Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Continuamos a acompanhar a epidemia do novo coronavírus aqui:

    Coronavírus. Epidemia já fez 1.775 mortos. Análises do oitavo caso suspeito em Portugal deram negativo

  • Oitavo caso suspeito de coronavírus em Portugal deu negativo

    Caso suspeito que foi encaminhado para o hospital Curry Cabral deu negativo, informou esta noite a Direção-geral de Saúde.

    Segundo o comunicado as “duas amostras biológicas” deram negativo, pelo que foi afastada a suspeita de infeção pelo Covid-19.

    Falta ainda conhecer o resultado das análises ao caso suspeito no hospital São João, no Porto.

  • Aumenta para 1.770 o número de mortos, 100 morreram em Hubei este domingo

    Só na província de Hubei morreram este domingo 100 pessoas infetadas com coronavírus, fixando-se o número de mortos no epicentro do surto em 1.696.

    O número total de mortos passa assim para os 1.770 mortos, com mais 1.900 casos a serem confirmados em Hubei, aumentando o número total de infetados na região para 58.182, avança a CNN.

    O número total de casos, num mundo, já ultrapassa os 71 mil, sendo a grande maioria na China continental.

    Por atualizar na noite deste domingo estão ainda os números das restantes províncias chinesas.

  • China está a desinfetar e a pôr de "quarentena" notas usadas para controlar propagação

    É uma das muitas medidas de precaução e reação tomadas pelo governo Chinês para tentar combater a propagação do surto de coronavírus no território. Desta feita, o alvo são as notas usadas. Além de estarem a ser desinfetadas podem ser isoladas durante 14 dias (o mesmo tempo da quarentena imposta às pessoas), antes de voltarem a entrar em circulação, para evitar que possam contaminar quem as utiliza.

    Os bancos estão a utilizar luz ultravioleta ou altas temperaturas para fazer a desinfeção das notas e o dinheiro pode ser armazenado até 14 dias — dependendo do impacto do surto na região em causa — até que seja novamente colocado a circular.

    O banco central chinês já tinha feito uma emissão especial de notas na altura do ano novo chinês, para evitar que o surto aumentasse em larga escala, e pedido aos bancos que fizessem a troca das notas já utilizadas por notas novas.

  • Americanos que estavam a bordo do cruzeiro Diamond Princess já estão a voltar aos Estados Unidos

    Os cerca de 300 passageiros — na sua maioria norte-americanos — que esperavam autorização para desembarcar do cruzeiro Diamond Princess, atracado em Yokohama (no Japão), já embarcaram nos aviões fretados pelo governo americano, para os levar de regresso aos Estados Unidos.

    Depois de desembarcar fizeram a viagem em cerca de 10 autocarros até ao aeroporto de Haneda, em Tóquio. Os passageiros foram alvo de análises antes de poderem sair do navio e serão novamente alvo de um check-up na chegada aos Estados Unidos. Todos os passageiros que estavam sem qualquer sintoma associado ao coronavírus foram autorizados a embarcar na viagem de regresso a casa.

  • Graça Freitas: "Nas alturas das epidemias convém socializarmos um bocadinho menos, não nos beijarmos tanto, não nos abraçarmos tanto"

    Em entrevista à TSF e ao Diário de Notícias, a diretora-geral da saúde, Graça Freitas recordou os cuidados que cada um deve ter para evitar a propagação de vírus, nomeadamente na prevenção do contágio do coronavírus.

    “Retardar a propagação está nas mãos de todos nós”, disse clarificando que não basta lavar as mãos com frequência, mas também “não espirrar para cima de ninguém quando se está doente, não tossir para cima de ninguém”.

    Não é agora: agora continuamos a beijar-nos como sempre, mas nas alturas das epidemias convém socializarmos um bocadinho menos, termos alguma distância social, não nos beijarmos tanto, não nos abraçarmos tanto”.

    Graça Freitas destacou a qualidade do sistema de saúde português e a preparação que tem para tratar não apenas os efeitos do coronavírus no doente, mas outras doenças pré-existentes que possam ter.

    “Não podemos pensar que estamos todos desprotegidos à mercê de um vírus, porque temos arsenal terapêutico. O que não existe à data é: nem vacina nem um medicamento antiviral específico, mas existem muitas formas de tratar”, disse.

  • Um dos casos suspeitos é uma estudante de 21 anos

    A SIC Notícias diz que a doente que será internada no Hospital de São João é uma estudante de 21 anos, natural de Penafiel, e que veio da China há cerca de duas semanas, onde estuda. Ficará isolada até fazer as análises que irão esclarecer se foi ou não afetada pelo coronavírus.

