Momentos-chave
- Ponto de situação. O que aconteceu na tarde e noite desta segunda-feira
- Zelensky garante que ataques russos não “intimidarão” ucranianos
- Líder da organização premiada com Nobel da Paz pede responsabilização de Putin e Lukashenko
- Número de mortes nos ataques a cidades ucranianas sobe para 14. Há registo de 97 feridos
- Índia vota contra proposta russa de voto secreto na ONU
- ONU: Rússia acusa Ucrânia de "atos terroristas" e "campanha de terror contra civis"
- Biden promete continuar a apoiar a Ucrânia, incluindo com sistemas de defesa aéreos
- Presidente da Finlândia diz que Putin é "incapaz" de aceitar derrota na Ucrânia
- Serviços secretos põem na lista de “busca e captura” Medvedev e Zakharova
- Gazprom diz que foi encontrado "destruidor de minas da NATO" no Nord Stream
- Justiça russa prolonga até 12 de dezembro prisão preventiva do opositor Kara-Murza
- Países "podem e devem" fazer mais pela Ucrânia, diz Roberta Metsola
- Polónia aconselha cidadãos a deixar a Bielorrússia
- Forças Armadas acompanham passagem de navio científico russo por águas portuguesas
- Zelensky informa João Lourenço dos ataques "terroristas" russos
- Polónia inicia verificação dos abrigos antibomba no país
- Zelensky e Guterres unânimes: "O mundo deve reagir"
- Estados Unidos reiteram apoio a Kiev após os “horríveis” ataques russos
- Biden diz que ataques mostram "brutalidade total" da Rússia
- Serviços de informações búlgaros investigam camião que explodiu na ponte da Crimeia
- Governo da Ucrânia pede à população que poupem energia após ataques russos
- Rússia diz que "todos os alvos designados" foram atingidos nos ataques "massivos"
- Central térmica no oeste da Ucrânia atingida
- Novos ataques no sul da Ucrânia
- Armazenamento de gás na União Europeia "em mais de 90%"
- Blinken condena ataques "horríveis" e promete continuação do apoio dos EUA
- Índia preocupada com "escalada do conflito" e ataques a civis
- Emmanuel Macron diz que ataques russos representam "mudança profunda" no rumo da guerra
- Zelensky diz que conta com Reino Unido para "proteger os céus" da Ucrânia
- Guterres "profundamente chocado" com ataques desta manhã: "Escalada inaceitável da guerra"
- Autarca de Kiev revela que 42 pessoas estão hospitalizadas após ataques na cidade
- Míssil caiu no edifício do consulado alemão em Kiev — mas não estava a ser usado
- Ao lado de Kaja Kallas, Ursula von der Leyen diz que "tem de haver responsabilização" pelos ataques desta manhã
- Sobe para 11 o número de mortos nos bombardeamentos russos desta segunda-feira
- Rússia estava a planear ataques à Ucrânia desde o início de outubro
- Nova atualização. Pelo menos 10 pessoas morreram e 60 ficaram feridos nos ataques em Kiev
- Medvedev diz que ataques foram apenas o "primeiro episódio" e pede "desmantelamento" do regime ucraniano
- Putin ameaça Ucrânia. Em caso de ataque idêntico ao da ponte da Crimeia, a "resposta será muito dura e intensa"
- Kadyrov diz que "Rússia ainda não começou" e ameaça Zelensky: "Corra para o Ocidente"
- Josep Borell "profundamente chocado" com ataques da Rússia a civis
- Kremlin confirma autoria dos ataques desta manhã à Ucrânia: "Faz parte da operação militar especial"
- Zelensky vai falar amanhã com o G7 para discutir ataques na Ucrânia
- Moldávia acusa Rússia de violar o seu espaço aéreo com três mísseis
- Lukashenko diz que Zelensky prepara ataque contra a Bielorrússia e chega a acordo com Putin para força conjunta
- Após ataques desta manhã, Estados Unidos apelam a que cidadãos abandonem Ucrânia "agora"
- MNE ucraniano interrompe visita oficial a países africanos e regressa à Ucrânia
- Ucrânia foi atacada com pelo menos 75 mísseis, avança chefe das Forças Armadas
- Zelensky admite "manhã difícil" e diz que Rússia quer destruir sistemas elétricos e matar pessoas para "causar o máximo de dano possível"
- Retaliação da Rússia? Míssil cai perto de uma ponte em Kiev — mas não a destrói
- Partes da cidade de Lviv estão sem água e eletricidade
- Dirigentes ucranianos pedem que Rússia seja considerada um Estado terrorista
