É Dia dos Namorados e os apaixonados aproveitam para dar flores, trocar cartas e jantar fora, entre muitas outras formas de celebrar. No auge das dedicações de amor, há obras de arte que eternizam a paixão durante o ano inteiro, nas suas múltiplas formas, desde o beijo de Gustav Klimt ao namoro de Pierre-Auguste Renoir.

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“O Beijo” de Gustav Klimt é um dos quadros mais famosos do pintor austríaco, o auge do seu intitulado período dourado. Mas, afinal, quem são os dois amantes? Alguns investigadores julgam que é um autorretrato do pintor com o seu grande amor, a estilista Emilie Flöge. Todavia, há quem acredite que a mulher desenhada possa ser uma das muitas musas que posavam para Klimt, como Adele Bloch-Bauer ou Red Hilda.

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Inspirada na antiguidade clássica, “O Nascimento de Vénus” de Sandro Botticelli traz até os dias de hoje os conceitos do amor, da beleza e da fertilidade – não representasse Vénus, segundo a mitologia romana, tudo isso (na mitologia grega é a Deusa Afrodite). Quem estuda esta obra crê que a protagonista é inspirada em Simonetta Cattaneo Vespúcio, mulher de um rico comerciante e símbolo de beleza de Sandro Botticelli e de uma série de artistas renascentistas.

A robustez de “Na Cama: O Beijo”, de Henri de Toulouse-Lautrec, tal como o nome indica, captura um beijo intenso entre duas mulheres entrelaçadas. É uma das inúmeras imagens que Toulouse-Lautrec pintou enquanto documentava a vida dos trabalhadores em bordéis parisienses.

“O aniversário”, de Marc Chagall, é das obras mais aclamados do pintor pelo conceito de amor que retrata: a mulher do artista, Bella Rosenfeld, está a decorar a casa com flores quando é interrompida por um beijo do marido, precisamente no dia do seu aniversário.

Frederic Leighton criou “O Pescador e a Sereia” para demonstrar a sedução fatal de um pescador por uma sereia, que o enfeitiça e o atrai para a morte, técnica tão típica da mitologia.

Nem só de contornos físicos vive o amor. Na obra “O Balanço” de Pierre-Auguste Renoir encontram-se dois jovens a namoriscar timidamente, com a rapariga a ajeitar o cabelo para trás da orelha.  Já com olhares profundos e corpos inclinados, no quadro “Chez le Père Lathuille”, de Édouard Manet, vê-se dois adultos bem arranjados num encontro. E, por fim, “O Grande Canal de Veneza (Veneza Azul)” de Édouard Manet transporta quem a vê para uma das cidades mais românticas do mundo, embarcando numa gôndola da cidade (e talvez com a cara metade a acompanhar).