A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou esta segunda-feira que passou a incluir na lista de doenças o “burnout”, estado de esgotamento físico e mental causado pelo exercício de uma atividade profissional.

A entrada do “burnout” (ou stress profissional) na nova classificação internacional de doenças da OMS, que vigorará a partir de 01 de janeiro de 2022, baseia-se nas conclusões de peritos de saúde de todo o mundo e foi adotada pela Assembleia-Geral da organização, que decorre até terça-feira em Genebra, na Suíça.

“É a primeira vez que o ‘burnout’ entra na classificação”, afirmou esta segunda-feira aos jornalistas um porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic.

Na classificação internacional de doenças da OMS, que serve de base para as estatísticas de saúde, o “burnout” surge na secção consagrada aos “problemas associados” ao emprego e desemprego, sendo descrito como “uma síndrome resultante de ‘stress’ crónico no trabalho que não foi gerido com êxito”.

A doença, de acordo com a OMS, caracteriza-se por “um sentimento de exaustão, cinismo ou sentimentos negativistas ligados ao trabalho e eficácia profissional reduzida”.

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