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Zelensky afirma que sanções não são suficientes e que "Rússia tem de sentir as suas perdas" - como aconteceu

Rússia divulga vídeo que mostra chefe da frota russa no Mar Negro alegadamente morto em reunião. Kiev diz que está a "clarificar" morte após a divulgação das imagens.

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Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Damos por encerrado este liveblog. Pode continuar a acompanhar toda a situação da guerra na Ucrânia neste novo link.

    Russos travam ucranianos em Novoprokopivka

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • O exército ucraniano disse esta terça-feira que está a “clarificar” a morte do comandante da frota russa do Mar Negro, o almirante Viktor Sokolov, que teria sido vítima de um ataque com mísseis em Sebastopol, na Crimeia.
    • O Governo norueguês anunciou que vai ceder 92 milhões de dólares em ajuda humanitária à Ucrânia, garantindo que o povo invadido pela Rússia necessita de toda a ajudar para ultrapassar mais um “inverno de guerra”.
    • A justiça russa rejeitou o recurso do opositor Alexei Navalny contra a sua condenação a 19 anos de prisão por extremismo, um veredicto que deverá enviá-lo para uma cadeia com condições ainda mais duras.
    • O ministro da Defesa da Ucrânia não confirmou, mas também não desmentiu, a morte do almirante russo reivindicada pelos militares ucranianos.
    • A Rússia foi expulsa do órgão dedicado à defesa dos direitos humanos na ONU em abril do ano passado, mas agora demonstra vontade de regressar ao conselho.
    • O presidente ucraniano destacou que as sanções à Rússia não são suficientes e que haverá mais. “Haverá mais ações nossas, ucranianas, contra o Estado terrorista. Enquanto a agressão da Rússia continuar, a Rússia tem de sentir as suas perdas”, afirmou.
    • A Ucrânia afirmou que o principal objetivo dos ataques aéreos diários contra a Rússia é reduzir a sua indústria de defesa e a sua superioridade aérea, enquanto as tropas de Kiev empurram o inimigo no terreno.
    • O parlamento do Canadá já se tinha desculpado pela ovação a um veterano que combateu com nazis durante receção de Zelensky, mas o lamento não chegou. Anthony Rota demitiu-se esta terça.
    • O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou hoje que o fornecimento de mísseis ATACMS por parte dos EUA à Ucrânia não vai alterar a situação no campo de batalha.
    • A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, avançou que “cerca de quatro milhões de cidadãos ucranianos com o estatuto de requerentes de asilo temporário permanecem na Europa”.

  • Cerca de 4 milhões de refugiados ucranianos permanecem na Europa

    A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, avançou que “cerca de quatro milhões de cidadãos ucranianos com o estatuto de requerentes de asilo temporário permanecem na Europa”.

    Iryna Vereshchuk saliantou ainda que cada país europeu determina as medidas de ajuda aos ucranianos. Cerca de 30% dos refugiados que fugiram da invasão russa está atualmente na Alemanha.

  • Médicas ucranianas registadas no serviço militar podem sair do país

    O Ministério da Saúde da Ucrânia esclareceu que as médicas obrigadas a registar-se nos serviços de alistamento militar a partir de 1 de outubro serão autorizadas a viajar para o estrangeiro, avançou a CNN Internacional.

    Anteriormente, o representante do Presidente da Ucrânia no Conselho e membro da Comissão Parlamentar de Segurança Nacional, Defesa e Informações tinha afirmado que as mulheres médicas, uma vez inscritas no serviço militar, adquirem o estatuto de recrutas e não podem sair do país sem autorização especial.

    No entanto, o Ministério da Saúde esclareceu esta terça-feira que não houve alterações nas regras para as mulheres que viajam para o estrangeiro, incluindo as que estão “inscritas no registo militar”.

    “O registo militar não é o mesmo que a mobilização”, explicou o ministério. “O sistema de registo é utilizado apenas para resumir os dados sobre a reserva disponível de médicos no Estado”.

  • Mísseis ATACMS dos EUA não vão alterar a situação no campo de batalha, afirma Kremlin

    O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou hoje que o fornecimento de mísseis ATACMS por parte dos EUA à Ucrânia não vai alterar a situação no campo de batalha, avançou a Sky News.

