Histórico de atualizações
  • Bom dia, obrigada por ter estado connosco ao longo do dia de ontem. Continuamos a seguir a guerra na Ucrânia neste novo artigo em direto.

    Zelensky substitui comandante das forças especiais pela segunda vez em seis meses

  • Nove comunidades da região de Sumy atacadas pela Rússia

    As tropas russas atacaram esta quarta-feira nove comunidades da região de Sumy, causando 183 explosões na zona, indica a administração militar da região. Ainda assim, não há o registo de qualquer vítima ou danos.

    Yunakivka, Esman, Seredyna-Buda, Bilopillia, Znob-Novhorodske, Myropillia, Velyka Pysarivka, Krasnopillia e Shalyhyne foram as comunidades atingidas pelos ataques.

    Nos ataques foram utilizados minas, drones, artilharia, morteiros, lançadores de mísseis e granadas. Em Yunakivka e Shalyhyne foram utilizadas bombas aéreas.

  • Departamento de Estado norte-americano garante que Estados Unidos estão a preparar mais pacotes de ajuda para a Ucrânia

    Segundo Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, o governo norte-americano está a trabalhar em mais pacotes de financiamento para a Ucrânia.

    “Estamos a trabalhar em mais pacotes. Acho que vamos voltar ao ritmo em que estávamos antes de termos essa interrupção no financiamento”, garantiu Miller.

  • Responsável militar da NATO garante que "não é demasiado tarde para a Ucrânia" vencer

    O principal oficial militar da NATO afirmou esta quarta-feira que o progresso da Rússia na Ucrânia “ainda é bastante limitado” e “não é demasiado tarde” para que Kiev consiga vencer.

    Rob Bauer acrescentou que o mais importante é que os membros da NATO continuem a apoiar a Ucrânia. “E quanto mais a guerra dura, mais difícil ela se torna”, garantiu, em declarações ao VRT Canvas.

    “Há dois anos que muitos países fornecem armas e munições a partir dos seus próprios stocks, mas também não são infinitos. Não é demasiado tarde para a Ucrânia. Os russos fizeram progressos, mas ainda são bastante limitados e ainda não estratégicos”, concluiu.

  • "Missão maluca": MNE húngaro mostra-se contra plano de ajuda da NATO à Ucrânia

    A Hungria não vai participar no plano da NATO de apoiar a Ucrânia, confirmou esta quarta-feira Peter Szijjarto, ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria, que apelidou-a de “missão maluca”.

    Segundo a Reuters, o ministro garantiu que “a Hungria vai ficar fora da missão maluca da NATO, apesar de toda a pressão”.

  • Austin afirma que é muito cedo para analisar os efeitos da ajuda dos Estados Unidos na Ucrânia

    Lloyd Austin, secretário de Defesa dos Estados Unidos, afirmou esta quarta-feira que ainda é “muito cedo” para se observar melhorias na linha da frente da Ucrânia, que recebeu um novo pacote de armas recentemente.

    “Demora tempo para implementar algumas dessas capacidades”, partilhou Austin no subcomité de dotações de defesa do Senado norte-americano.

    “É difícil ganhar tempo. Sem essa ajuda a Ucrânia teria muita dificuldade para se defender contra a força superior. Eles infligiram perdas significativas às forças russas e destruíram uma grande quantidade do seu equipamento” completou.

  • União Económica Eurasiática celebra dez anos penalizada por sanções à Rússia

    A União Económica Eurasiática (UEE), bloco liderado pela Rússia, celebrou hoje o 10.º aniversário penalizada pelas sanções impostas ao Kremlin, escudado na ajuda de vizinhos e parceiros para contornar a pressão ocidental derivada da guerra na Ucrânia.

    “Nos últimos dez anos, a nossa união afirmou-se como um dos centros independentes e autossuficientes do emergente mundo multipolar”, afirmou o Presidente russo, Vladimir Putin, na abertura da cimeira.

    À sessão assistiram os líderes dos cinco membros do bloco – Rússia, Cazaquistão, Bielorrússia, Quirguistão e Arménia – e dos líderes dos dois países observadores, Miguel Díaz-Canel, de Cuba, e Shavkat Mirziyoyev, do Uzbequistão.

  • Ucrânia: Costa considera essencial derrota militar da Rússia e reforço da autonomia europeia

    O ex-primeiro-ministro António Costa considerou hoje essencial para o futuro da União Europeia a derrota militar da Rússia na Ucrânia e um reforço da autonomia estratégia da Europa, mas sem recurso a políticas protecionistas.

    Estas posições foram defendidas por António Costa na apresentação do livro de Bernardo Pires de Lima, investigador e consultor da Casa Civil do Presidente da República, intitulado “O ano zero da nova Europa”, durante uma sessão que se realizou no Centro Cultural de Belém.

    Com o Presidente da República sentado na primeira fila da plateia, o ex-líder do executivo e do PS aproveitou uma passagem do livro de Bernardo Pires de Lima, para, com humor, voltar a referir ao “otimismo irritante” que lhe foi apontado por Marcelo Rebelo de Sousa logo em 2016, durante o seu primeiro de três governos socialistas.

