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  • Bom dia.

    Damos por encerrado este liveblog. Pode continuar a acompanhar toda a situação da guerra na Ucrânia neste novo link.

    Zelensky afirma que sanções não são suficientes e que “Rússia tem de sentir as suas perdas”

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    Passaram 578 dias desde que as tropas russas invadiram o território da Ucrânia e os primeiros tanques Abrams norte-americanos chegaram ao país. O anúncio partiu do Presidente ucraniano, que no mesmo dia prometeu uma aposta na produção nacional de armamento para se defender e anunciou um fórum para reunir produtores da indústria. “Faremos todos os esforços para unir o mundo e criar um novo e poderoso arsenal para a Ucrânia e todos os defensores do direito internacional”, sublinhou.

    Nas últimas horas, o Ministério da Defesa russo denunciou novos ataques com drones nas regiões que fazem fronteira com a Ucrânia e que têm vindo a tornar-se cada vez mais comuns. Estes são os principais destaques das últimas horas:

    • O Presidente ucraniano usou o habitual discurso diário para prometer que o país vai apostar na produção nacional de armamento para se defender. “A melhor coisa para nós é sermos capazes de produzir sistemas de defesa aérea e outros tipos de armas avançadas. É a única forma de garantir a segurança ucraniana. E nós vamos produzir, vamos construir todas as instalações de produção necessárias, passo a passo”, garantiu.
    • Os navios russos no Mar Negro continuam a lançar ataques sobre a Ucrânia na noite passada, mesmo depois do ataque à base naval em Sebastopol que as Forças Especiais do Exército ucraniano dizem ter resultado na morte do comandante russo da frota do Mar Negro, Viktor Sokolov, e de 33 militares. São operações por “inércia”, nas palavras do comandante da marinha ucraniana Dmytro Pletenchuk, que lhes atribui pouca importância: “É como uma galinha a correr sem cabeça”.
    • O opositor do Kremlin Vladimir Kara-Murza, que está a cumprir uma pena de prisão de 25 anos por ter denunciado a guerra na Ucrânia, foi transferido de um centro de detenção em Moscovo para uma prisão na Sibéria. A informação foi transmitida pelo seu advogado na conta de Facebook.
    • A defesa área russa impediu um ataque ucraniano com 11 drones em duas regiões perto da fronteira com a Ucrânia, afirmou o Ministério de Defesa russo. Foram destruídos sete destes equipamentos em Belgorod e quatro que sobrevoavam Kursk.
    • O líder da Câmara dos Comuns no Canadá, Anthony Rota, pediu desculpa depois de ter convidado ao Parlamento no país um ex-combatente ucraniano que lutou ao lado das tropas nazis na II Guerra Mundial.
    • A Hungria não vai apoiar a Ucrânia no plano internacional até que Kiev restabeleça os direitos da minoria étnica húngara que vive em território ucraniano, disse o primeiro-ministro húngaro, Viktor Órban, esta segunda-feira, perante o parlamento, em Budapeste.
    • Os métodos de tortura levados a cabo por soldados russos em zonas ocupadas da Ucrânia assumiram um caráter tão brutal que acabaram por provocar a morte a ucranianos, disse, esta segunda-feira, o líder da Comissão de Inquérito nomeada pelas Nações Unidas.

    • As forças russas atingiram esta tarde um jardim de infância e quatro edifícios residenciais na cidade de Chasiv Yar, na região de Donetsk, denunciou a administração regional ucraniana.

  • Zelensky promete apostar na criação de arsenal poderoso: "É a única forma de garantir a segurança ucraniana"

    O Presidente ucraniano usou o habitual discurso diário para prometer que o país vai apostar na produção nacional de armamento para se defender. “A melhor coisa para nós é sermos capazes de produzir sistemas de defesa aérea e outros tipos de armas avançadas. É a única forma de garantir a segurança ucraniana. E nós vamos produzir, vamos construir todas as instalações de produção necessárias, passo a passo”, garantiu Volodymyr Zelensky.

    No esforço de aumentar a produção de armas, Zelensky explicou que está a ser preparado o primeiro fórum das indústrias de defesa. Segundo o líder ucraniano, vão participar mais de 160 empresas de 26 países. “Da América, Ásia, Europa, Oceânia. Fabricantes de uma gama completa de armas. Faremos todos os esforços para unir o mundo e criar um novo e poderoso arsenal para a Ucrânia e todos os defensores do direito internacional”, prometeu.

    O anúncio surge num dia em que os primeiros tanques Abrams norte-americanos chegaram à Ucrânia. “Estamos a prepará-los para reforçar as nossas ações contra os invasores e será um reforço significativo”, sublinhou.

