No próximo ano letivo, os alunos da área de Humanidades vão poder escolher mandarim como língua opcional. Esta possibilidade vai estar aberta a cerca de 500 alunos em 20 escolas que vão iniciar um projeto-piloto que visa, no futuro, alargar a oferta a mais escolas e permitir a todos os alunos do secundário escolher mandarim como disciplina. Os detalhes estão agora a ser acertados entre o Ministério da Educação e o Instituto Hanban (equivalente ao Instituto Camões), mas o maior problema é para já encontrar professores que saibam falar português e mandarim.

A notícia é avançada pelo Diário de Notícias e o próprio Ministério da Educação confirma ao jornal que no próximo ano letivo vai arrancar um projeto-piloto, sem adiantar, no entanto, mais informações para além de que as negociações ainda estão a decorrer com o Instituto Hanban. A edição de segunda-feira do DN detalha ainda que a medida vai abranger já no ano letivo 2015/2016 cerca de 500 alunos em 20 escolas e vai ter como alvo os alunos do 10º ano de Humanidades. Há já um agrupamento de escolas em São João da Madeira e um colégio privado em Lisboa (Colégio de São Tomás) que oferecem aulas de mandarim, mas para alunos do segundo ciclo.

Uma das maiores dificuldades relatadas ao Diário de Notícias na implementação do mandarim em Portugal – os materiais e professores são da responsabilidade do Governo chinês – é encontrar professores chineses que saibam falar em português, algo essencial, especialmente quando se trata de explicar uma nova língua a crianças e adolescentes.

 

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