  • Duas novas suspeitas de coronavírus em Portugal

    A Direção Geral da Saúde informou este domingo em comunicado que foram validados dois novos casos suspeitos de infeção por coronavírus, em Portugal, após avaliação clínica. Os dois doentes vieram da China: um foi encaminhado para o Hospital Curry Cabral, em Lisboa, e outro para o São João, no Porto. Ambos vão agora ser sujeitos a análises.

  • Fim da quarentena para os 122 cidadãos alemães repatriados de Wuhan

    Os 122 cidadãos alemães colocados em quarentena no início de fevereiro, na Alemanha, após a sua evacuação da cidade chinesa de Wuhan, epicentro da epidemia do novo coronavírus, saíram hoje do isolamento, anunciaram as autoridades daquele país.

    “Todas as pessoas em causa conseguiram sair da zona de quarentena para se juntar às famílias”, disse hoje o secretário de Estado da Saúde da Alemanha, Thomas Gebhart, durante uma conferência de imprensa.

    Segundo a agência France Press (AFP) nenhum dos cidadãos está infetado com o vírus covid-19, de acordo com as autoridades, que realizaram vários testes de deteção “todos [com resultados] negativos”.

    Os 122 cidadãos foram colocados em isolamento no início de fevereiro, num quartel militar na cidade de Germersheim, no sudoeste da Alemanha, depois de terem sido repatriadas para a Alemanha a partir da cidade de Wuhan, na China, onde teve início, em dezembro, o surto do novo coronavírus.

    “Estas medidas não foram fáceis para as pessoas envolvidas, mas absolutamente essenciais”, acrescentou Thomas Gebhart, citado pela AFP.

    A Alemanha é o país europeu com mais pessoas infetadas com coronavírus, com 16 casos. Segundo o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), há 44 casos confirmados na União Europeia e no Reino Unido.

    Agência Lusa

  • MICAM: o surto já infetou o calçado

    Na última edição da MICAM, em setembro de 2019, passaram por Milão cerca de 44.000 pessoas, 60% das quais estrangeiras. Com um fluxo de transeuntes dentro do recinto nitidamente menor do que em edições anteriores, o diretor da Assocalzaturifici, associação italiana encarregue da organização da MICAM, já confirmou que espera uma quebra de 20% no número de visitantes no total dos quatro dias do evento, que se estende até à próxima quarta-feira. A percentagem corresponde a quase menos 5.000 pessoas.

    O Mauro Gonçalves está em Milão e explica tudo.

    Sapatos, coronavírus e uma injeção de otimismo. O calçado português volta à Milão

  • INEM garante que o equipamento usado pelos técnicos é seguro

    Depois da notícia do JN sobre a denúncia de que os técnicos do INEM estão a receber equipamento danificado para o transporte de doentes suspeitos de coronavírus, o instituto já veio reagir e assegurou que o material ao dispor das equipas é seguro.

    A responsável do INEM, Fátima Rato, assegurou também que mesmo que haja equipamentos danificados, há procedimentos definidos para reportar eventuais problemas com o material usado pelos técnicos do instituto.

    Coronavírus. Técnicos do INEM receberam material de proteção danificado, diz sindicato

    De acordo com um esclarecimento escrito do INEM, há apenas quatro equipas preparadas com material específico para casos suspeitos de Coronavírus e o material que não estava em conformidade — confirmam um caso no norte do país — trata-se do Equipamento de Proteção Individual (EPI) habitualmente presente nas ambulâncias do INEM, que foi apenas reforçado, mas segue os requisitos da certificação europeia.

  • Maior feira de calçado do mundo com menos 20% de visitantes

    A MICAM, a maior feira de calçado do mundo, em Milão, espera uma quebra de 20% no número de visitantes (44 mil na última edição) devido à ameaça do coronavírus. A MICAM decorre até quarta-feira. Mauro Gonçalves, o enviado-especial do Observador a Milão, relata os pormenores.

    Coronavírus. Maior feira de calçado do mundo espera menos 20% de visitantes

  • FMI admite que coronavírus pode afetar o crescimento da economia mundial

    A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) admitiu este domingo que a previsão de 3,3% para o crescimento da economia mundial possa descer 0,1 ou 0,2 pontos percentuais devido à propagação do coronavírus.

