Histórico de atualizações
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    Rússia diz ter tomado cinco aldeias na região de Kharkiv e uma em Donetsk

  • Zelensky agradece novo pacote de ajuda militar dos EUA

    O Presidente ucraniano recorreu à rede social X para agradecer o novo pacote de ajuda militar anunciado pelos Estados Unidos. Zelensky sublinha que a ajuda norte-americana vai “ajudar a salvar vidas de civis” e a “fortalecer os guerreiros ucranianos na linha da frente”.

    O novo pacote de ajuda, no valor de 400 milhões de dólares, inclui diverso material militar, como sistemas de lançamentos de mísseis, sistemas de defesa aérea, munições, barcos de patrulha ou veículos blindados.

  • Zelensky afirma que há “combates intensos em toda a linha da frente”

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, relatou hoje “combates intensos em toda a linha de frente”, no dia em que a Rússia lançou uma grande ofensiva terrestre no nordeste da Ucrânia.

    “Há combates intensos ao longo de toda a linha da frente”, disse Zelensky numa mensagem publicada nas redes sociais depois de ser informado sobre a situação pelo comandante das Forças Armadas.

    “Discutimos ações defensivas e [formas] de fortalecer as nossas posições na região de Kharkiv”, no nordeste do país e que faz fronteira com a Rússia, indicou o líder ucraniano.

    A Ucrânia está a enviar reforços para a região de Kharkiv, cuja capital com o mesmo nome é a segunda maior cidade do país, e a responder ao ataque russo com artilharia e ‘drones’, disse o Presidente ucraniano.

    Zelensky afirmou que a Ucrânia responderia à nova investida russa com força e apelou aos aliados ocidentais de Kiev para fornecerem ajuda militar adicional.

  • Rússia controla várias aldeias na norte de Kharkiv. Ataque em larga escala (para criar zona-tampão) no horizonte

    Pelo menos quatro aldeias estão sob controlo russo e autoridades militares ucranianas acreditam que a incursão é apenas uma ação de reconhecimento antes de ataque em larga escala no norte de Kharkiv.

    Rússia controla várias aldeias na norte de Kharkiv. Ataque em larga escala (para criar zona-tampão) no horizonte

  • EUA autorizam envio de novo pacote de ajuda militar para Kiev

    O Presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou esta sexta-feira que ordenou o envio de um novo pacote de ajuda, no valor de 400 milhões de dólares (cerca de 370 milhões de euros), para a defesa da Ucrânia.

    Num comunicado, Biden confirmou que os fundos incluem “artigos e serviços de defesa do Departamento de Defesa”, bem como materiais de treino militar, todos “para prestar assistência à Ucrânia”, na resistência à invasão russa.

    Segundo o jornal online Politico, o pacote envolverá a transferência de armas norte-americanas e inclui novos mísseis Patriot, mísseis antiaéreos Stinger, veículos de combate Bradley, veículos anti-minas, sistemas anti-blindados Javelin e diversas munições.

    Em 24 de abril, Biden promulgou uma lei que permite o envio de armas para a Ucrânia no valor de 60,8 mil milhões de dólares (cerca de 55 mil milhões de euros).

    O Congresso aprovou esse pacote de ajuda depois de meses de bloqueio por parte da ala mais conservadora dos republicanos, apoiada pelo ex-presidente Donald Trump, que se opôs firmemente a continuar a enviar ajuda militar para a Ucrânia.

    Nessa altura, o Presidente norte-americano anunciou que o primeiro pacote de ajuda militar, no valor de mil milhões de dólares (cerca de 930 milhões de euros), chegaria nas semanas seguintes à frente de batalha.

  • São Tomé diz que é soberano e ninguém vai ditar como se deve relacionar com a Rússia

    O primeiro-ministro são-tomense disse hoje que o seu país é independente e soberano e que ninguém vai ditar como deve relacionar-se com a Rússia, assegurando que o acordo militar assinado está em vigor e vai ser efetivado.

    “Nós somos independentes, soberanos, ninguém vai nos ditar como devemos nos relacionar com a Rússia”, declarou Patrice Trovoada, a propósito da polémica gerada à volta de um acordo técnico-militar assinado com a Rússia, e que não tinha sido divulgado pelo executivo.

    A assinatura do acordo “por tempo indeterminado” foi noticiada pela agência de notícias oficial russa Sputnik, que revelou que o acordo foi assinado em São Petersburgo em 24 de abril e começou a ser implementado em 5 de maio.

  • Medvedev avisa: resposta russa aos ataques ucranianos com armas ocidentais "não visará apenas Kiev"

    O ex-Presidente russo Dmitry Medvedev deixou hoje um aviso aos países que fornecem armas à Ucrânia. A resposta russa aos ataques ucranianos feitos com recursos a esse material — nomeadamente mísseis — não visará apenas a Ucrânia.

