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  • Este liveblog fica por aqui, mas já abrimos um novo para continuar a seguir a pandemia da Covid-19 ao minuto nesta sexta-feira. Obrigado por nos continuar a ler.

    Covid-19. Jair Bolsonaro critica “neurose de fechar tudo” e garante que “nada acontece com os brasileiros”

  • Da "mesquinhez" ao "repugnante", passando pelo "insuportável" Dijsselbloem: Costa ataca Países Baixos

    O ataque do primeiro-ministro português à reação do ministro das Finanças holandês ao pedido de ajuda da Espanha e depois de mais uma falta de acordo sobre a emissão de dívida comum pela União Europeia. António Costa não esqueceu Jeroen Dijsselbloem, o holandês que antecedeu Mário Centeno na liderança do Eurogrupo e que no auge da crise financeira acusou os países do Sul de gastarem o dinheiro em mulheres e copos. Com este discurso “repugnante”, a União Europeia está mesmo ameaçada.

    Da “mesquinhez” ao “discurso repugnante”: Costa ataca ministro dos Países Baixos

  • Países Baixos têm "discurso repugnante" por criticar falta de margem orçamental de Espanha para enfrentar crise

    Ministro das Finanças holandês disse que Espanha merecia ser investigada por não ter margem orçamental nesta crise. Costa aponta “mesquinhez recorrente” dos detentores daquela pasta nos Países Baixos.

  • Avião partiu de Caracas com 18 portugueses que pediram repatriamento

    Um voo da companhia aérea Plus Ultra partiu hoje do Aeroporto Internacional Simón Bolívar de Maiquetía, norte de Caracas, capital venezuelana, com 18 portugueses que pediram para ser repatriados, confirmaram à Lusa fontes diplomáticas e aeroportuárias.

    O voo, que estava inicialmente previsto para terça-feira, foi organizado por Espanha, para transportar cidadãos europeus, entre eles portugueses, que tinham ficado retidos na Venezuela devido à restrição de voos decorrente da pandemia do novo coronavírus.

    O avião partiu de Maiquetía depois das 17h locais (21h em Lisboa). As fontes nada disseram sobre o número total de passageiros no voo.

    Lusa

  • Eurogrupo reunido na próxima semana para responder a apelo de líderes da UE

    O presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, convocou hoje os ministros das Finanças da zona euro para uma reunião na próxima semana, para “avançar rapidamente” no apelo feito pelos líderes europeus sobre medidas para enfrentar a crise gerada pela pandemia.

    Numa declaração publicada em vídeo horas depois do final do Conselho Europeu, Mário Centeno anuncia: “Vou convocar os ministros das Finanças para uma reunião na próxima semana para avançar rapidamente no nosso mandato”. De acordo com o também governante português, os ministros das Finanças da zona euro vão “considerar medidas políticas ao nível da UE para apoiar a recuperação” económica.

    Lusa

  • Número de mortes em Nova Iorque sobre para 365

    Pelo menos 365 pessoas já morreram devido ao novo coronavírs só na cidade de Nova Iorque, segundo anunciou o mayor Bill de Blasio, no Twitter. Na cidade, já 23.112 tiveram testes positivos para a Covid-19. “Os próximos meses vão ser dolorosos e stressantes para o nosso sistema de saúde como nunca antes aconteceu”, disse o mayor no Twitter, no dia em que o número de casos confirmados nos EUA superou o da China.

  • Trump vai falar com presidente chinês esta noite

    À questão sobre o facto de os EUA terem ultrapassado a China no número de infetados, Donald Trump afirmou: “Em primeiro lugar, não sabemos quais são os números da China. Estou certo de que não podemos dizer o que é que a China está a testar e o que não está”.

    O presidente norte-americano adiantou que vai ainda esta noite falar com o seu homólogo chinês, Xi Jinping.

