Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Este liveblog fica por aqui. Vamos continuar a acompanhar todos os desenvolvimentos relativamente à tensão entre os Estados Unidos e o Irão no site do Observador e na Rádio Observador.

  • Ucrânia quer investigar possível ataque com míssil russo a avião que caiu em Teerão

    Entretanto, esta manhã, a agência Reuters está avançar uma novidade sobre a queda de um avião ucraniano junto ao aeroporto de Teerão — um caso paralelo ao conflito EUA-Irão mas com contornos ainda por revelar. De acordo com a Reuters, o secretário do conselho de segurança nacional da Ucrânia, Oleksiy Danylov, afirmou esta quinta-feira que os investigadores estão a estudar a possibilidade de o avião ter sido abatido por um míssil russo.

    Através das redes sociais, Danylov revelou que os investigadores ucranianos querem procurar vestígios de um míssil russo no local da queda do avião, depois de ter surgido na internet a indicação de que a aeronave poderia ter sido abatida dessa forma. Na mira dos investigadores ucranianos estão neste momento várias hipóteses, incluindo ataque de míssil, colisão com outro objeto, falha no motor ou ataque terrorista, revelou Danylov.

    Inicialmente, a causa avançada de modo oficial para a queda do avião — que tinha acabado de descolar do aeroporto de Teerão — foi uma falha no motor. Porém, a Ucrânia recuou com essa explicação, afirmando que ainda não era possível saber a causa do incidente. O Irão recusa entregar as caixas negras do avião à Boeing, empresa norte-americana que fabricou o aparelho.

  • As 21 horas e 30 minutos entre o alerta do ataque e o discurso de Trump

    Telefonemas aos líderes do Congresso, sandes na sala de crise e um discurso editado até ao último minuto. Com base nos relatos surgidos esta quinta-feira na imprensa norte-americana, contamos aqui as 21 horas e 30 minutos de tensão entre o alerta para o ataque iraniano e o discurso de Donald Trump em que a guerra que muitos anteviam acabou por ser evitada.

    As 21h30 que levaram a preparar o discurso perfeito de Trump para evitar a guerra com Irão

  • Embaixador iraniano em Portugal culpa Trump

    Em entrevista à TSF, embaixador iraniano em Portugal aponta o dedo a Trump pela crise, ao sair do acordo nuclear em 2018, e os europeus por nada fazerem.Morteza Jami diz que o problema com os Estados Unidos não começou com a morte de Soleimani, mas nessa altura. Ainda assim, considerou, “esse ato de terrorismo, ao assassinar um dos oficiais militares de alto escalão do meu país, mostrou mais uma vez que os EUA são a principal força de desestabilização da Ásia Ocidental e do Médio Oriente”. E o facto de Irão retaliar, diz, “é um direito legítimo de defesa” do país.

  • Vem aí uma guerra EUA-Irão?

    Ao decidir não responder militarmente ao ataque iraniano, Trump acalmou o conflito no terreno e focou-se na negociação do acordo nuclear. Mas especialistas contactados pelo Observador avisam que o confronto ainda não acabou.

    Vem aí uma guerra EUA-Irão? A tensão diminuiu, mas o perigo mantém-se

  • Tripulação de avião ucraniano não pediu ajuda e tentava voltar ao aeroporto de Teerão

    Entretanto, uma investigação preliminar, concluiu que a tripulação do avião ucraniano, que caiu em Teerão, não pediu ajuda via rádio e estava a tentar voltar ao aeroporto quando a aeronave se despenhou, segundo um relatório preliminar da investigação iraniana divulgado esta quinta-feira. O aparelho, um Boeing 737, partiu do aeroporto de Teerão às 6h12 desta quarta-feira (hora local), com destino à capital ucraniana de Kiev.

    Tripulação de avião ucraniano não pediu ajuda e tentava voltar ao aeroporto de Teerão

  • Estados Unidos estão à espera de novos ataques de milícias xiitas

    Após a queda dos dois mísseis junto à embaixada norte-americana, os Estados Unidos afirmaram estar à espera de novos ataques — não da parte do governo iraniano, mas sim de milícias xiitas que também viam o general Qassem Soleimani como uma figura central. Isso mesmo foi avançado por Mark Milley, presidente do Estado-Maior Conjunto e, portanto, o oficial de mais alto escalão nas forças armadas dos Estados Unidos.

    Numa conferência de imprensa, o general afirmou que o governo norte-americano “espera totalmente” que as milícias “levem a cabo operações terroristas contra as forças dos Estados Unidos e forças aliadas no Iraque, talvez até noutros sítios”. Questionado sobre as medidas que os Estados Unidos vão tomar para fazer frente a essa ameaça, Mark Milley respondeu: “Penso que apenas temos de avaliar novamente a situação. Vamos ver o que eles andam a dizer publicamente, ver o que eles estão a dizer em particular, olhar para a nossa informação, essas coisas. Não vamos fazer nada imprudente”, prometeu.

    “Estes são tempos sérios”, descreveu o general, dizendo que as forças armadas vão “dar um passo de cada vez”.

  • Vídeos afirmam mostrar momento em que dois mísseis caem junto à embaixada dos EUA

    Estão a circular nas redes sociais vídeos que alegadamente mostram o momento em que dois mísseis caem junto à embaixada norte-americana em Bagdade, sem causar vítimas. Nenhum deles foi confirmado pelas autoridades oficiais e a sua autenticidade ainda não foi verificada.

    https://twitter.com/TerrorNewsWorld/status/1215029843970146304

  • Um vídeo no Twitter permite ouvir as sirenes a soarem após a queda de dois mísseis no Iraque esta noite.