    “Fiquei particularmente satisfeito por verificar que o autor defende que o otimismo da vontade se deve sobrepor ao pessimismo da razão”, comentou António Costa.

  • Portugueses entre os mais pró-UE e querem adesão da Ucrânia

    Portugal está entre os países mais pró-União Europeia (UE), apoia sobretudo a adesão da Ucrânia e defende mais decisões sobre o conflito israelo-palestiniano, segundo o Barómetro da Política Europeia divulgado hoje.

    O estudo, realizado para a Fundação Francisco Manuel dos Santos no início de 2024 através de 1.107 entrevistas a residentes de Portugal Continental com 18 ou mais anos, foi divulgado na véspera do Dia da Europa.

    A percentagem de inquiridos que diz que Portugal beneficiou da adesão ao espaço comunitário atingiu um “máximo histórico”, com respostas acima dos 90% a uma questão que tem sido colocada em eurobarómetros desde 1986, enquanto o apoio ao euro, questionado desde 2009, é afirmado por mais de 70%.

    Sobre a imagem das instituições europeias, foi recordada a trajetória descendente de avaliação entre 2000 e os anos da crise económica, existindo agora uma imagem positiva (52,3%) do Parlamento Europeu (PE), Comissão Europeia (CE) e Banco Central Europeu.

  • Moscovo atacou rede energética ucraniana "em resposta" a ataques de Kiev

    O ministério da Defesa russo afirmou hoje ter efetuado ataques com mísseis e drones (aeronaves não tripuladas) contra alvos militares e energéticos na Ucrânia “em resposta” aos ataques de Kiev às suas próprias infraestruturas.

    “Em resposta à tentativa do regime de Kiev de danificar as infraestruturas energéticas da Rússia, as forças armadas da Federação Russa lançaram um ataque conjunto […] contra instalações energéticas e empresas do complexo militar-industrial ucraniano”, declarou o ministério russo em comunicado.

    O documento de Moscovo foi divulgado depois de Kiev ter denunciado ataques “maciços” durante a noite à rede de energia, que provocaram seis feridos, com as autoridades ucranianas a alertarem para possíveis cortes de energia, face à situação “particularmente difícil” no país.

  • UE alcança acordo sobre lucros com bens russos e estuda novo pacote de sanções

    Os embaixadores dos 27 Estados-membros junto da União Europeia (UE) chegaram hoje a acordo político sobre a mobilização dos lucros com bens russos congelados para a Ucrânia, estando a estudar novas sanções à Rússia que abrangem o GNL.

    “Os embaixadores da UE chegaram a um acordo de princípio sobre as medidas relativas às receitas extraordinárias provenientes dos ativos imobilizados da Rússia. O dinheiro servirá para apoiar a recuperação e a defesa militar da Ucrânia no contexto da agressão russa”, escreveu a presidência belga do Conselho, numa publicação na rede social X (antigo Twitter).

    Fonte comunitária explicou que este é “mais um nível adicional de apoio à Ucrânia, atualmente estimado em cerca de três mil milhões de euros por ano”, num total de 12 mil milhões nos próximos quatro anos.

  • União Europeia vai discutir envio urgente de defesa aérea adequada

    O chefe da diplomacia comunitária anunciou hoje que a União Europeia (UE) vai discutir a mobilização, pelos Estados-membros, de sistemas de defesa aérea adequados para a Ucrânia, numa altura em que Kiev “necessita urgentemente” deste apoio.

    “A Ucrânia necessita urgentemente de sistemas de defesa aérea adequados. Esta será uma prioridade do Conselho de Defesa, juntamente com a ativação do Fundo de Assistência à Ucrânia”, escreveu o Alto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, numa publicação na rede social X.

    Numa mensagem publicada após a Rússia ter lançado vários mísseis e drones (aeronaves não tripuladas) durante a noite passada em todo o território ucraniano, Josep Borrell adiantou: “Ontem [terça-feira] à noite, a Rússia lançou mais um ataque maciço contra infraestruturas civis ucranianas, acrescentando à longa lista dos seus crimes de guerra”.

  • Estónia convoca embaixador russo devido a bloqueios de sinal de GPS

    A Estónia convocou hoje o encarregado de negócios russo devido ao bloqueio do sinal de GPS no país, membro da NATO, acusando a Rússia de “atividade híbrida” que perturba o tráfego aéreo civil.

    No mês passado, a Estónia e os outros estados bálticos — Letónia e Lituânia — alertaram que o bloqueio generalizado do GPS pela Rússia estava a aumentar o risco de acidentes aéreos.

    “Hoje, convocámos o encarregado de negócios russo por causa do bloqueio do GPS, que constitui uma violação dos regulamentos e causou sérios danos ao tráfego aéreo”, informou o ministro dos Negócios Estrangeiros da Estónia, Margus Tsahkna, na rede social X.

  • Stoltenberg garante que Kiev não pediu tropas da NATO

    O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, garantiu hoje ter dito à primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, que a Ucrânia não pediu a intervenção militar da Aliança Atlântica para combater a invasão russa.