  • Ator norte-americano Mark Blum morre aos 69 anos devido ao novo coronavírus

    O veterano ator norte-americano Mark Blum, que participou em filmes como “Desesperadamente Procurando Susana” e “Crocodilo Dundee”, morreu hoje, aos 69 anos, devido a complicações causadas pelo novo coronavírus, noticiou hoje a agência Efe.

    Mark Blum tinha 69 anos

    “É com profunda tristeza que informo que o nosso amigo e antigo membro do Conselho de Direção (do Sindicato de Atores) Mark Blum morreu em resultado de complicações derivadas do coronavírus”, disse, em comunicado, a vice-presidente do sindicato, Rebecca Damon, sem revelar mais pormenores sobre a morte.

    Lusa

  • Atletas apurados para Tóquio2020 mantêm estatuto em 2021

    Atletas que já se qualificaram para os Jogos Olímpicos vão manter esse estatuto, ou seja, vão marcar automaticamente presença em 2021. Para já, estão qualificados 57% dos 11.000 atletas esperados.

    Atletas apurados para Tóquio2020 mantêm estatuto em 2021

  • Lar em Vila Real com 45 infetados está a ser evacuado

    O Lar de Nossa Senhora das Dores, em Vila Real, onde há já 45 utentes infetados com o novo coronavírus está a ser evacuado, segundo disse o presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos, à SIC. Todos os utentes vão ser transferidos para o Centro Hospitalar Trás-os-Montes e Alto Douro.

    Na quarta-feira, já tinham sido retirados os idosos que se descobriu que estava infetados (11 dos que estão ali, dois já tinham sido levados para o hospital). Esses 11 idosos foram levados, de ambulância, para o hospital militar do Porto. No entanto, com a chegada do resultado de mais 29 testes — dos quais 25 deram positivo —, a decisão foi evacuar o lar.

  • FC Barcelona vai reduzir salários para minimizar efeitos da pandemia

    O FC Barcelona vai avançar com uma redução salarial de todos os trabalhadores do clube, de forma a minimizar o impacto económico provocado pela pandemia da Covid-19, anunciou hoje o bicampeão espanhol de futebol.

    Perante o estado de emergência decretado em 14 de março, devido à crise de saúde pública originada pelo coronavírus, suspendemos toda a nossa atividade, desportiva e administrativa. Por isso, a direção decidiu implementar uma série de medidas para reduzir os efeitos económicos desta crise”, refere o FC Barcelona, em comunicado divulgado no sítio oficial na Internet.

    Entre as medidas decididas pelos responsáveis do clube catalão, no qual alinha o futebolista internacional português Nélson Semedo, destaca-se a “adaptação das obrigações contratuais dos trabalhadores, tendo em conta as novas e temporárias circunstâncias” provocadas pela pandemia de Covid-19.

    Lusa

  • Parlamento Europeu aprova mobilização de 37 mil milhões de euros de investimento público para os 27

    O Parlamento Europeu aprovou hoje a proposta de mobilização de 37 mil milhões de euros de investimento público europeu para ajudar os Estados-membros a fazer face à crise provocada pela pandemia, cabendo a Portugal cerca de 1,8 mil milhões.

    A proposta, que havia sido apresentada pela Comissão Europeia em 13 de março, foi aprovada hoje à noite com 683 votos a favor, um contra e quatro abstenções, numa mini-sessão do Parlamento Europeu hoje realizada em Bruxelas, mas com a votação a proceder-se pela primeira vez à distância, por correio eletrónico, dado a grande maioria dos eurodeputados encontrarem-se nos respetivos Estados-membros e serem desaconselhados a deslocar-se à capital belga, face ao surto do novo coronavírus.

    Também hoje à noite, e no âmbito desta sessão plenária realizada com o principal propósito de fazer avançar sem mais demoras as medidas europeias urgentes de combate ao surto de Covid-19, a assembleia aprovou, com 671 votos a favor, três contra e 14 abstenções, a proposta legislativa que alarga o âmbito de aplicação do Fundo de Solidariedade da União Europeia (UE), para incluir as emergências de saúde pública.

