O que têm em comum uma osga de cauda achatada que fica perfeitamente camuflada, uma vespa parasita de 0,25 milímetros com nome de fada e um caracol transparente que vive a 900 metros de profundidade? Fazem parte de uma lista das dez novas espécies descobertas no ano passado. O carnívoro olinguito, um dragoeiro de 12 metros e um ser unicelular com cinco centímetros, estão também incluídas na seleção feita pelo Instituto Internacional para a Exploração de Espécies, da Faculdade de Ciências Ambientais e Florestais, da Universidade Estatal de Nova Iorque.
São escolhidas apenas dez espécies de um conjunto de 18 mil descobertas em 2013. O objetivo deste tipo de lista, criada em 2008, é alertar para o facto que as espécies se estarem a extinguir a um ritmo mais rápido do que estão a ser descobertas, lê-se no comunicado. Os cientistas acreditam que ainda existem 10 milhões de espécies por descobrir, cinco vezes mais aquelas que a ciência já conhece.
O anúncio da lista é feito na véspera do aniversário de Carlos Lineu, nascido a 23 de maio de 1707. Este cientista dedicado ao estudo das plantas e animais, foi o responsável pela organização das espécies em categorias hierárquicas e pela classificação binomial dos seres vivos – utilização de dois nomes em latim.