Momentos-chave
- INEM esclarece: não há vítimas mortais relacionadas com a tempestade Leslie
- Mais de 100 mil pessoas sem eletricidade devido ao furacão Leslie
- Rajada de vento na Figueira da Foz foi a maior registada em Portugal
- GNR confirma um morto na sequência da tempestade, em Pampilhosa da Serra e não em Montemor-o-Velho
- GNR nega que morte esteja associada à tempestade
- Tempestade Leslie faz um morto em Montemor-o-Velho
- Mais de 100 mil pessoas continuam sem eletricidade
- Mira ativa plano municipal de emergência na sequência da passagem do Leslie
- 176 km/h: velocidade máxima observada em rajada em Portugal desde sempre
- 200 linhas de alta/média tensão fora de serviço
- 27 feridos, 61 desalojados e 324 400 pessoas sem eletricidade - Proteção Civil
- Vários desalojados no distrito de Coimbra
- Não há registo de vítimas - INEM
- 820 ocorrências até às 00h20
- Reposta a circulação na A1
- Proteção Civil: "Ainda não podemos dizer que o pior já passou"
- Rajadas atingiram os 176 km/h na Figueira da Foz
- Serão mais de 15 mil situações de falta de luz, diz diretora de distribuição da EDP
- Mais de 15.000 habitações sem energia elétrica devido ao mau tempo
- Ventos provocam estragos na Figueira da Foz. Centenas de árvores caíram em Lisboa, Leiria e Setúbal
- Encerrada ligação fluvial entre Trafaria, Porto Brandão e Belém
- Presidente do IPMA: "Pelas 22h30 deverão acontecer os fenómenos mais gravosos"
- Mau tempo irá manter-se ao longo do dia de domingo
- Marginal entre Parede e Carcavelos encerrada ao trânsito num sentido
- Canceladas as ligações marítimas entre Setúbal e Tróia
- Proteção Civil: "Furacão perdeu intensidade mas ganhou velocidade"
Histórico de atualizações
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Acaba por aqui a cobertura em direto do Observador à passagem da tempestade tropical Leslie por Portugal, numa altura em que já está a atravessar Espanha com menos intensidade, como conta o El País. Iremos continuar a acompanhar aqui, no Observador, mais desenvolvimentos sobre os danos causados.
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SMS EMEL - “A Proteção Civil não teve a nada a ver”
Autoridade Nacional da Proteção Civil nega qualquer envolvimento com o SMS enviado pela EMEL sobre o furacão Leslie. Várias pessoas receberam a mensagem sobre que cuidados se devia ter já depois de o furacão ter passado por Portugal.
SMS da EMEL sobre furacão Leslie: Comissão da Proteção de Dados vai investigar
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Estragos do Leslie na Praia da Vieira
Os danos do furacão Leslie na passagem pela Praia da Vieira foram fotografados por Francisco Leal, que deixou várias imagens dos estragos no Facebook. Na freguesia de Vieira, em Leiria, houve vários estragos em edifícios e a eletricidade ainda está a ser resposta em alguns locais.
https://www.facebook.com/franciscoleal1904/posts/1955532124752238
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EDP Distribuição: Danos na rede elétrica "são muito significativos"
Os danos provocados pela passagem da tempestade tropical Leslie são “muito significativos” na rede de distribuição de energia e não há ainda data para a conclusão dos trabalhos, disse este domingo a EDP Distribuição.
“Com a circulação de viaturas possível no dia de hoje, bem como o sobrevoo de helicóptero, foi possível confirmar danos muito significativos provocados pelo furacão Leslie na rede de distribuição de energia”, refere a empresa em comunicado, num balanço à situação às 19h00.
Atualmente, “estão sem energia elétrica cerca de 100 mil habitações”, o mesmo número que tinha sido avançado pela EDP Distribuição durante a tarde.
Destacou que “há zonas muito preocupantes no distrito de Coimbra, em particular as localidades abastecidas pelas subestações de Louriçal e Soure, onde várias linhas de alta e média tensão (AT/MT) permanecem inoperacionais, com postes danificados”.
Perante a dimensão dos estragos, “não é ainda possível estimar a data para a conclusão dos trabalhos”.
No entanto, “a reparação de linhas, bem como o reforço de meios auxiliares como sejam geradores de emergência (50 instalados neste momento) tem permitido uma progressiva redução de situações de avaria”.
