O músico e maestro Luís Duarte morreu aos 71 anos, depois de uma luta de vários anos contra o cancro. O nome incontornável da música portuguesa fica na história pelas várias interpretações e orquestrações no Festival da Canção, mas também pelas colaborações com vários artistas. Durante toda a carreira esteve ligado à cultura, como cantor, autor, compositor, maestro, baixista e foi ainda professor de música.

O nome Luís Duarte ficou escrito 13 vezes no Festival da Canção. Em 1973 fez a primeira participação no festival com o tema Minha Senhora das Dores, de Ary dos Santos e Fernando Tordo. Fez parte do Quarteto 1111, em 1977, e cantou músicas a solo como Quando a Noite Se Faz Certa, em 1988, e Um Amigo Sempre Mão, em 1992. Foi maestro na canção Bem Bom, das Doce, com a qual venceu e foi à Eurovisão. Foi ainda maestro na música Conquistador, dos Da Vinci, em 1989. Em 1982 dirigiu a orquestra da Eurovisão em Harrogate e voltou a fazê-lo em 1989, na Suíça.

Ao longo de toda a carreira acompanhou nomes como Paulo de Carvalho, José Afonso e Jorge Palma.

Nas redes sociais sucedem-se as despedidas e homenagens ao “querido professor” e ao homem que soube “ser maestro, baixista e até cantor”, que escreveu “algumas páginas bem importantes da nossa música”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR