Mais de 450 pessoas foram transplantadas no primeiro semestre do ano, segundo o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), que aponta para um aumento dos dadores vivos.

Num comunicado a propósito do Dia Nacional da Doação de Órgãos e da Transplantação, que se assinala no sábado, o IPST revela que nos primeiros seis meses deste ano foram registadas 41 dádivas em vida, para rim e fígado, mais cinco do que em período homólogo.

“A realçar esta tendência destaca-se, este ano, o segundo dador altruísta não dirigido em Portugal”, ou seja, que doou o seu órgão sem recetor identificado, acrescenta o instituto.

O IPST salienta ainda que, em 2023, Portugal ocupou o 3.º lugar a nível mundial e o 2.º lugar na Europa em termos de dadores de órgãos, “consolidando o percurso evolutivo ao longo destes anos”.

Segundo dados divulgados pela Sociedade Portuguesa de Transplantação, em 2023 registou-se um crescimento global de 15% de órgãos transplantados relativamente a 2022, que inclui 547 rins, 249 fígados, 87 pulmões, 52 corações e 28 pâncreas.

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Os dados do IPST indicam que, em 2023, “foram colhidos 1.066 órgãos, mais 172 que em 2022, e foram transplantados 963 órgãos, mais 128 que em 2022”.

O IPST, em parceria com a Sociedade Portuguesa de Transplantação, assinalam no sábado o Dia Nacional da Doação de Órgãos e Transplantação.

Este ano as comemorações terão lugar nas instalações do Estado Maior da Força Aérea em Lisboa.

Sob o tema “Celebrar a Vida: Transplante, Desporto e inovação para um futuro saudável”, a iniciativa visa enaltecer os hábitos saudáveis fundamentais ao doente transplantado, acompanhando o constante progresso científico, mais especificamente a Inteligência Artificial.