Histórico de atualizações
  • Obrigada por nos ter acompanhado. Pode continuar a ler todas as notícias sobre o surto do novo coronavírus, em Portugal e no mundo, neste novo liveblog:

    Comissão Europeia desaconselha viagens para fora da UE até ao final do ano

  • Portugal entrou às 00h00 de hoje em situação de calamidade

    À meia-noite de sábado terminou o terceiro de três períodos consecutivos de emergência, que se iniciaram a 18 de março. Portugal está agora na situação de calamidade pública e as novas regras definidas pelo Governo para este momento, que se traduzem na aplicação faseada de medidas de desconfinamento, entraram em vigor com a passagem de sábado para domingo.

    No entanto, a proibição de circulação entre concelhos, exceto por motivos de saúde ou “urgência imperiosa”, mantém-se até ao final deste fim de semana prolongado.

    Com a entrada nesta nova fase, os cidadãos têm o dever cívico de recolhimento domiciliário, mantendo-se o confinamento obrigatório apenas para doentes de Covid-19 e em vigilância ativa.

    Em Portugal, os mais recentes números da DGS, apresentados este sábado, apontam para 1.032 vítimas mortais de Covid-19 e um número acumulado de 25.190 infetados — isto num dia em que o boletim sofreu um ajuste que passou pela eliminação de 422 casos que estavam duplicados, na zona norte do país.

    A nível global, a pandemia está, nos primeiros minutos deste domingo, próxima de fazer os 3 milhões e meio de infetados (3.479.493), segundo o site WorldMeter. Destes, mais de um milhão já recuperaram (1.107.840) e 244.578 morreram.

  • Autarca brasileiro pede ajuda a António Costa

    O prefeito da cidade brasileira de Manaus pediu ajuda ao primeiro-ministro português queixando-se da falta de apoio do Governo de Brasília, noticiou a TVI. Numa reportagem emitida esta noite, o autarca Arthur Virgílio Neto disse ter enviado um vídeo a António Costa, que disse conhecer pessoalmente e a quem pediu ajuda na luta contra a pandemia.

    Arthur Virgílio Neto reportou uma “situação de desespero” e de “falta de meios para enfrentar convenientemente” a doença.

    O Estado do Amazonas, do qual Manaus é a capital, é um dos mais afetados no Brasil pela pandemia de covid-19, com 5.723 infetados e 476 mortos, de acordo com as estatísticas oficiais mais recentes.

    Agência Lusa

  • "Tinham uma estratégia". Boris Johnson diz que médicos estavam preparados para anunciar a sua morte

    Boris Johnson disse que os médicos que o trataram enquanto esteve hospitalizado “tinham todo o tipo de preparação sobre o que fazer se as coisas corressem terrivelmente mal”. O primeiro-ministro britânico recordou os dias que passou na Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital de St. Thomas e revelou que a possibilidade de não sobreviver foi colocada e acautelada.

    “Tinham uma estratégia”. Boris Johnson diz que médicos estavam preparados para anunciar a sua morte

  • Detidas 136 pessoas por desobediência no 3.º período do estado de emergência

    A GNR e a PSP detiveram 136 pessoas por crime de desobediência e encerraram 278 estabelecimentos comerciais, no terceiro período de estado de emergência, até às 18h deste sábado, anunciou o Governo.

    O terceiro período do estado de emergência, devido à pandemia da Covid-19, começou às 00h de 18 de abril e termina às 24h deste sábado. A partir das 00h de domingo, Portugal passa a estar em estado de calamidade, que se traduz na aplicação faseada de medidas de desconfinamento.

    Adicionalmente, durante um período de três dias, que termina no domingo, existem restrições nas deslocações, com as pessoas a não poderem sair do seu município de residência, salvo em situações excecionais devidamente comprovadas, como ir trabalhar ou prestar assistência.

    Covid-19: Detidas 136 pessoas por desobediência no 3.º período do estado de emergência

  • Mais de 241 mil mortos em todo o mundo

    A pandemia da covid-19 já matou pelo menos 241.682 pessoas em todo o mundo, desde que surgiu em dezembro, na China, de acordo com o balanço da AFP, às 20:00, a partir de dados oficiais. Segundo os dados recolhidos pela agência francesa de notícias, estavam oficialmente diagnosticados 3.398.390 casos de infeção em 195 países e territórios, desde o início da pandemia do novo coronavírus. Leia aqui.

