Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito no Médio Oriente ao longo do dia de ontem, quinta-feira.

    Netanyahu criou “adversário fictício” sobre futuro de Gaza, acusa líder da oposição

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Governo português condena “declarações irresponsáveis” de ministros israelitas

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros português condenou hoje as “declarações irresponsáveis” de dois ministros israelitas, que sugeriram a expulsão da população palestiniana de Gaza para permitir o regresso dos colonatos judaicos, apontando que “promovem a violência”.

    Numa nota de “firme condenação” publicada na rede social X, o ministério liderado por João Gomes Cravinho apontou que a solução defendida pelo ministro da Segurança Nacional israelita, Itamar Ben Gvir, e das Finanças, Bezalel Smotrich, “violaria o direito internacional”.

    “Tais declarações promovem a violência e são contrárias à solução de dois estados”, pode ler-se ainda.

    Itamar Ben Gvir e Bezalel Smotrich, ambos provenientes de colonatos e os principais ministros de extrema-direita do Governo de Benjamin Netanyahu, são defensores da expulsão dos cerca de 2,3 milhões de palestinianos da Faixa de Gaza para permitir o regresso dos colonatos judaicos que foram desmantelados em 2005.

  • Hamas garante que morte de líderes não trava "convicção e persistência" do grupo

    O antigo líder do Hamas e atual responsável pela pasta da diáspora que está no Qatar, Khalid Meshal, disse hoje que a morte de altos dirigentes do grupo islâmico não vai travar a sua “convicção e persistência”.

    Citado pelo Al Jazeera, Khalid Meshal lembrou que já “Israel assassinou” dirigentes do grupo “ao longo das últimas décadas”.

    “E qual foi o resultado? Sempre que um líder cai, outro líder surge. O martírio de um líder faz com que surjam outros líderes na mesma estrada com as mesmas convicções e a mesma persistência”, disse Khalid Meshal.

    “O grande povo não quebra”, rematou Khalid Meshal.

  • Refém em Gaza dado como desaparecido tem nacionalidade portuguesa. Família esteve em Portugal o mês passado para "pedir ajuda"

    Um dos três reféns israelitas na Faixa de Gaza que estavam até hoje dados como desaparecidos tem nacionalidade portuguesa, revelou o embaixador israelita em Lisboa, Dor Shapira.

    Após 90 dias de desaparecimento, a família de Idan Shtivi foi informada hoje de que ele foi raptado no festival de dança Nova e levado para Gaza”, afirmou o diplomata na sua conta na rede X.

    Segundo o embaixador israelita,”Idan tem também nacionalidade portuguesa e o seu irmão e a sua mãe visitaram Portugal no mês passado para pedir ajuda a quem quer que seja para a sua libertação”.

  • EUA reivindicam morte de líder de mílicia pró-iraniana em Bagdade

    Os Estados Unidos reivindicaram hoje a morte em Bagdade do líder de um grupo armado pró-iraniano, envolvido, segundo Washington, em ataques contra as suas tropas no Iraque e na Síria.

    Mushtaq Talib al Saidi, conhecido como Abu Taqua, era o comandante da 12.ª Brigada do movimento pró-Iraniano Al-Nujaba, que integra as Forças de Mobilização Popular, cujo quartel-general está sediado em Bagdade.

    “Este foi um ataque de autodefesa porque este indivíduo em particular estava envolvido no planeamento e execução de ataques contra pessoal dos Estados no Iraque e na Síria, o que por definição é uma ameaça e envolve agir em legítima defesa”, justificou o porta-voz do Pentágono, brigadeiro-general Pat Ryder, em conferência de imprensa, destacando que “nenhum civil ficou ferido e nenhuma infraestrutura ou instalação foi afetada”.

    Fonte do Ministério do Interior iraquiano disse à agência EFE que o ataque com um ‘drone’ matou também o braço direito de Abu Taqua, bem como outro membro do grupo, mas o brigadeiro-general apenas confirmou a morte de uma segunda pessoa.

    O grupo Al-Nujaba também faz parte da chamada Resistência Islâmica no Iraque, que tem lançado ataques contra alvos norte-americanos no Iraque e na Síria.

