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  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo dos últimos dias.

    Em dia de novos ataques, Zelensky sublinha que só “as armas neutralizam terroristas”

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    Há “muito esforço, palavras e promessas” sobre o envio de tanques à Ucrânia, mas para o Presidente Zelensky é preciso medidas. “As discussões têm de acabar com decisões”, sublinhou no habitual discurso. O dia também ficou marcado pelas declarações do líder russo, que garantiu que o país está a produzir tantos mísseis antiaéreos como todos os países do mundo juntos.

    • O diretor da CIA, William Burns, e o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, terão discutido, no encontro que ocorreu há cerca de duas semanas em Kiev, o assassínio do líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin. “É uma ideia muito boa. Concordo que é hora de liquidar Prigozhi. Se eles entrarem em contacto comigo, certamente ajudarei”, ironizou o líder da companhia militar.

    • A Alemanha acabou com o impasse e já terá decidido enviar os tanques Leopard-2 para a Ucrânia, avançou o Der Spiegel. Berlim também deverá dar autorização para que outros países, como a Polónia ou a Finlândia, enviem estes modelos para a Ucrânia. Numa outra reviravolta na política externa, também a Suíça deverá permitir que outros países enviem tanques e munições feitas no país, divulgou o jornal Neue Zürcher Zeitung. Já o primeiro-ministro dos Países Baixos indicou que estão a considerar a hipótese de adquirir Leopard-2 alemães para enviar a Kiev.

    • O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica insistiu na necessidade de criar uma área de segurança em torno da central nuclear ucraniana de Zaporijia, para evitar acidente de proporções catastróficas. A AIEA garantiu também que, ao contrário das acusações russas, não existem armas ucranianas armazenadas nas centrais nucleares no país.

    • O grupo de mercenários Wagner dava conta, na semana passada, que dois cidadãos com nacionalidade britânica, Chris Parry e Andrew Bagshaw, tinham morrido em Soledar. Esta terça-feira chegou a confirmação por parte da família: os dois homens morreram quando estavam a ser retirados de um dos pontos mais quentes na guerra na Ucrânia.

    • A Turquia adiou indefinidamente uma reunião agendada para o início de fevereiro com a Suécia e a Finlândia sobre o processo de adesão dos dois países nórdicos à NATO. A candidatura sueca – bloqueada desde maio por Ancara – ficou num impasse, após as recentes manifestações anti-turcas em Estocolmo.

    • O Presidente ucraniano garantiu que Kiev nunca teve a intenção de atacar a Bielorrússia, apelando a que o país vizinho não entre numa guerra “absolutamente vergonhosa” ao lado do invasor russo. As declarações surgem depois de o Presidente da Bielorrússia, um aliado do líder russo, ter revelado que a Ucrânia propôs um pacto de não-agressão.

    • Os Estados Unidos estão inclinados a fornecer à Ucrânia os tanques de última geração Abrams M1. A notícia foi avançada pelo Wall Street Journal, que adianta que a decisão deverá ser oficializada ainda esta semana. Para já, o Pentágono não confirmou nem negou os relatos. “Não tenho nada a anunciar sobre o assunto”, sublinhou o porta-voz Pat Ryder em conferência de imprensa.

    • A União Europeia está “solidária” com a Moldávia e por isso foi proposto esta terça-feira uma pacote de ajuda financeira no valor de 145 milhões de euros. O anúncio foi feito pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, através do Twitter, numa altura em que as “ondas de choque da guerra brutal da Rússia continuam a atingir” a Moldávia.

    • As autoridades russas não estão a planear reconstruir a fábrica de Azovstal, em Mariupol, uma vez que seria uma tarefa impossível que não traria lucros. Imagens divulgadas pelo Ukraine Worl mostram o grão de destruição do complexo, onde as forças ucranianas e civis resistiram durante várias semanas a intensos bombardeamentos antes das forças russas tomarem controlo da cidade.

    • O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, admitiu que as farmácias russas registam escassez de alguns medicamentos e que os preços destes bens aumentaram.

    • Um tribunal ucraniano condenou uma mulher a cinco anos de prisão por ter colaborado com a organização russa dos referendos de anexação em Beryslav, na região de Kherson

  • A decisão da Alemanha "pode vir a afetar o rumo do teatro de operações"

    Depois de a Alemanha ter dado luz verde ao envio de tanques Leopard 2 para a Ucrânia, o Major-General Vieira Borges considera que vão fazer a diferença no campo de batalha.

