O presidente da Microsoft, Brad Smith, anunciou esta quinta-feira, na Web Summit, que a tecnológica norte-americana vai reforçar o apoio à Ucrânia em 100 milhões de dólares. “Quando a guerra começou, reconhecemos que esta seria uma guerra nova, que teria novas tecnologias, e seria uma guerra híbrida com armas cibernéticas. Esperávamos que fosse uma guerra curta mas a verdade é que estamos em novembro, e temos de olhar não só para o próximo inverno mas também para todo o ano de 2023”, declarou Brad Smith.
“Vamos estender para 2023 todas as tecnologias que começámos a fornecer à Ucrânia no início da guerra”, revelou. “Vamos ajudar o governo a manter os serviços em funcionamento, e acredito que não estamos sozinhos neste compromisso. Vamos assegurar a resiliência e a segurança da Ucrânia”.
Presente na conferência esteve também o vice-primeiro-ministro para a Transformação Digital da Ucrânia, Mikhail Fedorov, que realçou que esta é “a maior guerra na Europa desde a II Guerra Mundial” e que é uma “guerra tecnológica”.
“Esta guerra começou com algumas tecnologias mas evoluiu para outras. São estas que vão começar uma nova guerra. A tecnologia apoia a economia e dá-nos a oportunidade de continuar a funcionar. Quando Zelenski se tornou presidente, a digitalização foi uma das suas prioridade”, declarou.