O conselheiro de Segurança Nacional do Presidente Donald Trump testou positivo para a Covid-19, anunciou esta segunda-feira a Casa Branca que, segundo o The Guardian, afasta qualquer risco para o presidente. Robert O’Brien este na última quinta-feira com Trump, diz por seu turno a CNN.

“Não há risco de exposição para o Presidente ou vice-presidente. O trabalho do Conselho de Segurança Nacional vai prosseguir sem interrupção”, lê-se no comunicado. O The Guardian mostra uma fotografia onde esteve num evento há dias e em que foi fotografado sem máscara.

Great to see #UK NSA @marksedwill today. We discussed important bilateral and global topics, including #HongKong, #China, #5G security, and #Iran. The U.S.-UK Special Relationship endures. pic.twitter.com/bYGMfrhIXH

— NSC 45 Archived (@WHNSC45) July 16, 2020

O Brasil registou 614 mortes e 23.284 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, segundo informações divulgadas esta segunda-feira pelo Ministério da Saúde.

O maior país da América do Sul soma, desde 26 de fevereiro, quando o primeiro caso de Covid-19 foi confirmado no Brasil, 87.618 óbitos e 2.442.375 infeções pelo novo coronavírus.

Segundo informações publicadas no ‘site’ mantido e atualizado diariamente pelo Ministério da Saúde brasileiro sobre a pandemia, o executivo adianta que 1.667.667 pessoas são consideradas recuperadas e 687.090 pacientes estão sob acompanhamento.

Lusa

A Autoridade de Saúde dos Açores disse esta segunda-feira que vai acatar a decisão judicial que validou o ‘habeas corpus’ interposto por três cidadãos, mas mantém que isolar contactos próximos de casos de Covid-19 é a decisão “mais certa”.

“Com certeza que iremos acatar a decisão judicial, mas em termos de saúde pública foi a decisão mais correta” a tomada pela delegada de Saúde da ilha Graciosa, declarou à agência Lusa o responsável máximo da Autoridade de Saúde dos Açores, Tiago Lopes.

O Tribunal Judicial da Comarca dos Açores decidiu esta segunda-feira declarar procedente o ‘habeas corpus’ interposto por três cidadãos “privados da liberdade” desde 24 de julho numa unidade hoteleira da ilha Graciosa, no âmbito da Covid-19.

Covid-19. Autoridade dos Açores defendem que isolar contactos próximos foi decisão “mais certa”, apesar de tribunal considerar o contrário

A França registou mais 17 mortos desde a passada sexta-feira, anunciou esta segunda-feira o Ministério da Saúde, que acrescentou que a circulação do novo coronavírus no país continua a dar mostras de uma “lenta degradação”.

Segundo os dados divulgado esta segunda-feira pelas autoridades sanitárias francesas, registou-se um ligeiro aumento de casos em comparação com os resultados de há três semanas. No relatório diário sobre a pandemia de Covid-19, o Governo francês baseia-se na responsabilidade individual para pedir aos franceses que não se relaxem e que mantenham a prudência, mas assegurou que as operações de diagnóstico são uma “prioridade”.

As autoridades sanitárias locais notificaram 610 focos de contágio desde o início do desconfinamento, a 9 de maio, incluindo já os novos sete contabilizados nas últimas 24 horas, embora 387 tenham sido já ultrapassados.

França constata “lenta degradação” da situação sanitária

A pandemia de Covid-19 custou 3.773,9 milhões de euros (ME) ao Estado até junho, devido a uma redução de receita de 2.423 ME e aumento da despesa de 1350,9 ME, divulgou esta segunda-feira a DGO.

“Até junho, a execução das medidas adotadas no âmbito do combate e da prevenção da covid-19, bem como aquelas que têm por objetivo repor a normalidade, conduziu a uma redução da receita de 2.423 milhões de euros e a um aumento da despesa em 1.350,9 milhões de euros”, pode ler-se na Síntese da Execução Orçamental hoje divulgada pela Direção-Geral do Orçamento (DGO).

De acordo com a Direção tutelada pelo Ministério das Finanças, na receita “destaca-se o alargamento do prazo de autoliquidação do modelo 22 [IRC] (1.544,6 milhões de euros) e as prorrogações de pagamento de impostos, a pagar a partir do 2.º semestre, por um período de até seis meses (567 milhões de euros para o IVA e 170,8 milhões de euros para as retenções na fonte de IRS e IRC).