    Dmitry Peskov afirmou ainda que as forças russas estão constantemente a aprender a adaptar-se a novos tipos de armas.

    O que são os mísseis ATACMS com que a Ucrânia sonha e que os EUA podem vir a enviar para o campo de batalha?

  • Rússia acusa Dinamarca, Suécia e Alemanha de proteger EUA por sabotagem do Nord Stream

    A Rússia acusou esta terça-feira a Alemanha, Dinamarca e Suécia de tentarem proteger os Estados Unidos (EUA) pela sua alegada participação na sabotagem dos gasodutos Nord Stream, através da qual Washington tentou “manter a sua influência na Europa”.

    Numa reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) convocada por Moscovo para assinalar o aniversário de um ano do ataque aos gasodutos, o embaixador russo, Vasily Nebenzya, afirmou que os Estados Unidos concordaram em minar Nord Stream para manter a sua influência na Europa, que, por sua vez, precisa de recursos energéticos russos.

    “Surgem cada vez mais evidências na comunidade de especialistas que mostram que a explosão dos Nord Stream é obra de Washington, que cometeu este crime ultrajante guiado por um desejo tacanho e egoísta de consolidar o seu domínio na Europa, que necessita urgentemente dos recursos energéticos russos”, advogou Nebenzya.

  • Tribunal Penal Internacional considera "inaceitável" a Rússia ter colocado o seu presidente na lista de pessoas procuradas

    O Tribunal Penal Internacional (TPI) reiterou hoje as suas críticas à Rússia depois de o Ministério do Interior de Moscovo ter incluído o presidente daquele órgão, Piotr Hofmanski, na sua lista das pessoas mais procuradas.

    “O TPI considera estas medidas inaceitáveis. O Tribunal permanecerá firme no cumprimento do seu mandato legítimo para garantir a responsabilização pelos crimes mais graves que preocupam a comunidade internacional como um todo”, afirmou em comunicado.

    O Ministério do Interior russo declarou no domingo que Pyotr Hofmanski era procurado, após ter ordenado a prisão do Presidente russo, Vladimir Putin, em março passado, por alegados crimes de guerra na Ucrânia.

  • Dono do Everton terá recebido dinheiro do bilionário russo Alisher Usmanov

    Documentos revelaram que proprietário do Everton terá recebido mais de 400 milhões de euros de empresas que pertencem ao bilionário russo Alisher Usmanov, próximo de Putin.

    Dono do Everton terá recebido dinheiro do bilionário russo Alisher Usmanov

  • Líder do parlamento do Canadá demite-se após apresentar veterano nazi como "herói ucraniano"

    O parlamento do Canadá já se tinha desculpado pela ovação a um veterano que combateu com nazis durante receção de Zelensky, mas o lamento não chegou. Anthony Rota demitiu-se esta terça.

    Líder do parlamento do Canadá demite-se após apresentar veterano que lutou com nazis como “herói”

  • Ucrânia acusa Rússia de atacar Nikopol

    A administração militar da região de Dnipro indicou, no Telegram, que a cidade de Nikopol foi atacada, esta terça-feira, quatro vezes com “artilharia pesada”.

    Imagens divulgadas mostram casas destruídas. Segundo a administração de Dnipro, duas casas ficaram danificadas, assim como uma empresa. Não há registo de feridos nem de mortes. Nikopol fica localizada na região de Dnipro.

  • Kiev afirma que ataques aéreos diários visam redução da indústria militar russa

    A Ucrânia afirmou hoje que o principal objetivo dos ataques aéreos diários contra a Rússia é reduzir a sua indústria de defesa e a sua superioridade aérea, enquanto as tropas de Kiev empurram o inimigo no terreno.

    “Os ataques de `drones` no território do estado agressor são dirigidos sobretudo contra as fábricas de mísseis da indústria militar russa”, disse o chefe da secreta militar ucraniana.

    Segundo Kirilo Budanov, os alvos prioritários são as fábricas de componentes de mísseis, que estão maioritariamente localizadas na parte europeia da Rússia e, portanto, ao alcance dos `drones` e `rockets` ucranianos.