    “Por enquanto, a nossa previsão é de 3,3% e pode haver uma redução de 0,1 ou 0,2 pontos percentuais”, disse Kristalina Georgieva durante uma intervenção no Fórum Global das Mulheres, que decorre no Dubai.

    “Este é um caso especial e peço a todos que não tirem conclusões precipitadas”, acrescentou a responsável, notando que “há muita incerteza e estes são cenários, não são projeções” do FMI.

    Para Kristalina Georgieva, ainda é “muito cedo” para se conseguir estimar com alguma precisão o impacto da propagação do coronavírus Covid-19, mas deverá ter consequências mais profundas nos setores do turismo e do transporte.

    “Não conhecemos a natureza exata deste vírus, não sabemos a que velocidade a China será capaz de contê-lo e se ele se espalhará mais pelo mundo, o que sabemos é que afetará as cadeias de valor globais”, acrescentou a diretora-geral do FMI.

    Na quarta-feira, Georgieva já tinha dito à estação televisiva CNBC que o cenário mais provável passava por uma forte queda da atividade económica na China, seguida de uma rápida recuperação, tal como aconteceu durante a crise do SARS (vírus da síndrome respiratória aguda grave, responsável pela doença conhecida como gripe das aves), que matou quase 300 pessoas em 2002 e 2003.

    Se a China conseguir conter a epidemia, “poderá haver uma pequena queda e uma recuperação muito rápida”, reiterou hoje, lembrando que o peso da China na economia mundial aumentou, desde então, “de 8% para 19% hoje”.

    Quanto ao crescimento do país, já estava a abrandar naturalmente, disse Georgieva, sublinhando, no entanto, que “o abrandamento das tensões comerciais” entre Washington e Pequim, com a assinatura em janeiro de um acordo comercial preliminar, tinha permitido ao FMI prever uma melhoria na sua projeção de crescimento para este ano.

    O FMI tinha revelado as suas mais recentes previsões para a economia mundial em 20 de janeiro, esperando uma recuperação de 3,3%, acima dos 2,9% registados em 2019, devido, em particular, a uma pausa na guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, mas o relatório ressalvava que a recuperação era ainda frágil e que a incerteza poderia abrandar a recuperação.

    O Fórum Global da Mulher decorre hoje no Dubai com a participação de muitas personalidades, incluindo Ivanka Trump, filha e conselheira do Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, e a ex-primeira-ministra britânica Theresa May.

    O número de mortes na China causadas pelo coronavírus subiu para 1.665, depois de a Comissão Nacional de Saúde daquele país ter anunciado hoje mais 142 casos fatais nas últimas 24 horas.

    Já o número de infetados na China continental (que exclui Macau e Hong Kong) é agora de 68.500, verificando-se um aumento de 2.009 casos nas últimas 24 horas.

    Com estes números, o total de mortes a nível mundial é de 1.669. Além dos 1.665 mortos na China continental, há a registar um morto na região especial administrativa chinesa de Hong Kong, um nas Filipinas, um no Japão e um em França.

    As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província de Hubei, no centro do país, para tentar controlar a epidemia, medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas.

    Em Portugal, surgiram até agora sete situações suspeitas, mas nenhum caso se confirmou.

    Segundo o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), há 44 casos confirmados na União Europeia e no Reino Unido.

    Agência Lusa

  • Governo de Taiwan confirma morte de um taxista. É a quinta pessoa a morrer fora da China

    O ministro da Saúde de Taiwan anunciou este domingo que um taxista de 61 anos daquele país morreu na sequência de infeção por coronavírus.

    É a primeira pessoa a morrer em Taiwan — país onde já se registaram 20 casos de infeção — e a quinta a morrer fora da China.

    De acordo com o ministro Chen Shih-chung, este taxista não tinha viajado recentemente para a China, mas contactava frequentemente com passageiros do aeroporto, provenientes sobretudo de Hong Kong, Macau e China continental.

    Um dos familiares deste taxista também foi infetado com o vírus, confirmou o governo de Taiwan, detalha a agência Reuters.

    “Até agora, ainda não conseguimos compilar o historial de contactos dele, por isso estamos ativamente a investigar. Esperamos encontrar a fonte da infeção”, declarou o ministro.

  • Coronavírus confirmado em mulher que desembarcou de cruzeiro e foi autorizada a viajar

    Uma mulher norte-americana recebeu um diagnóstico positivo de infeção pelo coronavírus depois de ter desembarcado de um navio de cruzeiro no Cambodja. Ainda assim, foi autorizada a viajar para a capital da Malásia, Kuala Lumpur. A notícia é do The New York Times, que cita as autoridades malaias.

