comunicação social é tributário dos mais profundos sentimentos que abalam o povo português. Mas também da obrigação de o manter informado, vigilante e exigente – para que não volte nunca mais a acontecer”, remata.

    Percorre

  • Refood faz recolha de alimentos para população e bombeiros

    A Refood recolheu alimentos para apoiar populações e bombeiros dos distritos afetados pelo fogo de Pedrogão Grande. Avelino Reis, presidente da Assembleia dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Famalicão, disponibilizou um camião da sua empresa, a Transfradelos, para transportar os alimentos recolhidos até ao destino.

    (Foto de Facebook da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Famalicão)

    A Refood é uma organização criada para re-aproveitar excedentes alimentares de estabelecimentos, distribuindo-os por quem precisa.

  • A emoção de Constança Urbano de Sousa em Castanheira de Pêra

    “Foi extremamente emocionante”, admitiu Constança Urbano de Sousa, ministra da Administração Interna, a propósito de uma imagem marcante que ficou na visita à Corporação de Bombeiros de Castanheira de Pêra, durante o périplo que fez com Marcelo Rebelo de Sousa e demais autoridades.

    Mas senti sobretudo um enorme apoio de pessoas que viveram situações difíceis mas ficaram sempre unidas”, acrescentou, antes de confirmar que ficará na região” até ter a certeza que está debelada”. “Temos de continuar a concentrar esforços para dar ânimo a estas pessoas que têm feito um trabalho fantástico. Agora ainda temos de combater e unir esforços. Estou sem data de regresso, tenho que avaliar a situação”, completou.

    Percorre

  • Marcelo: "Estamos a ter uma evolução favorável"

    Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, resumiu aos jornalistas as oito horas que passou nas zonas afetadas, admitindo que se emocionou quando passou pela Corporação de Bombeiros de Castanheira de Pêra, de onde era natural Gonçalo Conceição, o bombeiro herói que faleceu esta tarde.

    “Percorremos vários setores, fomos para uma zona que ainda tinha uma frente mas, neste momento, o que encontrámos ultrapassou as expetativas positivas que tínhamos. Houve, genericamente, a noção de que estamos a ter uma evolução favorável. Depende agora da temperatura, do vento e da humidade mas é isso que depreendemos, que existe uma evolução favorável“, começou por referir.

    Houve um momento em que me emocionei e, sem querer, acabei por emocionar também a senhor ministra [da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa]. Havia todo um somatório de aspetos que deu um ambiente triste, as pessoas estavam mobilizadas mas com uma tristeza sepulcral. Mas como digo, é preciso renascer das cinzas e a notícia menos má é que também lá, em termos de fogo, a parte mais complicada parece estar ultrapassada”.

    Estamos ainda em combate, com as coisas a correrem bem, mas amanhã é outro dia e veremos se se confirmam estes dados favoráveis. Ouvi algumas opiniões, algumas até em direto, mas acho que é cedo e temos de preocupar-nos noutras frentes. Exemplo: vínhamos no caminho e pedi ao Comandante para ver quantos municípios havia com menos pessoas do que Castanheira de Pêra. Havia quatro insulares, três nos Açores e um na Madeira, e meia dúzia no Alentejo. Em Castanheira de Pêra, são 3.100 pessoas. É um interior que não é profundo mas que se calhar é tão profundo como o interior profundo. Mas agora ainda temos de concentrar energias noutras frentes”, concluiu em Avelar, Ansião.

    Percorre

  • A imagem de Gonçalo Conceição, o bombeiro herói que faleceu esta tarde

  • À procura de uma família com seis filhos: uma reportagem com final feliz

    “Estão seis meninos desaparecidos em Salaborda. Temos de ir procurá-los, já!”

  • "Tem havido dificuldades em comunicar", diz presidente da ANBP

    Fernando Curto, presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP) e vice-presidente do Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais, admitiu que o tão badalado Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP) tem registado algumas dificuldades.

    “Tem sido identificada e o próprio Secretário de Estado já identificou essa deficiência. Tem havido dificuldades em comunicar e essa dificuldade é maior quando as ligações entre bombeiros e forças de segurança não funcionam como se esperava que funcionassem. Os bombeiros estão a operar com as suas próprias redes e com os seus próprios repetidores de comunicações”, afirmou à Exame Informática.

    SIRESP. As polémicas do sistema de comunicações que falhou (outra vez)

  • "Governo mobilizará vários instrumentos", garante Pedro Marques

    Pedro Marques, ministro do Planeamento e das Infraestruturas, reforçou que “o Governo mobilizará vários instrumentos de fundos comunitários e outros que vierem a ser adequados”. “Antes temos que fazer um levantamento do terreno do que se passa”, frisou

  • A reportagem em vídeo da Agence France-Presse em Pedrógão Grande:

  • Proteção Civil pede às populações que cumpram as recomendações das autoridades

    Elísio Oliveira, da Proteção Civil, explicou aos jornalistas no local que 70% do incêndio já estará dominado, ainda que continue a exigir trabalho para manter a situação. Já os restantes 30% exigem um “trabalho difícil que se vai manter durante muitas horas”, até porque se trata de uma área onde as populações estão muito dispersas.

    O responsável da Proteção Civil pediu ainda às populações que cumpram as recomendações das autoridades para que seja possível garantir que todos ficam em segurança, isto depois de relatos de pessoas que se têm recusado a abandonar as suas casas.

  • GNR confirma 64 mortos

    De acordo com a GNR, 64 pessoas perderam a vida desde que o incêndio deflagrou no sábado. Esta segunda-feira foram confirmados mais dois mortos. Um bombeiro e um civil que foi encontrado numa aldeia já sem vida, uma situação que estava identificada, mas não confirmada, segundo a GNR.

    “Hoje, duas situações. Uma que estava identificada mas não confirmada, essa em Balsa, e outro em Cobrais, são estes dados para já”, disse um responsável da GNR.

  • Saiba como pode ajudar as vítimas do fogo

    Nas últimas 24 horas, várias organizações lançaram iniciativas de solidariedade para ajudar as vítimas do incêndio de Pedrogão Grande, Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos. Se quiser contribuir com donativos para ajudar, estas são as opções disponíveis.

  • Marcelo: "Balanço mais positivo do que o que se esperava"

    Presidente da República visitou hoje à tarde quatro postos de comando dos bombeiros na zona de Pedrogão Grande e, no final, estava mais esperançado que seria possível controlar os incêndios que fizeram 63 mortos desde sábado.

    Marcelo Rebelo de Sousa estava em Góis, o último posto de comando dos bombeiros que visitou durante a tarde e que o levou a fazer mais de 120 quilómetros entre Avelar (Ansião), Figueiró dos Vinhos, Serra de São Macário (Cernache do Bonjardim) e Góis debaixo de temperatura sempre superior a 35º Celsius.

    O balanço é genericamente mais positivo do que aquilo que esperava”, afirmou Marcelo, gravata preta, semblante algo carregado, que o acompanhou durante o dia, tendo a seu lado a ministra da Administração Interna, Constança Urbana de Sousa, com colete azul e laranja, da Proteção Civil.

    Depois de começar esta visita às zonas afetadas pelos incêndios, em Avelar, Ansião, Marcelo tinha perspetivas “mais favoráveis”.

    Lusa

  • A “Conta Solidária Caixa”, que se destina a apoiar as vítimas do incêndio de Pedrógão Grande, recolheu donativos num valor superior a meio milhão de euros em 24 horas, de acordo com um comunicado divulgado pelo banco. Pelas 19h00 desta segunda-feira, a conta tinha sido alimentada com os contributos de 7.384 pessoas.

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