    A decisão da Alemanha “pode vir a afetar o rumo do teatro de operações”

  • Há muito "esforço, palavras e promessas" sobre envio tanques. Mas discussões têm de acabar com decisões, alerta Zelensky

    Há “muita conversa” sobre o envio de tanques à Ucrânia. Há “muito esforço, palavras e promessas” sobre a possibilidade de chegarem a Kiev. No entanto, para o Presidente Volodymyr Zelensky é tempo de concretizar e tomar medidas.

    “As discussões têm de acabar com decisões. Decisões para realmente fortalecer a nossa defesa contra os terroristas”, sublinhou Zelensky no habitual discurso diário. O líder ucraniano afirmou que os aliados possuem os números de tanques que Kiev tanto precisa, garantindo que as autoridades estão a trabalhar no sentido de preencher este défice.

    O chefe de Estado lembra que não se trata, contudo, de receber apenas “cinco ou dez” tanques. “A necessidade é muito maior”, reforça. Até agora, a França já prometeu enviar os seus tanques de combate ligeiros AMX-10 RC e o Reino Unido os seus Challenger-2. A Alemanha poderá finalmente estar pronta para dar luz verde ao envio dos Leopard-2, segundo informações recolhidas pelo jornal alemão Der Spiegel.

  • Relatório diz que Guerra na Ucrânia arrisca piorar estagnação do progresso na governação africana

    A guerra na Ucrânia arrisca acentuar o impacto da crise ambiental e da pandemia de covid-19 no Índice Ibrahim de Governação Africana (IIAG), que estagnou em 2021, de acordo com o relatório bianual hoje divulgado.

    Apesar de ter registado um progresso ligeiro de 1,1 pontos na última década, entre 2012 e 2021, período coberto por este estudo, a curva de crescimento que o IIAG vinha a registar desde 2014 entrou num planalto desde 2019.

    A desaceleração deve-se sobretudo ao aumento de conflitos armados, repressão contra civis e retrocessos democráticos em geral, que causaram deteriorações em termos de segurança, respeito do Estado de direito, participação e direitos civis.

  • Agência da ONU não encontrou equipamento militar nas centrais nucleares da Ucrânia

    A acusação partiu da Rússia: as autoridades ucranianas estariam a armazenar equipamentos militares, como armas e munições, perto de centrais nucleares para evitar que as tropas russas atingissem em locais. Uma investigação da Agência Internacional de Energia Atómica provou que a alegação não tem fundamentação.

    Os especialistas da AIEA foram instruídos a verificar se existiam armas nas centrais nucleares ucranianas e o “resultado, claro, foi negativo”, afirmou o diretor-geral da agência, citado pela CNN.

    “É a segunda vez que, de forma tranquila e profissional, a AIEA foi capaz de desmascarar as acusações sobre ilegalidades [nas centrais]”, lembrou Rafael Grossi.

    A AIEA assegurou uma presença em praticamente todas as centrais nucleares da Ucrânia, incluindo no complexo de Zaporíjia. Segundo Grossi, a situação nas instalações, sob controlo das forças russas desde março, é “muito tensa”-

  • Rússia produz mais mísseis antiaéreos que o resto do mundo junto

    O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, garantiu hoje que o seu país está a produzir tantos mísseis antiaéreos como todos os países do mundo juntos, em resposta à alegada escassez de munições no Exército russo.

    “No que diz respeito aos mísseis de defesa antiaéreos de diferentes classes, a produção russa é comparável à produção mundial”, sublinhou o chefe de Estado russo, durante uma reunião no Kremlin com Viacheslav Gladkov, governador da região de Belgorod, faz fronteira com a Ucrânia.

  • Polónia ainda não foi notificada da decisão alemã sobre envio de tanques Leopard-2

    O jornal alemão Der Spiegel noticiou esta terça-feira que Alemanha vai dar autorização para que outros países, como a Polónia ou a Finlândia, enviem tanques Leopard-2 para a Ucrânia. No entanto, Varsóvia ainda não foi notificada sobre uma decisão de Berlim, revelou um oficial polaco à CNN.

    O governo alemão confirmou ter recebido um pedido da Polónia para exportar os tanques Leopard-2 para a Ucrânia. Até agora Berlim ainda não tinha autorizado o envio destes modelos, mas, após semanas de debate, Varsóvia poderá finalmente ver chegar uma resposta à sua proposta.