“A EDP Distribuição mantém um contingente de mais de 500 operacionais no terreno, tendo mobilizado, desde cedo, equipas noutros locais do país”, continuou.
A EDP Distribuição “está, como sempre, fortemente empenhada e a desenvolver todos os esforços para a normalização do serviço de fornecimento de energia tão rapidamente quanto possível”, referiu, salientando que “mantém a colaboração com todas as entidades envolvidas nestes processos, nomeadamente Proteção Civil e autarquias”.
No balanço ao início da tarde o presidente do Conselho de Administração da EDP Distribuição, João Torres, disse que “mais de 100 mil consumidores” permaneciam sem energia, “depois de terem chegado aos 300 mil. Nesta altura, em relação aos danos que tivemos esta foi a situação mais critica na nossa história e que nos provoca mais incertezas quanto à estimativa de quando tudo estará solucionado”, afirmou.
A passagem do Leslie por Portugal, no sábado e este domingo, provocou um morto, 28 feridos ligeiros e 61 desalojados.
A Proteção Civil mobilizou 8.217 operacionais, que tiverem de responder a 2.495 ocorrências, sobretudo queda de árvores e de estruturas e deslizamento de terras.
O distrito mais afetado pelo Leslie foi o de Coimbra, onde a tempestade, com um “percurso muito errático”, se fez sentir com maior intensidade, segundo o comandante nacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
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Altice diz que há cerca de 50 mil clientes de rede fixa afetados
(LUSA) A Altice Portugal disse este domingo que cerca de 50 mil clientes da rede fixa estão com serviços afetados, na sequência da tempestade tropical Leslie, sendo que os trabalhos de reposição “continuam no terreno com evolução positiva”.
Em comunicado, ao início da noite, a dona da Meo adianta “em relação aos clientes da rede fixa com serviços afetados são, atualmente, cerca de 50 mil, envolvendo comunicações de voz, Internet e televisão”.
A Altice Portugal aponta que “o esforço das equipas, nas últimas 24 horas, começando na prevenção e passando para religação, permitiu, em poucas horas, a recuperação de cerca de 150 ‘sites’ móveis’”. No que respeita à rede móvel, “neste momento estão afetados 66 ‘sites’ móveis, o que corresponde a apenas cerca de 1,5% do total da rede nacional existente”, acrescenta a operadora de telecomunicações.
Perto de meio milhar de técnicos especializados da Altice Portugal, apoiados por centenas de viaturas operacionais, continuam no terreno, em cerca de seis concelhos, mais de uma centena de freguesias, a proceder a trabalhos de reposição das comunicações, estando estas a evoluir de forma positiva, tendo permitido, em poucas horas, a recuperação da maioria dos ‘sites’ da rede móvel nacional e a religação de vários milhares de clientes”, prosseguiu.
A dona da Meo apontou que “um dos fatores que impossibilita a clara maioria das religações prende-se com a falta de distribuição de energia, embora seja ainda compreensível, atendendo ao contexto”, nomeadamente “a continuidade da situação meteorológica instável e a dificuldade na acessibilidade”.
Além disso, “a danificação de infraestruturas, cabos e traçados, na sequência da queda de árvores, telhados e outras projeções, devido à tempestade, têm provocado disrupções no normal funcionamento dos serviços”.
A Altice Portugal acrescenta que, “por necessidade de acautelar comunicações prioritárias, já foram instalados aparelhos de VSAT [telefones satélite] no município de Soure, em unidades hospitalares da região, em diversos quartéis de associações de bombeiros voluntários, tendo já equipas colocadas também no município de Mira”.
As equipas da dona da Meo têm “tido especial enfoque nos distritos mais afetados: Coimbra, Leiria, Aveiro e Viseu”. A retoma da normalidade de circulação e livre acesso “tornam-se essenciais para que as equipas da Altice Portugal possam agir no terreno para uma maior celeridade na reposição dos serviços de clientes afetados”, concluiu a empresa.
A passagem do Leslie por Portugal, no sábado e domingo, provocou um morto, 28 feridos ligeiros e 61 desalojados. A Proteção Civil mobilizou 8.217 operacionais, que tiverem de responder a 2.495 ocorrências, sobretudo queda de árvores e de estruturas e deslizamento de terras.