  • Forças de Defesa de Israel formam equipa para investigar falhas de seguranças que levaram ao ataque de 7 de outubro

    O líder das Forças de Defesa de Israel, Herzi Halevi, formou uma equipa com antigos dirigentes militares para investigar as falhas de segurança que levaram ao ataque de 7 de outubro pelo Hamas, informa o Times of Israel.

    Ainda não houve nenhuma investigação formal às falhas de segurança que levaram ao que aconteceu a 7 de outubro, mas as Forças de Defesa de Israel estão a ultimar os pormenores da investigação.

  • Estado Islâmico incita a ataques terroristas "nas ruas de Washington, Paris, Londres, Roma" e dos aliados de Israel

    O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) instou os seus seguidores a atacarem a Europa, Estados Unidos e “países dos ateus” aliados de Israel para vingar os muçulmanos da Palestina e de outros países do Médio Oriente.

    “Que eles saibam que serão responsabilizados pelos seus crimes na Palestina, no Iraque, no Levante e no resto dos países muçulmanos nas ruas de Washington, Paris, Londres, Roma e nos países dos ateus”, afirmou o porta-voz do EI, Abu Hazifa al Ansari, numa transmissão áudio nos canais do grupo terrorista.

    “No âmbito da nossa fé de que a guerra é com os judeus e os seus aliados em qualquer lado, o EI anuncia o envio de todos os seus combatentes, especialmente, e de todos os muçulmanos, em geral, em apoio aos vulneráveis”, acrescentou Al Ansari, argumentando serem seu alvo “os judeus, cristãos e os seus aliados criminosos em qualquer lado debaixo do céu”.

    Para a vingança que defende, o EI instou à “diversificação dos planos e operações com explosivos, tiros, armas brancas e atropelamentos”, assim como não distinguir entre “ateus civis e militares”, porque os “exércitos judeus e cristãos bombardeiam os países muçulmanos sem diferenciar entre civis e militares”.

  • "O Hamas não vai governar Gaza, nem Israel não exercer o controlo civil sobre Gaza", diz ministro da Defesa israelita

    O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, garantiu hoje que “o Hamas não vai governar Gaza e Israel não vai exercer o controlo civil de Gaza”.

    Em declarações citadas pelo Hareetz, o ministro israelita assegurou que são os “palestinianos” que serão “responsáveis” pela governação da região, na condição de “não serem hostis contra Israel e de não coordenaram operações contra Israel”.

  • Uma task-force internacional e comités palestinianos: canal estatal KAN divulga planos de Defesa de Israel para futuro de Gaza

    O canal estatal israelita KAN divulgou hoje, em primeira mão, os primeiros detalhes do que será um dos planos de Israel para o futuro da Faixa da Gaza após a guerra.

    Segundo a estação televisiva, a gestão da Faixa de Gaza será entregue, numa primeira fase, a quatro atores: o exército israelita, o Egito, uma task-force internacional e uma coligação de comités palestinianos, que representarão os interesses da população.

    A task-force internacional será liderada pelos Estados Unidos da América (EUA) e contará obviamente com a presença de Washington. Mas também será composto pelo Reino Unido, por França e ainda pelos países árabes moderados. A sua função passará pela reconstrução económica da Faixa de Gaza.

    Por sua vez, o exército israelita vai permanecer no terreno para evitar novas ameaças à segurança de Israel, recolhendo informações para o efeito.

    Segundo o plano, elaborado pelo ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, e por líderes militares, o Egito também teria um papel fundamental, sendo a porta de entrada para a reconstrução de Gaza, impedindo igualmente o surgimento de contrabando.

    Haveria igualmente comités locais palestinianos, que serviriam para cuidar das necessidades mais básicas da população e para uma articulação mais eficaz com os restantes atores do plano.

    Pela primeira vez desde o início da guerra, o gabinete de guerra vai reunir-se esta noite para discutir o futuro de Gaza. O plano Gallant deverá ser um a ser discutido.

  • Forças de Defesa de Israel descobrem que três cidadãos desaparecidos estarão, afinal, em cativeiro em Gaza

    O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, revelou hoje que três cidadãos israelitas que estavam dados como desaparecidos estarão, afinal, em cativeiro em Gaza, tendo sido alegadamente raptados pelo Hamas.