  • Zelensky afirma que sanções não são suficientes e que "Rússia tem de sentir as suas perdas"

    Durante o dia de hoje, Volodymyr Zelensky teve acesso a um relatório sobre a situação no complexo militar russo. No seu discurso diário, avançou que as informações permitem “ver claramente” onde é que a Ucrânia precisa de aumentar a pressão sobre a Rússia para que “capacidades terroristas não cresçam”.

    No entanto, o presidente ucraniano destacou que as sanções à Rússia não são suficientes e que haverá mais. “Haverá mais ações nossas, ucranianas, contra o Estado terrorista. Enquanto a agressão da Rússia continuar, a Rússia tem de sentir as suas perdas”, afirmou Zelensky.

    No seu discurso, o presidente agradeceu ainda aos socorristas, polícia, médicos, voluntários e serviços públicos ucranianos que têm trabalhado 24 horas por dia para “ajudar as pessoas e salvar as nossas infra-estruturas” na sequência dos ataques russos que nos últimos dias têm atingido as cidades ucranianas.

  • Rússia quer regressar ao conselho de direitos humanos da ONU

    A Rússia foi expulsa do órgão dedicado à defesa dos direitos humanos na ONU em abril do ano passado, mas agora demonstra vontade de regressar ao conselho.

    Um novo apelo foi entregue pela representação russa aos países membros das Nações Unidas. O pedido de regresso surge quinze meses depois de a Rússia ter sido convidada a sair, na sequência da invasão da Ucrânia.

    Como cita o Independent, no novo pedido, a Rússia prometeu encontrar “soluções adequadas para as questões relacionadas com direitos humanos”. E assegurou que irá prevenir o conselho da ONU de se tornar num “instrumento que serve as vontades políticas de um grupo de países”.

    Quando a Rússia foi expulsa, houve 93 votos a favor da medida, 24 contra e 58 abstenções. Os membros entenderam que a expulsão da Rússia sinalizou a “forte censura da comunidade internacional às ações agressivas de Moscovo contra um Estado vizinho”.

  • Ministro da Defesa ucraniano não confirma nem desmente morte de Sokolov

    Numa entrevista exclusiva à CNN Internacional, a partir de Kiev, Rustem Umerov, ministro da Defesa da Ucrânia, não confirmou, mas também não desmentiu a morte do almirante russo reivindicada pelos militares ucranianos.

    Viktor Sokolov surgiu esta terça-feira num vídeo divulgado pelo governo russo, a participar uma reunião através de videochamada.

    Se o comandante da frota russa do Mar Negro tiver morrido “são boas notícias para todos”, garantiu Umerov, sem nunca confirmar ou desementir a morte do almirante que, segundo tenta provar a Rússia, terá sobrevivido ao ataque ucraniano que vitimou 34 militares russos. Entre as baixas anunciadas pela Ucrânia estava Sokolov.

    Questionado sobre a alegada morte, o porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov recusou-se a comentar a alegação ucraniana relacionada com a morte do comandante russo.

  • Justiça russa rejeita recurso de Navalny e envia-o para cadeia de alta segurança

    A justiça russa rejeitou esta terça-feira o recurso do opositor Alexei Navalny contra a sua condenação a 19 anos de prisão por extremismo, um veredicto que deverá enviá-lo para uma cadeia com condições ainda mais duras.

    O tribunal de recurso, alegou o juiz Viktor Rogov, decidiu “deixar inalterada a decisão do Sr. Navalny em primeira instância”.

    O principal crítico do Kremlin compareceu no início desta terça-feira em tribunal através de videoconferência a partir da prisão.

    Navalny, que já estava preso por acusações de fraude antes desta nova condenação, considera que estes julgamentos são uma vingança política pela sua luta contra o Presidente russo, Vladimir Putin, e contra a corrupção das elites, bem como pelas suas críticas à invasão da Ucrânia.

  • Noruega vai disponibilizar 92 milhões de dólares para ajudar Ucrânia durante mais um "inverno de guerra"

    O Governo norueguês anunciou esta terça-feira que vai ceder 92 milhões de dólares em ajuda humanitária à Ucrânia, garantindo que o povo invadido pela Rússia necessita de toda a ajudar para ultrapassar mais um “inverno de guerra”.