O distrito mais afetado pelo Leslie foi o de Coimbra, onde a tempestade, com um “percurso muito errático”, se fez sentir com maior intensidade, segundo o comandante nacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
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Alunos da Figueira da Foz sem aulas na segunda-feira
O vereador da Educação da Figueira da Foz, Nuno Gonçalves, disse este domingo à agência Lusa que na segunda-feira não haverá aulas em nenhum nível de ensino no concelho, por questões de segurança.
Esta decisão, que surge na sequência da passagem do furacão Leslie por Portugal, foi articulada com a Direção Geral de Estabelecimentos Escolares do Centro.
“Tomou-se esta decisão por questões de segurança”, explicou o responsável. A passagem do Leslie por Portugal, no sábado e este domingo, provocou pelo menos 28 feridos ligeiros e 61 desalojados.
A Proteção Civil mobilizou 8.217 operacionais, que tiverem de responder a 2.495 ocorrências, sobretudo queda de árvores e de estruturas e deslizamento de terras.
Também no concelho vizinho de Montemor-o-Velho não haverá aulas na segunda-feira, pelo menos.
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Eduardo Cabrita está a visitar os municípios mais afetados para "identificar" quais os danos causados
Eduardo Cabrita, ministro da administração interna, está em Montemor-o-Velho a visitar vários espaços públicos afetados pelo furacão Leslie. “Vamos identificar quais as habitações danificadas e equipamentos municipais que precisem de ser recuperados”, declarou o político socialista em declarações aos jornalistas este domingo. “Estamos a identificar os prejuízos nas várias áreas para garantir que as várias áreas de serviços possam rapidamente ser restauradas”, prometeu.
“Escolas, estruturas de apoio a idosos”, e outros edifícios no município tiveram danos patrimoniais relevantes. No caso da escola secundária de Montemor-o-Velho houve vidros partidos e danos nas estruturas. Houve também danos patrimoniais na escola profissional e agrícola e no centro náutico e educativo do município. O ministro vai continuar a visitar as áreas afetadas durante este domingo e vai também à Figueira da Foz, um dos municípios mais afetados pelo furacão Leslie, e Soure.
Durante a visita, o ministro da administração interna elogiou a resposta da proteção civil à tempestade, avançou a Lusa. Manifestando apoio às pessoas diretamente afetadas pela tempestade, o político referiu o “grande empenho de todas as entidades da proteção civil”, o que possibilitou já se estar a “trabalhar na fase seguinte”.
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INEM esclarece: não há vítimas mortais relacionadas com a tempestade Leslie
O INEM esclareceu que não se registou nenhuma vítima mortal relacionada com a passagem do Leslie por Portugal, apesar de duas pessoas terem morrido em locais afetados pela tempestade.
Bruno Borges, coordenador da Sala de Situação Nacional ativada pelo INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica) para acompanhar a passagem do Leslie, disse à agência Lusa que se registaram duas mortes em zonas afetadas pela tempestade, em Montemor-o-Velho e Pampilhosa da Serra, mas não estão relacionadas com o mau tempo.
O responsável adiantou que as duas pessoas morreram de doença súbita, “aparentemente em paragem cardiorrespiratória”, e “sem sinais de trauma”.
Bruno Borges sublinhou que os óbitos foram declarados nos locais por duas equipas médicas do INEM.
“Até às 15h55 de hoje o INEM não registou nenhuma vítima mortal”, frisou, sustentando que o Instituto de Emergência Médica está em articulação com a Autoridade Nacional de Proteção Civil.
Inicialmente fonte da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho disse à Lusa que a passagem do furacão Leslie na região Centro, no sábado, provocou um morto neste município.
Na Pampilhosa da Serra, um homem de 81 anos foi hoje encontrado morto à porta de casa, tendo, na altura, a GNR não relacionado a morte com o vento forte provocado pela passagem da tempestade Leslie na região Centro.
A passagem do Leslie por Portugal, no sábado e hoje, provocou 28 feridos ligeiros e 61 desalojados.
A Proteção Civil mobilizou 8.217 operacionais, que tiverem de responder a 2.495 ocorrências, sobretudo queda de árvores e de estruturas e deslizamento de terras.
O distrito mais afetado pelo Leslie foi o de Coimbra, onde a tempestade, com um “percurso muito errático”, se fez sentir com maior intensidade, segundo o comandante nacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
(Lusa)
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Os efeitos da tempestade na Praia da Vieira, na Marinha Grande:
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Mais de 100 mil pessoas sem eletricidade devido ao furacão Leslie
Mais de 100 mil pessoas continuam sem eletricidade, o litoral de Coimbra e a zona do Louriçal, em Pombal, são as zonas mais afetadas por cortes de energia, após a passagem da tempestade tropical Leslie, informou a EDP distribuição.
