“Nunca atuámos em espaços com tanta gente. Estamos muito contentes com a receção, embora o público, aqui, seja contido a aplaudir”, afirmou Maria Franco, diretora da Companhia de Dança de Almada, um dos poucos agrupamentos profissionais portugueses de dança contemporânea. O agrupamento iniciou na sexta-feira passada uma digressão de duas semanas pela China, organizada por um produtor local. “Ele viu o nosso trabalho na internet e convidou-nos”, contou Maria Franco.

A digressão começou em Hanzghou, capital da província de Zhejiang: “Houve um dia em que tivemos três mil pessoas e outro com duas mil”, referiu a responsável. Depois de Hangzhou, os oito bailarinos da Companhia de Dança de Almada seguiram para Xangai, onde até ao próximo domingo têm programados quatro espetáculos.

Um dos espetáculos, a coreografia “Jogos de Letras”, dirigida sobretudo a crianças e educadores, decorre no âmbito do Festival Internacional de Artes de Xangai.” A outra peça do reportório apresentado na China, “Casa do Rio”, é uma coreografia de Benvindo Fonseca baseada na música tradicional portuguesa.

É a primeira digressão da companhia na China e terminará em Pequim no dia 16 de novembro.

A Companhia de Dança de Almada, fundada em 1990 com o apoio daquela autarquia da margem do sul do Tejo, já atuou em cerca de uma dezena de países, do Brasil à Polónia.

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