Os cinco arguidos suspeitos de burla à Segurança Social, detidos esta quarta-feira, vão aguardar julgamento em liberdade.
Entre os cinco há dois dirigentes da Segurança Social, um diretor de serviço e um chefe de equipa. Os dois foram suspensos de funções e estão agora obrigados a apresentarem-se periodicamente às autoridades. O chefe de equipa está igualmente proibido de contactar empresas e empresários citados nos autos.
Os restantes arguidos, um advogado e dois técnicos oficiais de contas, que também foram detidos pela Polícia Judiciária por suspeita de crimes de corrupção, aguardarão julgamento em liberdade.
Segundo a PJ, os elementos da Segurança Social seriam pagos para passar declarações de dívidas às empresas para que estas pudessem concorrer livremente a concursos públicos.