Histórico de atualizações
  • Rússia aprova lei que permite alargar lista de organizações "indesejáveis" para incluir as que são financiadas por países estrangeiros

    O governo russo aprovou, esta segunda-feira, uma lei que alarga a lista de organizações “indesejáveis” de modo a incluir as que são financiadas por países estrangeiros, que poderão ser sujeitas a proibições.

    A lei sobre organizações “indesejáveis” existe desde 2015, como esclarece o The Kyiv Independent, e tem sido utilizada para visar opositores do regime do presidente russo Vladimir Putin, incluindo Organizações não Governamentais e meios de comunicação social.

    A nova legislação permite alargar a lista para incluir organizações estrangeiras financiadas pelo Estado, tais como meios de comunicação social como a BBC ou a Radio Free Europe/Radio Liberty (RFE/RL).

  • Ucrânia: EUA consideram que substituição de Shoigu demonstra “desespero” de Putin

    O Departamento de Estado norte-americano considerou nesta segunda-feira que a substituição do ministro da Defesa russo demonstra que o Presidente Vladimir Putin está “desesperado” face ao custo da guerra na Ucrânia.

    “Trata-se de uma nova indicação da vontade desesperada de Putin em prosseguir a sua guerra de agressão contra a Ucrânia, apesar de representar um importante peso para a economia russa e implicar pesadas perdas para as tropas russas”, declarou o porta-voz Vedant Patel aos “media”.

    “A Rússia desencadeou esta guerra não provocada contra a Ucrânia. Putin pode pôr-lhe termo a qualquer momento ao retirar as suas forças da Ucrânia”, prosseguiu o porta-voz.

  • Estónia admite envio de tropas nacionais para território ucraniano

    O Governo da Estónia está a discutir “seriamente” o potencial envio de tropas nacionais para funções que não envolvam combate na Ucrânia, disse Madis Roll, conselheiro de segurança nacional estónio, numa entrevista ao Breaking Defense publicada a 13 de maio.

    “Devíamos estar a olhar para todas as possibilidades. Não deveríamos ter as nossas mentes restringidas quanto ao que podemos fazer”, afirmou.

    A ideia do envio de tropas ocidentais para a Ucrânia tem sido debatida desde que o presidente francês, Emmanuel Macron, admitiu que a presença militar ocidental na Ucrânia não pode ser “descartada” no futuro.

  • NATO acusa China de ser principal facilitador da guerra da Rússia contra a Ucrânia

    O secretário-geral da NATO defendeu hoje que a China é o “principal país” facilitador da guerra da Rússia contra a Ucrânia e exigiu uma mudança de postura de Pequim.

    “O principal país que está a possibilitar a agressão da Rússia contra a Ucrânia é a China. [Pequim] é de longe o maior parceiro comercial da Rússia”, disse Jens Stoltenberg, no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas.

  • Ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano aborda integração na UE com homólogo em visita à Sérvia

    O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, debateu hoje com o homólogo sérvio, Mark Djuric, sobre como está a decorrer o processo de integração dos respetivos países na União Europeia (UE), num encontro em Belgrado.

    “Discutimos diferentes formas de aumentar a nossa cooperação bilateral. O ministro Djuric expressou o seu apoio à soberania e à integridade territorial da Ucrânia e eu fiz o mesmo em relação à Sérvia. Abordámos a integração europeia dos dois países”, afirmou Kuleba numa mensagem divulgada na sua conta da rede social X (antigo Twitter).

  • Ucrânia substitui comandante da linha da frente do nordeste de Kharkiv

    O comandante ucraniano responsável pela linha da frente do nordeste de Kharkiv foi substituído durante a ofensiva russa, informou um comando militar na segunda-feira, citado pelo The Guardian.

    A decisão de nomear Mykhailo Drapatyi, novo comandante, foi tomada a 11 de maio, mas não foi apresentada qualquer justificação para a substituição.

    Esta quarta-feira, o governador da região de Kharkiv, que está a ser atacada a partir do norte pela Rússia desde sexta-feira, reconhece que a situação atual é “difícil” para a Ucrânia. Oleh Syniehubov admite também o perigo de os combates se poderem estender a outras áreas da região.

