O musical “Mary Poppins” sobe ao palco do Salão Preto e Prata do Casino Estoril, numa sessão dupla com vertente solidária, nos dias 12 e 13 de junho, informou o Casino Estoril. Esta produção destina-se a apoiar o projeto Butterfly Art Studio & After School Activities, no Cambodja. “Se quisermos, tudo pode acontecer” é o lema do musical.

O espetáculo recupera as personagens criadas pela escritora australiana Pamela Lyndon Travers, em 1934, e combina a ama Mary Poppins, que aparece em resposta ao apelo de nove irmãos, e Bert, o narrador, homem de “sete ofícios”, como limpa-chaminés e artista de rua, que convida os espetadores a entrar na casa dos Banks, na cidade de Londres de 1910.

Os Banks são uma família disfuncional, na qual os filhos – Jane, Emily, Laura, Alice, Kelly, Emma, Tom, Michael e Jody – acabam de provocar a demissão de mais uma ama (Katie Nanna), que não aguentou as crianças que considerava irremediavelmente mimadas e mal comportadas.

Com um pai banqueiro (George Banks), dedicado apenas ao trabalho, e uma mãe (Winifred Banks) sufragista e distraída, as crianças contam apenas com a atenção das sucessivas amas e das dedicadas empregadas da casa, Cook e Housekeeper.

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Um dia, em resposta a um anúncio redigido pelos próprios filhos, surge dos céus, a voar com o seu guarda-chuva, uma nova e mágica ama, Mary Poppins. Ela e o seu amigo Bert vão guiar as crianças ao longo de uma viagem de aventuras mágicas e de aprendizagem. A influência de Mary Poppins acaba por ir mais longe, ensinando os Banks a serem uma família e a valorizarem-se uns aos outros.

Entre as sequências mais criativas do musical, conta-se o momento em que as crianças descobrem a divertida e desconcertante palavra, cujo título da canção ficou na história, “Supercalifragilisticexpialidocious”. “Mary Poppins” é o primeiro de uma série de oito livros infantis da escritora australiana Pamela Lyndon Travers, editado em 1934. A obra serviu de base ao filme de Robert Stevenson, produzido por Walt Disney, em 1964, com Julie Andrews e Dick van Dyke, nos principais papéis.

Com texto adaptado por Margarida Alberty e encenada por Vera Alves, que também assina a cenografia e os efeitos visuais, a peça tem guarda-roupa de Margarida Alberty, Sónia Marques e da Retrosaria Fantasia.

A interpretação é de Vera Alves, Paulo Chemela, Maya Attinello, António Cabral, Madalena e Nuno Teixeira Bastos, Maria Castro, Romi Efrat, Filipa Craveiro, Aruna Stern, Alice Engdahl, Tomás Carvalho, Sofia Leiva, Jessica Crossland, Cosme Vega, Yulie Efrat, Kali Attinelo, Margarida Alberty, Jorge Cardoso, Tom Efrat, Sofia Peixoto, Matilde Veiga, Margarida Santos, Nilma Vieira, Sónia Marques, Maria Urgelles, Alexandra Brito, Inês Monteiro e Luísa Moraes.

Com coreografia de Vera Alves e participação da Escola de Dança Alma Studio, “Mary Poppins” conta também com a participação da soprano Agnès Parlange, na interpretação do tema “Feed the birds”. “Step in Time” tem coreografia de Eva Vieira de Almeida, com participação da Escola de Dança Eva Vieira de Almeida, e “Jolly Holliday” tem coreografia de Nicky Hallett, com participação da Escola de Dança da Sociedade Musical de Cascais.