- Pelo menos cinco pessoas morreram e 12 ficaram feridas após ataques em Kiev
- Um dos mísseis que atingiu Kiev caiu perto do gabinete de Zelensky
- Após ataques, Zelensky recomenda a cidadãos para "não deixarem abrigos": "Vamos aguentar e ser fortes"
- Governo ucraniano confirma ataques em seis cidades: Lviv, Kiev, Dnipro, Zhytomyr, Zaporíjia e Mykolaiv
- Mais duas "grande explosões" ouvidas em Kiev
- Conselheiro de Zelensky: "A Rússia não é capaz de lutar no campo de batalha, mas é capaz de assassinar civis"
- Rússia usou drones kamizake para atacar Kiev
- Deputado ucraniano confirma a existência de vítimas mortais no ataque em Kiev
- Rússia voltou a atacar Zaporíjia durante a madrugada
- Também se ouvem explosões em Dnipro
- Pelo menos quatro explosões atingiram Kiev
- Foram ouvidas "múltiplas explosões" no centro de Kiev
- Zelensky insiste: Rússia tem de ser considerada Estado terrorista
- É preciso "procurar vingança" pelo ataque à ponte, diz governador russo da Crimeia
- Central Nuclear de Zaporíjia. Reestabelecida ligação à rede de energia
- Rússia alerta para "aumento considerável" de ataques ucranianos em regiões fronteiriças
- Putin considera que explosão na ponte da Crimeia foi ataque terrorista e aponta dedo aos serviços especiais ucranianos
- Kuleba: Ucrânia precisa "urgentemente de sistemas de defesa aérea"
- Forças Armadas anunciam quais as 7 aldeias libertadas em Lugansk
- Rússia. Homem em cadeira de rodas recebe ordem de mobilização
- "Estamos a lidar com um Estado que não quer a paz", diz Zelensky após ataque em Zaporíjia
- Putin marca reunião do Conselho de Segurança para esta segunda-feira
- Explosão na ponte da Crimeia vai provavelmente "afetar Putin de forma mais próxima", aponta Ministério da Defesa do Reino Unido
- Imagens mostram destruição causada pelo ataque em Zaporíjia
- Ministério da Defesa da Ucrânia partilha mais imagens do ataque a Zaporíjia
- Mergulhadores russos vão examinar estragos na ponte da Crimeia
- Zelensky já reagiu a ataque. "Outra vez Zaporíjia. Mais um ataque sem piedade a civis"
- Ataque a zona residencial em Zaporíjia matou pelo menos 17 pessoas
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Zelensky condena segunda vaga de “ataques terroristas” russos
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Ponto de situação. O que aconteceu na tarde e noite desta segunda-feira
Num dia marcado pelos ataques russos a várias cidades ucranianas, nas últimas horas desta tarde e noite sucederam-se as reações de vários líderes mundiais.
- O ministro do Interior da Ucrânia reviu o número de vítimas dos ataques russos em toda a Ucrânia ao longo de segunda-feira para 14 mortes e 97 feridos.
- O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, conversou com a primeira-ministra britânica, Liz Truss, e pediu ajuda para a “proteção dos céus” ucranianos.
- O Presidente francês, Emmanuel Macron, condenou os ataques russos desta segunda-feira, que disse representarem “uma mudança profunda na natureza desta guerra”.
- O porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros indiano, Arindam Bagchi, afirmou que a Índia está “profundamente preocupada” com os recentes desenvolvimentos na Ucrânia, incluindo “os ataques a infraestruturas e as mortes de civis”.
- O Presidente norte-americano, Joe Biden, condenou “fortemente” os ataques em território ucraniano. “Estes ataques mataram e feriram civis e destruíram alvos que não serviam qualquer propósito militar”, o que, diz, demonstram “a brutalidade total desta guerra ilegal”. Tanto Biden como o secretário de Estado norte-americano, Anthony Blinken, reiteraram o apoio norte-americano a Kiev.
- A Comissão Europeia divulgou que o armazenamento de gás está neste momento em “mais de 90%”, lembrando que estava apenas em 30% quando a Rússia invadiu a Ucrânia, a 24 de fevereiro.
- O responsável da administração militar da cidade de Kryvyi Rih, no sul da Ucrânia, anunciou que a região foi atacada esta tarde, não havendo dados de danos ou mortes.