    “Em certas circunstâncias, a resposta (a tais ataques) será direcionada não apenas a Kiev”, escreveu Medvedev no Telegram. “E não apenas com explosivos convencionais, mas também com um tipo especial de armas”, escreveu o também vice-presidente do conselho de segurança da Rússia, sem especificar quais.

    Medvedev argumenta que os mísseis Storm Shadow e os mísseis SCALP-EG “não são controlados por idiotas em camisas bordadas [numa referência aos militares], mas pelos britânicos e franceses”.

    O ex-Presidente russo — que tem utilizado uma retórica muito inflamada em relação ao Ocidente desde o início da guerra na Ucrânia — disse ainda que os atuais exercícios com armas nucleares planeados pela Rússia têm como objetivo preparar uma resposta a eventuais ataques com armas ocidentais a território russo.

  • Dois mortos e cinco feridos depois de ataque russo ao norte de Kharkiv

    A incursão das forças russas, que aconteceu esta manhã, pelo norte da região de Kharkiv provocou pelo menos dois mortos e cinco feridos perto da cidade de Vovchansk, junto à fronteira russa, escreve a Sky News, citando o governador da região.

    Os dois mortos são civis. Um morreu na cidade de Vovchansk e um outro numa aldeia próxima, segundo adiantou Oleh Synehubov.

    O Ministério da Defesa da Ucrânia admite que há combates a decorrer junto à fronteira e adiantou que enviou reforços para ajudar a repelir as forças russas, que invadiram território ucraniano com tanques de combate.

  • Agricultores polacos protestam em Varsóvia contra Pacto Verde da UE

    Além das políticas agrícolas da UE, os manifestantes rejeitam a entrada de mercadorias provenientes da vizinha Ucrânia.

    Contestam também uma medida imposta pela Comissão Europeia que permite aos motoristas ucranianos operar em território da UE sem necessidade de uma autorização específica.

    A Ucrânia, que está em guerra com a Rússia desde fevereiro de 2022 depois de ter sido invadida pelo país vizinho, é um dos países candidatos à adesão à UE.

    A lista de candidatos integra também Albânia, Bósnia-Herzegovina, Geórgia, Moldova, Montenegro, Macedónia do Norte, Sérvia e Turquia.

  • Primeiro-ministro russo garante apoio a militares

    Mikhail Mishustin está a caminho de um novo mandato e garante que a invasão é uma prioridade. Ainda neste episódio, os ataques da Rússia a Donetsk nas últimas 24 horas e os bombardeamentos em Kharkiv.

    Ouça aqui a Guerra Traduzida, com destaque para a imprensa russa:

    Primeiro-ministro russo garante apoio a militares

  • Kharkiv. Zelensky fala em "batalha feroz"

    A região está a ser bombardeada e há civis a serem retirados. O presidente diz que está a conseguir conter as tropas russas. Ainda “a fase mais crítica” da guerra e o envio de reclusos para o terreno.

    Ouça aqui a Guerra Traduzida, com destaque para a imprensa ucraniana:

    Kharkiv. Zelensky fala em “batalha feroz”

  • Ucrânia enviou reforços para ajudar a repelir ataques russos fronteiriços na região de Kharkiv

    O Ministério da Defesa da Ucrânia informou esta sexta-feira que enviou reforços militares para ajudar a repelir ataques russos em áreas fronteiriças da região de Kharkiv.

    As tropas russas tentaram entrar nas localidades com carros blindados ao início da manhã, mas foram repelidas, de acordo com a Reuters, citada pelo The Guardian.

    “Até ao momento, estes ataques foram repelidos”, acrescentam, mas “decorrem batalhas de intensidade variável”.

  • Parada do Dia da Vitória foi "reduzida em escala" face ao pré-guerra

    A parada militar do Dia da Vitória realizada na Praça Vermelha, em Moscovo, na quinta-feira, teve uma escala menor em comparação com períodos antes da guerra na Ucrânia, segundo a análise do Ministério da Defesa do Reino Unido.

    Segundo o Ministério, foram canceladas paradas em 24 cidades, sobretudo em regiões que fazem fronteira com a Ucrânia, admitindo o Ministério que tal se deveu à “falta de segurança”. Em 2023, tinham sido canceladas 21 paradas.

    Das 30 unidades em parada, “mais de dois terços” são de academias militares, grupos de jovens e veteranos. Também desfilaram grupos de segurança interna e de serviços de emergência. No total, participaram 9 mil cadetes, veteranos e em serviço, mais do que os 8 mil de 2023. Mas menos do que os 11 mil em 2021, antes da guerra.