  • Conselho Europeu prolonga por mais um ano a suspensão das tarifas de exportação para a Ucrânia

    O Conselho Europeu decidiu, esta segunda-feira, prorrogar por mais um ano a suspensão das tarifas de exportação para a Ucrânia e a Moldávia. A extensão do regime de comércio livre também incluiu dois novos “mecanismos de salvaguarda para proteger o mercado da UE”, lê-se no comunicado emitido pela instituição europeia.

    As duas novas medidas pretendem atenuar alguma da oposição da Polónia ao regime de comércio livre, permitindo um “controlo regular” e a imposição de quotas se o nível das exportações dos principais produtos agrícolas e alimentares exceder o dos três anos anteriores.

    As políticas de liberalização do comércio da UE em relação à Ucrânia causaram tensões em vários países. Levaram a protestos generalizados na Polónia, tendo havido manifestações em menor escala na Roménia e na Hungria.

  • Moçambique trabalha com a Rússia para esclarecer circunstâncias da morte de embaixador

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique garantiu hoje que “está a trabalhar em coordenação” com a Embaixada da Rússia em Maputo para esclarecer as circunstâncias da morte do embaixador Alexander Surikov, no sábado.

    “O Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação está a trabalhar em coordenação com a Embaixada da Federação da Rússia, em Maputo, nos termos da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas e Consulares, para o esclarecimento das circunstâncias da sua morte”, afirmou o porta-voz daquele ministério, José Matsinhe, numa declaração à imprensa, hoje, em Maputo.

  • Ministro da Defesa da Rússia defende melhores condições para militares

    O novo ministro da Defesa da Rússia, Andrey Belousov, defendeu hoje melhores salários e maior acesso a benefícios sociais para os militares, um dia após ser designado pelo Presidente Vladimir Putin em substituição de Sergei Shoigu.

    Belousov, um economista que até ao momento tem ocupado no Governo russo funções com acentuado perfil económico, sublinhou que Moscovo deve trabalhar para melhorar os benefícios dos soldados, também a nível salarial e dos cuidados médicos, incluindo a redução dos processos burocráticos.

  • Portugal não é "fator de bloqueio" a acordo entre São Tomé e a Rússia

    O Presidente são-tomense disse esta segunda-feira que nem Portugal é fator de bloqueio ao acordo de cooperação militar entre São Tomé e Moscovo nem há razões para crispação, após ter abordado o tema com o seu homólogo português.

    “Existe muito ruído à volta do problema, mas Portugal de maneira nenhuma é um fator de bloqueio à assinatura desse acordo, que é algo que diz respeito a São Tomé e Príncipe“, afirmou Carlos Vila Nova, no domingo, quando interpelado pelos jornalistas, após participar numa missa na paróquia de Fátima, em São Tomé.

    Carlos Vila Nova disse que conversou com o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, na sexta-feira à noite, e não ficou com o sentimento de que haja um clima de crispação, após as declarações feitas por dirigentes dos dois países.

    Na sexta-feira, o primeiro-ministro são-tomense Patrice Trovoada, afirmou que o seu executivo não precisa de Portugal para se relacionar com a Europa e avisou que as autoridades portuguesas só conhecerão o acordo militar com a Rússia se for publicado.

    Patrice Trovoada reagia às declarações do Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, que, na quinta-feira, afirmou desconhecer o acordo de cooperação militar assinado entre São Tomé e Príncipe e a Federação Russa, mas que vai querer conhecer o documento.

    Reagia também às declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) português, Paulo Rangel, que afirmou, na quinta-feira, que Portugal e “outros Estados europeus manifestaram estranheza, apreensão e perplexidade perante este acordo”.

  • Zelensky vem a Portugal na próxima semana

    A visita do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, a Portugal vai decorrer na próxima semana, apurou o Observador.

    Recorde-se que, em 2023, foi também noticiada a vinda de Zelensky a Portugal no final de setembro — a propósito da reunião anual do Grupo de Arraiolos — mas a visita acabou por não acontecer. Nessa altura, o chefe de estado ucraniano esteve na cidade de Granada, no sul de Espanha, para o encontro da Comunidade Política Europeia.

  • “Visita de Zelensky a Portugal é muito importante”

    Francisco Pereira Coutinho explica que a visita de Zelensky serve para garantir o apoio de Portugal à Ucrânia. O especialista em direito internacional destaca o papel de continuidade do novo Governo.

    Ouça aqui a análise na íntegra.