- A governadora da cidade ucraniana ocidental de Ivano-Frankivsk, Svitlana Onyshchuk, anunciou que a central térmica de Burshtyn, na região, foi atingida por quatro rockets russos. Não há vítimas a registar.
- As autoridades da Ucrânia pediram à população para reduzir o consumo de eletricidade à noite, devido ao risco de cortes de energia após os ataques russos contra infraestruturas estratégicas nas últimas horas.
- Os serviços de informações búlgaros abriram uma investigação após a Rússia assegurar que o camião responsável pela explosão na ponte da Crimeia saiu da Bulgária, país-membro da União Europeia e da NATO.
- O Presidente ucraniano falou com o secretário-geral das Nações Unidas. Volodymyr Zelensky disse ter informado António Guterres sobre as consequências do novo “crime sangrento” da Rússia.
- Zelensky falou também com o Presidente de Angola. No telefonema, informou João Lourenço sobre os ataques “terroristas” da “Federação Russa” à Ucrânia. O Presidente ucraniano disse ainda que foram discutidos assuntos ligados à cooperação nas Nações Unidas.
- As autoridades polacas começaram a verificar as condições dos abrigos antibomba em todo o país, revelou o vice-ministro do Interior, Maciej Wasik. No mesmo dia, a Polónia aconselhou os cidadãos polacos que vivem na Bielorrússia a deixar o país.
- As Forças Armadas portuguesas estão a acompanhar a passagem por águas portuguesas de um navio científico da Federação Russa, o “Akademik Ioffe”, informou o Estado-Maior-General das Forças Armadas.
- A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, disse considerar que as sanções à Rússia foram “claramente insuficientes” e que é preciso fazer mais. Metsola prevê que a Rússia “continuará a escalar ainda mais”.
- A justiça russa prolongou até 12 de dezembro a prisão preventiva do opositor Vladimir Kara-Murza, galardoado com o prémio Vaclav Havel de direitos humanos do Conselho da Europa.
- Um porta-voz da energética russa Gazprom, que fornece gás através dos gasodutos Nord Stream, anunciou que foi encontrado um “destruidor de minas da NATO” num dos gasodutos que a Suécia afirmou ter sido alvo de sabotagem.
- Os serviços secretos ucranianos puseram na lista de “busca e captura” o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dimitri Medvedev, e os porta-vozes dos Negócios Estrangeiros e da Defesa russos, Maria Zakharova e Igor Konashenkov.
- O Presidente russo é “incapaz” de aceitar uma derrota na guerra da Ucrânia, disse o Presidente da Finlândia, Sauli Niinistö. “Ele é capaz disso? Essa é a questão. E eu penso que não é”, afirmou.
- Um grupo pró-russo lançou um ataque que tornou indisponíveis os websites de 14 aeroportos nos Estados Unidos. O departamento de cibersegurança norte-americano refere que não há preocupações sobre uma disrupção das operações.
- Na Assembleia-Geral das Nações Unidas, Vasily Nebenzya, embaixador russo nas Nações Unidas, acusou a Ucrânia de estar a levar a cabo uma “campanha de terror contra civis” e de ameaçar o mundo com uma guerra nuclear. Propôs ainda que o voto na votação da moção que condena a ação russa na Ucrânia fosse secreto e não público. A proposta foi chumbada, com o voto contra da Índia.
- A líder do Centro de Liberdades de Civis — organização que recebeu o Prémio Nobel da Paz de 2022 — pediu à comunidade internacional que responsabilize os líderes russo e bielorrusso e o seu “círculo de impunidade”.
- Volodymyr Zelensky assegurou na sua mensagem diária que o país não ficará “intimidado” pelos bombardeamentos russos. “A Ucrânia não pode ser travada”, sublinhou, prometendo combates “mais dolorosos” para as forças russas.
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Zelensky garante que ataques russos não “intimidarão” ucranianos
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assegurou hoje que o seu país não ficará “intimidado” pelo bombardeamento maciço das forças russas a várias cidades da Ucrânia, que atingiram importantes infraestruturas de energia e causaram pelo menos 11 mortos.
“A Ucrânia não pode ser intimidada. Só pode ficar muito mais unida. A Ucrânia não pode ser travada”, sublinhou Zelensky, num vídeo divulgado nas redes sociais onde promete combates “mais dolorosos” para as forças russas na frente de batalha.
O governante frisou que atualmente as forças de Moscovo não se podem opor às ucranianas no campo de batalha e que, por isso, recorrem “a este terror”.
