A entidade organizadora do MotoGP avisou nesta terça-feira a Suzuki que tem um contrato assinado e não pode decidir abandonar o Mundial de motociclismo de velocidade de forma “unilateral”.
“A Dorna Sports contactou oficialmente a Suzuki depois das recentes informações que pode abandonar o MotoGP no final de 2022. Recordámos à fábrica que as condições do contrato para correr no MotoGP não permitem que tome esta decisão de forma unilateral”, refere em comunicado.
Na segunda-feira foi noticiado que a marca japonesa se preparava para deixar a classe principal do Mundial de velocidade já no final desta época, apesar de ter um contrato assinado em que se compromete a competir pelo menos até 2026.
A entidade organizadora acrescenta que, caso exista um acordo entre “as duas partes” para a saída da Suzuki, será depois decidido qual o número de equipas e pilotos no Mundial de 2023, salientando que existem interessados.
“A Dorna continua a receber muito interesse de equipas oficiais e equipas independentes para se juntarem ao MotoGP, numa altura em que a modalidade continua a ser um exemplo de competição renhida, inovação e entretenimento. Este interesse foi confirmado nas últimas 24 horas”, acrescenta.
A Suzuki conquistou o título mundial em 2020, através do piloto espanhol Joan Mir, que continua a ser um dos elementos da equipa, tal como o seu compatriota Alex Rins.
O Mundial de MotoGP conta com a presença do piloto português Miguel Oliveira, que corre ao serviço dos austríacos da KTM.