O vocalista e letrista dos Linda Martini, André Henriques, vai atuar com o seu projeto a solo no Theatro Circo, em Braga, e na Casa da Cultura, em Setúbal, respetivamente a 16 e 18 de julho. As novas datas dos dois concertos foram adiantadas esta segunda-feira pela sua editora, em comunicado enviado à imprensa.

O músico português tinha inicialmente previstas atuações nestas duas salas de espetáculos em abril (dia 22 na Casa da Cultura) e maio (dia 22 no Theatro Circo), mas os concertos tiveram de ser reagendados devido à pandemia do novo coronavírus, que impossibilitou a realização de concertos em Portugal até ao início deste mês de junho.

A digressão de apresentação do álbum Cajarana, o primeiro lançado a solo pelo membro da banda rock Linda Martini, incluía ainda concertos em Lisboa — no Capitólio a 22 de maio — e em Fafe — no Teatro CInema, a 18 de abril —, mas ainda não foram anunciadas novas datas relativamente a estes espectáculos. Sobre a atuação em Lisboa, o comunicado enviado esta segunda-feira indica que a data “será remarcada brevemente”.

As novidades quanto aos primeiros concertos anunciados de André Henriques surgem no mesmo dia em que o músico e cantor português revelou um novo videoclip. Depois de telediscos para os temas “E de Repente” e “Uma Casa na Praia”, André Henriques revela agora um novo vídeo para o tema “As Melhores Canções de Amor”, outra das canções do seu primeiro álbum Cajarana.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

O novo vídeo, realizado por Joana Linda, conta com a participação de três músicos que vão fazer parte da banda de André Henriques ao vivo: Ivo Costa (percussão), Pedro Ferreira (guitarras) e Ricardo Dias Gomes (teclas e produção) serão a companhia do cantor e guitarrista nos palcos.

[O novo teledisco do músico, para o seu tema a solo “As Melhores Canções de Amor”]

Em março, em entrevista ao Observador, André Henriques explicou a origem deste seu novo percurso musical a solo, paralelo à banda de que continua a fazer parte: “Nunca tive o desejo, a intenção, o sonho de fazer um disco a solo. Estive sempre bastante confortável com a ideia de fazer música em banda. Mas tinha duas canções que não tinham destinatário. E apeteceu-me pela primeira vez: e se eu cantasse isto e tentasse fazer isto de uma forma diferente?”, contou.

Na entrevista, o músico falou ainda da “tentação” em que tentou “não cair”, que passava por fazer música a solo muito semelhante à que faz com banda, e de como tenta sempre “tirar o chão” às canções pop e introduzir-lhes “um veneno” para que soem mais personalizadas. E assumiu ainda: “Acho que esta foi a primeira vez em que consegui falar sobre pessoas que são tão próximas de mim sem que isso causasse uma insegurança tamanha que não conseguisse pôr as coisas cá para fora”.

André Henriques: o punk rocker de família quer arriscar por conta própria