Histórico de atualizações
  • A cobertura do Observador desta quinta-feira fica por aqui. Para acompanhar os mais recentes desenvolvimentos, pode seguir o nosso novo liveblog.

  • Europeias: Ucranianos pedem que portugueses lembrem agressão russa ao votar

    No Dia da Europa, dezenas de ucranianos concentraram-se no Rossio, centro de Lisboa, apelando aos portugueses para que, ao votarem nas eleições europeias, levem em conta a posição dos partidos perante a invasão do seu país pela Rússia.

    Com muitas bandeiras da Ucrânia e de Portugal e com o mote “Uma Europa Unida de Kiev à Lisboa”, cerca de 30 ucranianos participaram hoje na manifestação organizada pela Associação dos Ucranianos em Portugal (ACP), cujo líder Pavlo Sadokha manifestou à Lusa a gratidão da comunidade pelo apoio da generalidade dos partidos políticos portugueses em relação à Ucrânia e condenação da agressão russa, em fevereiro de 2022.

    “Hoje, estamos aqui nesta praça para pedir aos portugueses, que vão em breve votar nos deputados dos partidos políticos que vão representar Portugal na União Europeia, para eles escolherem os partidos que queiram paz na Europa, que queiram ajudar a defender a Europa contra a agressão russa e que queiram ver a Ucrânia na União Europeia”, disse Sadokha.

  • Alemanha vai entregar sistemas de lançamento balístico e subvenção para recuperação da Energia no valor de 45 milhões de euros

    A Alemanha vai comprar aos EUA três sistemas HIMARS, de lançamento de mísseis balísticos, para entregar à Ucrânia. O ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, revelou a doação de armamento aos jornalistas durante uma visita a Washington, D.C., informa o Ukrinform.

    Também esta quinta-feira foi anunciado que a Alemanha vai conceder à Ucrânia 45 milhões de euros sob a forma de uma subvenção para a recuperação de energia, anunciou o ministério da Energia ucraniano.

    Moscovo intensificou recentemente os seus ataques com mísseis e drones contra as infraestruturas críticas da Ucrânia, destruindo várias centrais térmicas em todo o país, incluindo a central de Trypillia, o principal fornecedor de eletricidade a Kiev.

  • Zelensky demite chefe de departamento de coronéis acusados de conspirar para matá-lo

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, demitiu esta quinta-feira o chefe do Departamento de Proteção do Estado (UDO), a que pertenciam até há dois dias dois coronéis detidos por alegado envolvimento numa conspiração russa para assassiná-lo.

    No entanto, a destituição de Serhi Rudi decorreu no âmbito de um processo de remodelação das altas patentes das Forças Armadas. Esta quinta-feira foi também nomeado o novo comandante das Forças de Operações Especiais, Oleksander Trepak.

    No início desta semana, o Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) deteve dois coronéis do UDO pelo seu alegado envolvimento numa conspiração russa para matar o chefe de Estado ucraniano.

    O SBU indicou que os detidos tinham “passado” informações aos serviços de segurança russos, que procuravam entre os militares ucranianos que trabalham na segurança de Zelensky alguém que pudesse sequestrá-lo e assassiná-lo.

    Além do assassínio de Zelensky, o alegado plano incluía também os do chefe do SBU, Vasili Maliuk, e do chefe do Serviço de Informações do Ministério da Defesa, Kirilo Budanov, que pretendiam matar antes da Páscoa ortodoxa.

  • Ataque ucraniano com drone atinge refinaria de petróleo russa sem provocar vítimas

    Um drone ucraniano atingiu uma importante refinaria de petróleo na região russa de Bashkiria, esta quinta-feira. Não foram registadas vítimas, mas a Rússia confirma danos na estrutura. Garante, no entanto, o regular funcionamento da fábrica.

    Fonte dos serviços secretos de Kiev revelou à Reuters que este foi o ataque de maior alcance desde o início da guerra, a cerca de 1.500 km de distância. O drone atingiu uma unidade do Gazprom Neftekhim Salavat, um dos maiores complexos de petróleo e de produção petroquímica da Rússia.

    Na rede social X, circula um vídeo que mostra o drone e o momento em que o ataque é levado a cabo, dando origem a um incêndio.

  • "Europa está dividida, mas Putin não é culpado"

    Bruno Cardoso Reis diz que cisão não é nova e que é normal que países mais próximos da guerra sintam uma maior ameaça. Aponta uma rutura pública entre EUA e Israel “como já não se via há muito tempo”.

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “Europa está dividida, mas Putin não é culpado”

  • Zelensky substitui comandante das forças especiais ucranianas pela segunda vez em seis meses

    Volodymyr Zelensky substituiu, esta quinta-feira, o comandante das forças especiais ucranianas. É a segunda vez em meio ano que o chefe da unidade que opera nos territórios ocupados por Moscovo é trocado.