    Lusa

  • Parlamento Europeu aprova suspensão de regras para apoiar setor da aviação

    O Parlamento Europeu aprovou hoje a suspensão temporária das regras para atribuição dos slots às companhias aéreas, que obrigam a 80% de utilização destas faixas horárias para descolagem e aterragem, medida criada para apoiar o setor devido à pandemia.

    Numa votação que decorreu à distância — devido às restrições para contenção da Covid-19 –, 686 eurodeputados votaram a favor desta suspensão das regras dos slots na União Europeia (UE), enquanto dois abstiveram-se. Não houve votos contra.

    Lusa

  • Siza Vieira: medidas são "suporte básico de vida" para as empresas. Contenção dura até maio

    Horas depois de anunciar um pacote reforçado de medidas para apoiar e economia e as famílias, o ministro da Economia foi à SIC explicar as medidas, mas também avisar que “vamos todos sofrer, empresas, famílias e Estado” e que as medidas de contenção vão durar até maio. Siza Vieira sublinhou que as ações aprovadas têm como principal objetivo “oxigenar as empresa” para manter capacidade produtiva para a retoma. “São um ventilador, um suporte básico de vida” que procura dar um sinal de redução da incerteza aos empresários.

    No dia em que o Banco de Portugal avançou com previsões de uma recessão de 3,7% a 5,7% para este ano, o ministro garante que o Estado está a injetar massivamente recursos na economia, apesar de não haver transferências diretas de dinheiro para as empresas. Siza Vieira destacou a redução da folha salarial para 16% a pagar pelas empresas. O Estado, disse, vai financiar 635 euros por trabalhador. A Segurança Social, garantiu ainda, vai transferir todos os meses numa data certa os 70% dos dois terços dos salários previstos no regime do lay-off simplificado. Amanhã, os formulários para fazer o pedido estarão disponíveis no site da Segurança Social direta.

    No final do semestre, será tempo de reavaliar, “para sermos capazes de perceber qual é o cenário e se mantivemos a capacidade produtiva a funcionar.” Portugal parece estar a conseguir prolongar no tempo o momento do pico da pandemia, o que significa que até maio teremos necessidade de medidas de contenção. O Governo quer mitigar os danos, para que quando a retoma chegar a destruição não tenha sido tão grande. “ªPara que não tenhamos de deitar fora um trabalho de uma vida e os rendimentos das famílias”.

  • Conselho Europeu dá duas semanas ao Eurogrupo para apresentar propostas

    Os chefes de Estado e de Governo da UE acordaram hoje uma declaração na qual “convidam” o Eurogrupo a apresentar dentro de duas semanas propostas que tenham em conta os choques socioeconómicos sem precedentes causados pela pandemia de Covid-19.

    Ao fim de cerca de seis horas de discussões, através de videoconferência, os líderes dos 27 adotaram uma declaração conjunta que, no capítulo dedicado a como “enfrentar as consequências socioeconómicas” da pandemia, convida o fórum de ministros das Finanças da zona euro, presidido por Mário Centeno, a apresentar propostas “dentro de duas semanas”, que “tenham em conta a natureza sem precedentes do choque de Covid-19”, que afeta as economias de todos os Estados-membros.

    Lusa

  • Brasil tem 77 mortos e 2.915 infetados um mês após primeiro caso registado

    O número de mortos pelo novo coronavírus no Brasil aumentou hoje para 77, registando ainda 2.915 infetados, anunciou hoje o Ministério da Saúde, no dia em que completa um mês desde a chegada da pandemia a território brasileiro.

    Segundo o governo brasileiro, oito das 27 unidades federativas do país registaram óbitos devido à Covid-19: Amazonas, Ceará, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Assim, todas as regiões do Brasil – norte, nordeste, sudeste, centro-oeste e sul – têm mortes confirmadas pelo novo coronavírus.