  • Representantes vão votar para limitar ações militares de Trump

    Nancy Pelosi diz que a Câmara dos Representantes “vai avançar com uma resolução de poderes de guerra para limitar as ações militares do presidente em relação ao Irão”: “Esta resolução, que vai ser liderada pela congressista Elissa Slotkin, vai para o Comité esta noite e vai ser discutida amanhã”, disse a presidente da Câmara dos Representantes citada pela CNN.

    Também há a possibilidade de se considerar legislação adicional “para manter a América segura”, descreveu Nancy Pelosi. Uma das ferramentas que pode ser instituída é a resolução para revogar a Autorização para Uso de Força Militar Contra o Iraque de 2002 ou a proibição de investimentos em ações militares contra o Irão que não sejam previamente autorizadas pelo Congresso.

  • O número de mísseis que explodiu na zona desmilitarizada do Iraque ainda é incerto. Uma fonte militar norte-americana disse à CNN que seriam dois os rockets que explodiram junto à embaixada norte-americana. Mas a Reuters, que cita fonte policial, fala de três mísseis. Ainda nenhuma entidade oficial confirmou o ataque.

  • Fontes policiais confirmaram à Reuters que a Zona Verde de Bagdade foi atingida por três mísseis do tipo Katyusha, que terão caído a 100 metros da embaixada norte-americana na cidade iraquiana.

  • Os dois mísseis que atingiram a capital iraquiana não terão causado vítimas, dizem as informações preliminares vindas do Iraque.

  • As sirenes soaram quando dois novos mísseis atingiram a zona desmilitarizada, mas altamente fortificada, da capital iraquiana. Segundo Feras Kilani, correspondente da BBC no mundo árabe, diz que os mísseis deram origem a um incêndio. A embaixada norte-americana seria o alvo, prossegue o jornalista, mas não terá sido atingida.

  • Dois mísseis explodem na Zona Verde de Bagdade

    Dois mísseis explodiram na Zona Verde de Bagdade, no Iraque, está a avançar a Agence France-Press no Twitter.

  • Chefe da NATO concorda com Trump para “maior envolvimento” no Médio Oriente

    O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, concordou hoje, no decurso de um contacto telefónico com Donald Trump, com a possibilidade de os aliados “contribuírem mais” no Médio Oriente, como tem exigido o Presidente norte-americano.

    Durante a conversa, Trump “pediu” a Stoltenberg um “maior envolvimento” da NATO na região, e ambos concordaram “que a NATO pode contribuir mais para a estabilidade regional e no combate ao terrorismo internacional”, segundo um comunicado da Aliança.

    A NATO participa em missões de treino Iraque e Afeganistão e como membro da Coligação global que combate o grupo jihadista Estado Islâmico.

    Agência Lusa

  • ONU congratula-se com tom usado por Trump e pede que se evitem mais confrontos

    As Nações Unidas reagiram às declarações do Presidente norte-americano, Donald Trump, sobre os ataques do Irão a bases militares no Iraque que albergam soldados dos EUA, congratulando-se com o tom usado.

    Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que é um excelente sinal que os “líderes estejam a evitar novos confrontos” e insistiu na importância de fazerem “tudo o que é possível para contornar novas escaladas” de tensão no Médio Oriente.

    Agência Lusa

  • Bagdade convoca embaixador iraniano para condenar ataques em solo iraquiano

    O Iraque vai convocar o embaixador do Irão em Bagdade para transmitir a condenação aos ataques conduzidos por Teerão contra bases militares em solo iraquiano, classificando tais manobras como uma “violação da soberania” daquele país.

    A intenção de convocar o embaixador do Irão na capital iraquiana, Iraj Masjedi, foi avançada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros do Iraque.

    Agência Lusa

  • Bolsonaro reagiu às declarações de Trump em direto

    Jair Bolsonaro fez hoje uma transmissão de vídeo em direto, na rede social Facebook, em que assistia às declarações de Donald Trump sobre o ataque iraniano às bases militares dos EUA no Iraque, ocorrido na madrugada.

    Posted by Jair Messias Bolsonaro on Wednesday, January 8, 2020

    JairBolsonaro declarou, com uma cópia da Constituição brasileira nas mãos, que o Brasil não se pode omitir diante dos acontecimentos, mas sublinhado que também não pode “extrapolar”.

    “Muitas pessoas acham que o Governo [brasileiro] se deve omitir diante dos acontecimentos. Nós temos que seguir as nossas leis. Nós não podemos extrapolar, mas acredito que a verdade tem que fazer parte do nosso dia a dia, que nós queremos para o mundo”, advogou o chefe de Estado.

    Bolsonaro aproveitou ainda para criticar a posição de Lula da Silva enquanto Presidente, em relação ao Irão.

    “O senhor Luiz Inácio Lula da Silva, quando era Presidente da República, esteve no Irão, e lá defendeu que aquele regime pudesse enriquecer urânio acima dos 20%, isso para fins pacíficos”, declarou, após assistir às declarações do seu homólogo norte-americano, Donald Trump, acerca do conflito com o Irão.

    Bolsonaro concluiu o vídeo frisando que a Constituição do país sul-americano diz “no artigo quarto, que a República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: a defesa da paz e o repúdio ao terrorismo”.

    Agência Lusa

  • Donald Trump. O essencial do discurso de alerta ao Irão

    Em cerca de 10 minutos, Trump fez um discurso de resposta ao ataque iraniano desta quarta-feira. O presidente dos EUA anunciou sanções contra o Irão e alertou: é altura de acabar com o apoio ao terrorismo”.

1 de 7