    De acordo com aquele jornal, o navio de cruzeiro Westerdam foi recusado por vários países antes de ser aceite pelo Cambodja. Atracou na semana passada em Sihanoukville, naquele país asiático, e pelo menos 145 passageiros voaram para a Malásia. Desses, só oito ficaram retidos ali. Todos os outros foram autorizados a continuar as suas viagens, incluindo para países como os Estados Unidos, a Holanda e a Austrália.

    Entre esses oito inclui-se a mulher norte-americana, de 85 anos, e o seu marido, ambos internados em isolamento. Ambos foram testados, mas apenas os testes feitos à mulher deram resultado positivo. Os outros seis passageiros estão à espera dos resultados dos testes.

    A confirmação da infeção daquela passageira, porém, abre a porta à possibilidade de haver pessoas infetadas entre os 1.455 passageiros e 802 membros da tripulação do navio, dos quais muitos já estão em viagem para diferentes partes do globo.

  • Vários países decidem retirar cidadãos de navio em quarentena no Japão

    Vários países decidiram neste fim de semana retirar os seus cidadãos do navio de cruzeiro Diamond Princess, que está em quarentena devido ao coronavírus (Covid-19), atracado próximo a Yokohama, no Japão. Este domingo, as autoridades locais informaram que são 355 os casos de contágio pelo coronavírus neste navio, mais 70 em relação a sábado, dia em que 67 novos casos já haviam sido confirmados.

    Hong Kong anunciou hoje que vai fretar um avião para fazer regressar 350 residentes daquela região administrativa especial chinesa que se encontram sob quarentena no navio de cruzeiro. Segundo a informação disponibilizada pelo operador do navio, encontram-se 350 residentes de Hong Kong a bordo: 260 com passaporte daquela região administrativa e 70 com passaporte estrangeiro.

    Cerca de 380 norte-americanos que se encontram no navio deverão ser hoje repatriados, segundo a embaixada dos Estados Unidos da América no Japão.

    As autoridades canadianas avançaram com uma iniciativa semelhante “devido às circunstâncias extraordinárias enfrentadas pelos passageiros da Diamond Princess e para aliviar a carga sobre o sistema de saúde japonês”, conforme referido num comunicado oficial. Aproximadamente 250 canadianos embarcaram neste cruzeiro.

    Os media australianos informaram que Canberra também está a considerar a opção de retirada dos seus cidadãos nacionais.

    As primeiras partidas de aviões especialmente fretados para a retirada de passageiros devem ocorrer entre a noite de hoje e a madrugada de segunda-feira.

    Nem todas as 3.711 pessoas a bordo do navio foram já submetidas aos exames que permitiriam estabelecer a sua possível contaminação.

    “Até agora, testámos 1.219 pessoas”, disse o ministro da Saúde do Japão, Katsunobu Kato, na televisão pública japonesa NHK, acrescentando que várias dezenas de pessoas entre os 355 contaminados não apresentavam sintomas da doença.

    Os casos confirmados são desembarcados e transferidos para hospitais japoneses especialmente equipados.

    Uma reunião com especialistas e o gabinete do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, está agendada para a tarde de hoje, para avaliar a situação e eventuais medidas adicionais para conter a propagação do vírus.

    A quarentena de passageiros da Diamond Princess está programada para terminar em 19 de fevereiro, mas desenvolvimentos recentes podem afetar esse calendário.

    Agência Lusa

  • Técnicos do INEM receberam material de proteção danificado, diz sindicato

    INEM tem várias equipas a postos para transportar doentes com suspeita de infeção por coronavírus. Porém, os técnicos receberam equipamento de proteção insuficiente e danificado. A notícia é do Jornal de Notícias.

    Coronavírus. Técnicos do INEM receberam material de proteção danificado, diz sindicato

  • Dentro da quarentena. As vídeo-chamadas, as revistas e o ginásio improvisado

    O treinador de futebol Miguel Matos, um dos 20 portugueses e brasileiros que passaram duas semanas em quarentena voluntária, por causa do coronavírus, conta como foi o período de isolamento que terminou este sábado no hospital Pulido Valente, em Lisboa.