  • Diretor da CIA e Zelensky terão discutido assassínio do líder do grupo Wagner. Prigozhin já reagiu e ironiza: "É uma ideia muito boa"

    O diretor da CIA, William Burns, e o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, terão discutido, no encontro que ocorreu há cerca de duas semanas em Kiev, o assassínio do líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin.

    A notícia está a ser avançada pelos meios de comunicação sociais russos, sendo que o próprio líder do grupo Wagner já “foi informado” disso, contou no Telegram. E reagiu com ironia à mistura: “É uma ideia muito boa. Concordo que é hora de liquidar Prigozhi. Se eles entrarem em contacto comigo, certamente ajudarei.”

    Por sua vez, o porta-voz do Kremlin, Dymtry Peskov, também foi questionado sobre o assunto, tendo-o remetido para os serviços de informações.

    Ainda assim, o responsável pela comunicação da presidência russa diz que a Ucrânia já esteve por detrás de várias tentativas de assassínio, lembrando o que aconteceu com Darya Dugina, filha do conhecido ideólogo de Putin, Aleksandr Dugin, que morreu em agosto.

    “O envolvimento do regime de Kiev nessas tentativas de assassínio é óbvia, por isso é um perigo para os nossos cidadãos”, disse Dymtry Peskov citado pela TASS.

  • Países Baixos podem comprar 18 tanques Leopard-2 alemães para a Ucrânia

    O primeiro-ministro dos Países Baixos, Mark Rutte, indicou que estão a considerar a hipótese de adquirir tanques Leopard-2 alemães para enviar para a Ucrânia.

    A notícia é divulgado no mesmo dia em que o jornal Der Spiegel avançou que a A Alemanha terá decidido enviar os Leopard para Kiev, colocando um fim a um impasse que se prolonga várias semanas.

  • Justiça ucraniana decreta prisão preventiva para suspeito no caso de corrupção na aquisição de geradores

    Um tribunal ucraniano decretou prisão preventiva para um suspeito de corrupção envolvido no caso que levou à detenção e demissão do vice-ministro das Infraestruturas da Ucrânia, Vasyl Lozynskyi.

    As autoridades não divulgaram, para já, o nome do suspeito. No entanto, uma fonte do jornal Ukrainska Pravda indicou que se trata de Roman Kitner, um político e empresário ucraniano.

    Vice-ministro ucraniano detido por suspeitas de corrupção

  • Família confirma morte dos dois britânicos que lutavam em Soledar

    O grupo de mercenários Wagner dava conta, na semana passada, que dois cidadãos com nacionalidade britânica, Chris Parry e Andrew Bagshaw, tinham morrido em Soledar. Hoje, chegou a confirmação por parte da família: os dois homens morreram quando estavam a ser retirados de um dos pontos mais quentes na guerra na Ucrânia.

    Num comunicado a que a Sky News teve acesso, a família de Chris Parry diz que “nunca imaginou” que diria “adeus” ao jovem de 28 anos “quando ele tinha uma vida à frente dele”. “Ele era um filho carinhoso, irmão fantástico e um melhor para muito e também para a sua parceira Olga.”

    “Encontrou-se na Ucrânia desde março na hora mais sombria no início da invasão russa e ajudou aqueles que mais necessitavam”, lê-se no comunicado.

  • Defesa aérea russa é "uma das melhores no mundo", garante Putin

    Num encontro com o governador regional de Belgorod, o Presidente Vladimir Putin disse que a guerra na Ucrânia permitiu tirar uma conclusão sobre a defesa aérea russa: “é um dos melhores sistemas no mundo”.

    Durante o encontro com Vyacheslav Gladkov, Putin disse ainda que a Rússia está a produzir três vezes mais mísseis, semelhantes aos usados nos Estados Unidos para os sistemas Patriot.

    Belgorod é uma região próxima da fronteira entre a Rússia e a Ucrânia. Segundo o governador local, desde o início da guerra morreram 25 pessoas e 90 ficaram feridas devido a bombardeamentos das forças ucranianas.

  • Registados 25 mortos e 90 feridos na região russa de Belgorod desde o início da guerra

    Desde 24 de fevereiro do ano passado morreram 25 pessoas e 90 ficaram feridas em Belgorod, uma região perto da fronteira da Rússia com a Ucrânia. Os dados foram divulgados pelo governador regional, Vyacheslav Gladkov, durante uma reunião com o Presidente russo.