    Zelensky acrescentou ainda que as autoridades ucranianas estão a trabalhar para conseguir outros armamentos necessários, incluindo os desejados caças F-16, que uma coligação de aliados se prepara para fornecer. “Estamos a preparar pilotos e infraestruturas”, afirmou, lembrando que prosseguem os esforços para obter armas de maior alcance.

  • Comandante ucraniano diz que prosseguem ataques russos no Mar Negro, mas desvaloriza: "É como uma galinha a correr sem cabeça"

    Os navios russos no Mar Negro continuam a lançar ataques sobre a Ucrânia na noite passada, mesmo depois do ataque à base naval em Sebastopol que as Forças Especiais do Exército ucraniano dizem ter resultado na morte do comandante russo da frota do Mar Negro, Viktor Sokolov, e de 33 militares. São operações por “inércia”, nas palavras do comandante da marinha ucraniana Dmytro Pletenchuk, que lhes atribui pouca importância: “É como uma galinha a correr sem cabeça”

    Em declarações à televisão nacional, citadas pela CNN, Pletenchuk disse que o Presidente russo, Vladimir Putin, “não controla” as operações dos navios e depende dos seus almirantes para os gerir. Estes, no entanto, “escondem-lhe coisas e não relatam informações sobre determinados assuntos”.

    Pletenchuk garantiu que esse sistema de comando foi posto em causa com o recente ataque à base em Sebastopol. “Perderam a pessoa que geria tudo isto [Viktor Sokolo] e a sua equipa, que geria com ele a frota”, afirmou. “É necessário um grande grupo de pessoas para gerir todo este processo de fazer a frota trabalhar com um único mecanismo. Imaginem agora que o núcleo desse mecanismo fica inoperacional”, acrescentou.

    O comandante ucraniano prevê também que a marinha russa terá problemas a controlar os seus oficiais.

  • Crítico do Kremlin transferido para cela minúscula numa prisão na Sibéria

    O opositor do Kremlin Vladimir Kara-Murza, que está a cumprir uma pena de prisão de 25 anos por ter denunciado a guerra na Ucrânia, foi transferido de um centro de detenção em Moscovo para uma prisão na Sibéria. A informação foi transmitida pelo seu advogado na conta de Facebook.

    Vadim Prokhor denunciou que na chegada à prisão IK-6 Kara-Murza foi colocado num cela minúscula, onde os prisioneiros ficam geralmente isolados por violar os regulamentos da prisão.

    Quem são os rivais de Putin que ainda resistem

  • Rússia diz que abateu 11 drones ucranianos nas regiões de Belgorod e Kursk

    A defesa área russa impediu um ataque ucraniano com drones em duas regiões perto da fronteira com a Ucrânia. Esta é a informação divulgada ao final da noite pelo Ministério de Defesa russo, que alega que foram destruídos sete destes equipamentos em Belgorod e quatro que sobrevoavam Kursk.

    Para já o ministério, que denunciou o caso numa publicação no Telegram, não avançou mais detalhes. Não há informações sobre o registo de danos ou feridos na sequência do ataque.

  • Alerta aéreo em Sebastopol e trânsito cortado na ponte da Crimeia

    O governador russo de Sebastopol, na Crimeia, avançou que foi acionado um alerta aéreo na cidade.

    Segundo a agência Nexta, o trânsito na ponte da Crimeia, também conhecida como ponte Kerch, foi cortado.

    Na sexta-feira, as forças ucranianas lançaram um ataque à sede da base naval do Mar Negro, na cidade de Sebastopol. As Forças Especiais do Exército ucraniano garantem que mataram o comandante russo Viktor Sokolov e outros 33 militares.

  • Rússia atinge jardim de infância e edifícios residenciais na região de Donetsk

    As forças russas atingiram esta tarde um jardim de infância e quatro edifícios residenciais na cidade de Chasiv Yar, na região de Donetsk.

    Segundo a administração regional, os mísseis russos atingiram ainda edifícios privados e industriais.

    “Chasiv Yar é atualmente um dos locais mais perigosos na região de Donetsk. Todos os civis devem sair — é uma questão de sobrevivência”, escreveu no Telegram.

    Informações sobre vítimas ainda não foram avançadas.

  • EUA aprovam empréstimo de 2 mil milhões de dólares à Polónia para defesa

    Os Estados Unidos aprovaram um empréstimo de 2 mil milhões de dólares (1,8 mil milhões de euros) à Polónia para esta modernizar as suas Forças Armadas.

    Em comunicado, o Departamento de Estado explicou esta segunda-feira que aprovou este empréstimo em reconhecimento de Varsóvia ter “demonstrado o seu compromisso inabalável no fortalecimento da segurança regional através dos seus sólidos investimentos em despesas de defesa”.