    Covid-19. Mais de 241 mil mortos em todo o mundo

  • Madeira levanta cerca sanitária em Câmara de Lobos

    A Madeira mantém 86 casos de covid-19 pelo oitavo dia consecutivo, com 47 doentes curados, informaram hoje as autoridades, destacando também o levantamento da cerca sanitária na freguesia de Câmara de Lobos, a partir das 00:00 de domingo. Leia aqui.

    Madeira mantém 86 casos e levanta cerca sanitária em Câmara de Lobos

  • Os meus filhos vão ter de usar máscara. E agora?

    Nos estabelecimentos de ensino, crianças com mais de 6 anos vão ter de usar máscara. Nos transportes públicos, também. A legislação já o previa, mas este sábado a diretora-geral de Saúde reforçou a ideia. E se as crianças não quiserem? Qual o melhor tamanho? Há riscos para a saúde? Um guia de conselhos para os pais. Leia aqui.

    Os meus filhos vão ter de usar máscara? Precisam de tamanhos específicos? Não há risco de sufocarem?

  • Brasil: 421 vítimas mortais nas últimas 24 horas e mais de 96 mil casos no total

    O Brasil registou mais 421 vítimas mortais nas últimas 24 horas, elevando o número global de mortes para as 6.750. Com os 4.970 casos confirmados de sexta-feira para sábado, o país já ultrapassou a fasquia dos 96 mil casos, somando agora 96.559. A taxa de mortalidade no Brasil está agora à volta dos 7%.

    Em São Paulo, o Estado brasileiro mais afetado, o número de mortes mais do que duplicou nos últimos dez dias. Há dez dias, eram 1.134 as vítimas mortais; atualmente, são 2.586. Também há dez dias, São Paulo tinha casos em 241 cidades, sendo que agora tem em 332. A segunda região brasileira mais afetada é o Rio de Janeiro, com mais de 10 mil casos e 971 mortes.

  • Pedro Proença convocou reunião extraordinária para discutir final da Segunda Liga

    O Presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Pedro Proença, convocou este sábado uma reunião de direção extraordinária para terça-feira, de forma a debater as consequências do final da II Liga, devido à pandemia da Covid-19.

    Em comunicado, a LPFP avança que a reunião terá três pontos na ordem de trabalhos, o primeiro dos quais debater a “decisão relativa às consequências desportivas do término da competição” da II Liga na época 2019/20.

    Os outros pontos prendem-se com a “definição e decisão da verba do orçamento da LPFP para apoio às equipas da LigaPro” e a “aprovação do Regulamento de Apoios cedidas pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e LPFP” às mesmas equipas.

    Pedro Proença convoca reunião de direção para debater terça-feira a II Liga

  • Brasil. Receio de contrair coronavírus dá origem a motim com sete reféns em prisão de Manaus

    Reclusos de uma prisão em Manaus, no Brasil, começaram um motim durante a manhã deste sábado. Segundo o Estadão, sete funcionários prisionais foram feitos reféns e a rebelião só terminou quando elementos do Batalhão de Choque da Polícia Militar entraram nas instalações do estabelecimento prisional. Um dos motivos terá sido o receio de contrair o novo coronavírus.

    Brasil. Motim em prisão de Manaus, com sete reféns, faz 17 feridos

  • Escolas primárias do Reino Unido reabrem no dia 1 de junho

    Segundo o Telegraph, as escolas primárias do Reino Unido vão abrir a partir do dia 1 de junho. Segundo o jornal inglês, as escolas para as crianças dos cinco aos 11 anos vão reabrir no próximo mês, como parte das medidas de desconfinamento do país. O Telegraph adianta que Boris Johnson deve anunciar a medida formalmente este domingo, quando anunciar todo o pacote de regresso gradual à normalidade.

    As medidas do governo britânico para o desconfinamento do país devem incluir testes realizados a funcionários para isolar os casos positivos e permitir a reabertura. Quanto às escolas, e depois do ensino primário, os alunos do 10.º e do 12.º ano devem ser os primeiros a voltar às aulas numa data mais tardia.

  • Terminou a entrevista da ministra da Saúde, Marta Temido, à SIC:

  • Com R0 abaixo do 1 "estaremos relativamente tranquilos"

    Admitindo que não há risco 0, quanto mais próximos estiver do 0, melhor estaremos. Se estivermos abaixo de 1, estaremos relativamente tranquilos com a capacidade de o sistema responder”, respondeu a ministra, acrescentando que o R está neste momento em 0,92. Ou seja, com este indicador, prevê-se que cada doente com Covid-19 irá infetar, em média, uma pessoa ou menos.

