Portugal subiu do 42.º lugar para 34.º no índice de competitividade global do Fórum Económico Mundial, graças a uma revisão profunda da metodologia com que este índice (que é publicado há 39 anos) é realizado. A revisão da metodologia levou a um maior ênfase sobre as variáveis da economia digital que tornam os 140 países do índice mais ou menos competitivos. Porém, aplicando a nova metodologia aos resultados do ano passado, Portugal cai um lugar (ou seja, teria sido 33º se a metodologia já tivesse sido mudada no ano passado). A conclusão menos favorável, contudo, é que Portugal continua na metade inferior da tabela na zona euro.
“Em 2018, Portugal subiu, no conjunto de 140 países, de 42.º para 34.º” no ranking mundial de competitividade do WEF, refere um comunicado, antecipando os dados que foram divulgados nesta quarta-feira pela Proforum, Associação para o Desenvolvimento da Engenharia e pelo FAE – Fórum de Administradores e Gestores de Empresas na AESE Business School em Lisboa.
A metodologia seguida pelo WEF – World Economic Forum desde 2006, com o apoio de Michael Porter, que considerava positivamente os ‘países em vias de desenvolvimento’, sofreu uma “alteração profunda” e “agora em 2018 foi retirada, tendo sido antes considerada a Economia 4.0”.
“Foi graças a esta mudança de metodologia do WEF que ultrapassámos nove países, embora tenhamos sido ultrapassados pela Itália. Se a mesma metodologia fosse aplicada a 2017, teríamos nesse ficado em 33.º, tendo então caído uma posição, para 34.º, ultrapassados pelo Chile”, lê-se no documento.