    As vídeo-chamadas, as revistas e o ginásio improvisado. Como foi a quarentena do treinador Miguel Matos, o português que trabalha na China

  • Coronavírus pode aprofundar recessão prevista para este ano em Angola, diz a Fitch

    A consultora Fitch Solutions considera que a propagação do vírus Covid-19 (coronavirus) pode piorar a recessão de 0,3% prevista para este ano em Angola devido às fortes ligações económicas à China.

    “Os principais exportadores de matérias primas na África subsaariana são os que deverão ser mais atingidos pela epidemia, já que a China é um dos principais importadores de petróleo e minérios, mas há uma grande panóplia de mercados regionais que estão expostos a qualquer abrandamento no investimento chinês”, escrevem os analistas desta consultora detida pelos mesmos donos da agência de notação financeira Fitch Ratings.

    Os analistas alertam ainda que é provável uma revisão à previsão de 2,3% de crescimento do PIB na região, este ano.

    Na nota, enviada aos investidores e a que a Lusa teve acesso, os analistas escrevem que “as economias com sistemas de saúde e um quadro macroeconómico mais fraco estão particularmente em risco, ao passo que os mercados na África do Sul estão especialmente vulneráveis à degradação do sentimento económico”.

    Especificamente sobre Angola, a Fitch Solutions alerta: “a decida na produção de crude já deverá ter influência na balança comercial e no crescimento económico nos próximos trimestres, e como terceiro maior fornecedor de petróleo à China, Angola está fortemente exposta a riscos descendentes na procura de petróleo pelo gigante asiático, ou por uma descida nos preços”.

    Assim, acrescentam que “uma descida sustentada na procura ou nos preços fará com que a projeção de crescimento económico de -0,3% possa ser ainda pior”.

    Para a Fitch Solutions, não é só na redução da procura chinesa que estão os perigos para a África subsaariana, mas também o investimento externo chinês pode ser afetado, e neste caso Angola volta a ser um dos países focados no relatório, que nota que o país lusófono está entre os cinco maiores recetores de investimentos chineses em 2017, juntamente com a África do Sul, República Democrática do Congo, Zâmbia e Nigéria.

    Esta consultora já reviu em baixa a previsão de crescimento da economia chinesa para este ano devido ao efeito de contágio, antecipando agora uma expansão de 5,6% em vez dos 5,9% anteriormente estimados, o que “vai fazer descer os preços das matérias primas, incluindo petróleo e minerais, que dominam o conjunto das exportações da região”.

    Assim, apontam, “países exportadores de petróleo como o Sudão do Sul, Angola e Congo são os mais vulneráveis às descidas nos preços das matérias primas, particularmente dado que já estão a enfrentar consideráveis desafios políticos e orçamentais”.

    Angola exportou, em 2019, cerca de 479 milhões de barris de petróleo, a um preço médio de 65,2 dólares (59,2 euros) por barril, totalizando receitas de 31,2 mil milhões de dólares (28,3 mil milhões de euros), segundo dados apresentados no final de janeiro pela Direção Nacional de Mercados e Promoção da Comercialização do Ministério dos Recursos Minerais e Petróleo (MIREMPET) angolano.

    Os principais destinos das exportações foram a China (72%), a Espanha (6%) e a Índia (5%).

    Agência Lusa

  • Em 24 horas, morreram mais 142 pessoas na China. Total global sobe para 1.669

    Com a divulgação de novos dados relativamente às estatísticas nacionais da China, depois de na última noite as autoridades de saúde província de Hubei terem anunciado a subida do número de casos de infeção por coronavírus no epicentro do surto, o número de mortes pela doença em todo o mundo é agora de 1.669 — dos quais 1.665 ocorreram na China continental.

    No total, há agora registo de 69.265 casos de infeção, dos quais 68.500 se registaram na China continental.

    Relativamente às vítimas mortais, 1.665 pessoas morreram na China continental, uma em Hong Kong, outra no Japão, outra nas Filipinas e outra ainda em França.

    Face ao último total nacional divulgado pelas autoridades chinesas, nas últimas horas morreram 142 pessoas na China.

    Segundo os dados compilados pelo South China Morning Post, na manhã deste domingo havia registo de 9.467 casos de recuperação bem sucedida.

    As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província de Hubei, no centro do país, para tentar controlar a epidemia, medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas.

    Das últimas 139 mortes na província de Hubei, 110 ocorreram na sua capital, Wuhan, que está em quarentena desde 23 de janeiro.

    Em Portugal, surgiram até agora sete situações suspeitas, mas nenhum caso se confirmou.

    Segundo o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), há 44 casos confirmados na União Europeia e no Reino Unido.

    Com Agência Lusa

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