    Apesar do alcance geográfico do vírus ter aumentado, São Paulo continua a ser o estado brasileiro mais afetado pela covid-19, contabilizando 58 mortos e ultrapassando os mil infetados, com 1.052 casos confirmados. Segue-se o Rio de Janeiro com nove óbitos e 421 casos positivos de infeção. Neste momento, o índice de letalidade da Covid-19 no Brasil é de 2,6%.

    De acordo com o Governo, pessoas com problemas cardíacos, do sexo masculino e com mais de 60 anos representam grande parte dos casos graves e de mortes causadas pelo coronavírus.

    Lusa

  • Costa classifica de "repugnante" discurso do ministro holandês sobre falta de margem orçamental espanhola

    Sobre a falta de consenso para a emissão conjunta de dívida, Costa explica que “há três países totalmente contra e um que, sendo contra, tem abertura de espírito suficiente para discutir o que nunca esteve disponível par discutir até agora e essa é uma primeira porta que se abre e dá alguma alento”, diz Costa sem referir qual o país.

    Mas quando foi questionado sobre declarações do ministro das Finanças holandês, segundo o qual Espanha deveria ser investigada por dizer que não tinha margem orçamental para responder à crise, Costa respondeu com dureza.

    “Esse discurso é repugnante no quadro de uma União Europeia. E a expressão é mesmo esta: repugnante. Não estamos disponíveis para voltar a ouvir ministros das Finanças holandeses como os que já ouvimos em 2008 e anos consecutivos.” (referência ao anterior presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem que durante os resgates acusou os países do sul de gastaram o dinheiro com bebidas e mulheres).

    E deixou o aviso. “É uma boa altura de compreenderem todos que não foi a Espanha que criou o vírus, nem foi a Espanha que importou o vírus. O vírus infelizmente atingiu-nos a todos por igual e se nós não nos respeitamos todos uns aos outros e se não compreendemos que perante um desafio comum temos capacidade para responder em comum . Então ninguém percebeu nada do que é a União Europeia”.

  • Costa: acordo "foi insuficiente para o que é exigível da Europa"

    O primeiro-ministro é duro sobre a falta de consenso nesta altura na União Europeia. “Este foi o acordo possível mas manifestamente insuficiente para o que é exigível da Europa”. “Não podemos continuar a discutir na base tradicional quando temos uma crise que tem uma dimensão muitíssimo superior às que já tivemos até agora”, argumenta.

    Diz que se a União continuar a hesitar, como na resposta à crise das migrações ou na resposta da crise económica de 2008, “com divisões e sem dar respostas atempadas, sofrerá muitíssimo com esse tsunami”.

  • António Costa diz agora que “ainda não se falou da dotação” para o plano de médio prazo de recuperação da economia. E não afasta a ideia do “resseguro europeu” para apoiar os subsídio de desemprego. O primeiro-ministro diz que a questão será estudada pelo Eurogrupo.

  • "Só houve quatro países que se opuseram" à emissão de dívida conjunta. "Precisamos de máximo denominador comum", avisa Costa

    Agora as perguntas a António Costa na conferência de imprensa. Espanha e Itália bloquearam uma posição conjunta? António Costa diz que não, apesar de confirmar que não houve consenso. “Chegamos a um mínimo denominador comum, mas a Europa precisa mais do que isso. Precisa de um máximo denominador comum”.

    O primeiro-ministro explica que nove países (onde se incluiu Portugal) assinaram uma carta a pedir “mais ousadia” à União Europeia, apontando para mecanismos que existem que são precisamente para “fazer face a situações extraordinária”- “É difícil imaginar uma situação mais extraordinária do que esta”, considera. “Temos de recorrer a todos os instrumentos”, defende o primeiro-ministro.

    Um dos instrumentos que Costa defende que seja usado nesta altura é “a emissão de dívida conjunta na União Europeia para financia o conjunto de ações em todos os países para combater” a crise do coronavírus. “Só houve quatro países que se opuseram, mas a decisão requer unanimidade”, argumentou. O mandato conferido ao Eurogrupo para as duas próximas semanas inclui também fazer propostas sobre instrumentos a utilizar nesta fase para apoiar os estados-membros.

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