Um vestido usado pela princesa Diana, em 1985, foi vendido num leilão de Hollywood por 1,15 milhões de dólares (cerca de 907.000 libras e 1,050 milhões de euros) no passado domingo, num evento intitulado “Julien’s Auctions e Turner Classic Movies Present: Hollywood Legends”.
O vestido de noite, do estilista Jacques Azagury, bateu recordes, tornando-se o vestido mais caro de sempre usado pela princesa e vendido em leilão. Era esperado que fosse vendido por 100.000 dólares, mas o preço acabou por ser ultrapassado em 11 vezes.
A princesa Diana usou-o durante um jantar no Palazzo Vecchio, em Florença (Itália), durante uma visita real com o então marido Carlos, hoje rei do Reino Unido. Voltou a ser vista com o vestido no ano seguinte (1986) num concerto da Orquestra Sinfónica de Vancouver.
De acordo com o leiloeiro, a saia de bailarina representa “o amor de Diana pela dança”.
A identidade do comprador não é conhecida.
Este foi o vestido de Diana mais caro de sempre a ser vendido num leilão. Mas seguem-se no pódio outras peças que também foram vendidas este ano. Em segundo lugar está a famosa camisola vermelha com ovelhas que Diana usou pela primeira vez quando era ainda a noiva do príncipe de Gales. A camisola da marca britânica Warm & Wonderful foi leiloada pela Sotheby’s e, ao fim de 44 licitações, foi vendida por um milhão de euros.
Em terceiro lugar está um vestido em veludo beringela criado por Victor Edelstein para Diana. Foi leiloada pela Sotheby’s em janeiro de 2023 e, depois de uma luta feroz durante quase cinco minutos entre quatro licitadores, o martelo bateu aos 604.800 dólares (aproximadamente 556 mil euros), batendo na altura o recorde para uma peça de vestiário de Diana vendida em leilão.
A peça não é mediática, mas há, pelo menos três retratos seus com este vestido. Em 1991 Diana, posou para um retrato oficial captado por Lord Snowdon, fotógrafo e marido da princesa Margarida, e no mesmo ano o artista Douglas Harding Anderson fez uma pintura da princesa de Gales que hoje está exposta no Hospital Royal Marsden, em Londres, o qual Diana apoiava e foi presidente. Em 1997 voltou a vestir a criação de Edelstein para uma sessão fotográfica para a revista Vanity Fair, assinada pelo fotógrafo e amigo Mario Testino.