    Segundo o Jerusalem Post, Daniel Hagari decidiu não revelar mais detalhes sobre esses três cidadãos por pedido das famílias.

    Com estes três cidadãos, serão 136 os reféns israelitas que permanecem ainda na Faixa de Gaza.

  • Secretário de Estado norte-americano vai iniciar quarta visita ao Médio Oriente

    O secretário de estado dos Estados Unidos, Anthony Blinken, vai partir para uma nova viagem ao Médio Oriente, a quarta desde o início do conflito entre Israel e o Hamas, a 7 de outubro, escreve o jornal Haaretz.

    Blinken vai visitar a Turquia, a Grécia, o Jordânia, o Qatar, os Emirados Árabes Unidos, a Arábia Saudita, Israel, o Egipto e a Cisjordânia.

    Segundo o Departamento de Estado norte-americano, o governante vai focar-se no reforço da ajuda humanitária para Gaza. Em discussão vão estar também a atual campanha militar israelita naquele território, incluindo os planos de transição para as próximas fases da operação israelita, as melhores formas de proteger a população civil e de fazer regressar os palestinianos às suas casas.

    Blinken também se vai debruçar sobre a necessidade de diminuir as tensões na Cisjordânia e sobre a necessidade de prevenir uma escalada do conflito para um plano regional.

  • Ataque no Irão. "Netanyahu levanta o nariz"

    Irão acusou Israel mas o Estado Islâmico reivindicou. A hipótese de conflito mundial torna-se “cada vez mais clara” embora possa ficar circunscrito às fronteiras do Médio Oriente, diz Daniela Nunes.

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Ataque no Irão. “Netanyahu levanta o nariz”

  • Ministro da Defesa de Israel avisa que existe uma "curta janela para entendimentos" com o Hezbollah

    O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, disse, esta quinta-feira ao enviado especial dos EUA, que “existe uma curta janela tempoeral para entendimentos diplomáticos” com o Hezbollah, numa altura em que continuam a trocar de ataques entre as Forças de Defesa de Israel e o grupo islâmico na fronteira entre Israel e o Líbano.

    “Há uma curta janela temporal para entendimentos diplomáticos, que nós preferimos. Não vamos tolerar as ameaças de um aliado do Irão, o Hezbollah, e vamos garantir a segurança dos nossos cidadãos”, disse Gallant a Amos Hochstein, o enviado especial dos EUA para o especial para a região.

    “Só há um resultado possível, uma nova realidade na zona norte, que permita o regresso em segurança dos nossos cidadãos”, sublinhou o ministro israelita, citado pelo Times of Israel. Recorde-se que Israel ordenou, há várias semanas, a retirada de milhares de pessoas de várias cidades e kibbutz junto à fronteira com o Líbano, devido à intensificação dos ataques do Hezbollah.

  • Forças de Defesa de Israel atacam várias posições do Hezbollah, no sul do Líbano

    Um avião de combate das Forças de Defesa de Israel (IDF) levou a cabo vários ataques contra posições do grupo islâmico Hezbollah, no sul do Líbano.

    Segundo o Times of Israel, que cita as IDF, foram atingidos uma posição de lançamento de rockets, um posto de observação e outras infraestruturas usadas pelo grupo pró-iraniano.

    Outro posto de observação foi também atingido na vila de Maroun el-Ras.

    Entratanto, o Hezbollah lançou vários projéteis contra os kibbutz de Manara e Misgav Am, no norte de Israel.

  • Forças israelitas destruíram explosivos colocados numa creche das Nações Unidas na Cisjordânia

    As Forças de Defesa de Israel dizem ter identificado e destruído explosivos que tinham sido colocados numa creche das Nações Unidos, na Cisjordânia, por células terroristas locais, escreve o Times of Israel.

    A creche em causa situa-se no campo de refugiados de Nur Shams, na Cisjordânia, e a apenas quatro quilómetros da fronteira israelita. As IDF garantem que destruíram centenas de explosivos e apreenderam muitas armas. Os soldados israelitas interrogaram centenas de suspeitos e prenderam 11 deles.

    Durante a operação, dois soldados israelitas ficaram feridos, com um deles a sofrer ferimentos considerados moderados.