Zelensky explicou ainda que o trabalho de restauração está em andamento em todo o país, garantindo que as autoridades ucranianas irão restaurar “tudo o que foi danificado” pelo ataque de hoje.
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Líder da organização premiada com Nobel da Paz pede responsabilização de Putin e Lukashenko
Após os ataques russos em várias cidades ucranianas, a líder do Centro de Liberdades Civis – organização que recebeu o Prémio Nobel da Paz de 2022 – pediu à comunidade internacional que responsabilize os líderes russo e bielorrusso.
Em tempos de guerra na Europa, os três Nobel da Paz vêm de todas as trincheiras
“Pedimos que parem este círculo de impunidade e criem um tribunal internacional para responsabilizar Putin e Lukashenko e outros criminosos de guerra”, afirmou Oleksandra Matviichuk.
As declarações fazem parte de um vídeo gravado no centro de Kiev, junto a um parque infantil atingido esta segunda-feira durante um ataque russo. “Não havia nenhuma necessidade militar para atingir esta zona. Os russos fizeram isto porque podiam”, sublinhou, pedindo que a Rússia seja considerada um Estado promotor de terrorismo.
I am standing next to the children playground which was hit by the Russian missile in the morning in Kyiv center. Putin, Lukashenko and other war criminals must be accountable. Help Ukraine to bring them to justice#StandWithUkraine pic.twitter.com/xBr8zjGgpz
— Oleksandra Matviichuk (@avalaina) October 10, 2022
O dia ficou marcado por ataques russos em várias cidades ucranianas. Segundo o último balanço, morreram 14 pessoas e 96 ficaram feridas.
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Número de mortes nos ataques a cidades ucranianas sobe para 14. Há registo de 97 feridos
Pelo menos 14 pessoas morreram e 97 ficaram feridas devido aos ataques lançados pela Rússia em várias cidades ucranianas, divulgou o ministro do Interior da Ucrânia.
“Registaram-se ataques em 12 regiões diferentes. Neste momento registamos um total de 74 ataques e, infelizmente, confirmamos a morte de 14 pessoas. Outras 97 ficaram feridas”, disse Denys Monastyrskyi citado pela Ukrainska Pravda.
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Índia vota contra proposta russa de voto secreto na ONU
O embaixador russo nas Nações Unidas, Vasily Nebenzya, propôs que o voto na votação da moção que condena a ação russa na Ucrânia fosse secreto e não público.
A proposta foi chumbada, já que contou apenas com o apoio de 14 países, entre eles aliados como a China, a Bielorrússia e o Irão. A Índia, que se tem destacado como aliada da Rússia nas votações na ONU, votou contra essa proposta.
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ONU: Rússia acusa Ucrânia de "atos terroristas" e "campanha de terror contra civis"
Vasily Nebenzya, o embaixador russo nas Nações Unidas, acusou a Ucrânia de estar a levar a cabo uma “campanha de terror contra civis” e de ameaçar o mundo com uma guerra nuclear.
Perante a Assembleia-Geral das Nações Unidas, Nebenzya comentou a moção proposta onde se condena a Rússia pela anexação dos territórios de Donetsk, Lugansk, Zaporíjia e Kherson. “Está a ser levada a cabo uma campanha de completo terror contra civis por parte das forças ucranianas”, acusou o embaixador russo, responsabilizando ainda Kiev por “uma série de provocações em Irpin, em Bucha, de onde as forças russas partiram em abril como gesto de boa vontade”.
“[O Presidente ucraniano Volodymyr] Zelensky fez apelos à NATO para que faça um ataque nuclear preventivo, ameaçando-nos a todos com uma III Guerra Mundial e uma guerra nuclear”, acusou também Nebenzya.
O embaixador russo falou também sobre o ataque à ponte Kerch, na Crimeia, que classificou como um “ato de sabotagem”. “O regime de Kiev coloca-se assim ao nível das organizações terroristas mais desprezíveis”, declarou.
21h35 Entrada corrigida para clarificar que a moção a ser votada é sobre a anexação das regiões ucranianas pela Rússia e não por causa dos ataques de segunda-feira
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Biden promete continuar a apoiar a Ucrânia, incluindo com sistemas de defesa aéreos
Durante a conversa com o líder ucraniano, o Presidente norte-americano prometeu continuar a prestar à Ucrânia o apoio necessário para se defender, nomeadamente com sistemas de defesa aéreos, avança a Sky News, citando a Casa Branca.