    A demissão do coronel Serhiy Lupanchuk e a nomeação do general de brigada Oleksandr Trepak foram anunciadas em dois decretos no site do presidente. Fontes governamentais ucranianas não deram qualquer justificação à Reuters sobre a mudança.

    Trepak, o novo comandante das forças especiais, tem participado ativamente nas operações de defesa no leste da Ucrânia contra os separatistas apoiados pela Rússia desde 2014.

    Em fevereiro, a cadeia de comando das forças armadas ucranianas foi alterada significativamente. Quando Zelensky substituiu o seu comandante máximo, Valeriy Zaluzhnyi, pelo até agora comandante das forças terrestres, Syrskyi.

    Na altura, o presidente do país invadido pela Rússia afirmou que uma nova liderança militar estava a assumir o controlo das forças armadas e prometeu “reiniciar” o sistema através da contratação de comandantes experientes que compreendessem as necessidades diárias das tropas.

  • Presidente de Cuba condena a ação da NATO e apoia Rússia

    Miguel Diaz-Canel condena as “tentativas da NATO de se aproximar das fronteiras da Rússia”. O presidente cubano chegou a Moscovo na terça-feira para participar, a convite de Putin, na reunião Eurasiática.

    O Izvestia avança que, hoje, num encontro com o chefe de Estado russo, no Kremlin, Diaz-Canel sublinhou que Cuba rejeita uma “manipulação geopolítica do governo dos Estados Unidos” e as tentativas da NATO de se aproximar de território russo. O presidente cubano acrescenta, por isso, que “a Federação Russa pode sempre contar com o apoio de Cuba”.

  • Militares russos vão continuar a garantir segurança de fronteiras arménias com Turquia e Irão

    O Presidente russo, Vladimir Putin, e o primeiro-ministro arménio, Nikol Pashinyan, concordaram que os militares russos continuarão a garantir a segurança da fronteira da Arménia com a Turquia e o Irão, anunciou esta quinta-feira o porta-voz do Kremlin.

    “A pedido da Arménia, os nossos guardas de fronteira permanecerão na fronteira entre a Turquia e a Arménia e entre a Arménia e o Irão e continuarão a desempenhar as suas funções”, disse Dmitri Peskov, citado pela agência de notícias russa independente Interfax.

    O acordo foi alcançado na quarta-feira à noite entre Putin e Pashinyan durante uma reunião que realizaram no Kremlin (sede da presidência russa) após a cimeira da União Económica Eurasiática.

    Peskov confirmou ainda que os militares russos abandonarão outras regiões arménias, onde estão desde o segundo semestre de 2020 devido ao conflito desencadeado pela disputa do enclave de Nagorno-Karabakh, agora território sob controlo do Azerbaijão.

  • Putin concorda em retirar tropas russas de várias região da Arménia

    Vladimir Putin concordou em retirar as forças russas e os guardas fronteiriços de várias regiões da Arménia, avançou o porta-voz do Kremlin.

    De acordo com a Reuters, Dmitry Peskov afirmou que o Presidente russo e o primeiro-ministro da Arménia, Nikol Pashinyan, chegaram a um acordo numa reunião em Moscovo na quarta-feira.

    “No outono de 2020, a pedido do lado arménio, os nossos militares e guardas de fronteira foram destacados para várias regiões da Arménia. Pashinyan disse que atualmente, devido à alteração das condições, já não existe essa necessidade, pelo que o Presidente Putin concordou e foi acordada a retirada dos nossos militares e guardas fronteiriços”, disse Peskov.

  • Putin declara que forças nucleares da Rússia estão sempre prontas

    O Presidente russo, Vladimir Putin, declarou hoje que forças nucleares estratégicas da Rússia estão “sempre” prontas para o combate.

    “A Rússia fará tudo para evitar um confronto global. Mas, ao mesmo tempo, não permitiremos que ninguém nos ameace. As nossas forças estratégicas [nucleares] estão sempre em alerta”, declarou o Presidente russo.

  • Oito feridos em ataque ucraniano contra Belgorod

    Oito pessoas, incluindo uma criança de 11 anos, ficaram feridas na sequência de um ataque ucraniano contra a cidade russa de Belgorod, informou o governador da região.

    Numa publicação no Telegram, Vyacheslav Gladkov avançou que a criança foi transportada para o hospital. Para além dos feridos, prédios residenciais e carros ficaram danificados.

  • "No Ocidente querem esquecer as lições da Segunda Guerra Mundial", diz Putin

    Ainda durante o seu discurso no Dia da Vitória na Praça Vermelha, em Moscovo, o Presidente russo afirmou que os países do Ocidente querem “esquecer as lições” da Segunda Guerra Mundial enquanto que a Rússia recorda que “o destino da humanidade se decidiu nas grades batalhas junto aos muros de Moscovo”.

    “A Rússia nunca subestimou a importância da segunda frente nesta guerra”, afirmou Vladimir Putin, acrescentando que o dia que hoje assinala “une todas as gerações”.