(Agência Lusa)

O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, disse esta segunda-feira que a decisão do Reino Unido de retirar Espanha da lista de países seguros e de obrigar quem dali viaja a fazer quarentena é “desajustada”. O governante disse mesmo estar em contacto com as autoridades britânicas para que reconsiderem a sua avaliação.

“As decisões do Reino Unido são desajustadas, muitas regiões têm uma incidência acumulada de contágio inferior à média europeia e mesmo à do Reino Unido”, disse numa entrevista à Telecinco.

Cabo Verde registou mais 21 pessoas infetadas com Covid-19 no arquipélago nas últimas 24 horas, elevando o acumulado a 2.328 casos, mas 1.550 já foram dados como recuperados, anunciaram as autoridades de saúde.

Em comunicado, o Ministério da Saúde de Cabo Verde refere que foram processadas desde domingo, nos laboratórios de virologia do país, 186 amostras, sendo que sete deram resultado positivo para o novo coronavírus na Praia, bem como em São Miguel (8) e Santa Cruz (6), todos na ilha de Santiago.

Nas últimas 24 horas foram ainda dados como recuperados 103 infetados, pelo que permanecem ativos em Cabo Verde 754 casos.

Lusa

A ministra angolana da Saúde, Silvia Lutucuta, anunciou esta segunda-feira mais 18 casos de Covid-19 em Angola, que soma já 950 infetados, e registou um novo óbito.

Entre os novos casos, seis são de sexo feminino e 12 masculino, com idades entre 14 e 69 anos, disse a ministra durante o balanço epidemiológico diário, em Luanda.

Um doente de 72 anos, que se encontrava em estado crítico, faleceu no hospital de campanha de Viana e “tinha outras comorbilidades”, adiantou a ministra.

No total, Angola regista 950 casos, entre os quais 41 óbitos e 667 ativos.

Lusa

A pandemia de Covid-19 já matou mais de 650 mil pessoas e infetou 16,3 milhões em todo o mundo, quase um terço delas na Europa, desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP, às 16h00 TMG desta segunda-feira, baseado em dados oficiais.

Segundo dados recolhidos pela agência noticiosa francesa, até às 16h00 TMG (17h00 de Lisboa) desta segunda-feira, foram registadas 650.011 mortes, totalizando 16.323.558 casos (9.190.345 pessoas são consideradas curadas).

O número de óbitos duplicou em pouco mais de dois meses e mais de 100.000 novas mortes ocorreram desde 9 de julho.

A Europa continua a ser o continente mais afetado em termos de número de óbitos (208.138), mas a pandemia ainda está a progredir rapidamente na América Latina e nas Caraíbas, onde foram registadas 184.307 mortes.

Lusa

A Madeira não registou casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, mantendo o total de 105, já com 97 doentes recuperados e oito ainda ativos, sem necessidade de cuidados hospitalares, informou hoje o Instituto de Administração da Saúde (IASAÚDE).

Os oito casos ativos consistem em cinco casos importados identificados no contexto das atividades de vigilância implementadas na Unidade de Rastreio de Covid-19 do Aeroporto da Madeira e três casos de transmissão local”, esclarece em comunicado.

O IASAÚDE indica, também, que sete pessoas se encontram em isolamento numa unidade hoteleira requisitada pelo Governo Regional e uma permanece em casa.

Lusa

Espanha registou 855 novos contágios pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, com o país a totalizar, desde o início da pandemia, 278.782 pessoas infetadas, anunciou esta segunda-feira o Ministério da Saúde espanhol.

De acordo com os mesmos dados, mais de metade dos novos casos, 474, foram diagnosticados na comunidade autónoma de Aragão, no nordeste de Espanha.

O Ministério da Saúde espanhol realçou que o número nacional de novas infeções representa um decréscimo face aos dados da passada sexta-feira, dia em que foram divulgados 922 novos casos da doença Covid-19.

As autoridades espanholas indicaram ainda que nos últimos sete dias as comunidades autónomas notificaram seis mortes, o que eleva para 28.434 o número total de vítimas mortais registadas no país, até à data, devido à Covid-19.

Lusa

As autoridades de saúde russas acreditam ter uma vacina contra o novo coronavírus pronta a ser administrada já em agosto. Pelo menos esse foi o mês avançado pelo ministro da Saúde da Rússia, Mijaíl Murashko, depois de já terem sido concluídos os testes clínicos.