    “Visita de Zelensky a Portugal é muito importante”

  • Governador de Kharkiv admite “situação difícil”. Quase 6 mil pessoas já foram retiradas

    O governador da região de Kharkiv, que está a ser atacada a partir do norte pela Rússia desde sexta-feira, reconhece que a situação é “difícil” para a Ucrânia. Oleh Syniehubov admite também o perigo de os combates se poderem estender a outras áreas da região

    O responsável sublinha, citado pela Sky News, que as forças russas estão a atuar em pequenos grupos com o objetivo de alargar a linha da frente.

    Atualmente, uma das situações mais preocupantes é a da cidade de Vovchansk.

    “O inimigo está a intensificar os bombardeamentos em Vovchansk. Os nossos soldados estão a travar duras batalhas”, escreveu Syniehubov no Telegram. O governador daquela região, que já esteve parcialmente ocupada pelas forças russas em 2022, refere ainda ataques russos, repelidos pelas forças ucranianas, em Lukyantsi e Bugruvatkata.

    Entretanto, continua a operação para evacuar as zonas mais afetadas pelos ataques russos. Já foram retiradas cerca de 5800 pessoas, a maioria (2589) do distrito de Kharkiv e outras 1695 do distrito de Chuguyiv, que abarca a zona de Vovchansk.

  • Zelensky visita Portugal nos próximos dias

    O Presidente ucraniano vai visitar Portugal pela primeira vez nos próximos dias, avançou a SIC Notícias e confirmou o Observador. Volodymyr Zelensky vai estar em Lisboa, onde poderá assinar um acordo bilateral de segurança, de modo a garantir apoio militar à Ucrânia a médio prazo.

    O chefe de Estado ucraniano vai também visitar Espanha, onde deve assinar o mesmo tipo de acordo. O jornal El País avança que o acordo bilateral que Zelensky vai firmar com Espanha será semelhante aos que já foram assinados com a Alemanha, França, Itália, Dinamarca e Reino Unido. O objetivo, diz o jornal espanhol, é garantir um apoio a longo prazo a Kiev até que a Ucrânia seja aceite na NATO.

    Por razões de segurança, as datas da visita não foram anunciadas.

  • "Novo ministro da defesa não é uma ameaça para Putin"

    Bruno Cardoso Reis explica que entre Sergei Shoigu e Putin já não havia lealdade. Para o historiador, o substituto de Shoigu, Andrey Belousov, ao ser um economista não é uma ameaça real para Putin.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “Novo ministro da defesa não é uma ameaça para Putin”

  • Um morto e dois feridos em ataques russos à região de Sumy

    Pelo menos uma pessoa morreu e duas ficaram feridas na região de Sumy depois de ataques russos com recurso a fogo de artilharia, escreve o Kyiv Independent, citando a administração militar de Sumy — uma região fronteiriça a norte de Kharkiv.

    Foram atingidas nove comunidades: Sumy, Znob-Novhorodske, Myropillia, Bilopillia, Krasnopillia, Velyka Pysarivka, Esman, Seredyna-Buda e Shalyhyne.

    As vítimas foram registadas na comunidade de Krasnopillia. Durante o dia de ontem, a Rússia atacou várias zonas fronteiriças de Sumy com morteiros, drones, mísseis e fogo de artilharia.

  • Ataque ucraniano a Belgorod mata pelo menos 15 pessoas

    Pelo menos 15 pessoas morreram e 20 ficaram feridas depois de um edifício ter colapsado na cidade russa de Belgorod, em resultado de um ataque ucraniano com recurso a mísseis, avança a SkyNews, citando as autoridades russas.

    O edifício de dez andares foi atingido, este domingo, por destroços de um míssil disparado pelas forças ucranianas e abatido pela defesa anti-aérea russa. Inicialmente, as autoridades de Moscovo avançaram com o número de sete mortos em resultado do ataque, mas o ministério das Emergências atualizou os número de vítimas mortais para 15 esta segunda-feira.

    O ministério fala num ataque “terrorista a áreas residenciais”.

  • Bom dia.

    Abrimos aqui o liveblog para acompanhar os acontecimentos na guerra da Ucrânia. Recorde o que se passou no domingo aqui.

    Putin substitui ministro da Defesa porque quer Ministério “aberto à inovação e a novas ideias”

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