    “Nós avançamos apoiados nas nossas tradições centenárias. Estamos convencidos de que todos juntos garantiremos a liberdade e a segurança da nossa Rússia”, concluiu.

  • Rússia assinala Dia da Vitória sobre a Alemanha nazi com desfile militar. "O país está a atravessar um momento crítico", diz Putin

    A Rússia está hoje a assinalar o Dia da Vitória sobre a Alemanha nazi na Segunda Guerra Mundial com um desfile militar na Praça Vermelha, em Moscovo.

    “A Rússia está a atravessar um momento critico. O destino do nosso país depende de cada um de nós”, afirmou o Presidente russo durante o seu discurso, perante centenas de pessoas.

    “No Dia da Vitória nós compreendemos cada vez mais e mais claramente e honramos esta geração de vencedores pela sua capacidade de, com valentia, lutar contra as dificuldades.”

    “Hoje vemos como a verdade sobre a Segunda Guerra Mundial é alterada. Esta verdade incomoda aqueles que pretendem instaurar uma verdade colonial”, continuou Vladimir Putin.

    “Eles colocam no pedestal os traidores e colaborantes hitlerianos, colocam em causa a valentia dos soldados lutadores e também as perdas que eles sofreram em nome da liberdade. Este é o ponto de honra das elites ocidentais, tentando acender guerras ao longo do globo, tentando dividir os polos.”

    “A Rússia fará tudo para não permitir o conflito global no entanto também não permitiremos a quem quer que seja que nos ameace. As nossas forças estratégicas estão sempre em prontidão militar.”

  • Envio de tropas para a Ucrânia "vai destruir a coesão interna na UE" e Europa deve abordar "seriamente" a defesa comum, diz Elisa Ferreira

    Numa entrevista ao jornal Público e à rádio Renascença, a comissária europeia para as Reformas e Coesão afirmou que abrir a discussão sobre a sugestão de Emmanuel Macron de enviar tropas da União Europeia para a Ucrânia “vai destruir a coesão interna na UE” e que, atualmente, é importante a Europa abordar “seriamente” a questão de uma defesa comum.

    “Essa discussão faz sentido a níveis mais restritos, e não a níveis públicos. Neste momento, aquilo que me parece que é importante é a Europa abordar seriamente a questão de uma defesa comum”, respondeu Elisa Ferreira sobre se é inevitável o envio das tropas para o país invadido.

    “Que haja, pelo menos, uma coordenação de todas as forças de defesa dos diferentes países-membros para haver, por exemplo, um normativo para os equipamentos bélicos.”

  • Presidente sul-coreano promete laços estreitos com Kiev e "boa relação" com Moscovo

    O Presidente da Coreia do Sul prometeu hoje cultivar uma “boa relação” com a Rússia e manter laços estreitos com a Ucrânia, excluindo o fornecimento direto de armas.

    Seul “fará tudo o que estiver ao seu alcance para prosseguir a cooperação económica” com Moscovo, mantendo-se ao mesmo tempo próximo de Kiev, afirmou Yoon Suk-yeol, na primeira conferência de imprensa que deu em quase dois anos e depois da derrota do Partido do Poder Popular (PPP) nas eleições gerais de abril.

    Yoon referiu ainda a “posição firme” do país de não fornecer armas letais a países em conflito.

    Na conferência, o líder sul-coreano, há dois anos no poder, prometeu novas políticas para a educação e o trabalho, bem como ajudas para apoiar o equilíbrio entre a vida profissional e familiar.

  • Alemanha, Dinamarca e Países Baixos confirmados na Cimeira da Paz

    Os líderes da Alemanha, Dinamarca e Países Baixos, assim como a secretária geral do Conselho Europeu, Marija Pejčinović Burić, confirmaram que vão participar na cimeira de paz que vai decorrer na Suíça em junho, avançou o The Kyiv Independent.

    De acordo com o gabinete de Volodymyr Zelensky, o Presidente ucraniano falou ontem com o chanceler alemão, Olaf Scholz, sobre a continuação da cooperação em matéria de defesa entre a Ucrânia e a Alemanha e sobre os preparativos para a Conferência de Recuperação da Ucrânia, que terá lugar nos dias 11 e 12 de junho em Berlim.

    Também ontem o líder ucraniano avançou que Cabo Verde vai participar na cimeira da Paz, tendo sido o primeiro país africano a confirmar a sua presença.

    A cimeira de paz terá lugar na Suíça, a 15 e 16 de junho, e vai centrar-se na Fórmula da Paz, estabelecida por Zelensky no outono de 2022, uma proposta de 10 pontos para a acabar com a guerra na Ucrânia.

  • Bom dia,

    Iniciamos aqui um novo dia de cobertura jornalística da guerra na Ucrânia. Pode ver o que se passou ontem neste artigo em direto.

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