    “A NATO [Organização do Tratado do Atlântico Norte] não tem intenção de enviar forças para a Ucrânia”, acrescentou Stoltenberg, em declarações à agência noticiosa italiana ANSA, após o encontro com Meloni.

    “Quando visitei a Ucrânia, na semana passada, os ucranianos não pediram tropas da NATO, mas sim mais apoio”, sublinhou Stoltenberg, que se encontra em visita oficial a Itália.

    Stoltenberg disse também ter agradecido a Meloni o facto de a Itália ter fornecido a Kiev, juntamente com a França, um sistema de defesa aérea SAMP/T.

  • Bombardeamento russo em Kharkiv feriu sete pessoas

    Segundo Oleg Synegubov, governador da região de Kharkiv, sete pessoas ficaram feridas devido aos bombardeamentos russos. Entre os feridos encontram-se quatro crianças, uma menina de oito anos e três meninos, dois de 14 anos e outro de 15 anos.

    “Dois dos meninos estão em estado grave, o outro menino e a menina estão em estado normal”, partilhou o governador, citado pela Sky News.

  • Tribunal russo rejeita recurso para prisão domiciliária de vice-ministro acusado de suborno

    Um tribunal de Moscovo rejeitou hoje um recurso apresentado pelos advogados do vice-ministro da Defesa russo para o transferir para prisão domiciliária enquanto enfrenta acusações de suborno.

    Timur Ivanov, responsável por projetos de construção militares, foi detido a 23 de abril e acusado de aceitar subornos em grande escala.

    Após a audiência no Tribunal Municipal de Moscovo, as agências noticiosas russas indicaram que o seu advogado, Murad Musayev, afirmou que o caso envolvia acusações relacionadas com cerca de mil milhões de rublos (10,2 milhões de euros) e que Ivanov fora suspenso das suas funções.

  • Parlamento ucraniano aprova medida de mobilização militar de prisioneiros

    Os deputados ucranianos aprovaram nesta quarta-feira um projeto de lei que permite que certas categorias de prisioneiros combatam na frente em troca de amnistia, enquanto Kiev procura mobilizar mais soldados contra a invasão russa.

    A deputada Olena Chouliak, do partido de Volodymyr Zelensky, defendeu que esta medida só afetará os detidos voluntários, e não será aplicável a condenações por crimes graves, incluindo homicídio, violência sexual ou ataques à segurança nacional.

    A proposta foi aprovada por 279 votos a favor, numa segunda votação.

    Chouliak esclareceu que esta medida abrangerá apenas os detidos voluntários e exigirá o acordo das autoridades militares após exame da saúde física e mental do prisioneiro.

  • Zakharova acusa União Europeia de não querer acabar "as hostilidades" na Ucrânia

    Maria Zakharova, porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros russo, acusou esta quarta-feira a Josep Borrell e a União Europeia de “não querem realmente o fim das hostilidades” na Ucrânia, numa publicação na sua conta de Telegram.

    “Ainda no outro dia, o chefe da diplomacia europeia, Borrell, admitiu outra vez diretamente que o conflito ucraniano tinha uma solução rápida desde o início e que ele pessoalmente, e também em nome de toda a União Europeia, não querem realmente o fim das hostilidades”, escreveu Zakharova. “Falámos sobre isto mais do que uma vez, apontando o dedo aos investimentos a longo prazo da UE a financiar armamento à Ucrânia, com o qual esperam prolongar o confronto armado por mais anos.”

    Segundo explica a imprensa internacional, a porta-voz russa refere-se a declarações que Borrell terá feito no início deste mês de maio, nas quais terá dito que a existência da Ucrânia depende do ocidente e que a guerra terminaria em duas semanas se o fornecimento de armamento terminasse.

    Zakharova acrescenta ainda na mesma publicação que os “ucranianos comuns são apenas uma ferramenta que Zelensky ‘vendeu’ aos membros da UEem nome do seu próprio enriquecimento e que é usada para acertar as contas geopolíticas do ocidente com o nosso país”.

  • Rússia afirma ter conquistado duas aldeias ucranianas

    A Rússia afirmou ter o controlo das aldeias de Kyslivka e de Novokalynove, nas regiões de Karkhiv e de Donetsk, respetivamente, segundo noticia o jornal Guardian com informação de um comunicado do ministério da Defesa russo.

  • Kremlin recusa comentar alegado plano para assassinar Zelensky

    O Kremlin recusou fazer comentários sobre o facto de as autoridades ucranianas afirmarem ter detido agentes russos que planeavam assassinar o Presidente da Ucrânia, segundo dá conta a Reuters. Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin, disse também esta quarta-feira que era muito improvável que a informação fosse correta.

    A Ucrânia afirmou esta terça-feira ter apanhado agentes russos que planeavam assassinar o Presidente Zelensky e mais dois oficiais de topo como uma “prenda” para Putin.

    Matar Zelensky durante a noite e míssil contra líder militar: Ucrânia desmantelou rede russa que planeava assassinar o Presidente

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