Uma exposição da Coleção Miró, pela primeira vez com todas as 85 peças do artista catalão provenientes do antigo Banco Português de Negócios (BPN), inaugura esta quinta-feira, às 18h30, no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa.

A exposição, que oficialmente abre ao público na sexta-feira, é organizada conjuntamente pelo Ministério da Cultura, através da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), e pela Fundação de Serralves.

Intitulada “Joan Miró: Materialidade e Metamorfose”, a mostra foi apresentada pela primeira vez na Casa de Serralves, no Porto, entre outubro de 2016 e junho deste ano, onde recebeu um total de 240.048 visitantes, segundo a DGPC e a Fundação de Serralves.

Comissariada pelo especialista mundial na obra de Miró Robert Lubar Messeri, a sua apresentação original na Casa de Serralves teve projeto expositivo do arquiteto Álvaro Siza Vieira.

A mostra abarca um período de seis décadas da carreira de Joan Miró (1893-1983), de 1924 a 1981, debruçando-se de forma particular sobre a transformação das linguagens pictóricas que o artista catalão começou a desenvolver nos anos 20 do século passado.

A Galeria D. Luís I, no Palácio Nacional da Ajuda, receberá as mesmas peças que estiveram expostas no Porto, entre as quais seis pinturas da conhecida série sobre masonite de 1936, seis tapeçarias de 1972 e 1973, e uma das telas queimadas, de uma série de cinco, criada para a grande retrospetiva de Miró no Grand Palais de Paris, em 1974.

No final de setembro do ano passado, a Câmara Municipal do Porto anunciou que aquela coleção de arte iria permanecer na Casa de Serralves, depois de o primeiro-ministro, António Costa, ter revelado que o seu destino permanente seria a cidade do Porto.

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