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A Inteligência Artificial já faz parte do dia a dia de muitas pessoas e empresas. Mas os perigos podem ultrapassar os benefícios, revelando um lado perverso e alarmante.

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Getty Images/iStockphoto

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Imagine que está a chegar a casa, depois de mais um dia no escritório que terminou com uma ida ao dentista. Estaciona longe de casa, chove a cântaros, mas recebe a notificação urgente para uma reunião de última hora, via Zoom, com o diretor-geral que está em Boston. Tem de correr.

Chega à porta da moradia e diz a senha à assistente virtual que controla o sistema de domótica. A porta não se abre. Repete a senha. E a assistente continua a dizer: “Repita, por favor.” Mas, o que se passa aqui? O efeito da anestesia que levou no dentista não o deixa articular a senha corretamente e você continua à chuva.

Este episódio, baseado em fatos reais, ilustra bem um dos perigos da nossa interação com máquinas autónomas. A tecnologia de reconhecimento vocal é, de facto, uma das mais importantes na área da inteligência artificial, e vai conhecer enormes desenvolvimentos nos próximos anos, permitindo-nos controlar muitas funcionalidades do nosso dia a dia.

Desde as assistentes virtuais, como a Alexa ou a Echo, aos sistemas de domótica inteligente, da agricultura até a exploração espacial, os sistemas de Inteligência Artificial aumentam as capacidades humanas através do poder da computação para níveis nunca vistos. Além disso, esta tecnologia tem sido fundamental nos avanços da ciência em geral, na medicina e biologia em particular, ajudando a desenhar soluções para alguns dos maiores desafios globais.

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2 novembro

foi o dia de estreia de NEXT, na FOX

 

É importante sublinhar que o conceito de Inteligência Artificial surgiu muito, muito antes do primeiro computador. Crê-se que Aristóteles terá sido o primeiro filósofo a questionar sobre a possibilidade de atribuir inteligência a objetos. Estaria a pensar numa vassoura?

Numa das obras mais antigas da literatura, a Epopéia de Gilgamesh, um dos personagens é um humano artificial, criado pelos deuses para rivalizar com o protagonista. Esta ideia também ocorre na cultura judaica, através do Golem, um ser com forma humana, mas sem alma.

A inteligência artificial corresponde a um ramo da ciência da computação que se dedica à investigação sobre formas de replicar a inteligência do ser humano em máquinas, tornando-as capazes de realizar tarefas que, normalmente, exigem competências humanas. As funções programáveis mais comuns ​​de sistemas de Inteligência Artificial incluem aprendizagem, raciocínio, planeamento, solução de problemas e tomada de decisão.

O tema foi muito explorado durante todo o século XX, a partir das pesquisas conduzidas por cientistas e matemáticos na década de 1950. O mais influente e notável foi Alan Turing, considerado um dos pais da ciência da computação e da inteligência artificial. Ele criou um teste para avaliar a capacidade de uma máquina exibir comportamento inteligente equivalente ao de um ser humano, tornando impossível distinguir um do outro.

Para explicar o teste de Turing num tweet, diria que se uma pessoa conversar com uma máquina durante cinco minutos sem perceber que ela não é humana, o computador passa no teste. Basicamente, trata-se de saber se uma inteligência artificial pode ser tão inteligente ao ponto de enganar um ser humano.

É precisamente nesta perda de controlo que se baseia o novo thriller da FOX, tão assustador quanto realista, sobre o poder maléfico da Inteligência Artificial. Chama-se NEXT e passa todas as segundas-feiras, às 22h15, na FOX.  No centro da ação, Paul LeBlanc (John Slattery), um pioneiro de Silicon Valley, e Shea Salazar (Fernanda Andrade), uma agente especial do FBI na luta contra o cibercrime, vão envolver-se numa trama intensa e cheia de suspense, criada por Manny Coto, argumentista premiado da série “24”.

A partir das preocupações levantadas por Stephen Hawking e Elon Musk acerca dos riscos da Inteligência Artificial, a série conta a história da primeira crise mundial de Inteligência Artificial, provocada por uma Assistente Virtual, rebelde e desonesta, com capacidade para se aperfeiçoar continuamente. Além das cenas de cortar a respiração e da análise concreta sobre o modo como deixamos a tecnologia invadir as nossas vidas, NEXT introduz um novo tipo de vilão cibernético que tem nas próprias pessoas a sua maior arma.

O enredo de NEXT promete encontrar formas inteligentes de ilustrar toda a amplitude de capacidades da Inteligência Artificial, no seu lado mais negro, com pessoas a correr, assustadas, sempre a olhar pelo canto do olho à procura das câmaras de segurança com leds vermelhos a piscar. A não perder, na FOX.

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