Joe Biden também sublinhou o seu “envolvimento com os aliados e parceiros” para continuar a impor custos à Rússia, garantindo que será responsabilizada pelos “crimes de guerra e atrocidades” cometidas na Ucrânia. Os EUA vão continuar a prestar assistência económica e humanitária, garantiu.
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Grupo de hackers pró-russo deixa inacessíveis sites de 14 aeroportos norte-americanos
Grupo pró-russo lançou ataque que tornou indisponíveis os websites de 14 aeroportos. O departamento de cibersegurança norte-americano refere que não há preocupações sobre uma disrupção das operações.
Grupo de hackers pró-russo deixa inacessíveis sites de 14 aeroportos norte-americanos
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Zelensky discutiu com Biden defesa aérea numa conversa "produtiva"
Na sequência dos ataques russos a várias cidades ucranianas, o Presidente Zelensky teve um conversa “produtiva” com o homólogo norte-americano, Joe Biden.
O principal tópico da discussão foi a defesa aérea. “Atualmente está é a nossa prioridade número um na nossa cooperação na área da defesa”, explicou o líder ucraniano numa publicação no Telegram.
Zelensky disse ainda que a “liderança” dos EUA, juntamente com a “posição firme” do G7 e a resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas é muito importante para a Ucrânia.
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Presidente da Finlândia diz que Putin é "incapaz" de aceitar derrota na Ucrânia
O Presidente russo é “incapaz” de aceitar uma derrota na guerra Ucrânia, disse o Presidente da Finlândia, Sauli Niinistö, numa conferência de imprensa conjunta com o primeiro-minsitro da Noruega, Jonas Gahr Støre.
“Já tinha dito que tenho muita dificuldade em ver que o Presidente Putin pudesse reconhecer qualquer tipo de derrota. Ele é capaz disso? Essa é a questão. E eu penso que não é capaz de aceitar uma derrota”, disse Niinistö, segundo a CNN.
Já o primeiro-ministro norueguês disse que não tem esperança na possibilidade de uma resolução negociada para acabar com o conflito, afirmando que “infelizmente, isso não parece uma perspetiva imediata”.
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Serviços secretos põem na lista de “busca e captura” Medvedev e Zakharova
Os serviços secretos ucranianos puseram na lista de “busca e captura” o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dimitri Medvedev, e os porta-vozes dos Negócios Estrangeiros e da Defesa russos, Maria Zakharova e Igor Konashenkov.
A Ucrânia acusa o ex-Presidente da Federação Russa e atual vice-presidente do Conselho de Segurança russo, Dimitri Medvedev, de infringir a segunda parte do artigo 110 do Código Penal, que implica uma “fragilização da integridade territorial e da inviolabilidade da Ucrânia cometida por uma pessoa que é um representante do poder”, nos termos da base de dados do Ministério do Interior ucraniano.
O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU), que é a principal agência de segurança e informações do Governo ucraniano nas áreas de contraespionagem e combate ao terrorismo, também incluiu na mesma lista a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, que incorreu na terceira parte do mesmo artigo do Código Penal: a “fragilização da integridade territorial e da inviolabilidade da Ucrânia” e “a morte de pessoas ou outras consequências graves”.
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Gazprom diz que foi encontrado "destruidor de minas da NATO" no Nord Stream
Um porta-voz da energética russa Gazprom, que fornece gás através dos gasodutos Nord Stream, anunciou que foi encontrado um “destruidor de minas da NATO” num dos gasodutos que a Suécia afirmou ter sido alvo de sabotagem.
Sergei Kupriyanov acrescentou que as autoridades suecas consideraram o aparelho “inofensivo”.
Estocolmo, porém, não confirma a informação. A primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, disse horas antes que as autoridades suecas não estavam a partilhar com a Rússia ou com a Gazprom detalhes da investigação que está em curso. “As nossas investigações preliminares são confidenciais e isso também se aplica neste caso”, disse.
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Justiça russa prolonga até 12 de dezembro prisão preventiva do opositor Kara-Murza
A justiça russa prolongou hoje até 12 de dezembro a prisão preventiva do opositor Vladimir Kara-Murza, hoje galardoado com o prémio Vaclav Havel de direitos humanos do Conselho da Europa.
O tribunal Basmanni de Moscovo rejeitou o pedido da defesa, de uma medida cautelar menos severa para o ativista anti-regime.
Kara-Murza, detido desde abril por ter “desacreditado” as Forças Armadas da Rússia, foi acusado de alta traição por criticar no estrangeiro as autoridades russas, incluindo em Lisboa.