Segundo o espanhol ABC, mal a Organização Mundial de Saúde anunciou, ainda em fevereiro, que a humanidade enfrentava um problema grave com este novo coronavírus que provoca a Covid-19, o Centro de Investigação Nacional de Epidemiologia e Microbiologia Gamaléi de Moscovo começou logo a trabalhar numa vacina. Isto porque, segundo explicam, já tinham tido a experiência de criar a vacina contra o vírus que provocava a Síndrome Respiratória Aguda do Médio Oriente (MERS).

Covid-19. Ministro da Saúde russo acredita ter vacina para administrar já em agosto

Eduardo Cabrita diz que não vai “especular sobre se há segunda vaga”, mas está a preparar a região para que haja “ensino presencial em setembro”. O ministro da Administração Interna diz que vai voltar a reunir-se com os autarcas a 10 de agosto para no conselho de ministros de dia 13 tomar a decisão sobre a segunda quinzena de agosto.

O governante avisa que quem visitar Lisboa devido à Liga dos Campeões terá de ser sujeito ao “conjunto de restrições” que existe na Área Metropolina relativamente a “ajuntamentos e consumo de bebidas alcoólicas na rua”. Este aviso está a ser feito em Inglês e Espanhol para que os adeptos saibam que estarão limitados na capital.

Eduardo Cabrita lembra que as medidas serão tomadas numa “base quinzenal” e que o Conselho de Ministro vai reunir a 13 de agosto para avaliar as medidas, embora destaque o executivo tem como mote um “agosto em segurança”. O ministro da Administração Interna sugere assim que toda a AML — uma vez que vão acabar as medidas específicas das 19 freguesias — deverá ficar com estas medidas pelo menos durante o próximo mês.

Eduardo Cabrita diz que as “medidas devem ser aplicadas de uma forma transversal, intensiva, em toda a Área Metropolitana de Lisboa”, prevendo-se que as equipas multidisciplinares, se necessários, serão ativadas para os restantes concelhos.

Sobre as medidas que irão ser adotadas na quinta-feira, Eduardo Cabrita lembra que nesta matéria “o conselho de ministros é que é soberano” e que “não cabe a esta reunião tomar essas decisões”.

O ministro da Administração Interna diz que “a evolução dos casos, aponta para uma redução dos novos casos em todos os cinco municípios, verificado-se uma estabilização do nível de casos muito significativa em Sintra e Amadora e em Loures com valores muito significativas abaixo do que quando se iniciou este processo.” Eduardo Cabrita diz que “isto não significa deixar de aplicar medidas”, mantendo-se “os horários exatamente iguais no encerramento generalizado dos estabelecimentos comerciais em toda a AML e as forças de segurança têm demonstrado relativamente aos ajuntamentos, que passarão a estar limitadas a 10 como outras zonas da AML”.

Eduardo Cabrita diz que “são indicadores melhores que a vizinha Espanha” e diz que na região de Lisboa e Vale do Tejo diz que “passou-se de uma média de 350 a 400 casos para cerca de 170 casos na última semana”, o que significa “cerca de metade face há um mês”.

Eduardo Cabrita destaca que do que foi ouvido na reunião com os cinco autarcas não há razões para continuar a manter a distinção dos municípios de Lisboa, Loures, Sinta, Odivelas e Amadora em relação aos restantes municípios da Área Metropolitana de Lisboa.

“Não há hoje razões para distinguir estes cinco municípios da restante Área Metropolitana de Lisboa”, apontou atirando os dar prazos em relação às restrições para o Conselho de Ministros: “O Conselho de Ministros deverá decidir quanto tempo deverá demorar o nível de contingência”.

Segundo Eduardo Cabrita as equipas multidisciplinares criadas para acompanhar a situação nos municípios irão manter-se e há ainda a hipótese de serem criadas mais. “As equipas multidisciplinares só existem nestes cinco municípios caso necessário serão ativados nos restantes municípios da Área Metropolitana de Lisboa”.

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, diz que “irão manter-se restrições que são muito importantes para controlar” a situação na Área Metropolitana de Lisboa “relativamente às 20h00 [encerramento de estabelecimentos comerciais] e às 22h00 relativamente aos supermercados”, bem como “a manutenção de proibição do consumo de bebidas alcoólicas na via pública”. Além disso, a realização de feiras e mercados dependem da “autorização das autarquias” após ouvida a Direção-Geral de Saúde.

Eduardo Cabrita diz que todos os autarcas concordaram que “as medidas adoptadas estão a produzir efeitos” e pede que “neste mês que aí vem e muitos vão gozar férias” seja um “agosto em segurança, com saúde, que permita ganhar ânimo para regresso das atividades.”