“Mais de 100 mil consumidores permanecem sem energia, depois de terem chegado aos 300 mil. Nesta altura, em relação aos danos que tivemos esta foi a situação mais critica na nossa história e que nos provoca mais incertezas quanto à estimativa de quando tudo estará solucionado”, afirmou o presidente do Conselho de Administração da EDP Distribuição, João Torres.
A EDP qualifica a situação como “estado perturbado”, o segundo mais grave de uma escala de quatro.
Em declarações aos jornalistas, em Lisboa, João Torres, explicou que, neste momento (ao início da tarde), existem “500 operacionais no terreno, e um helicóptero” para se apurar os prejuízos e danos causados pela passagem da tempestade tropical Leslie durante a noite e madrugada de hoje.
(Lusa)
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Rajada de vento na Figueira da Foz foi a maior registada em Portugal
Uma rajada de vento atingiu os cerca de 176 quilómetros por hora no sábado à noite na Figueira da Foz, valor mais elevado registado em Portugal, indicou hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Numa nota publicada no ‘site’, o IPMA adianta que a estação de Figueira da Foz/Vila Verde registou às 22:40 de sábado uma rajada de cerca de 176 quilómetros por hora, valor atribuído a um fenómeno designado por ‘sting jet’.
O IPMA frisa que a rajada observada no sábado na Figueira da Foz constitui o valor “mais elevado registado em estações da rede meteorológica nacional”, sendo o máximo anterior de 169 quilómetros por hora, a 17 de outubro de 2015.
O IPMA explica que o ‘sting jet’ é uma forte corrente descendente que, por vezes, se desenvolve no bordo oeste de depressões extratropicais, podendo alcançar a superfície. Nestes casos, as rajadas podem ser superiores a 150 quilómetros por hora numa área reduzida, tipicamente situada a sudoeste do núcleo da depressão.
Este organismo refere que as rajadas observadas junto à superfície resultam de processos evaporativos que ocorrem em níveis médios da massa nebulosa da tempestade, resultando destes processos “arrefecimento e consequente transporte descendente do ar para níveis mais baixos, com aceleração progressiva”.
A designação de ‘sting jet’ decorre do facto de a assinatura deste fenómeno em imagens de satélite e radar se assemelhar à da cauda de um escorpião (sting).
O IPMA indica ainda que se observou um fenómeno semelhante em Portugal Continental a 23 de dezembro de 2009, mas na altura não esteve associado a uma depressão resultante da transição de ciclone tropical para depressão extratropical, como se verificou no sábado.
(Lusa)
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GNR confirma um morto na sequência da tempestade, em Pampilhosa da Serra e não em Montemor-o-Velho
Há uma vítima mortal na sequência da tempestade Leslie a registar, até ao momento. É um homem de 81 anos que foi este domingo encontrado morto à porta da sua casa, em Armadouro, Pampilhosa da Serra. Fonte do comando territorial da GNR de Coimbra explicou que o homem morreu na sequência de uma queda, provocada pela vento.
Esta é a única morte provocada pela tempestade Leslie, até ao momento. A morte registada em Montemor-o-Velho não está relacionada a tempestade, confirmou fonte do comando territorial da GNR de Coimbra ao Observador. O homem de 73 anos morreu de “causas naturais” e não na sequência da tempestade. A mesma fonte adiantou ao Observador que agentes da GNR daquele comando estiveram no local, onde “foi declarado o óbito por causas naturais”, negando assim que o homem tivesse sido atingido por uma árvore.
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GNR nega que morte esteja associada à tempestade
Contactada pelo Observador, fonte do comando territorial da GNR de Coimbra desmentiu que morte em Montemor-o-Velho esteja associada à tempestade. De acordo com esta força de segurança, trata-se de um homem de 73 anos que morreu “causas naturais” e não na sequência da tempestade. A mesma fonte adiantou ao Observador que agentes da GNR daquele comando estiveram no local, onde “foi declarado o óbito por causas naturais”, negando assim que o homem tivesse sido atingido por uma árvore.
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Tempestade Leslie faz um morto em Montemor-o-Velho
A passagem do furacão Leslie na região Centro, no sábado, provocou um morto em Montemor-o-Velho, disse este domingo à agência Lusa fonte do município.
