A Infraestruturas de Portugal (IP) está a reabilitar quatro viadutos localizados ao longo da Via Circular Interna (VCI), no Porto, e em Gaia, obras de meio milhão de euros em passagens onde foram identificadas patologias, foi esta sexta-feira descrito.

A empreitada que afeta as autoestradas A1 e A20 começou em 5 de fevereiro e a IP estima terminá-la “no princípio de agosto“.

Em resposta escrita enviada à agência Lusa, fonte da IP acrescenta que a empreitada tem um custo de cerca de 500 mil euros.

Em causa estão três viadutos na VCI, no Porto, designadamente duas passagens superiores relacionadas com o nó de Paranhos e uma passagem agrícola junto ao Hospital da Prelada, bem como uma passagem inferior na Rua Tenente Valadim, em Vila Nova de Gaia.

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“A empreitada surge após a realização de inspeções feitas pela IP às quatro obras de arte — na A1, ao quilómetro 300,950, passagem inferior – Rua Tenente Valadim e na A20, ao quilómetro 013,335, na passagem superior – nó de Paranhos; ao quilómetro 015,621, na Passagem Agrícola – Hospital Prelada – reabilitação — localizadas ao longo da VCI, nos concelhos de Vila Nova de Gaia e do Porto, onde se verificaram a existência de várias patologias”, lê-se na descrição da empreitada publicada no site da IP.

A empresa acrescenta que “a intervenção terá como principal objetivo a reabilitação e reforço estrutural das obras de arte, contribuindo para uma melhoria da estabilidade estrutural, durabilidade e condições de segurança rodoviária”.

Na mesma publicação, a IP alerta que, quanto a condicionantes, importa saber que na Rua Tenente Valadim o tipo de trabalhos previstos não justifica a introdução de qualquer condicionamento de tráfego na via superior (A1).

No entanto, “ao nível da via inferior e de forma a possibilitar a execução dos trabalhos de reabilitação previstos, considera-se que poderá ser ocupado temporariamente uma parte de cada um dos vãos sob a obra de arte”.

Já na no ramo de acesso ao nó de Paranhos, o tipo de trabalhos previstos obriga à introdução de condicionamentos de tráfego quer na via superior — Rua de Faria Guimarães, quer na via inferior — A20.

A IP garante que estes trabalhos serão realizados obrigatoriamente em período noturno, entre as 22h00 e as 07h00, ou em alternativa com prévia autorização da fiscalização em períodos diurnos de menor intensidade de tráfego, devendo ser mantida sempre uma via de circulação em cada um dos sentidos.

Quanto à segunda passagem superior relacionada com o nó de Paranhos, a IP refere que o trânsito será interrompido sob a via onde estiverem a ser realizados trabalhos sendo sempre obrigatória a manutenção de pelo menos uma via em cada sentido.

“Sempre que os trabalhos provoquem supressão do número de vias em serviço, estes deverão ser realizados obrigatoriamente em período noturno entre as 22:00 e as 07:00 ou, em alternativa, com prévia autorização da fiscalização em períodos diurnos de menor intensidade de tráfego”, salvaguarda a empresa.

Sobre a passagem agrícola do Hospital da Prelada, a IP prevê que todos os trabalhos de reabilitação previstos serão executados na parte inferior, pelo que não haverá necessidade de introdução de quaisquer condicionamentos de tráfego na via superior.

Neste caso, a obra encontra-se atualmente vedada com portões e o acesso à via inferior é feito pelo Hospital da Prelada.