    A Polónia, membro da NATO desde 1999, planeia dedicar 3,9% do seu Produto Interno Bruto à defesa este ano, quase o dobro da meta de 2% da Aliança Atlântica.

    Além disso, mais de 10 mil soldados dos Estados Unidos estão destacados na Polónia como parte de uma operação da NATO.

  • Hungria diz que não tem pressa em ratificar adesão à NATO pela Suécia

    O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, afirmou que o seu país não tem pressa em ratificar a candidatura da Suécia à NATO, sugerindo que o país poderá enfrentar mais atrasos para se tornar membro da aliança militar, avançou o The Guardian.

    No parlamento, em Budapeste, Orbán disse aos deputados que “nada ameaça a segurança da Suécia” e que, por isso, a Hungria “não tem pressa” em ratificar a sua adesão à NATO.

    Durante o dia de hoje o primeiro-ministro húngaro ameaçou também deixar de apoiar a Ucrânia até que Kiev restabeleça os direitos da minoria étnica húngara.

  • Encontrados destroços de mísseis na região separatista moldava da Transnístria

    Depois dos ataques russos a Odessa na noite de domingo, foram descobertos esta segunda-feira destroços de mísseis na região separatista da Transnístria, na Moldávia, avançou a Sky News.

    Segundo Oleg Belyakov, codiretor de uma comissão especial que supervisiona as medidas de segurança na região, as autoridades estão na aldeia de Chitcani, onde foram descobertos os destroços, a cerca de 34 quilómetros da fronteira com a Ucrânia.

    “A ogiva do míssil S-300 está caída no jardim”, disse Oleg Belyakov depois de uma parte de um míssil S-300 ter caído num jardim de uma casa particular, sem causar danos.

    “Há alguns elementos ainda com marcas, a partir dos quais foi possível estabelecer que se tratava de um míssil S-300 do modelo de 1968”, acrescentou.

    Esta é a quarta vez que, desde o início da invasão russa, as autoridades da Moldávia encontram destroços de mísseis na região norte do país.

  • Rússia diz que expulsou tropas ucranianas de aldeia perto de Bakhmut

    A Rússia afirma ter expulsado no domingo à noite as Forças Armadas ucranianas da aldeia de Orekhovo-Vasilevka, a norte de Bakhmut, avançou a TASS.

    “A situação é tensa na zona de Rabotino-Verbovoye, mas está tudo sob controlo. No domingo à noite, pelo menos quatro companhias de assalto das Forças Armadas ucranianas tentaram entrar nas nossas posições para um combate próximo na zona de Verbovoye, mas foram destruídas ou dispersas. Todos os ataques foram repelidos”, disse Vladimir Rogov, presidente do movimento “Estamos juntos com a Rússia”.

    “Hoje à noite, vários outros grupos das Forças Armadas da Ucrânia, num total de mais de duas companhias, tentaram avançar, mas também se dispersaram. Está tudo bem, não há avanços. Os homens continuam a manter a defesa”, acrescentou Rogov.

  • EUA impõem novas restrições comerciais a empresas chinesas e russas

    A administração de Joe Biden impôs novas restrições comerciais a 11 empresas chinesas e cinco russas, acusadas de fornecerem componentes para o fabrico de drones para a Rússia.

    “Não hesitaremos em tomar medidas rápidas e significativas contra aqueles que continuam a tentar fornecer e apoiar a guerra ilegal e imoral de Putin* na Ucrânia”, afirmou Alan Estevez, subsecretário de Estado do Comércio para a Indústria e Segurança, citado no The Guardian.

    Ao todo, 28 novas empresas foram adicionadas a esta “lista negra”, tornando mais difícil para os fornecedores dos EUA enviar-lhes tecnologia. Nove dessas empresas participaram alegadamente num esquema de fornecimento de peças de drones ao Centro de Tecnologia Especial russo.

  • Ataque russo a Odessa causou pelo menos dois mortos

    Equipas de resgate retiraram dois corpos dos escombros de um armazém de armazenamento de cereais em Odessa, que foi atingido pelos ataques russos da madrugada desta segunda-feira. A informação foi avançada, no Telegram, pelo governador regional de Odessa, Oleh Kiper.

    Na manhã desta segunda-feira, o responsável tinha referido apenas ter conhecimento de um ferido na sequências dos ataques russos com recursos a drones e mísseis, que, para além do armazém de cereais, atingiram também o porto de Odessa, um hotel abandonado, outros armazéns e uma casa.

  • Líder da Câmara dos Comuns do Canadá pede desculpa por homenagear ucraniano que lutou ao lado de tropas nazis

    O líder da Câmara dos Comuns no Canadá, Anthony Rota, pediu desculpa depois de ter convidado ao Parlamento no país um ex-combatente ucraniano que lutou ao lado das tropas nazis na II Guerra Mundial.

