Oito pessoas, não mais do que isso, posicionam-se em redor do tabuleiro de Monopólio. O momento mais delicado vem agora: quem terá capacidade de isenção suficiente para ser o banqueiro? Distribui-se então o dinheiro, decide-se que peça representará cada jogador – há sempre alguém que faz questão de ter o peão azul – e o jogo segue, sempre tenso desde 1935.

Foi Charles Darrow quem inventou o jogo de estratégia e negociação. Há 80 anos que coloca famílias inteiras a discutir pelas regras do bom senso e gestão. “Passei na casa partida, esqueceste-te de me dar os 200 euros”, ouve-se de vez em quando entre uma jogada e outra. Há sempre quem saia aborrecido: entre a aquisição de casas e a venda de terrenos, um sai com o monopólio do país de papel e outro sai falido, sem sequer cinco euros de folha cinzenta para amostra.

História do Monopoly

O jogo surgiu durante a Grande Depressão nos Estados Unidos. Durante os momentos de recessão económica mais vincados do século XX, um desempregado da Filadélfia falou a brincar sobre o capitalismo americano. A Parker Brothers gostou, a Hasbro veio a comprar a ideia e agora está na casa de toda a gente. Mesmo que renegado para o pó de um armário.

Em Portugal, o Monopólio já permitiu a muita gente comprar a Gare do Oriente por 200 euros, o Rossio por 400 euros e o Campo Grande por uns humildes 60. Também há quem vá parar à cadeia, mas uma pequena doação safa qualquer peão do problema. O ideal mesmo é parar no “estacionamento livre”. É riqueza garantida.

Isto é o que todos sabemos sobre o jogo de tabuleiro mais popular da Hasbro. Mas em 80 anos, alguns segredos de Monopoly nunca vieram à tona. O Huffington Post encontrou nove e decidiu desvendá-los. Conheça as curiosidades de Milburn Pennybags, o boneco de bigode, chapéu e bengala que domina o jogo, na fotogaleria.

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