Pode o preço da fama estar a aumentar? O que é que as celebridades ganham por apoiar uma marca? As questões são colocadas pelo jornal The Telegraph, que cita um artigo originalmente publicado na quarta-feira no The Sun. Em causa estão os valores que ajudam a pagar a fatura do sucesso. Isto é, por cerca de 74 mil euros um estilista garante a presença de Beyoncé ou Rihanna na primeira fila de um desfile de moda. E quase 50 mil euros chegam para a atriz e estilista norte-americana Chloë Sevigny fazer o mesmo.

A ideia de pagar a uma celebridade para publicitar um produto ou uma marca não é nova. Aliás, nem sempre a recompensa é feita em dinheiro. A publicação The Telegraph vai buscar a história de Lily Allen que, em 2007, em troca por estar presente num desfile de Yves Saint Laurent, em Paris, foi levada até à flagship store da marca e trouxe consigo, sem pagar, vestidos, bolsas e acessórios no valor de seis mil euros. A cantora admitiu, no mês passado, sentir falta das regalias da fama.

E o que dizer do festival de música Coachella, uma verdadeira passarela ao ar livre? Muitos famosos são fotografados no evento, é certo. Mas rumores avançam que a “visita” é paga e bem paga. Em abril, a Cosmopolitan, entre outros meios de comunicação, dizia que a atriz da série Glee Lea Michele iria receber perto de 15 mil euros para ser vista a usar trajes Lacoste.

Porque a tecnologia o permite, as redes sociais também são usadas neste processo. Já em 2011, The Huffington Post dava conta de que os tweets de celebridades eram (e são) bons para o negócio, relembrando o caso específico do rapper Snoop Dogg que publicou um dedicado ao anúncio da carrinha Toyota Sienna.

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De lá para cá, o fenómeno permanece real. A modelo britânica Poppy Delevingne, por exemplo, casou-se a 16 de maio e publicou um tweet com uma fotografia na qual ela e o marido aparecem a segurar copos de champanhe – mas não um champanhe qualquer, como fez questão de referir.