    O reconhecimento de Yaroslav Hunka, 98 anos, enquanto “herói ucraniano” e “herói canadiano” (tem dupla nacionalidade) aconteceu numa sessão com o primeiro-ministro canadiano Justin Trudeau e o Presidente ucraniano,Volodymyr Zelenskyy. Responsável diz agora que desconhecia a ligação às Waffen-SS.

    O momento de ovação levou a várias denúncias de organizações judaicas. “Fiquei a par de mais informação que me faz arrepender da minha decisão”, disse Rota numa declaração emitida este domingo, citada pela Sky News, em que oferece as suas “mais profundas desculpas às comunidades judaicas em Canadá e em todo o mundo”.

  • Hungria ameaça deixar de apoiar a Ucrânia até que Kiev restabeleça direitos da minoria húngara

    A Hungria não vai apoiar a Ucrânia no plano internacional até que Kiev restabeleça os direitos da minoria étnica húngara que vive em território ucraniano, disse o primeiro-ministro húngaro, Viktor Órban, esta segunda-feira, perante o parlamento, em Budapeste.

    A tensão entre os dois países ganhou força em 2017, quando a Ucrânia restringiu o uso do húngaro, e de outras línguas, no sistema educativo. Budapeste vê a restrição imposta como um ataque aos direitos dos 150 mil cidadãos de etnia húngara a viverem na Ucrânia e exige agora a Kiev que corrija a situação.

  • Soldados russos torturaram ucranianos até à morte, acusa a ONU

    Os métodos de tortura levados a cabo por soldados russos em zonas ocupadas da Ucrânia assumiram um caráter tão brutal que acabaram por provocar a morte a ucranianos, disse, esta segunda-feira, o líder da Comissão de Inquérito nomeada pelas Nações Unidas.

    “Em alguns casos, a tortura foi inflingida com uma brutalidade tal que resultou na morte das vítimas”, afirmou Erik Mose, citado pela Sky News, perante o Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra.

    A Comissão de Inquérito liderada por Mose recolhou provas que indicam que as práticas de tortura realizadas pelas forças armadas russas em território ocupado foram “generalizadas e sistemáticas”.

    Estas práticas aconteceram em vários centros de detenção geridos pela Rússia, nomeadamente nas regiões de Kherson e Zaporíjia, e podem constituir “crimes contra a humanidade”, diz a Comissão.

  • Rússia emite mandado de busca contra presidente do TPI

    A Rússia incluiu o Presidente do Tribunal Penal Internacional (TPI), o polaco Piotr Hofmanski, na lista de pessoas procuradas pela Justiça russa, sem especificar o motivo, foi hoje divulgado.

    “Procurado no âmbito de uma investigação criminal”, indicou o Ministério do Interior russo (equivalente ao Ministério de Administração Interna) no portal de dados de pessoas procuradas.

    A nota governamental é citada pelas agências estatais TASS e Ria Novosti, sem fornecer mais detalhes.

  • "Boas notícias". Tanques norte-americanos Abrams chegaram à Ucrânia, diz Zelensky

    O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou, esta segunda-feira, que os primeiros tanques Abrams, de fabrico norte-americano, já se encontram na Ucrânia.

    “Boas notícias vindas do ministro [da Defesa] Umerov. Os tanques Abrams já estão na Ucrânia e preparam-se para reforçar as nossas brigadas”, escreveu Zelensky, no Telegram. Na mesma mensagem, o presidente ucraniano agradeceu aos aliados por cumprirem o acordado.

    Ainda assim, Zelensky não revelou quantos dos 31 tanques prometidos pelos Estados Unidos chegaram à Ucrânia nesta primeira fase.

  • Meios de comunicação social russos suspeitos de incitar ao genocídio na Ucrânia, alerta a ONU

    Um grupo de investigadores das Nações Unidas alertou hoje para o facto de certas declarações transmitidas e publicadas nos meios de comunicação social russos poderem constituir um “incitamento ao genocídio” na Ucrânia.

    Dirigindo-se ao Conselho dos Direitos Humanos da ONU, em Genebra, o presidente da Comissão de Inquérito sobre a Ucrânia, Erik Mose, mostrou-se preocupado “com as alegações de genocídio na Ucrânia”, alertando que “certas declarações transmitidas pelos meios de comunicação social russos e outros podem constituir um incitamento ao genocídio”.

    Esta comissão está também a investigar as causas da derrocada da barragem hidroelétrica de Kakhovka, localizada numa zona controlada pela Rússia na região de Kherson (sul da Ucrânia), a 06 de junho, e o seu impacto na população local.

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