Há a registar uma vítima mortal, três feridos ligeiros, sete famílias desalojadas (já realojadas em casas de familiares) e uma família de três pessoas que se recusou a sair da sua habitação”, disse a mesma fonte daquela autarquia do distrito de Coimbra.
A vítima foi atingida por uma árvore, em Amieiro, freguesia de Arazede.
(Lusa)
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Mais de 100 mil pessoas continuam sem eletricidade
Mais de 100 mil pessoas continuam sem eletricidade, o litoral de Coimbra e a zona do Louriçal, em Pombal, são as zonas mais afetadas por cortes de energia, após a passagem da tempestade tropical Leslie, informou a EDP distribuição.
“Mais de 100 mil consumidores permanecem sem energia, depois de terem chegado aos 300 mil. Nesta altura, em relação aos danos que tivemos esta foi a situação mais critica na nossa história e que nos provoca mais incertezas quanto à estimativa de quando tudo estará solucionado”, afirmou o presidente do Conselho de Administração da EDP Distribuição, João Torres.
A EDP qualifica a situação como “estado perturbado”, o segundo mais grave de uma escala de quatro.
Em declarações aos jornalistas, em Lisboa, João Torres, explicou que, neste momento (ao início da tarde), existem “500 operacionais no terreno, e um helicóptero” para se apurar os prejuízos e danos causados pela passagem da tempestade tropical Leslie durante a noite e madrugada de hoje.
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O rasto de destruição que a tempestade Leslie deixou ao passar pela Figueira da Foz, a região por onde entrou no território continental:
“É uma catástrofe absolutamente inédita”. O rasto da tempestade entrou pela Figueira da Foz
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Proteção Civil mantém alerta amarelo até às 24:00
A Proteção Civil decidiu manter o alerta amarelo em Portugal continental até às 24:00 de hoje, por haver estruturas que podem cair e “muito trabalho para limpar” o que ficou danificado com a passagem da tempestade Leslie.
Apesar da decisão de manter ativo o segundo alerta mais grave, os dados meteorológicos fazem antever que a situação irá melhorar progressivamente, disse o comandante nacional da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), Duarte da Costa, numa conferência de imprensa na sede da autoridade, em Carnaxide, Lisboa.
Duarte da Costa explicou que ainda se espera para hoje “vento intenso e períodos de chuva” e que há árvores e infraestruturas que sofreram danos durante o temporal que poderão ainda cair.
(Lusa)
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Mira ativa plano municipal de emergência na sequência da passagem do Leslie
A Câmara de Mira ativou hoje o plano municipal de emergência, na sequência da passagem da tempestade Leslie pela região Centro, no sábado, disse hoje o presidente do Município.
Neste momento, disse Raul Almeida, a prioridade é pressionar entidades com a EDP, Altice e operadores móveis porque o concelho está completamente isolado nestes setores.
“Estamos sem eletricidade, sem comunicações e sem internet”, disse.
Para comunicarem por telemóvel, por exemplo, os habitantes de Mira, no litoral do distrito de Coimbra, têm de se deslocar para o concelho vizinho de Vagos.
As comunicações da Câmara para os bombeiros estão a ser feitas via rádio.
Não há feridos graves, nem desalojados, mas há centenas de árvores caídas, constatou a agência Lusa numa volta pelo concelho.
A estrada que liga Poço da Cruz, Seixo de Mira à EN109, que passa pela zona industrial que há um ano foi atingida por um forte incêndio, está cortada junto ao cruzamento para Calvão, devido ao corte dos fios de eletricidade e comunicações que estão espalhados no asfalto.
Neste momento, não se encontra, pelo que a Lusa constatou e o presidente da Câmara confirmou, qualquer funcionário das operadores ou da EDP no terreno.
O presidente da Câmara relatou também a existência de muitas infraestruturas afetadas, muros caídos e prejuízos nas estufas agrícolas de plástico e na sinalética de trânsito e cartazes publicitários.
(Lusa)
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Fotogaleria com imagens dos estragos provocados pelo Leslie:
Fotogaleria. Os estragos que o Leslie provocou ao passar por Portugal
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176 km/h: velocidade máxima observada em rajada em Portugal desde sempre
Presidente do IPMA, em entrevista na SIC: “Velocidade máxima observada em rajada em Portugal desde sempre. Batemos o anterior máximo, foi na estação do IPMA de Vila Verde, com os tais 176 km por hora”.