    “O inimigo está a bombardear localidades pacíficas”, afirmou o governador, citado pela agência russa TASS.

  • Suíça também cede e deve permitir que outros países enviem tanques e munições suíços

    É outra reviravolta na política externa de outro Estado. A Suíça deverá permitir que outros países enviem tanques e munições feitas no país, avança o jornal Neue Zürcher Zeitung.

    A decisão foi tomada hoje após uma reunião da Comissão de Política de Segurança do Conselho Nacional, que aprovou uma moção a que outros países possam exportar armamento para a Ucrânia.

    No entanto, existem várias condições para esta licença de exportação ser aprovada. De acordo com a moção aprovada, a Suíça apenas pode concedê-la, caso o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas vota unanimemente a favor da condenação de um conflito, ou então, caso dois terços da Assembleia-Geral da ONU reprove a contenda.

    A moldura legal ainda não está clarificada, mas a Suíça deve mesmo permitir que países como Espanha, Alemanha ou Dinamarca enviem armamento para a Ucrânia.

  • Zelensky agradece a Macron envio de tanques e sistemas de defesa antiaéreos

    O Presidente ucraniano agradeceu hoje ao homólogo francês a decisão de enviar os tanques de combate ligeiros AMX-10 RC e aumentar a capacidade de defesa ucraniana com sistemas de defesa antiaéreos.

    Numa chamada telefónica, Volodymyr Zelensky discutiu com Emmanuel Macron os próximos passos diplomáticos para pôr fim à guerra na Ucrânia. O líder ucraniano também aproveitou a ocasião para afirmar que os atletas russos não devem participar nos Jogos Olímpicos de Paris em 2024.

  • Pentágono não tem para já anúncios sobre o envio de tanques Abrams-M1 para Ucrânia

    “Não vou fazer nenhum anúncio”. Na habitual conferência de imprensa diária, o porta-voz do Pentágono repetiu a frase diversas vezes, quando questionado pelos jornalistas sobre a possibilidade dos Estados Unidos fornecerem à Ucrânia os tanques Abrams-M1.

    Esta terça-feira, o Wall Street Journal avançou que os Estados Unidos estão inclinados a fornecer à Ucrânia os tanques de última geração Abrams M1. No entanto, segundo o general Pat Ryder, os EUA não têm nada a anunciar para já sobre este matéria.

    “Tenho conhecimento dos relatos na imprensa que referem que os EUA estão a considerar o envio dos tanques Abrams M1. Neste momento não tenho nada a anunciar. Quando tiver informações vamos informar-vos”, afirmou.

  • Ucrânia: Agência da ONU insiste na necessidade de criar zona de exclusão à volta de Zaporijia

    O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) insistiu hoje na necessidade de criar uma área de exclusão de atividades militares à volta da central nuclear ucraniana de Zaporijia, sob pena de ocorrer um acidente de proporções catastróficas.

    “A necessidade de criar uma zona de proteção [à volta da central nuclear] é cada vez mais urgente e necessária (…) que exclua esta instalação das atividades militares”, sustentou Rafael Grossi, numa conferência de imprensa em Bruxelas, a propósito da situação na central nuclear de Zaporijia (sul da Ucrânia), a maior da Europa e militarmente ocupada pela Rússia.

    Em agosto e novembro do ano passado aumentou o risco de um acidente nuclear por causa dos combates que ocorriam naquela parte do território ucraniano e pelos bombardeamentos que, em várias ocasiões, atingiram a zona do complexo.

  • Alemanha também permite que outros países enviem Leopard-2 para a Ucrânia

    A Alemanha também vai dar autorização para que outros países, como a Polónia ou a Finlândia, enviem tanques Leopard-2 para a Ucrânia.

    Berlim enviará os tanques Leopard 2 A6.

  • Acabou o impasse: Alemanha decide enviar tanques Leopard-2 para a Ucrânia, diz o Der Spiegel

    A Alemanha acabou com o impasse e já terá decidido enviar os tanques Leopard-2 para a Ucrânia, avança o Der Spiegel.

    O mesmo jornal indica que os dirigentes alemães deverão enviar cerca de uma dezena de tanques para a Ucrânia.

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