  • Estado Islâmico reivindica ataques no Irão que fizeram quase 100 mortos

    O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou, esta quinta-feira, os ataques que provocaram quase 100 mortos no Irão, avança a Reuters, que cita um comunicado do grupo, divulgado no Telegram.

    O grupo acrescenta que o ataque foi levado a cabo por dois bombistas suicidas, informação que já tinha sido revelada, esta quinta-feira, pela agência estatal de notícias iraniana.

  • Estado Islâmico esteve por detrás dos ataques no Irão, acreditam os serviços secretos dos EUA

    Os dois ataques, levados a cabo por bombistas suicidas e que provocaram a morte a 95 pessoas no Irão, foram orquestrados pelo Estado Islâmico, acreditam vários oficiais dos serviços secretos americanos, ouvidos, sob anonimato, pelo New York Times.

    Um relatório preliminar dos serviços secretos dos EUA indica que terá sido o grupo terrorista a perpetrar os ataques, embora ainda não existam conclusões finais.

    Alguns líderes iranianos apontaram a responsabilidade pelos ataques a Israel, numa primeira fase. No entanto, os serviços secretos norte-americanos afastaram essa hipótese. O modus operandi de Israel no Irão é diferente: passa por ataques encobertos, normalmente em operações que visam alvos específicos, como cientistas ou oficiais iranianos ou infraestruturas nucleares ou militares.

  • Ataques contra cerimónia de homenagem a Soleimani foram realizados por bombistas suicidas, diz agência estatal iraniana

    Os ataques contra a cerimónia em que se assinalavam os quatro anos da morte do general Soleimani (e em que morreram 95 pessoas) foram levados a cabo por bombistas suicidas, escreve esta quinta-feira a Associated Press, que cita a agência de notícias estatal do Irão, a IRNA. Por sua vez, a IRNA cita uma fonte conhecedora do processo, que não é identificada.

    À IRNA, a mesma fonte contou que, de acordo com as imagens de videovigilância do local, é visível um bombista suicida a detonar explosivos. Quanto à segunda explosão, terá partido de um outro bombista suicida, embora a origem não tenha sido determinada.

    As duas explosões aconteceram a 1,5 e a 2,7 quilómetros da campa de Soleimani, o general iraniano morto em 2020 durante um ataque levado a cabo por drones norte-americanos.

    As explosões desta quarta-feira ocorreram quando se formavam longas filas de pessoas que tentavam assistir à cerimónia de homenagem a Soleimani. Os ataques ainda não foram reivindicados.

  • Forças de Defesa de Israel dizem ter matado alto comandante da Jihad Islâmica

    As Forças de Defesa de Israel, as IDF, dizem ter morto Mamdouh Lulu, um alto comandante da Jihad Islâmica palestiniana. A informação foi avançada pelas IDF, num comunicado conjunto com o Shin Bet, a agência de segurança interna de Israel.

    Segundo o Times of Israel, que cita o comunicado, o responsável militar da Jihad Islâmica comandava uma divisão do grupo terrorista no norte da Faixa de Gaza.

    “Lulu era uma figura central da Jihad Islâmica palestiniana, tendo iniciado e liderado inúmeros ataques terroristas contra o estado de Israel, a partir de Gaza, de forma rotineira e durante a guerra”, diz Telavive.

  • Putin reage às explosões que mataram mais de 90 pessoas no Irão como "ato terrorista"

    O Presidente da Rússia classificou as explosões que aconteceram na cidade iraniana de Kerman como “ato terrorista” e “a morte de pessoas pacíficas a visitar o cemitério” como “chocante na sua crueldade e cinismo”.

    Vladimir Putin ao enviou as suas condolências a Ali Khamenei, o líder supremo da Revolução Islâmica, e ao Presidente do Irão, Ebrahim Raisi. A mensagem foi partilhada pela embaixada russa no Reino Unido através da conta da rede social X. Putin pede também que sejam enviadas “palavras de simpatia e apoio aos familiares e pessoas próximas dos mortos, bem como rápidas melhoras a todos os afetados”, segundo se pode ler na mensagem.

    “Nós condenamos fortemente o terrorismo em todas as suas formas e manifestações, reafirmando o nosso compromisso na luta intransigente contra este mal”, termina o Presidente russo.

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