    O Ministério nota uma “ausência de veículos blindados pesados” e apenas um tanque principal de batalha, em comparação com o desfile de 2020, que incluiu 20. A parada “foi reduzida em escala” e incluiu menos “equipamento militar moderno” face a desfiles de anos anteriores à guerra.

    “Com as perdas significativas de pessoal e equipamento russo em resultado da guerra na Ucrânia, a Rússia não teve oportunidade de utilizar os desfiles para demonstrar a sua força militar“, observa.

    A Rússia assinalou esta quinta-feira o Dia da Vitória sobre a Alemanha nazi na Segunda Guerra Mundial com um desfile militar na Praça Vermelha, em Moscovo, no qual Vladimir Putin discursou. Perante centenas de pessoas, o Presidente afirmou que a “Rússia está a atravessar um momento crítico”.

  • Vovchansk, em Kharkiv, está a ser evacuada devido aos ataques russos

    Os civis ucranianos que estão em Vovchansk, na região de Kharkiv, e de outras áreas nos arredores, estão a ser retirados devido à intensificação dos ataques russos.

    “A maioria está a sair através dos seus próprios meios. Mas ao mesmo tempo, em conjunto com o centro humanitário, estamos a organizar transporte para quem não tem carro”, afirmou Tamaz Gambarashvili, líder da administração militar de Vovchansk, citado pelo The Guardian.

  • Drone intercetado em Moscovo, diz presidente da Câmara

    O presidente da Câmara de Moscovo diz que as forças russas intercetaram um drone que sobrevoava o sul de Moscovo, ao início da manhã, adianta a Reuters, segundo a Sky News.

    Não há feridos a registar nem danos materiais, adiantou Sergei Sobyani. O drone foi abatido sobre o distrito de Podolsk, na zona sul da cidade,.

    O Ministério da Defesa da Rússia indicou que um total de cinco drones foram lançados pela Ucrânia e foram destruídos durante a noite sobre Moscovo, assim como nas regiões de Bryansk e Belgorod, que fazem fronteira com a Ucrânia.

  • Putin reconduz Mishustin no cargo de primeiro-ministro da Rússia

    O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, reconduziu Mikhail Mishustin no cargo de primeiro-ministro do país, numa decisão que deverá ser aprovada pela câmara baixa, foi nesta sexta-feira anunciado.

    O presidente do parlamento, Vyacheslav Volodin, disse que a Duma vai realizar uma sessão durante o dia para analisar a recondução de Mishustin.

    A aprovação é uma mera formalidade no parlamento controlado pelo Kremlin, indicou a agência de notícias Associated Press (AP).

    De acordo com a lei russa, Mishustin, de 58 anos, que ocupou o cargo durante os últimos quatro anos, apresentou a demissão na terça-feira, quando Putin iniciou o quinto mandato presidencial.

  • “Zelensky vive de esperanças”

    Para José Filipe Pinto, Putin e Zelensky vivem momentos diferentes. O politólogo destaca que a substituição de líderes no executivo de Zelensky vem provar que a situação no terreno está complicada.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “Zelensky vive de esperanças”

  • Kharkiv atacada durante a madrugada. Duas pessoas ficaram feridas

    A cidade de Kharkiv, no leste da Ucrânia, foi alvo de ataques russos durante a madrugada, que deixaram feridas uma mulher e uma criança.

    De acordo com o responsável da região, Oleg Sinegubov, o ataque terá ocorrido por volta das 3h20 da manhã (hora local, 1h20 em Lisboa). Para além dos feridos, pelo menos 12 casas ficaram danificadas.

  • Ataque noturno com drones atinge refinaria em Kaluga, na Rússia

    A região de Kaluga, a menos de 200 quilómetros de Moscovo, foi alvo de um ataque com drones na madrugada desta sexta-feira, confirmaram alguns media russos nos seus canais de Telegram.

    Os drones terão atingido uma refinaria de petróleo, provocando um incêndio de dimensões consideráveis, mas não há feridos a registar. Imagens não confirmadas das consequências da explosão circulam nas redes sociais.

    De acordo com o Ukrainska Pravada, o governador da região, Vladislav Shapsha, confirmou às 7h (hora local, 5h em Lisboa) que o incêndio já estava extinto.

    O autarca de Moscovo, Sergei Sobyanin, acrescentou que um drone que tinha como destino a capital do país foi abatido. Três outros terão sido destruídos na região de Bryansk.

  • Bom dia.

    O Observador continua a acompanhar todas as notícias relacionadas com a guerra na Ucrânia esta sexta-feira.

    Para recordar os acontecimentos da véspera, pode consultar o liveblog anterior.

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