    Como refere através de um comunicado, a Noruega pretende que o fundo humanitário “assegure que o máximo de pessoas vulneráveis, crianças, refugiados e ucranianos deslocados recebam assistência primária”.

    O Governo norueguês estabelece uma lista de prioridades que os fundos vão suprir: “abrigo, comida, água, saneamento básico, educação, cuidados de saúde, acompanhamento psicológico, bem como proteção contra violência sexual e baseada no género”.

    A ajuda vai ser distribuída através de programas já criados pelas Nações Unidas e Cruz Vermelha.

  • Ucrânia diz que está a "clarificar" morte de comandante russo depois de este surgir em vídeo

    O exército ucraniano disse esta terça-feira que está a “clarificar” a morte do comandante da frota russa do Mar Negro, o almirante Viktor Sokolov, que teria sido vítima de um ataque com mísseis em Sebastopol, na Crimeia.

    A Ucrânia reconhece, assim, que a morte do almirante é “incerta”, depois de este surgir numa reunião de oficiais militares russos, em videochamada.

    Segundo órgãos de comunicação estatais russos, o encontro em que Sokolov participou remotamente aconteceu esta terça-feira. A autenticidade e/ou atualidade do vídeo altamente editado, divulgado pelo Ministério da Defesa russo, está a ser colocada em causa.

    Segundo o The New York Times, depois de a Rússia ter publicado a gravação em que o comandante russo aparece, as operações especiais ucranianas utilizaram a sua conta oficial de Telegram para reiterar que 34 militares russos foram mortos no ataque, mas garantem que vão clarificar a informação relativa à morte de Sokolov.

  • Putin aumenta o seu salário em 5,5%

    O Presidente russo, Vladimir Putin, aumentou esta terça-feira o seu salário em 5,5% e também subiu os vencimentos das principais autoridades do país, apesar do impacto económico da invasão da Ucrânia.

    O decreto presidencial aumenta a partir de 1 de outubro os salários do primeiro-ministro, Mikhail Mishustin, e também do vice-chefe do Conselho de Segurança e ex-Presidente russo, Dmitri Medvedev, um dos maiores entusiastas da atual campanha militar. Ministros, chefes de algumas estruturas governamentais e alguns funcionários federais também verão os seus salários aumentarem.

    Além disso, Putin emitiu decretos separados sobre o aumento salarial do procurador-geral, Igor Krasnov, e do chefe do Comité de Investigação, Alexandr Bastrikin, que investiga alegados crimes de guerra cometidos pelo Exército Ucraniano.

  • Kremlin garante que carros de combate entregues pelos EUA "vão arder"

    O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, comentou a chegada dos carros de combate norte-americanos Abrams à Ucrânia, garantindo que “vão arder” e que não serão suficientes para gerar qualquer tipo de mudança no conflito.

    “Os carros de combate Abrams são uma arma séria. Mas lembrem-se do que disse o presidente (Putin) sobre os carros de combate feitos no estrangeiro, eles estarão prontos para arder. Bem, estes também vão arder”, garantiu Peskov numa conferência de imprensa esta terça-feira, citado pela Reuters.

    “Isto não tem qualquer efeito na essência da operação militar especial ou no seu resultado”, garantiu o porta-voz do Kremlin, que utiliza a expressão que os líderes russos criaram para se referir à invasão da Ucrânia pela Rússia.

  • Serviço de ferry que liga Ucrânia à Roménia suspenso depois de ataque noturno

    A ligação Orlivka-Isaccea via ferry, que liga a Ucrânia à Roménia, foi suspensa esta terça-feira de manhã, depois de um ataque russo com drones ter atingido a infraestrutura portuária na margem ucraniana do rio Danúbio.

    “De momento, medidas estão a ser tomadas para estabilizar o funcionamento do ponto de ligação ferry em Orlivka, na fronteira com a Roménia, na região de Odesa, depois de um ataque que atingiu as infraestruturas do porto transfronteiriço durante a noite”, informou o porta-voz do Serviço de Guarda de Fronteiras da Ucrânia à CNN Internacional.

    Apesar da proximidade da fronteira, os portos do rio Danúbio, na região de Odesa, têm sido alvos frequentes de ataques russos.

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