No próximo sábado, 12 de setembro, vai realizar-se em Lisboa um concerto solidário com a situação de crise humanitária vivida atualmente no Iémen.

O espectáculo de “música, vídeo e palavra” chama-se “Estamos aqui, Iémen!”, foi organizado por Cláudia Semedo em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa, terá lugar no renovado Cineteatro Capitólio e contará com atuações de Ana Moura, Branko, Capicua, Carlão, Chullage, Dino D’Santiago, Márcia, Mayra Andrade, Sara Tavares e Selma Uamusse.

A informação foi avançada ao Observador pela organização do espectáculo, que indica ainda que este tem como propósito “angariar fundos para as missões da organização não governamental Médicos Sem Fronteiras naquela região do globo” e que começará às 21h30 de sábado, dia 12.

Os bilhetes para o concerto têm preço único de 20 euros. A organização pede ainda donativos para a Médicos Sem Fronteiras e refere que “toda a receita conseguida através de donativos e bilhetes para o espectáculo” reverte para a organização. Eis, respetivamente, o SWIFT Code e o IBAN para os donativos: CAIXESBBXXX e ES57 2100 3063 99 2200110010.

“A música não conhece fronteiras”, lembra a organização

Cláudia Semedo, responsável pela organização do concerto solidário, afirma, citada em comunicado enviado ao Observador: “Toda a ajuda que se possa dar a um país cuja esmagadora maioria da população necessita de assistência alimentar, onde as estruturas que garantem o acesso a direitos básicos essenciais foram destruídas e milhares de crianças sucumbem desnutridas, é pouca”.

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O Estamos Aqui, Iémen! nasce como resposta ao estado de emergência em que esse país se encontra. Surge agora porque o agravar desta, que é apontada como uma das maiores crises humanitárias deste século, assim o exige. Fez-me sentido desafiar músicos a juntar a sua voz a esta causa porque a música não conhece fronteiras e tem a capacidade de captar a atenção de quem a escuta, com uma facilidade que nem sempre existe quando tentamos aproximar realidades geograficamente distantes e tornar nossas dores aparentemente alheias”, apontou ainda a artista.

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