912kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Chega de problemas com o Flash Player: Mozilla mete ponto final no assunto

Este artigo tem mais de 5 anos

Desde esta semana que o Firefox da Mozilla já não suporta o Flash Player por defeito. E agora, Adobe?

i

Captura de ecrã da página de download do Adobe Flash Player

Captura de ecrã da página de download do Adobe Flash Player

Todos nós já nos cruzámos com o Flash Player em algum momento das nossas vidas digitais. Provavelmente, mais do que uma vez. E é também provável que alguns desses encontros não tenham decorrido da melhor forma. É que o código fonte da tecnologia Flash já não é novo e o leque de vulnerabilidades existentes neste software da Adobe é grande.

Esta terça-feira, a Mozilla decidiu colocar mais um prego no caixão do Flash Player. Mark Schmidt, líder do serviço de Suporte da empresa, anunciou no Twitter que, a partir de agora, todas as versões do Flash estão bloqueadas no browser Firefox, por defeito.

Troquemos isto por outras palavras: de agora em diante, mais de 21% das pessoas que acedem à Web terão o Flash bloqueado de forma predefinida, uma vez que o Firefox é o segundo browser mais usado no mundo (de acordo com o site W3Schools, que acompanha mensalmente as tendências de uso de browsers desde 2002).

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

O braço de ferro entre a Adobe e outras gigantes tecnológicas não é novo. Desde 2010 que a Apple já não permite a inclusão de Flash no desenvolvimento de aplicações para os dispositivos da marca. A 29 de abril, Steve Jobs publicou mesmo um artigo com seis tópicos, no qual explica esta tomada de decisão da marca da maçã. E conclui:

“O Flash foi criado durante a era do PC — para PC’s e ratos. É um negócio de sucesso para a Adobe e nós compreendemos porque é que eles querem expandi-lo para além dos PC’s. Mas a era dos dispositivos móveis é sobre aparelhos que consomem pouca energia, interfaces táteis e padrões de web aberta — tudo áreas onde o Flash falha.” — Steve Jobs

Entretanto, também o chefe de segurança do Facebook, Alex Stamos, partilhou no Twitter a opinião que tem acerca do Flash:

“É tempo de a Adobe anunciar uma data de fim de vida para o Flash e pedir aos browsers para definir killbits [bloquear a tecnologia] no mesmo dia.” — Alex Stamos

Mas o frente a frente com a Adobe não se fica por aqui. De acordo com o Digiday, a 28 de junho de 2012, a Adobe acabou por anunciar que a versão 4.1 do Android também iria deixar de ser suportada pela tecnologia Flash. O software foi removido da Play Store da Google dois meses depois, a 15 de agosto.

As vulnerabilidades do Flash Player não são desconhecidas da Adobe, que tem trabalhado no sentido de melhorar as condições de segurança do software. Recentemente — a 14 de julho de 2015 — a empresa lançou uma nova atualização do Flash Player, que corrige “duas vulnerabilidades” que poderiam permitir “a um atacante tomar controlo de um sistema afetado”. “Confirmámos e resolvemos os problemas”, acrescenta a Adobe.

No entanto, isso não demoveu a Mozilla de colocar um ponto final no Flash, esta semana. Confrontado pelo Digiday com a existência da nova atualização do Flash Player, Mark Schmidt explicou que a decisão foi tomada “antes de a Adobe disponibilizar a atualização” e justifica a decisão da empresa: “é nossa política bloquear plugins vulneráveis.”

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.