  • Marta Temido não se compromete com aumentos no SNS e fala contra "país a duas velocidades"

    A ministra da Saúde não se compromete com aumentos para os trabalhadores do SNS. “Temos de dar cada passo por sua vez e garantir que temos um contexto que permita responder àqueles que pelo desempenho melhor responderam, também”, disse Marta Temido sobre a possibilidade de aumentos salariais nos trabalhadores da saúde.

    “Num país coeso nós precisamos de premiar obviamente o trabalho, designadamente na Administração Pública, que se distingue mas não podemos ter um país a duas velocidades”, acrescentou.

  • Marta Temido: "Acho que o SNS descobriu dentro de si uma força que estava adormecida"

    Sobre o Serviço Nacional de Saúde (SNS), e a articulação das unidades de saúde sobre a articulação entre atividade Covid e não-Covid, a ministra referiu as mais 1.800 contratações de profissionais de saúde a propósito desta crise. “Agora temos que os manter para que os outros possam garantir respostas àquilo que ficou por fazer”, respondeu a ministra da Saúde.

    Marta Temido falou mesmo da Covid-19 como uma “enorme oportunidade para o SNS”. “Acho que o SNS descobriu dentro de si uma força que estava adormecida”, disse, sobre as novas formas de trabalhar encontradas, como recurso ao teletrabalho, o trabalho entre equipas multidisciplinares. “Eu acredito que esta capacidade extrema, esta energia, vai continuar a permitir responder.”

  • Falta de máscaras em lojas "é uma preocupação"

    A falta de máscaras em lojas “é uma preocupação”, admitiu a ministra. “Penso que aí estamos muito apostados em que a nossa indústria nacional responda ao que foi uma alteração da forma como tínhamos esta questão das máscaras enquadrada”, disse, referindo-se à norma para o uso de “máscara comunitária”, de uso comum, menos eficaz do que as máscaras cirúrgicas, as FFP2 e as FFP3. Estas últimas três são prioritariamente para doentes e trabalhadores da saúde.

    “Não está completamente fora de hipótese de individualmente, feito em casa, haver produção de artigos para esse efeito”, acrescentou a ministra.

  • "Não, não foi uma questão de falta de máscaras que determinou" mudança de norma do uso

    “Não, não foi uma questão de falta de máscaras que determinou a opção. Foi a questão de não termos ainda uma indicação técnica de entidades que normalmente seguimos a esse propósito”, disse a ministra da Saúde, referindo que a mudança de norma para o uso de máscara — primeiro, desaconselhada pelas autoridades; e entretanto aconselhada, sendo até de uso obrigatório em transportes públicos a partir desta segunda-feira.

  • Ministra admite (teoricamente) peregrinação do 13 de Maio, que já foi cancelada

    “Se essa for a opção de quem organiza as celebrações, de organizar uma celebração do 13 de Maio onde possam estar várias pessoas, desde que sejam respeitadas as regras sanitárias, isso é uma possibilidade”, disse a ministra, quando questionada se admitiria a possibilidade de, tal como foi assinalado o 1º de Maio pela CGTP na Alameda, ser feito um 13 de Maio em Fátima. “Agora, cada organizador de uma iniciativa tem de fazer um juízo de valor sobre aquilo que vão ser os riscos que vai correr. E pode haver entidades que entendam que aquilo que está em causa é compatível com determinadas regras”, disse a ministra.

    A peregrinação do 13 de Maio deste ano foi cancelada por causa da crise da Covid-19.

    “O estado de emergência, o estado de calamidade, não é uma emergência totalitária, é uma emergência sanitária”, acrescentou.

  • Marta Temido: "Não podemos confinar as pessoas só porque têm mais de 70 anos"

    Marta Temido respondeu ainda concordar com a afirmação do secretário-geral do PCP, Jerónimo Sousa, que esteve presente naquela manifestação. Ali, questionado sobre o facto de ter 73 anos, o líder comunista disse que “a idade não é um critério absoluto para determinar o risco”.

    “As pessoas acima de uma determinada faixa etária têm um risco por si só acrescido. Agora, a opção do nosso Estado foi sempre de sugerir às pessoas que elas tinham um dever especial de se salvaguardarem. Mas não de as impedirem de saírem à rua”, dizendo que tal decisão seria “desproporcional”.

    “Não podemos confinar as pessoas só porque têm mais de 70 anos”, disse.

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