O Serviço Federal de Segurança (FSB, os serviços de informações russos) também considerou que o ativista político “colaborou durante muito tempo com um dos países da NATO”
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Países "podem e devem" fazer mais pela Ucrânia, diz Roberta Metsola
As sanções à Rússia foram “claramente insuficientes” e é preciso fazer mais para ajudar a Ucrânia a combater a Rússia, afirmou a Presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola.
“Eu acho que todos os países podem e devem fazer mais. O que vimos hoje mostra que a Rússia continuará a escalar ainda mais”, disse em entrevista à CNN, após os ataques russos a várias cidades ucranianas.
Metsola considera que se não existir uma resposta proporcional, o mundo continuará a assistir à morte de mais pessoas. Apelou a que os Estados-membros da União Europeia providenciem mais armas à Ucrânia, em particular tanques, que os ucranianos solicitaram.
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Polónia aconselha cidadãos a deixar a Bielorrússia
Os cidadãos polacos que vivem na Bielorrússia estão a ser aconselhados a deixar o país, numa altura em que a relação entre os dois países estão cada vez mais tensas, avança a Reuters.
“Recomendamos que os cidadãos polacos que residem no território da República da Bielorrússia a o abandonem território através dos meios comerciais e privados disponíveis”, refere o governo.
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Forças Armadas acompanham passagem de navio científico russo por águas portuguesas
As Forças Armadas estão a acompanhar a passagem por águas portuguesas de um navio científico da Federação Russa, o “Akademik Ioffe”, informou hoje o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA).
De acordo com uma nota enviada à imprensa, “as Forças Armadas Portuguesas, através de meios navais pertencentes ao Sistema de Forças Nacional, estão a acompanhar a passagem do navio científico da Federação Russa “Akademik Ioffe”, durante o seu trânsito por águas portuguesas”.
O navio científico russo “é proveniente do Mar do Norte”.
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Zelensky informa João Lourenço dos ataques "terroristas" russos
Depois de já ter falado com o Presidente francês, o chanceler alemão e o secretário-geral das Nações Unidas, o líder ucraniano esteve também à conversa com o Presidente de Angola.
Durante o telefonema, Zelensky informou João Lourenço sobre os ataques “terroristas” da “Federação Russa” à Ucrânia. Numa publicação no Twitter, o Presidente ucraniano disse ainda que foram discutidos assuntos ligados à cooperação nas Nações Unidas.
“O mundo deve tomar uma posição clara e firme sobre a agressão russa”, escreveu.
Had a phone call with the President of Angola @jlprdeangola. Informed him about the terrorist missile attacks on ???????? by the RF. Discussed important issues of cooperation within the UN. The world must take a clear and firm stance on Russian aggression. We keep working on it!
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) October 10, 2022
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Polónia inicia verificação dos abrigos antibomba no país
As autoridades polacas começaram a verificar as condições dos abrigos antibomba em todo o país, revelou o vice-ministro do Interior, Maciej Wasik.
“Temos 62,000 destas infraestruturas por todo o país. Os bombeiros estão a verificar as suas condições, se estão ou não equipadas e aptas para serem utilizadas. Caso contrário, estamos a tomar as medidas para as adaptar”, referiu citado pela Reuters.
A Polónia não está sob ameaça, mas está a preparar-se para o pior cenário, acrescentou Wasik. “São atividades de rotina (…). Esta ação já estava planeada há algum tempo”. O processo de verificação deverá durar dois meses.
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Zelensky e Guterres unânimes: "O mundo deve reagir"
O Presidente da Ucrânia falou com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, após os ataques desta segunda-feira a várias cidades ucranianas. Numa publicação no Twitter, Volodymyr Zelensky disse ter informado António Guterres sobre as consequências do novo “crime sangrento” da Rússia.
“Estamos unânimes: o mundo deve reagir imediatamente”, escreveu Zelensky. Durante a conversa também foi discutida a iniciativa de exportação de cereais através do Mar Negro e a situação na central nuclear de Zaporíjia.
Thanked @antonioguterres for the strong condemnation of Russia's massive missile attack on ????????. Informed in detail about the scale & consequences of another Russia's bloody crime. We are unanimous – the world must react ASAP. Discussed the situation at ZNPP & the grain initiative
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) October 10, 2022
Esta tarde, Guterres já tinha dito estar “profundamente chocado” com “os ataques” das “forças armadas da Federação Russa: constituem “outra escala inaceitável da guerra” e são os civis quem estão a “pagar o preço mais elevado”.