Aurora

A norueguesa Aurora Aksnes está a caminho dos 20 anos e, como muitos artistas da sua geração, utiliza as redes sociais para somar milhões de visualizações no YouTube. Em outubro falámos com ela e fomos testemunhas do talento que expressa na postura e na voz, com uma candura e simplicidade que se veste, na música, de cores negras. O álbum de estreia deverá chegar em março de 2016.

Dua Lipa

Filha de pais albaneses, nasceu em Londres há 19 anos e tem uma voz que não condiz com a idade. Há no YouTube um par de temas onde é fácil reconhecer o potencial pop de uma artista que, mais tarde ou mais cedo, conquistará a antena das rádios. É apadrinhada pelo manager de Lana Del Rey e a primeira digressão britânica, gerida pela gigante Live Nation, começa já este mês. Os bilhetes estão a vender-se depressa.

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Gilligan Moss

O produtor nova-iorquino Gilligan Moss faz música eletrónica que muitos vão achar complicada. Foge das câmaras como o diabo da cruz mas encontramos nos dois vídeos que tem na rede a linha estética que ilustra, com graça, a criatividade do único EP publicado: Ceremonial. A não perder de vista, sobretudo se for numa pista de dança.

Jones

Posicionado algures entre a pop e a eletrónica, Indulge foi o EP que apresentou, em 2015, a cantora britânica Jones. Aos 25 anos faz-se rodear de uma nova geração de produtores que está a reformular o conceito R&B: Raffertie e XO são apenas dois deles.
Mas o talento ouve-se na voz e na composição, Jones é muito mais que os ilustres que giram à sua volta e com as quais é sistematicamente apresentada, por falta de assunto ou mistério propositado. O álbum de estreia New Skin sai na primavera.

Rationale

Fuel To The Fire pode não ser exatamente como o nome indica, mas ainda que não seja explosivo é uma demonstração interessante. O produtor londrino Rationale tem uma voz e um jeito peculiar e segue a nova síntese que mistura o R&B e a eletrónica, um caminho cada vez mais popular e onde acontece muita coisa interessante. Ainda que não queime, é uma viagem que começa bem.

Slow J

O rapper e produtor de Setúbal apresentou-se pela primeira vez, em 2015, com The Free Food Tape, um EP muito bem recebido pela crítica. E percebe-se porquê: está bem escrito, cantado e produzido, três atributos reunidos no mesmo artista. Com 23 anos, João Batista Coelho deu o primeiro passo no hip hop, largo e nada lento. A partir daqui é para acelerar.

Mansionair

Este trio australiano formado em janeiro de 2014 foi a segunda banda a assinar pela Goodbye Records, a editora dos CHVRCHES. E andaram com eles em digressão pelos Estados Unidos e Reino Unido, nos últimos meses de 2015. O suporte justifica-se: composições eletropop sem falhas e a magnífica voz aguda de Jack Froggatt, que nunca treme. Já publicaram dois EP que incluem algumas remisturas, mas é muito provável que o melhor ainda esteja para vir.

Francis Dale

Diogo Ribeiro é professor de musica e o rosto por detrás do cantor e compositor Francis Dale, que já tivemos o prazer ter connosco ao vivo. Lançou o EP de estreia em 2013, deu nas vistas na edição de 2014 do Vodafone Mexefest e no ano passado publicou o segundo EP, homónimo, pela NOS Discos. O músico e compositor transporta a formação clássica para a nova música soul, onde começa a trilhar caminho. Canta em inglês mas é uma das grandes promessas da nova música portuguesa. Ou de outro lado qualquer.

Lemon.

Victoria Sheahan é canadiana, tem 22 anos e canta e compõe toda a música que partilha no SoundCloud – onde todas as faixas podem ser descarregadas gratuitamente. Este novo single saiu há poucos dias e foi co-produzido pelo conterrâneo Tay Lewis. Canções feitas num quarto em Toronto, com uma atitude que espelha bem a forma como a música é criada e distribuída nos dias que correm. O salto maior deverá dar-se rapidamente.

https://soundcloud.com/musicbylemon/dope-baby

Pixx

Hannah Rodgers tem 19 anos, vive na Inglaterra rural e estudou na escola de artes e tecnologia The BRIT School. Começou por usar o nome p-i-x e logo ao primeiro EP assinou pela 4AD. A máquina da indústria pegou nela cedo e percebe-se porquê: Pixx mistura no mesmo saco as influências de Bob Dylan, Joni Mitchell e Aphex Twin. E tem uma voz extraordinária.