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  • O que aconteceu em Itália?

    • Um sismo de magnitude 6.2 atingiu o centro de Itália durante esta madrugada, às 3h36. A cidade mais afetada é Amatrice, onde o cenário é desolador, mas há também registo de fortes estragos e de vítimas em Accumoli, Arquata del Tronto e Pescara del Tronto.
    • A Proteção Civil italiana fala em pelo menos 159 mortos, 270 feridos e várias pessoas desaparecidas.
    • As autoridades continuam à procura de vítimas entre os escombros.
    • Só em Accumoli há cerca de 2.500 desalojados, mas falta contabilizar a totalidade do impacto da destruição.

    O Observador esteve a acompanhar a situação ao longo do dia e preparou vários textos que podem ajudá-lo a compreender melhor a situação. Se quer perceber “Porque treme Itália” clique aqui; neste artigo pode conhecer a história dos 40 anos de sismos em Itália; fique a conhecer as histórias de algumas das vítimas e sobreviventes neste texto; e aqui pode comparar como estava a cidade de Amatrice antes e depois do sismo.

    Por hoje é tudo. Obrigada por nos ter acompanhado. Voltamos amanhã com mais informações sobre o terramoto que abalou Itália. Boa noite.

  • Número de mortos sobe para 159

    Os últimos números apontam para pelo menos 159 mortos, 270 feridos. Há ainda várias pessoas desaparecidas.

  • Nas últimas 48 horas foram registados pelo menos três sismos com uma magnitude igual ou superior a 6 na escala de Richter: Timor-Leste, Itália e Birmânia. Mas as semelhanças entre estes sismos acabam aqui.

    “Estão localizados em sítios completamente distintos, logo não é lícito estabelecer relações do ponto de vista tectónico entre os eventos”, explica Fernando Carrilho, chefe da Divisão de Geofísica no Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

    Além disso, o impacto do sismo italiano foi muito superior porque o hipocentro (foco do sismo) estava muito próximo da superfície, logo teve picos de aceleração muito altos, e o epicentro muito próximo de zonas habitadas. O sismo de Timor-Leste aconteceu a 528 quilómetros de profundidade e a 372 quilómetros de Díli e o sismo da Birmânia a 84 quilómetros de profundidade e 143 quilómetros da cidade de Miektila.

  • Uma rapariga de oito anos foi resgatada com vida dos escombros, disse o chefe dos bombeiros à Associated Press.

  • Mais uma imagem da destruição vista de cima. O sismo em Itália já vitimou 120 pessoas.

  • “Este sismo aconteceu numa zona identificada como de risco elevado em Itália. Os edifícios deviam estar desenhados e construídos para resistirem a este nível de abalos sem colapsar“, criticou Kevin McCue, presidente da Sociedade Australiana de Engenharia Sísmica e diretor do Centro Australiano de Sismologia.

    O professor acrescenta que em Itália, como na Austrália, é a atitude típica de quem se preocupa mais com o risco de ser morto num acidente de automóvel.

  • Pelo menos 120 mortos

    Matteo Renzi, primeiro-ministro italiano, confirmou aos jornalistas que existem pelo menos 120 mortos. E que o mais importante agora é prestar auxílio aos sobreviventes, incluindo a reconstrução destas localidades.

  • Nos últimos onze anos, Itália foi abalada por 28.300 sismos com magnitude igual ou superior a dois graus na escala de Richter. Afinal, porque é que Itália é tão atingida pelo fenómeno? Damos as respostas, aqui.

  • As operações de resgate ainda estão a decorrer. As autoridades têm esperança de encontrar ainda muitos sobreviventes debaixo dos escombros. “O objetivo agora é salvar o máximo de vidas possível. Nós ouvimos vozes por baixo dos escombros, temos que salvar essas pessoas”, disse o presidente da Câmara de Amatrice, Sergio Pirozzi.

    As fotografias continuam a chegar:

  • A vila de Pescara del Tronto, com pouco mais de 100 habitantes, também foi afetada pelo sismo.

  • Ponto de situação: O que se passa em Itália?

    • Na madrugada passada, por volta das 3h36 da manhã, um sismo de magnitude 6.2 atingiu o centro de Itália. Amatrice é a cidade mais afetada, mas o sismo também causou danos em Accumoli e Arquata del Tronto.
    • 73 mortos confirmados. O número elevado pode justificar-se pelo facto de muita gente estar em casa, a dormir, à hora do incidente.
    • “Metade da cidade desapareceu”, confessou Sergio Pirozzi, presidente da Câmara de Amatrice.
    • O presidente da Câmara de Accumoli disse que há 2500 pessoas que ficaram sem casa.

  • “A minha cama parecia uma gelatina”, diz uma sobrevivente. “Pensava que o meu namorado estava tendo uma convulsão porque a cama tremia muito”, diz outra. A Globo reuniu relatos de brasileiros que sentiram o sismo, aqui.

  • E estes são os números de telefone para usar em caso de emergência.

  • Já há um número disponível para doações:

  • Sismo destruiu templos na Birmânia

    O sismo que se verificou na madrugada desta quarta-feira na Birmânia (Mianmar), com uma magnitude de 6,8 na escala de Richter, e que foi sentido sobretudo na cidade de Bagan, destruiu diversos templos e estupas milenares. Nesta quarta-feira, equipas de arqueólogos estavam no local a avaliar os danos provocados pelo terramoto que teve o epicentro 30 quilómetros a sul de Bagan, uma das principais atrações turísticas da Ásia, conhecida como a “cidade dos quatro milhões de pagodes”.

  • Mais uma imagem a partir de um drone, divulgada pela CNN.

  • Aqui está um plano de cima da cidade Amatrice, a 24 de agosto de 2016.

  • "Itália faz parte da família europeia. A UE está pronta para ajudar"

    Christos Stylianides, comissário europeu para a ajuda humanitária e gestão de crises, disse que a União Europeia está “solidária” com Itália e prometeu ajuda da comunidade. Stylianides disse que o centro de coordenação de resposta de emergência da Comissão Europeia já está em contacto com a Proteção Civil italiana e, juntos, estão a monitorizar a situação.

    Queremos expressar as nossas condolências e a nossa simpatia para com as famílias e amigos daqueles que perderam entes queridos. Os nossos pensamentos estão também com aqueles que se dispuseram a ajudar e com todos os envolvidos nas operações de resgate. Itália é parte da família europeia e, como União Europeia que somos, estamos solidários com o povo italiano e com as autoridades nacionais neste momento. A UE está pronta para ajudar”

  • Para prevenir roubos de pertences das pessoas, visto que a cidade está ainda em plena confusão, estão em Amatrice 17 equipas da polícia do Estado.

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