O FC Porto condenou os desacatos que marcaram a Assembleia Geral Extraordinária do clube que foi suspensa esta segunda-feira e reagendada para a próxima semana. Os dragões consideram que as agressões que se verificaram entre associados “são condenáveis e mancham uma história centenária de cultura democrática”.

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Em comunicado, o clube garantiu que vai desenvolver “todos os esforços para auxiliar a mesa da Assembleia Geral a garantir condições de segurança na reunião da próxima segunda-feira” para que os comportamentos verificados não se voltem a repetir”. A direção do FC Porto apela a que os associados voltem à Assembleia Geral de 20 de novembro, convicta de que, ao contrário do que aconteceu na segunda-feira, todos saberão estar à altura do momento e dignificar o FC Porto”.

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Inicialmente, a expectativa era de que a Assembleia Geral fosse realizada no auditório do Estádio do Dragão, mas o local acabou por ser alterado para o Dragão Arena, habitual casa das modalidades. O FC Porto assume que “participou nesta assembleia uma quantidade de associados muito superior ao habitual”, sendo que se esperava uma noite de “debate franco e aberto da proposta que estava a ser apreciada [a principal era uma mudança dos Estatutos do clube que permitisse a realização de eleições em julho e não em abril]”.

As “agressões físicas” aconteceram “durante a intervenção de um membro da comissão de revisão dos estatutos e depois da participação de um associado”. O FC Porto garante que vai apurar responsabilidades.